Jorge Trabulo Marques - Jornalista - E antigo navegador solitário em pirogas no Golfo da Guiné
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| Viagem de S. Tomé ao Principe - 3 dias |
Estive neste local, em 21 de Dezembro de 1970, a prestar a minha singela homenagem aos corajosos navegadores portugueses, após ligação de canoa da baía de Ana Chaves àquele local e ali ter pernoitado – Erguendo a bandeira portuguesa.
Não tanto pela colonização posterior mas orgulho-me dos feitos dos bravos marinheiros portugueses, que, em frágeis caravelas, partindo de um pequeno país, que não ultrapassava um milhão de habitantes, demandaram por mares desconhecidos, deram a conhecer ao mundo novas terras, navegaram por todos os oceanos, mais deles perdendo a vida em dramáticos naufrágios
Sim, dirigi-me ali de canoa, sozinho, desde a Baía Ana de Chaves - a primeira das minhas aventuras de canoa - depois seguir-se-iam mais três: de S. Tomé ao Principe, 3 dias; de S. Tomé à Nigéria 13 dias e, por fim, de Ano Bom - a Bioko - antiga ilha de Fernão do Pó, 38 dias
Voltei a este mesmo local, em Novembro de 2014, mas agora com as duas bandeiras: a de S. Tomé e Príncipe e a de Portugal. Sim, depois de ter vivido uma longa e dramática experiência de náufrago, ao longo de 38 dias, após o que acostei na Ilha de Bioko
É TAMBÉM UMA EFEMÉRIDE MUITO ESPECIAL PARA O POVO DE STP
Esta data é também reconhecida pelos santomenses, com um triplo significado: - Assinala a chegada dos Portugueses, em 21 de Dezembro de 1470, à costa de São Tomé, pelos navegadores portugueses, João de Santarém e Pero Escobar; a festa Católica Romana do dia de São Tomé - Nome que viria a ser dado a esta maravilhosa ilha verde do equador.
E a tomada de posse, em 21 de dezembro de 1974, do Governo de Transição, liderado por Leonel Mário d´Alva, até à proclamação da independência a 12 de Julho de 1975.
O Movimento de Libertação de S. Tomé e Príncipe e o Governo Português acordam em que a independência de S. Tomé e Príncipe seja proclamada em 12 de julho de 1975 e o ato da declaração oficial da independência do Estado de S. Tomé e Príncipe coincidirá com o da investidura dos representantes eleitos do povo de S. Tomé e Príncipe e terá lugar na cidade de S. Tomé, com a presença ou a representação do Presidente da República Portuguesa, para o efeito da assinatura do instrumento solene da transferência total e definitiva da soberania...
O facto mereceu relevo na imprensa local, o mesmo não sucedeu quando, um mês depois parti de canoa clandestinamente de S. Tomé ao Príncipe, tendo sido espancado e preso pela PIDE -

Cinco anos depois da travessia
de São Tomé ao Príncipe, numa piroga um pouco maior, fiz a ligação de São Tomé
à Nigéria. Uma vez mais parti sem dar a conhecer os meus propósitos, ao começo
da noite, servindo-me apenas de uma simples bússola. Ao cabo de 13 dias chegava
a uma praia ao sul deste país africano, tendo sido detido durante 17 dias por
suspeita de espionagem, após o que fui repatriado para Portugal. Os jornais
nigerianos destacaram em primeira página o feito
Em 27 de Dezembro de 1975, após 38 longos e dramáticos dias, de desde a Ilha de Ano Bom, atingiria Bioko - Depois de pisar areia macia, do recanto uma discreta praia, neste mesmo dia sou depois conduzido algemado para um escuro calabouço e, no dia seguinte, a uma sinistra cela do reino de terror de Francisco Macias Nguema
