O "STONHENGE PORTUGUÊS" - EXISTE E SITUA-SE NO MACIÇO DOS TAMBORES-MANCHEIA - Com alinhamentos sagrados para todas as estações do ano
Nos arredores da aldeia de Chãs, também existem dois alinhamentos solsticiais pré-históricos assinalando a entrada do Inverno, além dos alinhados com os equinócios da Primavera e do Outono e do Solsticio do Verão
Não me tendo sido possível deslocar-me à minha aldeia. Recordo-lhe algumas imagens de celebrações, que ali já realizámos, em manhãs geladas e de intenso nevoeiro
O solstício de inverno marca oficialmente a chegada da estação mais fria do ano: depois do outono – É celebrado desde a Antiguidade, o solstício de inverno ocorre uma vez por ano, entre 21 e 22 de dezembro.
video editado em Dezembro de 2012
É o dia mais curto do ano. Precisamente devido à posição da Terra em relação ao Sol, as horas de escuridão excedem largamente as horas de luz. Refere-se ao momento em que o Sol, no seu movimento aparente ao longo da elítica, atinge o seu ponto de declinação mínima. Isto resulta numa condição singular: a do dia mais curto do ano, em que as horas de escuridão excedem as de iluminação solar no hemisfério norte, enquanto no hemisfério sul é precisamente ao contrário
Em Setembro de 2015,
celebrámos o Equinócio do Outono, com a presença do então Bispo da Diocese de
S. Tomé e Príncipe, Dom Manuel dos Santos https://templosdosol-chas-fozcoa.blogspot.com/2013/12/solsticial-invernal-calendario-pre_31.html
No Monte dos Tambores (maciço granítico, vulgarmente conhecido por As Fragas dos Tambores), existem alinhamentos sagrados com os calendários pré-históricos de todas as estações do ano - Todavia, a celebração principal é a que decorre no Solstício do Verão - No Solstício do Inverno, dadas as adversidades climatéricas, e também a sua instabilidade, deixamos a peregrinação ao critério de quem ali deseje deslocar-se
Além dos calendários solares, alinhados com os equinócios da Primavera e do Outono e do Solstício do Verão, existem também dois alinhamentos sagrados com o solstício do Inverno - Um dos quais descoberto por Albano Chave, em 2013, a cuja pedra deu o nome das portas do sol. O outro alinhamento, descobrimo-lo , no ano seguinte, em que, os raios se espalham em perfeito alinhamento com a crista de uma pedra de forma fálica, a que demos o nome de Pedra Phallus impudicus, devido à existência na área de cogumelos com essa configuração, que se ergue junto ao castro do Curral da Pedra, nos arredores de Chãs, Foz Côa, área inserida no perímetro do Parque Arqueológico do Vale do Côa
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EMOÇÕES INESQUECÍVEIS
Veja como viu o fenómeno, Albano Chaves:"Não consigo descrever a sensação e a emoção que senti ao ver o Sol surgir, efectivamente, pela fenda que designei por 'Porta do Sol'. Eu tinha fortes suspeitas de que isso aconteceria e os cálculos dos engenheiros António e Miguel Lázaro assim o confirmaram, mas... como S. Tomé, quis ver para crer, quis testemunhar pessoalmente o acontecimento. Aquele primeiro momento em que a esfera solar, amarela e fulgurante, emergiu no fundo da abertura, fez-me levantar os braços e bater palmas. A emoção não esmoreceu ao seguir o movimento do Sol, elevando-se no firmamento numa trajectória inclinada para a direita. O nevoeiro que, como algodão em rama, enchia o Graben atrás de mim, trouxe-me por momentos algumas preocupações, porque por vezes também cá em cima passavam ténues manchas de nevoeiro. O nevoeiro ia subindo encosta acima, disso não restavam dúvidas, mas nessa corrida entre o surgir do Sol e o afogamento do planalto em espesso nevoeiro, o Sol venceu. Gloriosamente! Depois, como que sentindo-se vencido, o nevoeiro foi-se dissipando.
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