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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Ex-Presidente Manuel Pinto da Costa, em Portugal por motivos de saúde –Atento e altamente preocupado com os acontecimentos do 25 de Novembro: Se este problema, em S. Tomé e Príncipe, não for resolvido de forma correta, duvida que o país possa vir a ter um clima de paz e de tranquilidade, absolutamente necessário ao seu desenvolvimento.

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Video e texto da entrevista  

“Eu não me envolvo em politiquices!...Mas, em política, sim!..."

Preocupado com a situação no seu país. Nomeadamente, sobre os acontecimentos de 25 de Novembro“Porque, repare!... Se este problema, em S. Tomé e Príncipe, não for resolvido de forma correta!... Para se identificar os responsáveis!... E os responsáveis não receberem o castigo que merecem!... Se isso não acontecer!…eu duvido que o país possa vir a ter um clima de paz e de tranquilidade, absolutamente necessário, para permitir o desenvolvimento deste país!  

O Gabão e os Camarões, esperavam que, S. Tomé e Príncipe, após a descolonização, passasse para a sua esfera política – Confissões de alguns episódios do antes e após a independência do grande líder histórico e fundador da Nacionalidade Santomense, cujo maior sonho é fazer destas ilhas, “um cantinho da Terra onde dê gosto viver!... Fazer destas duas pequenas ilhas do Golfo da Guiné, um país que pudesse jogar um papel importante na  África Central   - Nomeadamente, num reforço de relações com Guiné Equatorial, dadas as afinidades  históricas de ambos os países


O facto de se pertencer ou não pertencer ao mesmo partido, não conta… Mas a gente que tem qualidades para isso…Os ministros e os diretores, devem ser figuras que têm qualidade suficientes para ocuparem esse lugar. – disse”

 Sobre as origens dos acontecimentos, não tem informação: o que queria é que a situação fosse esclarecida. - Assembleia! Os deputados!... Todos deviam estar altamente interessados e fazer com que, os acontecimentos de 25 de Novembro, sejam esclarecidos! 

JTM – Em relação à Guiné Equatorial: já há pouco me falou, que a Guiné Equatorial, apoiou o MLSTP… Mas, as relações com a Guiné Equatorial, não têm avançado muito: como explica isso?

MPC – Os Partidos Políticos, em S. Tomé e Príncipe!... Uma  boa parte dos   Partidos, querem o poder para resolver problemas do pessoal do grupo!... Não para resolverem os problemas do país!

JTM – Fale-me de Obiang: na altura ele era o Comandante. Que palavras é que gostava de aqui registar?... A Guiné Equatorial, atual, é muito diferente daquela época?

MPC – Completamente!... A Guiné Equatorial, que eu conheço hoje, não tem nada a ver com a Guiné Equatorial do tempo de Macias!... Nada!... O Presidente Obiang, tirou a Guiné Equatorial da obscuridade!... E da opressão!

A crítica que se faz à Guiné Equatorial!... É que tem a pena de morte!... Mas existe nos EUA e existe em muitos outros países!... S. Tomé e Príncipe, teve a pena de morte!... Mas nunca foi aplicada!... Nós temos de saber a razão porque é que, nos nossos países, isso foi decretado!... Não foi decretado, porque cremos matar gente!... Não!... Porque, situações concretas, obrigam-nos a isso!... Quem é que critica os EUA por terem decretado a pena de morte?!... Ninguém

MPC – É diferente!... Eu sou a favor de um país com relações com todos os países do mundo!...

Mas é preciso reconhecer que os países que têm relações connosco, não nos dão por caridade mas porque eles também têm alguns interesses!...

Nós estamos em democracia!... De acordo!... Mas eu sempre defendi o seguinte: nós não vamos  inventar uma nova democracia!... Mas, a fórmula da implantação da democracia  tem que ter em conta as realidades de cada um dos países!..

S. Tomé e Príncipe, tem quadros no interior do país! E há muitos quadros que estão a sair do país, porque não têm condições de fazerem ver, que, estão lá para trabalhar e desenvolver o país…. E têm que emigrar.

