“A luta continua até à porta do cemitério! Não se pode deixar o “samba morrer” - Palavras proferidas em Janeiro de 2020, no Hospital do Barreiro, em 2020 – A cuja visita me referi em http://canoasdomar.blogspot.com/2020/01/inter-mamata-reporter-fotografico.html
E onde viria a falecer, dois anos depois de sucessivas observações e tratamentos naquela unidade hospitalar
Sim, o 3º dia do ano 2023, foi o último dia da vida de Inter Mamata - Uma referência heroica e exemplar do jornalismo e fotojornalismo de S. Tomé e Príncipe -
De seu nome António Amaral Aguiar Afonso, vulgarmente conhecido por Inter Mamata, faleceu no hospital do Barreiro, onde vinha sendo assistido, desde janeiro de 2020, em consequência de doença prolongada -
O falecimento do Inter Mamata., é sem dúvida, uma grande perda para
Comunicação Social são-tomense, com a qual me solidarizo, bem como aos seus
familiares e amigos, com esta infausta e triste notícia, com os mais sentidos
pêsames e votos de que a sua alma descanse em Paz.
Imagens e
alguns registos da voz de um perfil
exemplar na comunicação social, nas maravilhosas ilhas de S. Tomé e Príncipe, que
aqui recordo, num misto de saudade e profunda mágoa, que tive oportunidade de registar nos variadíssimos encontros e diálogos,
tanto em S. Tomé, como em Portugal, país onde se encontrava desde Dezembro de 2019 para aqui apresentar uma
exposição fotográfica,
um conjunto de 35 fotografias, no salão nobre do G7, depois de a ter
apresentado no Centro Cultural Português e no Centro Cultural do Brasil, em S.Tomé
Actualização da Notícia - " direção do
Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social de São Tomé e
Príncipe (SJS) tomando conhecimento do passamento físico do fotojornalista e
repórter António Amaral, mais conhecido por ‘Inter Mamata’, vem nesta hora de
dor e de pesar, em nome de todos os profissionais da comunicação social
endereçar as sentidas condolências aos familiares e amigos do malogrado.
Inter Mamata foi
um exímio amante e profissional da comunicação social, facto sobejamente
demonstrado na sua entrega e trabalhos realizados, seja como fotojornalista da
Agência STP-Press, ou como repórter de alguns órgãos de comunicação social,
principal da Rádio Jubilar. -
Quando o visitámos, num daqueles dias em que ali esteve internado, ele confessava-nos sentir-se melhor, tendo-nos afirmado que “A luta continua até à porta do cemitério! Não se pode deixar a “samba morrer” – Confiante de que pudesse regressar, em breve , ao amado país, pelo qual se tem batido, através das suas exposições fotográficas, para que a UNESCO reconheçesse seu o património etnográfico e arquitetónico de S. Tomé e Príncipe, que foi justamente este o motivo que o trouxera a Portugal para apresentar a exposição fotográfica, um conjunto de 35 fotografias, no salão nobre do G7 + na capital portuguesa, uma organização internacional, intergovernamental, depois de a ter apresentado no Centro Cultural Português e no Centro Cultura do Brasil, em S. Tomé,.
Jornalista e repórter fotográfico, natural da Ilha da ilha Bioko( ex-Ferando Pó), mas desde criança em S. Tomé, seu pais adotivo e sua terra muito querida – É uma figura muito estimada e muito popular nas Ilhas Verdes do Equador. Com um notável currículo jornalístico –
A comunicação social são-tomense, perde, pois, um dos seus exemplares
profissionais Além de fotógrafo na Agência de Notícias STP-Press, InterMamata
foi também repórter colaborador da Rádio Nacional.
Inter-Mamata iniciou a sua carreira de jornalismo em 1980 no antigo Jornal
Revolução, tendo depois passado por quase todos os órgãos da Comunicação Social
nacionais, incluindo serviços especiais para outras Rádios e Jornais nacionais
e estrangeiros.
Atingiu o auge da carreira em exposições de fotografias, quer a nível nacional
como além-fronteiras, levando a imagem de São Tomé e Príncipe para os quatro
cantos do mundo.
49 anos de profissão e 43 de comunicação social, estes os anos dedicados à fotografia de S. Tomé e Príncipe, pelo repórter António Amaral, mais conhecido por Inter-Mamata, uma referência na fotografia e no jornalismo em S. Tomé Príncipe: sem dúvida, a sensibilidade e a humildade de um talentoso fotojornalista, que, tem feito da sua vida, um verdadeiro sacerdócio em prol da divulgação, através da imagem fotográfica, não só dos acontecimentos mais importantes do seu país, como do património paisagístico, artístico, cultural, religioso e histórico – Ele está sempre onde o momento ou o instante deve ser perpetuado –
Procurando estar sempre onde o momento ou o instante deve ser perpetuado Depois de a ter apresentado um conjunto de 35 fotografias, no Centro Cultural Português e no Centro Cultura do Brasil, em S. Tomé, o repórter sénior da Agência de Notícias STP-Press, quis também apresentar a mesma exposição, no salão nobre do G7 + na capital portuguesa, uma organização internacional, intergovernamental, que tem por objetivo promover a entreajuda de alguns dos países mais vulneráveis do mundo, com a sua sede europeia em Lisboa.
A referida exposição, inaugurada no dia 21 de Dezembro de 2020, ou seja, na data em que se comemoravam quase cinco séculos e meio após a chegada dos navegadores portugueses, à Ilha de S Tomé, por João de Santarém e Pero Escobar, terminaria no dia 3 dsquele mês, constituída por um conjunto de fotografias que mostravam a arquitetura, o folclore e demais aspectos do património cultural de São Tomé e Príncipe.
Conheçia-o desde os princípios da década 70, na altura em que, com outros jovens santomenses, entre os quais, também o Constantino Bragança, que também haveria de me acompanhar na escalada do Pico Cão Grande. semanalmente colaboravam na distribuição da revista, angolana, Semana Ilustrada, da qual era o seu correspondente, que, segundo ele, acabaria de o motivar para abraçar a carreira do jornalismo – Sendo, além de fundador da Rádio Jubilar, jornalista e repórter fotográfico da Agência RTP-Press e colaborador do Téla Nón
Foi ele que
testemunhou o meu agradecimento ao Presidente da Guiné Equatorial, na Cimeira
da CPLP no Centro Cultural de Belém, em 2008, numa reunião da CPLP, por me
ter poupado de ser condenado à forca na prisão Black Beach (Espanhol: Playa
Negra, na capital de Malabo, uma das cadeias mais sinistras de África, onde
havia sido encarcerado por suspeita de espionagem, quando ali aportei após os
meus 38 longos e penosos dias à deriva numa piroga -
Felizmente, acabaria por acreditar na minha versão e de me poupar a tão horrível
morte.
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