Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Há quem diga, em Portugal, que, as comissões judiciais, em missão nos PALOP, são constituídas, não propriamente pela nata dos melhores juízes, magistrados, juristas ou funcionários judiciais, sim, porque estas pessoas dispensam tais riscos ou promoções, mas por figuras de 2º ou 3º plano, que procuram valorizar o seu currículo no inicio de carreira ou acrescentar algo mais na sua reforma ou remuneração, não se importando de embarcar nestas aventuras – Sim, porque, a missão de um juiz, em qualquer parte do mundo, nunca deixa de ser arriscada De resto foi esta uma das queixas de juízes portugueses, em Timor Juiz diz que magistrados temeram pela segurança em Timor – Resta saber se com ou sem razão: porque a versão dada por Xanana, é diferente
Mural em S. Tomé |
Há quem diga, em Portugal, que, as comissões judiciais, em missão nos PALOP, são constituídas, não propriamente pela nata dos melhores juízes, magistrados, juristas ou funcionários judiciais, sim, porque estas pessoas dispensam tais riscos ou promoções, mas por figuras de 2º ou 3º plano, que procuram valorizar o seu currículo no inicio de carreira ou acrescentar algo mais na sua reforma ou remuneração, não se importando de embarcar nestas aventuras – Sim, porque, a missão de um juiz, em qualquer parte do mundo, nunca deixa de ser arriscada De resto foi esta uma das queixas de juízes portugueses, em Timor Juiz diz que magistrados temeram pela segurança em Timor – Resta saber se com ou sem razão: porque a versão dada por Xanana, é diferente
TIMOR NÃO FOI DE MODAS - Em Timor, avaliados, em S. Tomé, apaparicados, com
duas comissões: - aliás, numa missão composta por um juiz e um
funcionário judicial: que devia ter tido o elmentar cuidado de se
distanciar da embrulhada das classificações, dado o melindre que daí adviria - até
porque a Constituição de S.T.P - não dá essa prerrogativa a estrangeiros,
senão apenas em moldes de cooperação de ordem técnica - Mas, pelos
vistos, assim sendo, acabou por se agradar mais a quem encomendou a missão de
que aos juízes em geral - Daí estas reacções, que ameaçam desencadear um vendaval de instabilidade judicial, politica e social - a dois meses das eleições
presidenciais ...Associação dos Magistrados Judiciais denuncia intervenção
política …… São Tomé: Afastamento de juízes pode pôr em causa
apuramento das eleições
Em São Tomé –
Pública humilhação a cinco Juízes, ameaçados de saneamento, numa inspeção
luso-santomense, que podia ter sido evitada se o Conselho Superior da Magistratura Judicial, tivesse
em consideração os trâmites da lei – Juízes classificados como medíocres foram suspensos | Téla
Nón13/05/2016
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Talvez por isso, em Timor, houve outro rigor….Xanana Gusmão tem a experiência dos duros combatentes - Que é o sentido de intuição bem apurado
Talvez por isso, em Timor, houve outro rigor….Xanana Gusmão tem a experiência dos duros combatentes - Que é o sentido de intuição bem apurado
O que se
passou, em São Tomé, com avaliação de Juízes santomenses, por uma
missão estrangeira, não ocorreu em Timor, isto porque, antes que, a
esses mesmos juízes lhes fosse concedido o aval de classificar , houve o cuidado
de serem avaliados Não serviram e foram expulsos – Até porque, as marcas deixadas pela justiça colonial, conquanto agora os tempos
sejam outros, deixam pesadas sequelas que não são assim tão fáceis de apagar.
Pois não é do pé para a mão que o pais colonizador, vai ensinar leis a quem
mais as sofreu e a quem delas menos beneficiou.
FOI HÁ DOIS ANOS
QUE ISTO ACONTECEU Xanana usou pareceres de portugueses e americanos para
expulsar magistrados de Timor
A avaliação negativa que o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, faz
do sistema judicial do seu país – e que levou à expulsão de vários magistrados
portugueses a trabalhar no território – está sustentada em pareceres de dois
professores de Direito da Universidade de Coimbra e da Arent Fox, um influente
escritório de advogados norte-americano contratado pelo Governo de Díli.
