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quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Saúde em S. Tomé e Príncipe – Sem resposta - Em 2023 - 500 doentes evacuados em Portugal – O dobro do plafom é de 250 doentes», revelou o ministro Célsio Junqueira – Ao menos soubessem preservar os hospitais nas roças deixados pelo regime colonial – Estão em ruinas e o principal hospital Dr. Ayres de Menezes, além de mal conservado, é manifestamente insuficiente para as necessidades da população - O lado oculto tem muito que lhe diga – Revela Lúcio Neto Amado.

                                                Jorge Trabulo Marques - Jornalista 
Os problemas de saúde afetam todo o mundo, tanto em África, como na Europa e em qualquer outro continente ou país. - Não há solução milagrosa. Sobretudo onde a probreza for maior.

No entanto, no caso específico de S. Tomé, não se compreende porque não se cuidou ao menos de preservar os bons hospitais que existiam nalgumas roças e até o hospital central – E, na verdade, fundos de apoios, não têm faltado, bem como da oferta de equipamentos – Nomeadamente através da CARITAS, do Instituto Marquês de Valle Flor e da cooperação portuguesa, além das várias ONG e de outros apoios internacionais

No entanto, no caso específico de S. Tomé, não se compreende porque não se cuidou ao menos de preservar os bons hospitais que existiam nalgumas roças e até o hospital central – E, na verdade, fundos de apoios, não têm faltado, bem como da oferta de equipamentos – Nomeadamente através da CARITAS, do Instituto Marquês de Valle Flor e da cooperação portuguesa, além das várias ONG

Refere noticia no jornal Téla Nón, que é cada vez maior o número de doentes de São Tomé e Príncipe que são transferidos para tratamento em Portugal. Segundo o Ministro da Saúde Célsio Junqueira, neste ano o país já ultrapassou o limite definido por Portugal que é de 250 pacientes.

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«Mais uma vez, a senhora embaixadora pode ser portadora deste agradecimento ao governo português. Este ano ultrapassamos o plafom e Portugal ainda não reclamou, já vamos em quase 500 doentes evacuados e o nosso plafom é de 250 doentes», revelou o ministro Célsio Junqueira.

Foi durante a visita da embaixadora de Portugal, Cristina Moniz aos centros de saúde que estão a ser reabilitados e apetrechados pela cooperação portuguesa, que o Ministro da Saúde, enviou os agradecimentos a Portugal.

O LADO OCULTO DO HOSPITAL CENTRAL - Na opinião de Lúcio Neto Amado

–15 de Abril de 2021 - O Banco de Urgências carece de quase tudo: as macas não dispõem de lençóis; as cadeiras de rodas para transporte de pacientes escasseiam e as que existem estão em mau estado de conservação.
Hospital Ayres Menezes - Imagem Téla Nón 

Os profissionais encarregados de fazer a triagem dos doentes trabalham nesse ritmo adulterado do “leve-leve” são-tomense. Os maqueiros, por vezes, primam pela ausência quase prolongada.
– Os seguranças, equipados todos de preto, com óculos escuros, botas militares engraxadas e luvas pretas, parecem guardas pretorianas, pois não têm modos e funcionam como se fossem porteiros de discoteca e de fundões, exibindo musculatura e uma cara de poucos amigos, para os doentes e seus acompanhantes.
– A sala de estar é um espaço sorumbático, onde as pessoas se amontoam e ficam confinadas e entregues a sua sorte, mesmo que o seu “caso” clínico seja periclitante. A casa de banho não tem qualquer serventia. Suja, com falta de água, porta e fechadura estragadas, não permitem aos mais corajosos fazer a sua utilização. Naturalmente que os cidadãos perante tal cenário perdem a vontade de aliviar-se.
– O pavilhão principal da Urgência onde os doentes são depositados/atendidos está com falta de manutenção, com problemas semelhantes aos da casa de banho.
– Não há um espaço para crianças que têm tratamento semelhante ao dos adultos, as grávidas entram no contingente geral, as vítimas das acrobacias dos motoqueiros têm a vida altamente complicada.
– Os profissionais (médicos, enfermeiros, analistas e auxiliares) de serviço aparentam estar longe da função pela qual respondem perante os cidadãos que procuram auxílio urgente. Esquecem-se que o Hospital não é propriamente um lugar de recreação e de lazer, pois ninguém vai fazer turismo visitando Hospitais e Cemitérios.
– O soalho desse espaço nem sempre está devidamente limpo. Com o Covid-19, nota-se a ausência de álcool-gel para desinfecção conveniente das mãos.
As demais instalações
– As enfermarias gerais e outras pecam por falta de água, existência de ratazanas e baratas, limpeza deficiente, casas de banho com falta de água. É de extrema importância ter-se atenção com os doentes do foro psiquiátrico que parecem estar abandonados e entregues a sua sorte (as ruas da nossa capital estão pejadas de cidadãos com esse tipo de patologias, esquecidos por quem de direito).
– As restantes instalações: oftalmologia, odontologia, laboratórios, entre outros, precisam de ser intervencionados pois precisam de equipamentos e «recauchutagem» dos espaços onde funcionam.
– A cozinha é rondada por ratazanas e baratas, precisando de contentores de lixo funcionáveis e de pessoal que vai para o local de trabalho e não para o emprego.


«Saúde para todos» em São Tomé e Príncipe: histórias de voluntariado e muita dedicação
15/06/2015 -O livro Saúde Para Todos: 25 anos ao serviço de São Tomé e Príncipe não é apenas a história de um programa de desenvolvimento na área da Saúde, premiado e reconhecido internacionalmente. São várias histórias, feitas de voluntariado e muita dedicação. Paulo Freitas, médico internista e presidente do Instituto Marquês de Valle Flôr, percorre 25 anos de memórias de coopera ção com São Tomé e Príncipe.


Hospital Ayres de Menezes já tem telemedicina  -9 de Março de 2011
Por Téla Nón  - O Instituto Marquês de Valle Flor e a cooperação portuguesa, foram os responsáveis pela tecnologia que está a melhorar a prestação de cuidados médicos e ao mesmo tempo a formação do pessoal clínico são-tomense.
A plataforma instalada no hospital Ayres de Menezes pelo Instituto Marquês de Valle Flor, em parceria com a Fundação Portugal Telecom, oferece aos pacientes são-tomenses o acompanhamento médico em 20 especialidades. Os médicos especialistas portugueses vão interagir com os clínicos são-tomenses, em matéria de consultas, realizações de exames e na administração do tratamento aos pacientes.
A plataforma instalada, pode funcionar 24/24 horas. «Pode ser utilizada no campo da tele-consulta, trazendo doentes por exemplo do foro da cardiologia fazendo eco grafia, e tendo o cardiologista do outro lado (em Portugal), assim como radiologia, enviando imagens ediscutindo imagens, etc», explicou Celeste Alves, técnica portuguesa.- EXCERTO DE  https://www.telanon.info/sociedade/2011/03/09/6483/hospital-ayres-de-menezes-ja-tem-telemedicina/

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