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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Centro Cultural Português em São Tomé - Onde expus em Julho 2015 que recordo – Foi hoje, pelas 17 horas, palco da abertura da VI Edição do Festival de Literatura de S. Tomé e Príncipe .

Jorge Trabulo Marques - Imagens da minha exposição em Julho de 2015 

 Neste evento da VI Edição do Festival, que hoje teve a sua abertura, é referido pelo jornal Téla Nón, que, para além do diálogo e convívio entre escritores na sessão de abertura, é proporcionada "a oportunidade de se poder assistir a peças de teatro, um espetáculo de dança contemporânea, obras cinematográficas da lusofonia e, participar em workshops de dança e teatro"

Referindo que o Festival de Literatura de São Tomé é organizado pelo Centro Cultural Português, em parceria com o Arte Institute, a União Nacional de Escritores de São Tomé e o Espaço Cacau, com o apoio do Grupo Pestana e do BISTP.

Recordo algumas imagens da minha exposição “Sobreviver no Mar dos Tornados, 38 dias à Deriva Numa Piroga” – “Experiência de vida única” que é “também a demonstração do querer humano sobre as adversidades” “davam um filme” – Palavras de Olinto Daio”, do então Ministro Educação, Cultura e Ciência,




Nestes últimos três dias, revivi tantas emoções, sim,  ao confrontar-me com as imagens das minhas aventuras, narrando alguns dos episódios, não só às várias personalidades, que me honraram com a sua presença, como também às muitas pessoas anónimas que me distinguiram com as suas palavras amigas, que outra expressão não me ocorre, senão a de começar por expressar  um profundo agradecimentos  a todos.

Passagens  do meu Diário gravado num pequeno gravador que foi preservado com a máquina fotográfica no interior de um caixote do lixo  contentor vulgar de plástico


Na verdade, há momentos que, por tão tormentosos e solitários na vasta imensidão oceânica,  são verdadeiras eternidades – Que o digam todos aqueles que passaram pela dramática e dificílima situação de náufragos. Outros, nunca o terão podido expressar, visto terem ficado sepultados para sempre no silêncio eterno do fundo dos  abismos submarinos. Pessoalmente, quis Deus ou o destino que fosse um dos  sobreviventes, de entre os milhares de vitimas, que, por esta ou por aquela razão,  anualmente, são tragados pela voragem dos oceanos e  pudesse transmitir o testemunho daquilo  que o engenho, a força de vontade e o querer humano, poderão lograr, face às maiores provações.



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