Jorge Trabulo Marques - Jornalista


Sim, completam-se à meia noite de 31 de Dezembro de 2023, a bonita soma de 49 anos, sobre a última festa da passagem do ano, na era colonial – Era bem mais novo e bem mais sonhador - Dias para dar largas às alegrias e se esquecerem as agruras da vida. Tem sido assim, no dobrar do calendário, quando um ano acaba outro começa: é o renovar das esperanças. A vida tem que se alimentada de ilusões, senão tornava-se insuportável-
Em S. Tomé, a passagem do ano, a bem dizer, até era o grande acontecimento dos 12 meses - Não havia outra data mais desejada - Não havia televisão de canal aberto - salvo a telescola, que, segundo me recordo, era em circuito fechado, pelo que a rádio era a grande rainha da informação, a estar sempre nos maiores acontecimentos - Fechava os olhos a muita coisa, pois assim lhe impunham as leis da censura, mas nas festas de cortar a fita, no futebol ou nos espetáculos musicais, nunca faltava. - E, obviamente, que, sendo assim, não podia deixar de fazer a cobertura à passagem do ano 73-74. 












