A sessão foi também oportunidade para autografar o seu novo livro O MUNDO VISTO DO MEIO e destacar a poesia da comunidade de que faz parte: Resistência! Resiliência! Solidariedade! Amor! Universalidade.
“Poéticas
Afro-Atlânticas em Lisboa”, é o nome da tertúlia que ocorre na última
quarta-feira de cada mês de Janeiro a Novembro, num dos espaços da Livraria
Snob (Travessa de Santa Quitéria, 32A), promovendo o encontro de poetas dos
países africanos, europeus e americanos historicamente ligados pelo Atlântico,
organizada pelo Clube Literário Kalunga – palavra que significa mar em
quimbundo. Com microfone á leitura de poemas,
quer dos poetas homenageados, quer à livre escolha de cada um
Na sessão, desta última quarta-feira, foi distinguida
a jornalista e poetiza, Conceição Lima, que, no momento de manifestar
o seu agradecimento pela distinção, confessou, que, se por um lado, tomo como reconhecimento de
alguma da minha poesia, é também do reconhecimento da poesia de S. Tomé e Príncipe,
que é uma poesia que já produziu grandes nomes: Francisco José Tenreiro, Alda
do Espirito Santo e Maria Manuela Margarido
E sublinhado que esta "iniciativa
é maravilhosa! É necessária! E poderá –
quem sabe – inspirar iniciativas similares ou de inspiração onírica!
Eu gostaria também de
dizer que a minha presença aqui está colocada por uma certa timidez!... Mas, ao
mesmo tempo, por uma certo sentido de uma certa comoção e de privilégio!... Porque eu tenho
consciência da comunidade, no seio da qual me encontro: uma comunidade de
poetas e de poetizas e que fazem da poesia, aquilo que é: Resistência!
Resiliência! Solidariedade! Amor!
Universalidade
Na sessão da referida tertúlia, em que, Conceição
Lima, também concedeu autógrafos da sua última obra, O MUNDO VISTO NO
MEIO, a ser lançado em Março próximo, participaram
os poetas João Melo e Zetho Gonçalves (Angola),
Ronaldo Cagiano e Ozias Filho (Brasil), Filinto Elisio (Cabo Verde), Luís
Castro Mendes, Luís Filipe Sarmento, Dinis Machado e Maria João Cantinho
(Portugal), e ainda Brassalano Graça (São Tomé e Príncipe/Portugal). -
Outra presença foi a do antigo jornalista do DN, Ferreira Fernandes, que ali foi fazer uma reportagem para um espaço digital, sobre Lisboa - Natural de Angola (Luanda, 27 de Maio de 1948 )esteve exilado em França, escreveu um livro com reportagens dos EUA, a que deu o título Os Primos da América, a de gerações de homens e mulheres que atravessaram o mar em busca de uma esperança que lhes faltava na sua terra, quer porque ela fosse terra demasiado pobre, demasiado pequena, demasiado atrasada, ou demasiado tudo isso em simultâneo.
Ferreira Fernandes (Luanda, é um dos mais reputados jornalistas portugueses, tendo colaborado com o Público, o Diário Popular, a Visão e a Sábado, entre outras publicações. Recebeu diversos prémios de reportagem, entre os quais o prémio Bordalo — Jornalista do Ano (Casa da Imprensa) e o prémio Jornalista do Ano (Clube de Jornalistas do Porto). Assina atualmente uma crónica no Diário de Notícias
Conceição Lima - Indubitavelmente, uma das mais reputadas jornalistas são-tomenses, que tem pela poesia uma enorme paixão. Formada em Lisboa e no King's College de Londres, começou por publicar poemas dispersos em jornais e revistas e integra diversas antologias poéticas internacionais
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