Não há certezas quanto à data exata da descoberta das ilhas do Golfo da Guiné - Admite-se, no entanto, que, a Ilha de S. Tomé, teria sido descoberta em 21 de Dezembro de 1470, dia do apóstolo S. Tomé, e , em 17 de Janeiro do ano seguinte, a Ilha do Príncipe, por João de Santarém e Pêro Escobar
A Ilha de Ano Bom, a 565 km a sudoeste da parte continental da Guiné Equatorial e a cerca de 200 km a sul de São Tomé, foi descoberta por volta de 1475, no 1º de janeiro, de dia de ano-bom - A Ilha de Fernando do Pó, atual Bioko, foi descoberta pelo navegador do mesmo nome; admite-se que tenha sido em 1472 - Estas duas Ilhas, foram possessão portuguesa entre 1474 e 1778, ano em passaram para a Coroa Espanhola, pelo Tratado de El Pardo em troca de terras espanholas na América do Sul, que seriam posteriormente anexadas ao Brasil
Descobrimentos de S. Tomé e Príncipe – “Não se sabe ao certo quem foram os descobridores nem a data da descoberta” A resposta poderá estar numa antiga inscrição gravada numa rocha, situada na orla marítima “Bien Faire” (Bem Fazer) a famosa divisa do Infante D. Henrique
"Quando os primeiros navegadores portugueses chegavam a uma terra até então desconhecida costumavam gravar nalguma grande árvore ou pedra «este motto do Infante, Talent de Bien Faire» diz o historiador Armando Cortesão

Ministério da Educação, Cultura e Ciência,mostrou-se, então, interessado em estudar o achado - Tendo ali estado presente o Diretor Geral da Cultura, Nelson Campos, que me acompanhou ao local para conhecer o achado e proceder às diligências, que forem necessárias, para o preservar e estudar mais detalhadamente - Mas não só não foram feitas quaisquer diligências, como a pedra viria a ser vandalizda e destruída -

A descoberta de antiga inscrição numa pedra, na orla marítima, poderá ter sido gravada por navegadores portugueses das caravelas, atendendo às excelentes condições de aportagem do local - Outros achados em pedra poderão também relançar a origem do povoamento ancestral da Ilha através de canoas ou por outras embarcações – “Angolares” os temários do mar, vindos nas suas canoas do sul do Reino do Congo? A pedra foi encontrada por mim e pelo santomense Cosme Pires dos Santos, em Agosto, do ano passado. 2015, num dia em que, ambos, percorremos, várias áreas da orla marítima, com o objetivo de encontramos eventuais vestígios arqueológicos – Tanto anteriores à colonização, como a partir desse período.

| Com o Cosme Pires dos Santos |
Como é reconhecido, a tendência do homem deixar sinais da sua presença, através de gravuras ou outro tipo de inscrições, é tão velha, como a natureza humana - Os animais (cães e lobos) urinam junto das árvores ou pedras para ali marcarem o seu território – No fundo, é uma tendência dir-se-ia instintiva da preservação da espécie
| Ermelinda de Jesus Lima,Coronel Vitor Monteiro e Alexandre Sousa |
De sublinhar que, uns dias antes, na mesma pedra, pousaria Evaristo Carvalho, antes de ser eleito Presidente da República de STP, durante um agradável passeio que por ali fazemos, com o propósito de lhe revelar a descoberta - E o mesmo sucedera, com o meu amigo Teodoro Ela Ngui, Secretário da Embaixada da Guiné Equatorial, em STP, que também mostrara curiosidade em ir conhecer a pedra, de que lhe falara, num dos encontros numa conhecida esplanada da cidade
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| Evaristo Carvalho Março 2016 - Atal PR de STP -Agosto 2016 |