Numa carta de 11 páginas dirigida no fim de Outubro ao presidente do
Parlamento timorense e distribuída pelos 65 deputados, Xanana Gusmão expõe em
pormenor o que descreve como “indícios de erros e irregularidades” nos
tribunais e aponta, um a um, dez “erros”, ordenando-os de forma explícita:
“Erro n.º 1 do Tribunal”, “Erro n.º 2 do Tribunal”… e assim por diante. https://www.publico.pt/politica/noticia/xanana-usou-pareceres-de-portugueses-e-americanos-para-expulsar-magistrados-de-timor-1675452
POLÉMICA
– PROMETE CONTINUAR A DAR QUE FALAR
Polémica
desencadeada à volta da classificação de medíocre atribuída a cinco juízes
santomenses da 1ª instância, após a realização da inspeção judicial,
com a participação de uma inspeção portuguesa, liderada por um juiz
desembargador, coadjuvado por um funcionário judicial na reforma, pelos vistos,
promete continuar – O Télé Nón - uma das escassas vozes independentes -
traz de novo o assunto à atualidade Lei esclarece
Pelo exposto, depreende-se que, se fosse tomado em conta o conhecimento do artigo 36 do Estatuto dos Magistrados Judiciais, no ponto 8 à 12, através dos quais se explicitam os critérios e os efeitos com a classificação de medíocre, ter-se-ia evitado esta humilhação pública.
Mas não apenas, o citado Estatuto dos Magistrados - http://www.telanon.info/wp-content/uploads/2016/05/estatuto-dos-magistrados-judiciais.pdf em
que se determina que “a classificação de medíocre implica a suspensão do exercício de funções e
a instauração de um inquérito por inadaptação para o exercício da magistratura”
como também neste portal Estatuto dos Magistrados - Supremo Tribunal de Justiça através
do qual se fica a saber que “O processo disciplinar é de
natureza confidencial até à decisão final. –
Nem o inquérito foi realizado nem chegou a ter carácter confidencial e, agora, jamais o poderá vir a ter - Permitindo, inclusivamente, que, em vez de ser o Poder Judicial a ser mais cauteloso e a observar escrupulosamente o cumprimento das leis, desse, ao Poder Político, a oportunidade de tomar posição – E, vendo bem as coisas, quando as altas instâncias judiciais, mostram fragilidades para ocuparem o seu lugar e se tornam permissíveis a influências externas, o que se espera senão reações desta natureza?
Nem o inquérito foi realizado nem chegou a ter carácter confidencial e, agora, jamais o poderá vir a ter - Permitindo, inclusivamente, que, em vez de ser o Poder Judicial a ser mais cauteloso e a observar escrupulosamente o cumprimento das leis, desse, ao Poder Político, a oportunidade de tomar posição – E, vendo bem as coisas, quando as altas instâncias judiciais, mostram fragilidades para ocuparem o seu lugar e se tornam permissíveis a influências externas, o que se espera senão reações desta natureza?
Pois,
segundo foi tornado público, o resultado da inspeção realizada por dois
magistrados portugueses, publicada pelo Conselho Superior da Magistratura
Judicial, mereceu reacção do primeiro-ministro Patrice Trovoada nos seguintes
termos. «Se não tem aptidão podem fazer outra coisa. O governo está disponível
para coloca-los noutro sector, não são pessoas inválidas. São pessoas que para
determinada função foram consideradas inaptas. E qual é o problema?». – Onde é que já se viu esta? Claro, só talvez onde a Justiça não
saiba, não queira ou tema ocupar o seu lugar.
