Por Jorge Trabulo Marques e Adilson Castro
- Jornalistas - Em São Tomé e Príncipe, o representante do Governo Português, dá
sinal de confiança à economia santomense - Num país em que “O crescimento do
Produto Interno Bruto tem aumentado, a inflação tem-se mantido baixa” Dizem os
economistas que a economia de São Tomé e Príncipe tem-se fortalecido nos
últimos anos, mas os elevados níveis de dívida pública e a pobreza” continuam
por resolver.
Várias foram as entidades oficiais, que se se associaram à comemoração do 40º aniversário da Independência de S.
Tomé e Príncipe, com destaque para o Presidente da República de Cabo Verde,
Jorge Carlos Fonseca, que aproveitou a sua estadia para visitar a comunidade
cabo-verdiana nas duas ilhas.
Portugal fez-se
representar pelo secretário de Estado português da Cooperação, Luís Campos
Ferreira, bem como o Adjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Luís Bernardo Nunes Mexia Castelo Branco e Embaixadora Maria Paula da Silva Cepeda – E, pelo que pudemos
constatar, associando-se a tão importante efeméride histórica de forma muito
expressiva: trazendo não apenas o gesto das palavras amigas do antigo país
colonizador, donde S. Tomé e Príncipe, herdou a mesma língua e uma grande influência cultural. Sim, mas mais do que palavras, ações:
Luis Campos Ferreira, com quem tivemos o prazer de falar, já regressou a Lisboa, e, pelo que
depreendemos, era um homem de sorriso aberto e otimista - A expressão feliz de quem ia partir com a
certeza de uma missão positivamente cumprida – Estadia breve mas com uma agenda muito preenchida – Com destaque
para assinatura de uma linha de crédito
no valor de 10 milhões de euros (EUR 1.00 equivale a aproximadamente AKZ
140.00) destinados ao setor empresarial
Em declarações à Lusa, mesmo antes da assinatura do referido acordo diplomático, explicara que “o objetivo é criar um grupo de trabalho que agende "reuniões com representantes políticos dos dois países de modo a fazer um balanço regular das relações a todos os níveis: cultural, económico e diplomático"
Por sua vez, o
primeiro-ministro santomense, Patrice Trovoada, em declarações a imprensa,
afirmara que esta linha de crédito se destina ao investimento no sector privado
no sentido de se gerar riqueza e criar de emprego, numa perspectiva de
relançamento da economia nacional.
FMI GARANTE A S. TOMÉ EMPRÉSTIMO
DE 6,2 MILHÕES DE EUROS
Menor que a linha de crédito portuguesa mas a calhar na altura mais desejada – com vista a sustentar o programa de reformas do Governo e resolver os atrasos nos pagamentos.
"O programa também
lança as bases para um crescimento económico mais forte e inclusivo, e tem um
papel de catalisador para a assistência bilateral e multilateral",
acrescenta o documento.
"A economia de São Tomé e Príncipe tem-se fortalecido nos
últimos anos, mas os elevados níveis de dívida pública e a pobreza continuam
entre os maiores desafios políticos", comentou o vice-diretor do FMI
Mitsuhiro Furusawa, citado no comunicado de imprensa.
O crescimento do Produto Interno Bruto tem aumentado, a inflação
tem-se mantido baixa, e as reservas internacionais aumentaram, por isso, diz,
"as perspetivas de médio prazo são genericamente favoráveis, com a
aceleração do crescimento a ser impulsionada pelo investimento externo relacionado
com o turismo e um aumento dos projetos financiados pelos doadores
internacionais".FMI aprova empréstimo de 6,2 milhões de dólares a São Tomé e
Príncipe
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