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terça-feira, 20 de dezembro de 2022

S. Tomé - Manifestação na capital de STP “Nesta terça-feira – Com familiares das vitimas e de outras pessoas dos partidos da oposição, em repúdio aos acontecimentos de 25 de novembro, que levaram à morte de quatro civis sob custódia militar, exigindo justiça “Abaixo a ditadura, democracia sim", este o apelo mais ouvido durante a manifestação convocada pelos partidos da oposição, que decorreu sem incidentes, acompanhado com forte aparato policial

 Jorge Trabulo Marques - Jonalista

Liberdade e Democracia, sim! Ditadura não! -  Este o apelo mais ouvido durante a manifestação de familiares e de outras pessoas, algumas das quais envergando camisolas escuras, convocada pelos partidos da oposição em repúdio aos acontecimentos de 25 de novembro, cujos vídeos já circulam pelas redes sociais e cuja noticia, até este momento, já perto da meia-noite, ainda não foi divulgada pela imprensa local, senão através de correspondentes para o exterior

Referindo, que, centenas de pessoas saíram  para as ruas de São Tomé protestar contra as violações dos direitos no país, depois dos acontecimentos de 25 de novembro, que as autoridades classificaram como tentativa de golpe de Estado.

De recordar, que, em Janeiro de 2018, Milhares manifestaram-se em São Tomé  como protesto contra o "medo, tirania, divisão e pobreza instalados no país".(..) A organização da manifestação foi assumida por todos os partidos da oposição, com e sem assento parlamentar, e considerada como "uma demonstração de convergência e de unidade de ação". pormenores em  https://www.dn.pt/…/milhares-manifestaram-se-em-sao-tome-co

Por esssa altura, dizia-se que "O Comando geral da Polícia Geral da Polícia Nacional vem informar que todas as manifestações ou concentração de pessoas que não foram devidas e previamente comunicada às autoridades, de acordo com a lei, serão consideradas ilegais e os seus promotores, neste caso o MLSTP-PSD, serão judicialmente responsabilizados”. Comunicado na íntegra, em  http://www.stp-press.st/file/2018/01/Comunicado-da-Pol%C3%ADcia-Nacional.pdf

2022  - Deze. Arlindo Barbosa, do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD), diz que se vive um clima de medo desde o regresso de Patrice Trovoada ao poder e depois das "execuções sumárias" dos cidadãos são-tomenses.

"Estamos a fazer essa marcha para pôr fim a esta ditadura, para pôr fim a este comportamento, seja ele de quem for. As pessoas devem ser responsabilizadas. Nós queremos um país em paz, onde reina a democracia, onde reinam os direitos fundamentais dos cidadãos", apelou.

Depois dos acontecimentos de 25 de novembro, circularam na Internet imagens das pessoas sob custódia militar, num quartel, com as mãos amarradas e sinais de agressão.

Arlécio Costa, ex-combatente do 'batalhão Búfalo' acusado de ser o mandante do ataque, foi  detido em sua casa e levado para o quartel, onde foi barbaramente torturado e acabou por morrer com os três outros alegados assaltantes.

Atualização - Entretanto, o Téla Nón, nesta quarta-feira, diz que "Foi fraca a participação da população, na manifestação que saiu à rua na terça-feira, 20 de Dezembro. No entanto, foi um protesto bastante ruidoso. Representantes dos 7 partidos da oposição, que fazem oposição ao governo da ADI, estiveram à frente da marcha.

«Gostaríamos que estivessem mais pessoas. Os acontecimentos de 25 de Novembro atormentaram a população. Atormentaram os são-tomenses que não estavam habituados a conviverem com este tipo de actuação. Por essa razão, muita gente teve receio de sair», justificou Salvador Ramos, o coordenador do Movimento BASTA, uma das forças políticas promotora da manifestação. https://www.telanon.info/sociedade/2022/12/21/39459/familiares-das-vitimas-de-25-de-novembro-exigiram-justica-nas-ruas-de-sao-tome/


 

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