De seguida em texto, o excerto da amável e honrosa entrevista, que me concedeu, nesta última terça-feira, no interior da residência de pessoa amiga, algures nos arredores de Lisboa, por parte da mais prestigiada e carismática figura histórica do MLSTP, um dos mais distintos heróis da fundação da pátria santomense – O único sobrevivente dos primeiros presidentes das ex-colónias portuguesas. 

Os anos vão pesando, no entanto, apesar de alguns problemas de saúde, com que se tem confrontado, confessou-nos, que está recuperando e sentindo-se melhor, esperando voltar brevemente ao seu amado país

Respondendo à pergunta sobre  seu estado de saúde, disse-nos; está boa!.. Para a minha a idade!.. Parece-me que está a recuperar!... Após o que lhe agradecermos a oportunidade de, uma vez mais, nos conceder a honra e o prazer de nos receber: agora em Portugal, depois nos ter já concedido três audiências: 

a primeira vez, em Nov. de 2014, no Palácio da Trindade, para lhe oferecermos a única lembrança que nos restava, uma camisola com o símbolo do MLSTP,  39 anos depois de termos partido para a grande aventura numa frágil piroga, que acabaria por se saldar numa dramática odisseia de 38 dias.

A segunda vez foi em Agosto de 2015, para lhe mostramos dois importantes achados históricos; uma antiga espada e um punhal nas pesquisas das águas costeiras com jovens são-tomenses, achado esse que depois entregaríamos  ao Ministro da   Cultura, Educação e Ciência,   Olinto Daio, a fim de se proceder a um aprofundado estudo da sua origem e antiguidade.


Em Maio de 2019, Manuel  Pinto da Costa, receber-nos-ia na sua residência pessoal, oportunidade   para o registo de um interessante diálogo, cujos vídeos foram divulgados  em canoasdomar.

Agora, a nossa principal intenção, era mais para sabermos o seu estado de saúde e de lhe darmos a nossa palavra amiga de admiração e simpatia – Momentos, igualmente, de honroso e amável diálogo e convívio, proporcionando uma troca de memórias de ambas as partes, no aconchego, acolher e discreto, de uma residência de pessoa amiga.

O facto de se pertencer ou não pertencer ao mesmo partido, não conta… Mas a gente que tem qualidades para isso…Os ministros e os diretores, devem ser figuras que têm qualidade suficientes para ocuparem esse lugar. – disse”

Embora longe do seu país, mas procurando seguir com atenção, dentro  do que lhe é possível,  a vida social e politica  - Confessando-nos, entanto: “Eu não me envolvo em politiquices!...Mas, em política, sim!...

S. Tomé e Príncipe,  precisa, realmente, de encontrar um rumo e de saber qual o caminho a seguir!... Se houvesse um diálogo nacional, com todas as forças da sociedade civil, para nós voltarmos, outra vez, a fazer uma análise profunda, sobre o são-tomense e sobre o país que nós temos!...

Desde 1975, até agora, e  sem complexo algum, devemos identificar, publicamente, os erros que foram cometidos!... E sabermos, exatamente, qual a direção, consensualmente, que devemos tomar para permitir, a este país, traçar um plano de desenvolvimento, que nos vá permitir, realmente,   combater a  pobreza. E, com dignidade, criar uma vida melhor para toda a gente.

JTM – E privilegiar o diálogo entre todos!...

MPC – Claro!...

JTM – Porque, não é o facto de se estar ligado ao Partido, que se devem ou não ir buscar as pessoas: o que interessa é que a pessoa tenha boas intenções e que seja competente e amigo da terra..

MPC – E que, os órgãos de soberania, devem ser preenchidos por gente que dê educação adequada para isso.

JTM – O facto de pertencer ou não pertencer ao mesmo partido….

MPC – … Não conta… A gente que tem qualidade para isso…Os ministros e os diretores, devem ser figuras que têm qualidade suficientes para ocuparem esse lugar.