Não é muito comum os juízes serem afastados por edital público, o seu nome divulgado e depois ser o Poder Político o porta-voz da decisão judicial, a substituir-se às competências deste : Adiantava a notícia que " A lista dos “5 Juízes, que tiveram a classificação de medíocre, foi afixada na passada sexta-feira, no átrio do Supremo Tribunal de Justiça, após deliberação do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do Conselho Superior de Magistratura Judicial, José Bandeira, que deliberou no sentido da suspensão das actividades dos juízes que foram classificados como medíocres, e a respectiva abertura do inquérito por inaptidão para o exercício da magistratura. Juízes classificados como medíocres foram suspensos | Téla Nón
Patrice- “Juízes medíocres podem ser úteis noutros sectores”
Não é muito comum os juízes serem afastados por edital público, o seu nome divulgado e depois ser o Poder Político o porta-voz da decisão judicial, a substituir-se às competências deste : Adiantava a notícia que " A lista dos “5 Juízes, que tiveram a classificação de medíocre, foi afixada na passada sexta-feira, no átrio do Supremo Tribunal de Justiça, após deliberação do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do Conselho Superior de Magistratura Judicial, José Bandeira, que deliberou no sentido da suspensão das actividades dos juízes que foram classificados como medíocres, e a respectiva abertura do inquérito por inaptidão para o exercício da magistratura. Juízes classificados como medíocres foram suspensos | Téla Nón
DESESPERO DE UM JUIZ - ANTIGO ALUNO DE MARCELO REBELO DE SOUSA E
JORGE MIRANDA – COM OBRA PUBLICADA - A que nos referimos em http://www.odisseiasnosmares.com/2016/03/s-tome-hilario-garrido-e-o-seu-livro.html
O desabafo desesperado de Hilário
Garrido - Em 17 de Maio às 21:37 · Rotulem-me
como quiserem mas estou profundamente indignado, angustiado com essa reforma
encomendada que levou ate o CSMJ que um órgão defensor e garante da
independência dos juízes a tornar-se tão permeável à
manipulação politica para manejar inclusive os tribunais ao ponto de esse
CSMJ nem sequer apreciar os fundamentos das reclamações dos juízes visados com
o saneamento político. Mesmo com recomendação do inspector nacional
que não pode estar ilibado dessa manipulação toda que consistiu em os juiz
visados nem sequer terem tido contato com esse inspetor...
EIS PORQUE FOI
UMA INSPECÇÃO DOS JUÍZES ESTRANGEIROS que foram elaborar
relatório em Lisboa e enviaram apenas, ao arrepio da
Constituição que limita os estrangeiros a actividades meramente técnica...ai
CABO VERDE, isso nunca aconteceria lá. Em Portugal simples interferência na
liberdade de imprensa levou partidos a encontrar-se com PR e culminou com
demissão de Santana Lopes como PM pelo PR Jorge Sampaio. NÃO SEI SE
PORTUGAL NÃO DEVIA SER RESPONSABILIZADO POR
ESSE EPISÓDIO. Foi cooperação ou contratados pelo governo?
Não é nosso desejo alimentarmos esta polémica – pois que poderes temos nós para o fazer?... - No entanto, dadas as nossas grandes afinidades às maravilhosas Ilhas Verdes do Equador e às suas gentes, sim, enquanto aguardamos por um mais detalhado esclarecimento, além do que nos foi prestado pelo Conselho Superior de Magistratura – Portuguesa, entendemos ser nosso dever jornalístico não ficarmos indiferente a tão importante questão - Pelo que vamos aguardar por mais alguns dias pela opinião, que solicitámos ao Inspetor Judicial, Juiz Desembargador Dr. António Alexandre dos Reis, que dirigiu a referida inspecção, com o funcionário judicial reformado, Diamantino Pereira, de Olhão
RESPOSTA DO CONSELHO SUPERIOR DE MAGISTRATURA - PORTUGUÊS
VAMOS ESTAR ATENTOS - SEM DESEJAR POLEMIZAR - PROMETEMOS VOLTAR
Juizes e advogados santomenses - Téle Nón |
Na
resposta - de meia dúzia de linhas – que nos foi prestada pelo CSM (portuguesa) foi-nos
dito, através do Gabinete de Apoio ao Vice-Presidente e aos Membros do
CSM que «O
CSMJ de São Tomé e Príncipe dirigiu ao CSM pedido de nomeação de
magistrado português para apoiar o Inspetor Judicial do CSMJ de São Tomé e
Príncipe, em matéria de planificação e preparação de um programa de inspeção
para os tribunais de primeira instância, preparação de um padrão de
relatório de inspeção adequado às normas vigentes em São Tomé e Príncipe
e preparação de minutas a utilizar pelos serviços de inspeção, bem como para
desenvolver outras funções e atividades indicadas pelo Supremo Tribunal de
Justiça de São Tomé e Príncipe.»