A inscrição, denota ser muito antiga, tal como o comprovam as observações das pessoas às quais foi mostrada a pedra - Embora lhe faltem algumas letras, mas as que existem denotam configurar a lendária expressão TALANT DE BIEN FAIRE desejo ou vontade de bem fazer, exortando a um esforço pessoal e coletivo de perfeição. Esta frase está inscrita no túmulo do Infante D. Henrique, que era o seu lema e que hoje serve de divisa à Escola Naval
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| 38 dias nesta canoa |
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| Dezembro de 1969 |
“O descobrimento das ilhas do Golfo da Guiné está mal referenciado na documentação antiga e tem-se sugerido que ocorreu no contexto da exploração realizada por João de Santarém e Pêro de Escobar no golfo da Guiné, durante a qual se destacou a já referida descoberta da costa da Mina em Janeiro de 1471. Perante as dificuldades em ajustar a cronologia do descobrimento das três ilhas aqui em causa afigura-se-nos mais credível a aceitação da hipótese de os descobrimentos das ilhas de São Tomé e Príncipe terem ocorrido respectivamente em 21 de l Dezembro de 1478 e 17 de Janeiro de 1479, Tendo esta última ilha sido denominada inicialmente por a Santo António (Abade) ou Santo Antão, dia deste santo, passando depois a ser designada por «Príncipe», visto ter sido descoberta sob a égide do então príncipe D. João e futuro rei D. João II (desde 1481), pois desde Maio de 1474 era ele quem estava encarregado dos Descobrimentos. A fundamentar a verosimilhança da proposta destas datas, que foi avançada por Viriato Campos, está a circunstância de tais ilhas terem sido por certo aquelas que são mencionadas no Tratado de Alcáçovas assinado entre Portugal e Castela em 4 de Setembro de 1479. Neste documento tais ilhas estarão referidas, sem menção dos seus nomes"
Ao longo da costa africana, já haviam navegado fenícios e árabes e o Infante D. Henrique, estava bem informado. A história nem sempre é um relato fidedigno dos factos. "Se o Infante D. Henrique e os dirigentes portugueses que se lhe seguiram proibiram a venda de caravelas ao estrangeiro, mandava a lógica que se opusessem igualmente à saída de capitães, pilotos, cosmógrafos(...) e com eles dos roteiros para as novas terras, das cartas de marear e de tudo que ensinasse a nova ciência da posição e da direcção do navio e, mais que tudo, da do sol ao meio dia." - In "DÚVIDAS E CERTEZAS NA HISTÓRIA DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES" Luís de Albuquerque| Teodoro Ela Ngui,- Secretário da Emb. Guiné Equatorial |
A palavra francesa “talent”, que se traduz em português por talento, tem origem numa expressão grega (tálantom) que indica “prato da balança”, peso ou valor. Assumiu a versão em latim de talentum, com sentido semelhante, e passou para o português para designar valores ou méritos intrínsecos de alguém. “Talant”, por outro lado, é uma palavra que existiu no dialeto provençal com um sentido de “desejo” ou “vontade”. Entrou na língua francesa e confundiu-se durante alguns séculos com “talent” (usado com duplo sentido), mas perdeu o significado provençal a partir do século XVII e desapareceu do uso corrente ( Èmile Littré).
"A História das Navegações Portuguesas tem pecado por ter sido escrita, por vezes, por quem desconhecia Arte Náutica - dizia Sacadura Cabral (…) por estranhos às «coisas do mar» como eram quase sempre, cronistas e historiadores . Incapazes de se imaginarem a navegando dentro dos navios antigos. Eles fiavam-se nas versões que corriam, contadas por mareantes românticos, que acrescentavam um «ponto» ao seu «conto».