JTM – E S. Tomé e Príncipe tem bons quadros!

MPC – Tem quadros no interior do país! E há muitos quadros que estão a sair do país, porque não têm condições de fazerem ver, que, estão lá para trabalhar e desenvolver o país…. E têm que emigrar.

JTM – E. S. Tomé e Príncipe, tem, de facto, muita gente capaz.

ACONTECIMENTOS DE 25 DE NOVEMBRO

MPC – Assembleia! Os deputados!... Todos deviam estar altamente interessados e fazer com que, os acontecimentos de 25 de Novembro, sejam esclarecidos! … Que as pessoas saibam, realmente, quem fez o quê?|… Quem são os culpados! E exercer uma justiça adequada e conveniente para fazer com que, se há culpados, têm de ser castigados!...

Se não for assim, nunca mais encontraremos a paz e a tranquilidade!... Se não for assim, vão continuar a acentuar na nossa sociedade, o ódio! O rancor!... Porque nós somos uma grande família!...

JTM – Em Tomé  e Príncipe,  há mais uni-los que a separá-los….

MPC -  Sim, sim!.. Devemos ter muito cuidado com isso!..

JTM – Sobre as origens dos acontecimentos, não tem informação: o que queria é que a situação fosse esclarecida.

MPC – Tem que ser esclarecida!

Quando acontece qualquer coisa em S. Tomé e Príncipe…. dá sempre a impressão que se trata  de gente que está a agir sobre a influência de Pinto da Costa ou de Miguel Trovoada!... Bom… E facilitava a vida dos oportunistas!...

Neste acontecimento, agora… o Pinto da Costa, mesmo sem falar… já há gente que está por detrás das pessoas que querem acusar o Governo!….

Portanto, não devo de maneira nenhuma, alimentar esse clima para permitir aos oportunistas!.... de eu servir de escudos para os atos que estão a ser cometidos….

JTM – Mas está preocupado?!..   

MPC – Altamente preocupado!... Altamente preocupado!...

JTM – Mas é um observador atento!....

MPC  - Atento!... E não estou em silêncio!...

JTM – E vive com muita preocupação!...

MPC – Muita preocupação!... Porque, repare!... Se este problema, em S. Tomé e Príncipe, não for resolvido de forma correta!... Para se identificarem os responsáveis!... E os responsáveis não receberem o castigo que merecem!... Se isso não acontecer!…eu duvido que o país possa vir a ter um clima de paz e de tranquilidade, absolutamente necessário,  para permitir o desenvolvimento deste país!

O DIÁLOGO CONSTRUTIVO COMO FORMA DO PAÍS EVOLUIR

Eu sempre defendi! em vários artigos, o diálogo!... É a única saída para isso tudo!...   

Nós temos que respeitar as diferenças, que existem no país!... E, através do diálogo, buscar consensualidades suficientes para permitir que o país mobilize toda a gente!... E sairmos, definitivamente, desse clima de mediocridade!... De pobreza!... De miséria!...

JTM – S. Tomé e Príncipe tem condições!...

MPC – Tem potencialmente condições para resolver os problemas internos!

JTM – Uma ilha que não tem fronteiras!... Uma ilhas que fica no centro do Mundo!...

MPC -     Sim, no centro do Mundo!... Era meu sonho fazer de S. Tomé e Príncipe, um cantinho da Terra  onde dê gosto viver!... Fazer destas pequenas ilhas, um país que pudesse jogar um papel importante no Golfo da Guiné, junto dos países da África Central para, inclusivamente, ajudá-los a superar as divergências que esses países tem!..  E S. Tomé e Príncipe, podia jogar esse papel!

Em primeiro lugar, criar condições internas para permitir que o Estado São-Tomense, esteja em condições de permitir jogar esse papel

COOPERAÇÃO COM A GUINÉ EQUATORIAL  - E os grupos partidários mais de interesses pessoais do que resolver os problemas do país.

