Jorge Trabulo Marques
Peregrinando imerso na paz que este meu chão sagrado me dá
Em busca de um invisível Deus que não se vê mas que nos escuta!
Deslumbrado com o fulgor silencioso que nos purifica e liberta!
Sim, aqui, a luz, mesmo que turva pela névoa é sempre purificada!
Sinto pairar em torno de mim e acima dos meus olhos, um fluido
num crescendo volume de imensidade e plenitude de lúcida esfera!
De vibrátil quietude flutuante que se me abre num silêncio musical
Longe do bulício e do tumulto confuso da Terra, de todo o Mundo!
Caminhando por trilhos e caminhos, sem programa e sem destino!
Aspirando o perfume dos fetos, das ervas e das urzes e das giestas!
Que pacifica e tranquiliza em pacifico júbilo melodioso, imortal!
Sobre um chão de pedras, em que, cada um dos meus passos
ganha o alvor sublime de um sentido de eternidade, sem igual!
A sensibilidade perfeita e silvestre dum cristal luminoso e divino!
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