Jorge Trabulo Marques - Jornaista e investigador c
Sublinhando que, a esta 'tão significativa
efeméride associou-se o sr. Governador, Coronel Cecílio Gonçalves, que no aeroporto
e às portas da pequena cidade de Santo
Ant6nio, foi ali uma vez mais carinhosamente recebido pela população local.
Desconhecemos se hoje
decorrem alguns eventos, na cidade de Santo António, capital da Ilha relacionados
com a histórica data, no entanto, a mesma não é esquecida por um grupo de portugueses
e santomenses, que hoje vão reunir-se num almoço de confraternização, em
Lisboa.
São Tomé |
Ilha do Principe |
A formosa lha do Príncipe é a segunda maior ilha do arquipélago de São Tomé e Príncipe, administrativamente, desde 29 de Abril de 1995, constituída por uma região autónoma, formada pelo distrito de Pagué. A ilha tem uma área de 142 km² e uma população estimada, em 2006, de 6737 habitantes.. A capital é Santo António.
Em Julho de 2012, foi declarada
a primeira reserva mundial da Biosfera pela Unesco do arquipélago são-tomense,
e a primeira reserva africana a integrar a rede mundial da biosfera costeira.
"O descobrimento das ilhas do Golfo da Guiné está mal referenciado na documentação antiga, motivo esse que têm suscitado alguma controvérsia entre historiadores, contudo, admite-se que a Ilha de S. Tomé, foi descoberta em 21 de Dezembro de 1470, dia do apóstolo do mesmo nome, e, a do Príncipe, a 17 de Janeiro de 1471, pelos navegadores portugueses, João de Santarém e Pero Escobar, que a denominaram como "Ilha de Santo Antão".
Visando incentivar o seu
povoamento, em 1502 tornou-se uma donataria, denominada como "Ilha do
Príncipe", sendo-lhe introduzida a cultura da cana-de-açúcar. Fora nomeada
ilha do Príncipe por D. João II de Portugal. O rei tanto adorava o seu único
filho e herdeiro Afonso, Príncipe de Portugal (1475) que, em sua homenagem,
designou como "Príncipe" a ilha mais pequena do arquipélago de São
Tomé e Príncipe.
Em 1573 a donataria
reverteu à posse da Coroa Portuguesa. No contexto da Dinastia Filipina foi
invadida e ocupada por corsários Neerlandeses de agosto a outubro de 1598, e
novamente em 1600. Nesse ano, visando incentivar o seu povoamento e defesa, a
Ilha do Príncipe recebe Carta de Foral.
ILHAS QUE CONSTITUEM A GUINÉ EQUATORIAL - ALÉM DA PARTE CONTINENTAL
Relativamente às Ilhas,
que hoje fazem parte da Guiné Equatorial, Bioko, Corisco e Ano Bom, é referido,
que, a ilha que hoje é denominada por Bioko, a mais extensa, com cerca de 2.018 Km2, e também a mais setentrional, que se ergue a escassas milhas da costa de Camarões e da Nigéria, batizada
inicialmente por Ilha Formosa, passou depois a ser conhecida pelo nome do descobridor português, Fernão do Pó ou Fernando Pó, fidalgo
da Casa de D. Afonso V, Capitão de um navio da Coroa portuguesa.. É
um dos territórios vizinhos de São Tomé e Príncipe. Sua principal cidade é
Malabo, capital da Guiné Equatorial. O relevo é dominado por dois vulcões: no
centro da ilha, o Pico Basilé, com mais de 3000 m de altitude; a sul, o vulcão
San Carlos, acima dos 2200 m.
Os mesmos
navegadores portugueses povoaram também as ilhas de Ano Bom e Corisco, em 1494,
tendo-as convertido em entrepostos para o tráfico de escravos. Ano-Bom é uma pequena ilha e província da Guiné
Equatorial, localizada no Atlântico Sul, a 350 km da costa oeste do continente
africano e 180 km a sudoeste da ilha de São Tomé (São Tomé e Príncipe). O
território mede aproximadamente 6,4 km (comprimento) por 3,2 km (largura), com
área superficial total de 17,5 km². A população da ilha é determinada em 5 008
pessoas. As atividades econômicas principais são a pesca e extração de madeira.
A ilha constitui a pequena
Província de Annobón, uma das sete províncias da Guiné Equatorial. Sua capital
é a cidade de San Antonio de Palé (português.
A ilha foi igualmente descoberta
por exploradores portugueses (sob comando de Fernão do Pó) a caminho das
Índias, em 1º de janeiro de 1472, daí o nome Ano-Bom, que em português é sinónimo
de ano-novo. Era uma ilha desabitada até o início da colonização em 1474, com
africanos de Angola. Em 1778, o seu domínio foi transferido para a Espanha,
juntamente com o domínio da ilha de Fernando Pó (atual Bioko) e toda a costa da
Guiné, em troca de territórios espanhóis no novo mundo. Enquanto a Espanha
visava ampliar seu território em solo africano, Portugal desejava ampliar o seu
domínio nas ricas terras de “Novo Portugal” (atual Brasil). A colônia formada
pela Espanha foi posteriormente chamada de Guiné Espanhola.
De recordar que, D. João II, Rei de Portugal, proclamou-se
juntando aos seus títulos reais como Rei de Portugal e dos Algarves, aquém e
além mar em África, senhor do comércio, da conquista e da navegação, da Guiné,
da Etiópia, Arabia, Pérsia e Índia e
como primeiro Senhor de Corisco.
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