Todavia, o paradoxal é que,
segunda a Agência - STP-Press - emanada de Órgão do Estado Santomense, é referido que a inspeção
judicial foi feita por “dois consultores portugueses selecionados pela justiça
portuguesa, através de um concurso público” - Cremos que seria interessante saber-se os critérios ou em que moldes foi
feito este concurso – Esta a pergunta
que, entretanto, dirigimos ao Inspetor Judicial, Juiz Desembargador Dr. António Alexandre dos Reis, coadjuvado
pelo funcionário judicial reformado, Diamantino
Pereira, de Olhão – Será a mesma pessoa que faz de vez em quando umas
crónicas no Correio da Manhã? – O nome é o mesmo.
A reforma - Diamantino Pereira - Correio da Manhã
RELATÓRIO ELABORADO POR ENCOMENDA
- DETERMINANTE E À MARGEM DA LEI QUE EXIGIA SIGILO E FOI QUEBRADO
Nas mãos de António Reis, consultor para a
inspecção dos magistrados do tribunal da primeira instância e Diamantino
Pereira, consultor de todos os procedimentos havidos nas secretarias do
Tribunal.
Ambos
trabalharam em sincronia com o Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça
de São Tomé e Príncipe, e inspector judicial Silvestre Leite.
Já
era referido em noticia, antes da decisão, que os dois consultores, iam elaborar relatórios no fecho da inspecção, que iam ser determinantes para o
futuro da justiça são-tomense, Inspecção dos juízes inicia para dar mérito e expurgar os
que não valem - Pelo menos expurgaram os juízes que poderiam ser incómodos para o regime
NOSSO POST ANTERIOR - http://www.odisseiasnosmares.com/2016/05/em-s-tome-polemica-judicial-juizes.html
AVALIAÇÃO
DA JUSTIÇA PORTUGUESA - NÃO É NENHUMA CONSTELAÇÃO QUE
BRILHE NA EUROPA - MAS PELO MENOS HÁ OUTRAS PREOCUPAÇÕES
"O sistema português de avaliação dos seus Magistrados
Judiciais assenta nas Inspecções Judiciais que são efectuadas por Magistrados
Judiciais experientes, os quais são nomeados em comissão de serviço, pelo
Conselho Superior da Magistratura, de entre juízes da Relação ou,
excepcionalmente, de entre juízes de direito com mais de 15 anos de efectivo
serviço que possuam reconhecidas qualidades de isenção, bom senso, formação
intelectual, preparação técnica, relacionamento humano e capacidade de
orientação e cuja última classificação tenha sido de Muito bom - art.º 162º,
nº1 do E.M.J. e 24º, nº1 do R.I.J.
Os serviços de inspecção funcionam junto do Conselho Superior da Magistratura que é o órgão superior de gestão e disciplina da Magistratura Judicial. Avaliação dos Juízes em Portugal
Os serviços de inspecção funcionam junto do Conselho Superior da Magistratura que é o órgão superior de gestão e disciplina da Magistratura Judicial. Avaliação dos Juízes em Portugal
11/04/2016 Não
foi possível comparar desempenho da justiça portuguesa com parceiros europeus -
Principais indicadores nacionais desapareceram do mais recente Painel de
Avaliação da Justiça na União Europeia, devido a “constrangimentos técnicos” Não foi possível
comparar desempenho da justiça portuguesa - Público - 27/03/ 2013 - Portugal é o país europeu que mais demora a decidir
processos ........ 11/06/2009. Advogados e procuradores criticam avaliação de juízes.... .