JTM – Em relação à Guiné Equatorial: já há pouco me falou, que a Guiné Equatorial, apoiou o MLSTP… Mas, as relações com a Guiné Equatorial, não têm avançado muito: como explica isso?

MPC – Os Partidos Políticos, em S. Tomé e Príncipe!... Uma  boa parte dos   Partidos, querem o poder para resolver problemas do pessoal do grupo!... Não para resolverem os problemas do país!

JTM – Dá-me a impressão, que, no MSTP há várias famílias!...

MPC – Sim! Sim!...O atual MLSP …. Exato!… Não tem nada a ver com o MLSTP do Pinto da Costa!...

JTM – É diferente…

MPC – É diferente!... Eu sou a favor de um país com relações com todos os países do mundo!...

Mas é preciso reconhecer que os países que têm relações connosco, não nos dão por caridade mas porque eles também têm alguns interesses!...

Nós estamos em democracia!... De acordo!... Mas eu sempre defendi o seguinte: nós não vamos inventar uma nova democracia!... Mas, a fórmula da implantação da democracia  tem que ter em conta as realidades de cada um dos países!...

JTM – No caso concreto da Guiné Equatorial, há uma fronteira e o projeto do tão falado o petróleo!... Até hoje não avançou!....

MPC Sim. Até hoje não avançou!.. Porque há interesses obscuros  de pessoas ou de grupos, que impedem que isso avance!...

JTM – E acha que se deviam privilegiar as relações com a Guiné Equatorial?

MPC – Claro!...

JTM – Dada a afinidade histórica que há!...

MPC – Sim!... A Ilha de S. Tomé e Príncipe e a Guiné Equatorial,  é uma arquipélago único!... E foram descobertas pelos portugueses!...

JTM – E foi Manuel Pinto da Costa, que fez com que ficasse ligada à CPLP!

MPC – Sim, porque. S. Tomé e Príncipe e a Guiné Equatorial, historicamente, pertencemos à mesma família!... A língua de Ano Bom, que fica a sul de S. Tomé, é igual ao crioulo  de S. Tomé!... É muito parecida!

JTM  - Aliás, eu sou defensor, que antes da colonização, já havia ali ligações através canoas. Também é dessa opinião?

MPC – Sim. Sim. Nas canoas.

JTM – Esteve na Guiné Equatorial, na altura do exílio! Não foi?

PMC – A partir de 72/74

JTM – Conheceu o Presidente Macias, não foi?..

MPC – Estive com o Presidente Macias! Conheci o Presidente Obiang!

JTM – Fale-me de Obiang: na altura ele era o Comandante. Que palavras é que gostava de aqui registar?... A Guiné Equatorial, atual, é muito diferente daquela época?

MPC – Completamente!... A Guiné Equatorial, que eu conheço hoje, não tem nada a ver com a Guiné Equatorial do tempo de Macias!... Nada!... O Presidente Obiang, tirou a Guiné Equatorial da obscuridade!... E da opressão!

A crítica que se faz à Guiné Equatorial!... É que tem a pena de morte!... Mas existe nos EUA e existe em muitos outros países!... S. Tomé e Príncipe, teve a pena de morte!... Mas nunca foi aplicada!... Nós temos de saber a razão porque é que, nos nossos países, isso foi decretado!... Não foi decretado, porque cremos matar gente!... Não!... Porque, situações concretas, obrigam-nos a isso!... Quem é que critica os EUA por terem decretado a pena de morte?!... Ninguém

JTM – Alias, no Brasil ainda existe a pena de morte ( Embora abolida na prática, ainda é prevista para crimes militares cometidos em guerra, de acordo com o artigo 5º, XLVII)

MPC – E quem é que faz a crítica a isso?... Ninguém.

JTM – Falando das qualidades humanas de Obiang: sabe que eu nunca mais o esqueço, porque foi ele que me libertou  (em Dezembro de 1975) das garras do Macias!