(...) "o tope comercial dos descobrimentos, em 1466, era a Serra Leoa. Comercial. E não de forma alguma geográfico (...) Da Serra Leoa por diante e até ao Rio Lago, da actual Nigéria, os aspectos da geografia humana mudavam inteiramente. Entre o Senegal e a Serra Leoa dominava o urbanismo flúvio-marítimo. Dali por diante, ao contrário, a população encontrava-se disseminada ao largo do litoral em pequenas aldeias; depois do Cabo das Palmas e por toda a Costa do Ouro era muito densa, mas fraccionada em unidades mínimas, que não obedeciam a qualquer organização política, como a dos mandigas. Enquanto aquele império se desenvolvera numa zona de estepes e savanas, propícia ao deslocamento de grupos humanos, ao contrário, desde a Serra Leoa por diante e ao largo de quase todo o Golfo da Guiné a grande floresta tropical bordava as costas, impondo a disseminação dos homens, cortando-lhes os movimentos em terra e impelindo-os para o mar" - Diz o historiador Jaime Cortesão Volume II - In "Os Descobrimentos Portugueses r" - Diz o historiador Jaime Cortesão Volume II - In "Os Descobrimentos Portugueses
CANOAS FAZIAM GRANDES TRAVESSIAS EM OCÁ . ENTRE S. TOMÉ E O PRINCIPE E O GABÃO – Diz investigador português - Ocá – Eriodendron anfractuosum -Colosso. Lá no alto, nos seus frutos, dá-nos a lã d’óca, boa para almofadas e colchões. A madeira é utilizada na construção de gamelas. Chegam a medir15X2x1x1,50 metros - Era nestas embarcações, leves de d’ocá, que, ainda em 1860, se viajava de S. Tomé para o Príncipe e para o Gabão – Eng. Egydio Inso - 1922
As viagens marítimas são talvez tão antigas como os mares.Os fenícios, entre 1200 a 600 a.c., foram os maiores marinheiros do mediterrâneo - Mas não só: transpondo as Colunas de Hércules, entraram no Atlântico e navegaram para sul. - O Periplus Hannonis - É disso um extraordinário exemplo e talvez o primeiro massacre das Ilhas do Golfo da GuinéQuando os europeus demandaram a costa de África, já os africanos, há muito mais tempo, haviam sulcado o litoral marítimo, subido e descido os rios e ligado as ilhas limítrofes com as suas pirogas talhadas em enormes troncos de árvores - Pessoalmente pude demonstrar, essa possibilidade, através das várias ligações solitárias, que efetuei: o teste desde a cidade de S. Tomé a Anambô, 1970, onde se encontra o Padrão dos descobrimentos - Depois, as travessias, ente S. Tomé e Principie (3 dias); S. Tomé-Nigéria 12 e, mais tarde, de Ano Bom a Fernando Pó (mais à deriva que a navegar, devido à falta de equipamento (remos) que perdera por ação de um violento tornado, ao pretender regressar a S. Tomé, por não ter sido largado na corrente equatorial que me arrastaria, inevitavelmente, para oeste. Claro que qualquer destas viagens, se fosse feita acompanhado, não teria levado tantos dias

| Ermelinda de Jesus Lima, - 20-02-2016 |

Não haja, pois, ilusões, quando o Infante D. Henrique fundou a Escola de Sagres, ele já tinha recolhido abundante informação de uma grande parte da costa de África: pelo menos, até ao Golfo da Guiné.
| Coronel Victor Monteiro - Gravuras rupestres |
Gravura em rocha na orla marítima de S.Tomé |
De tudo ou quase tudo o que foi descoberto, isto é, descoberto oficialmente, se pode dizer que foi redescoberto. João de Barros, cronista sério e quase sempre fidedigno, diz «terem os nossos mais terras descobertas no tempo de D. Afonso V do que achamos na escritura de Gomes Eanes de Zurara», e que quando os nossos primeiros navegadores chegavam a terra até então desconhecida costumavam gravar nalguma grande árvore «este motto do Infante, Talant de Bien Faire», por outros navegadores depois encontrado ao longo da costa africana, que julgavam atingir pela primeira vez. Depois de ter mencionado os descobrimentos das ilhas de S. Tomé, Ano Bom e Príncipe, refere-se o cronista a propósito a uma ilha que em 1438 havia sido descoberta pelos Portugueses e de que se perdeu memória. Conta Barros cotão que quando em 1525 uma armada castelhana sob o comando de Garcia de Loiasa se dirigia do golfo da Guiné para a costa do Brasil, depois de ter encontrado um navio português que vinha da ilha de S. Tomé, descobriu uma ilha desabitada, dois graus a sul do equador, chamada S. Mateus, «e em duas árvores estava escrito que havia 87 anos que nela estiveram portugueses». Alguns autores têm identificado esta ilha com a de Fernão de Noronha, que de facto fica em dois graus de latitude sul, perto da costa do Brasil. A primeira vez que encontro esta ilha de S. Mateus é na carta Anónimo-Jorge Reinei, de e. 1519, por conseguinte antes da referência de Loiasa, note-se bem, na verdade uns dois graus a sul do equador mas a meio do Atlântico ou na parte ocidental do golfo da Guiné, de facto nesta parte oriental do Atlântico, mais perto da África que da América. Depois a ilha de S. Mateus ainda continua a aparecer muitas vezes na cartografia quinhentista e seiscentista.
