Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Imagem nos últimos anos do período colonial - |
Os santomenses, que não figuravam entre os
dez primeiros dos Palop, chegam ao 10.º lugar em 2000 - Atualmente, admite-se
que vão além dos 40 ou 50 mil A liderança é dos brasileiros.
Os angolanos e guineenses mantêm-se entre os grupos maiores,
mas perdem uma posição, passando respetivamente para o 4.º e 5.º lugares, pela
interposição dos ucranianos na terceira posição
Há mesmo quem diga, em S. Tomé, que, se
nada for feito, o futuro das Universidades no país pode estar comprometido. As
turmas estão praticamente vazias. O cenário repete-se em todas as universidades
de São Tomé e Príncipe e já lá vai quase um mês desde o início das aulas. –
Pormenores mais à frente.
Portugal é um país pequeno, com
apenas 10,3 milhões de habitantes, e com uma população que vem diminuindo a
cada ano. Pelo sétimo ano seguido, os portugueses viram o número de
imigrantes aumentar. E, de novo, os brasileiros tiveram uma grande participação
nesse crescimento.
Quase 800 mil estrangeiros vivem em
Portugal e - Metade dos quais são brasileiros. Os dados
oficiais não incluem os cidadãos com dupla nacionalidade europeia nem os que
estão em situação irregular.
A população estrangeira residente em Portugal aumentou em 2022 pelo sétimo ano consecutivo, totalizando 781.915 cidadãos, mantendo-se a comunidade brasileira como a mais representativa e a que mais cresceu – Informação do SEF em 2023 – Mas, a presença de imigração asiática, já não deverá ficar muito atrás da brasileira
Os cabo-verdianos, que chegaram a estar na
primeira posição dos imigrantes em Portal, já foram ultrapassados na
lista a favor dos brasileiros, nos últimos anos. Por sua vez, os santomenses Os
santomenses, que não figuravam entre os dez primeiros, chegam ao 10.º lugar em
2000 e descem para 11.º em 2007
UNIVERSIDADES EM S.TOMÉ DESPOVOAM-SE -
O ensino nas Universidades em São Tomé e Príncipe está a ser abalado, em
particular, pelo aumento do fluxo migratório, que tem retirado muitos alunos ao
ensino superior.
«No ano passado, a essa altura já tínhamos
uma média de 200 alunos, neste momento, estamos com 50 alunos» – disse
Agostinho Rita, reitor da Universidade IUCAI.
«Nós temos cursos que já iniciaram há três
anos e começaram com uma média de 30 alunos e, só têm hoje 8 alunos» – avançou
Vanda Costa, responsável pelos recursos humanos da Universidade Pública de S.
Tomé e Príncipe.
«Estamos
com muito poucos alunos em sala de aula» – frisou por sua vez, Helena Afonso,
assessora e docente da Universidade Lusíada.
O fluxo migratório, sobretudo
de jovens para o estrangeiro, é uma das principais razões.
“Aconselhamos esses jovens, é claro
que ninguém pode impedi-los de sair, que acabem um curso em S. Tomé antes de ir
ao estrangeiro» – aconselhou Agostinho Rita.
Para colmatar a situação, as
universidades avançaram com algumas propostas ao governo.
«Para obter bolsa das empresas
petrolíferas é preciso ter uma média 12. Todos que têm média 12, 13,14 foram-se
embora para Portugal. Estamos a propor ao governo para rever essa média 12. Por
outro lado, a possibilidade de dar bolsa a todos aqueles que têm o 12º ano
concluído e que não têm condições» – avançou o reitor do IUCAI. – Fonte STP-Press
Se fosse noutra capital europeia, era impossível conceber uma festa africana, sem um único agente policial. Mas a festa era de gente pacífica, que não tem hábitos de conflitualidade - Música, muitos sorrisos, muita diversão e alegria, convívio fraterno, muita juventude, muitos são-tomenses de todas as idades. Criancinhas ao colo das mães, nos carrinhos ou atrás das costas à boa maneira africana. Tendas com pratos típicos para quem não levasse farnel mas também muitos piqueniques, aqui e além, sentados na relva ou junto a uma qualquer árvore, a lembrar as diversões de um qualquer fundão, quixipá ou terraço das suas ilhas
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