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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Inter-Mamata – Repórter fotográfico santomense – Hospitalizado no Barreiro – Mas “A luta continua até à porta do cemitério! Não se pode deixar a “samba morrer” – Confiante de que possa regressar, em breve , ao amado país, pelo qual se tem batido, através das suas exposições fotográficas, para que a UNESCO reconheça seu o património etnográfico e arquitectónico de S. Tomé e Príncipe


Jorge Trabulo Marques - Jornalista

Visitá-mo-lo, ao fim da tarde, do passado domingo, no serviço de cirurgia do Hospital do Barreiro, onde deu entrada, nos serviços de urgência, por via uma perturbadora complicação intestinal. E no pâncreas, que o deixou muito combalido .

No dia da nossa visita, ainda desconhecíamos o resultado dos vários exames que lhe foram feitos, mas vimo-lo animado e confiante de que vai ultrapassar o pesadelo, que o surpreendeu: pois diz que “ a luta continua até à porta do cemitério! Não se pode deixar a “samba morrer” e recorda-nos um antigo proverbio africano que diz que a cobra quando se levanta, põe se de pé até morrer!”

São Tomé está comigo e eu sou de S. Tomé e a gente vai puxando, vai lutando, vai rolando e vai perseguindo, com dinamismo, com acção e lealdade! Tudo o que possa fazer para levar o meu S. Tomé ao mundo!

“Um abraço a todos os amigos que me apoiaram em Lisboa e que vão continuar apoiar-me, com um agradecimento do coração”








Está satisfeito com assistência médica hospitalar, que diz ser boa, confiante de que, dentro de pouco tempo possa regressar a casa, à sua querida ilha para continuar, de novo, a sua missão, em levar a imagem de São Tomé e Príncipe, ao mundo. Pois considera que, uma das suas grandes apostas, é defender o Tchiloli, Formiguinha de Boa Morte, defender o Kiná, além de alguns motivos da dança típica, batendo-se,por isso, através da sua exposição fotográfica, que conta expor noutras capitais da CPLP, em defender o património arquitectónico existente nas duas ilhas, em S. Tomé e Príncipe, tendo igualmente apontando vários edifícios que diz merecerem ser classificados pela UNESCO na entrevista que me concedeu, no encerramento da sua exposição, no G7X, pouco dias antes de subitamente adoecer e ser internado no Serviço de Urgências do Hospital do Barreiro

INTER-MAMATA – UM MESTRE DA FOTOGRAFIA SANTOMENSE



47 anos de profissão e 43 de comunicação social, estes os anos dedicados à fotografia de S. Tomé e Príncipe, pelo repórter António Amaral, mais conhecido por Inter-Mamata, uma referência na fotografia e no jornalismo em S. Tomé Príncipe: sem dúvida, a sensibilidade e a humildade de um talentoso fotojornalista, que, tem feito da sua vida, um verdadeiro sacerdócio em prol da divulgação, através da imagem fotográfica, não só dos acontecimentos mais importantes do seu país, como do património paisagístico, artístico, cultural, religioso e  histórico – Ele está sempre onde o momento ou o instante deve ser perpetuado  


Depois de ter apresentado um conjunto de 35 fotografias, no  Centro Cultural Português e no Centro Cultural do Brasil, em S. Tomé, o repórter sénior da Agência de Notícias STP-Press, quis também apresentar a mesma exposição,  no salão nobre do G7 + na capital portuguesa,  organização internacional, intergovernamental, que tem por objetivo promover a entreajuda de alguns dos países mais vulneráveis do mundo, com a  sua sede europeia em Lisboa.
A referida exposição, que foi inaugurada no dia 21 de Dezembro, ou seja, na data em que se comemoravam quase cinco séculos e meio após a chegada dos navegadores portugueses, à Ilha de S Tomé, por João de Santarém e Pero Escobar, terminou no passado dia 30, com um conjunto de fotografias que mostram a arquitetura, o folclore e demais aspectos do património cultural de São Tomé e Príncipe.




Em declarações que nos prestou, no  dia do encerramento , Inter-Mamamata, disse-nos que a sua exposição deverá ser também apresentada no Gabão, na Guiné Equatorial, em Cabo Verde e em Angola.

Video gravado em Novembro de 2014 -

Diálogo com Inter Mamata - Nov de 2014 – , o Jornalista e repórter fotográfico, natural da Ilha da ilha Bioko( ex-Ferando Pó), mas desde criança em S. Tomé, seu pais adotivo e sua terra muito querida – É uma figura muito estimada e muito popular nas Ilhas Verdes do Equador. Com um notável currículo jornalístico – 

Foi ele que testemunhou o meu agradecimento ao Presidente da Guiné Equatorial, na Cimeira da CPLP no Centro Cultural de Belém, em 2008, numa reunião da CPLP, por me ter poupado de ser condenado à forca na prisão Black Beach (Espanhol: Playa Negra, na capital de Malabo, uma das cadeias mais sinistras de África, onde havia sido encarcerado por suspeita de espionagem, quando ali aportei após os meus 38 longos e penosos dias à deriva numa piroga - 

Felizmente, acabaria por acreditar na minha versão e de me poupar a tão horrível morte. Neste brevíssimo vídeo com Inter Mamata, não cheguei , no entanto, a recordar aquele meu encontro, que ele fotografou com Obiang, senão noutro posterior momento amistoso, mas apenas para lhe prestar a minha singela homenagem a um excelente profissional e um dedicado santomense, que colaborou com a distribuição da revista Semana Ilustrada, quando eu era ali correspondente desta revista angolana, que, segundo ele, acabaria de o motivar para abraçar a carreira do jornalismo – Sendo, atualmente, além de fundador da Rádio Jubilar, jornalista e repórter fotográfico da Agência RTP-Press e colaborador do Téla Nón



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