| Antigo encaixe do mastro |
O que importa é esta indicação do descobrimento duma ilha atlântica em data remota e a que durante muitos anos não houve qualquer referência. Vários casos semelhantes poderia citar, não só dos descobrimentos das ilhas e costas atlânticas, da América, da circum-navegação do continente africano, da lnsulíndia, da Austrália, do Japão, etc., de cuja existência já havia conhecimento, por vezes muito vago, antes do seu redescobrimento ou «descobrimento oficial». Muitos casos se podem também citar de referências mais ou menos veladas a navegações e descobrimentos portugueses de que não nos chegaram informações concretas..
A ORIGEM DO POVOAMENTO DAS ILHAS DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE, É POIS MUITO MAIS ANTIGA DO QUE A DESCRITA PELA VERSÃO COLONIAL - AINDA CONTINUA A SER REFERIDA, NÃO OBSTANTE AMBAS CONSTITUÍREM UM PAÍS SOBERANO E INDEPENDENTE, VOLVIDAS MAIS DE TRÊS DÉCADAS São Tomé e Príncipe...Hist.Descobrimentos e Exp.Portug.....
Dizia eu, há cinco anos, neste espaço - É certo, que, até hoje, não foram descobertos monumentos ou vestígios arqueológicos perenes em qualquer das ilhas do Golfo da Guiné, que pudessem dar-nos indicações para a existência de antigas civilizações. Não porque não possam existir, mas talvez mais pelo facto de nunca ter sido encarado a sério um estudo aprofundado.| Em S. Tomé Agosto 2015 |
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| Primeira roda de pedra - Internet |
| 1964- Empregado de Mato |
Tudo não passa de pressupostos - O único relato fidedigno existente, foi escrito por um piloto português (século XVI), que descreve a Viagem de Lisboa à Ilha de São Tomé. Noutra postagem, farei a sua transcrição. Para já, eis um dos excertos sobre a descoberta das duas ilhas, que extraí da antologia,"Presença do Arquipélago de S. Tomé e Príncipe na Moderna Cultura Portuguesa", de autoria de Amândio César.
"Ignora-se, ao certo a data do descobrimento da ilhas de São Tomé e Príncipe e o nome dos seus descobridores.Julga-se, porém, que devem ter sido descobertas pelos anos de 1471-1472, quando da viagem de João de Santarém e Pedro Escobar às costas da Mina, de Benim e do Gabão, aí enviados por Fernão Gomes que obtivera, em 1469, do Rei D. Afonso V o arrendamento do comércio da Guiné, por cinco anos, sendo uma das condições o descobrimento de novas terras. Pedro de Sintra atingira, entre os anos de 146o-1463, o bosque de Santa Maria, avanço máximo dos portugueses até aquela data. João de Barros (Ásia. Década I, Liv.II, cap.II) associa a esta viagem o nome de Soeiro da Costa""A Ilha de São Tomé começou a ser povoada em 1486 pelos colonos de João de Paiva, aos quais o Rei D. João II, concedera privilégios, no ano anterior; porém a era da sua prosperidade começou em 1493, quando foi criada a capitania da ilha e dada a Álvaro de Caminha" - Mas esta ou outras versões do género, podem ser igualmente consultadas na Internet .História de São Tomé e Príncipe
O facto da situação ainda ter piorado, em certas circunstâncias, depois dos povos acenderem à independência (dizem que as roças estão irreconhecíveis) , isso deve-se, em boa parte, à pesada herança colonial: ao facto de não se haver apostado na cultura e não se terem preparado quadros.










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