MPC – Repare: a Guiné Equatorial, é pena os sucessivos governos, em STP, não terem compreendido, que, as relações existentes entre a Guiné Equatorial e STP, tem condições, sine qua non, para sobrevivência de STP. E, Obiang, fez uma visita a S. Tomé! Esteve em S. Tomé!

JTM – No seu tempo!

MPC – Sim.  E disse que, a Guiné E. está completamente aberta para manter relações com S. Tomé e Príncipe!

JTM – Mas há aí qualquer coisa que dificulta!

MPC – É preciso que as pessoas que estejam no poder, queiram realmente fazer isso!

JTM – Porque, os dois países, tinham mais a ganhar com essa relação!

MPC – Com certeza!... Porque, senão ficamos aqui em duas ilhas perdidas!... Temos a Nigéria!...  (com a mão fez o festo de serem abocanhadas)

JTM – Pelo que eu depreendo, há um lóbi que se inclina mais para outros países, não é?...

MPC - - Há sim senhor!

JTM  - Então, na sua opinião deviam privilegiar-se as relações  com a Guiné Equatorial?

MPC - Com certeza!

JTM – Esteve na Guiné Equatorial? – Quanto tempo esteve lá?

MPC – Eu estive de 72 a 74. Criámos o MLSTP e eu fiquei lá!

JTM – Teve o apoio da Guiné Equatorial, na altura?

MPC – Tivemos o apoio da nossa sede e a liberdade de movimento!... Mesmo no tempo de Macias!... Saí da Guiné Equatorial em 74 e fui para Libreville!... Saí da Guiné Equatorial por uma razão: tinha havido uma revolução em Portugal e tinha que ter a certeza de uma ação política forte! E uma mobilidade suficiente que não encontrava na Guiné Equatorial, naquela altura!

JTM – Até de deslocação!

MPC – Sim. Tivemos de sair da Guiné Equatorial para o Gabão!... Houve até um momento, que o Presidente Bongo, que queria a nossa presença lá!...Porque, Bongo, também pensava que STP!... Que estas duas ilhas, podiam fazer parte do Gabão!!...

JTM – Queria anexar as duas ilhas!

MPC – Também tinha essa intenção!... Eu tive um encontro com o Presidente dos Camarões, em 72, em Douala, e, nesse encontro, verifiquei que também havia intenções de ter STP, depois da Independência, ter relações políticas à volta de uma federação com STP.

Inclusivamente, em 74, quando houve a movimentação em Portugal, Camarões, estava disponível para nos oferecer todo o apoio!... Mas, quando o Bongo soube disso, avançou!!... Tendo precisamente um encontro com o Presidente Francês para levar o Presidente dos Camarões a recuar do apoio ao MSTP!... E foi o que aconteceu!...

JTM – Então, no seu caso, Manuel Pinto da Costa defendia mais a relação  de STP com a Guiné Equatorial, de que com o Gabão, não é assim?

MPC – Sim, porque, afinidade com a Guiné Equatorial, era evidente!

JTM – Embora as ilhas fossem doadas, por trocas com a coroa espanhola, em 1778, depois de terem sido descobertas pelos portugueses, em 1470, há um passado histórico importante. E a língua castelhana tem afinidade com a Portuguesa!...Obiang tem uma relação familiar com uma santomense’, não é assim?

MPC – Que iria facilitar muitas coisas!

JTM– Gostaria de voltar a encontrar-se com o Presidente Obiang?... Seria um prazer enorme voltar a encontrar-me com ele!

MPC – Sim!.. É um velho amigo!... De voltar outra vez à quinta!... Em  bata!... . Eu tenho uns papagaios!... Foi a Guiné equatorial, que nos ofereceu!... Inclusivamente, eu mandei para a Guiné dois técnicos da agricultura!,.. Que foram ver a plantação da banana!... Plantas de Safú!...Estiveram lá dois meses e depois voltaram a S. Tomé!... E, depois de um dado momento, tudo isso correu!...

JTM – Esfriaram as relações!~

MPC – Não sei porque razão.

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