EM PORTUGAL - JUÍZES
AVALIADOS COM NOTA NEGATIVA, ALVO DE INQUÉRITO, COMO MANDA A LEI - MAS OS
SEUS NOMES FORAM POUPADOS À HUMILHAÇÃO PÚBLICA - E até para evitar eventuais represálias na sua vida futura por quem não se conformou com as suas decisões: Quatro juízes suspensos de
funções por terem más notas – Observador
15/05/2014 – “Magistrados vão ser
alvo de um inquérito e podem ser aposentados compulsivamente ou demitidos. O
Conselho Superior de Magistratura aplicou ainda 35 penas disciplinares a
magistrados.
Quatro
juízes foram suspensos de funções por terem tido avaliação “medíocre” por parte
das equipas de inspecção do Conselho Superior de Magistratura (CSM). Os quatro
magistrados vão ser agora alvo de um inquérito, que poderá resultar na
sua aposentação compulsiva ou na demissão.
O
CSM revela no relatório anual que,
em 2013, foram feitas 371 inspecções judiciais ordinárias e extraordinárias
(menos sete que no ano anterior). Na avaliação, 109 juízes tiveram “Muito Bom”,
enquanto quatro foram avaliados com “medíocre”.
De
acordo com o Estatuto dos Magistrados Judiciais, a
avaliação medíocre implica a “suspensão do exercício de funções” e a
“instauração de inquérito por inaptidão para esse serviço”. A classificação tem
em conta o desempenho dos juízes na sua função, o volume, dificuldade e gestão
de serviço a seu cargo. Dos critérios da avaliação, fazem ainda parte “a
capacidade de simplificação dos actos processuais, às condições de trabalho
prestado, à sua preparação técnica, categoria intelectual, exercício de funções
enquanto formador dos auditores de justiça, trabalhos jurídicos publicados e
idoneidade”. O CSM salienta que a nota mais atribuída aos juízes continua a ser
de “Bom com distinção” enquanto há menos juízes com notação de “Bom”.
Mas
estes não foram os únicos juízes penalizados. No âmbito disciplinar, os
inspetores do CSM tiveram em mãos 60 inquéritos (26 transitados do ano
anterior), dos quais 41% resultaram em processos disciplinares. “O número de
inquéritos duplicou e aumentaram também os processos convertidos em processo disciplinar”,
explica o CSM.
Dos
processos disciplinares concluídos, foram aplicadas 36 penas (mais dez que no
ano anterior): um juiz foi aposentado compulsivamente, dois suspensos de
funções e 22 obrigados a pagar uma multa. Houve ainda 11 advertências a
magistrados. Ainda assim, revela o CSM, “nos últimos quatro anos não tem havido
aplicação das penas de demissão, Quatro juízes suspensos de funções por terem más notas –
Observador
ADVOGA-SE MAIS RIGOR E TRANSPARÊNCIA - “Inspeções
têm de ser mais transparentes”
EURICO
REIS Juiz desembargador
– A
avaliação que é feita aos magistrados é eficaz? Necessita de ser alterada?
– Já
me pronunciei sobre a necessidade de as inspeções serem feitas de forma mais
transparente. Os cidadãos têm o direito de saber como estas são feitas e
perceber quais as reais condições de trabalho dos juizes. Esta opacidade do
Conselho Superior da Magistratura é prejudicial porque não separa o trigo do
joio. E permite que os portugueses não tenham uma noção correta do trabalho dos
magistrados.
– As
condições dos juizes são más porquê?
–
Porque as condições de trabalho são más. Há muitos processos para poucos juizes
e as condições materiais têm vindo a piorar. Assim ficamos mais preocupados com
os nossos filhos e connosco e ficamos com menos tempo para nos preocupar com os
outros. Basta ver o meu caso: sofri cortes na ordem dos 50%, contando com os
impostos. Asituação material dos tribunais está péssima.Quatro notas negativas em 400 juizes avaliados | ASJP
NUNCA É DEMAIS LEMBRAR O TEMPO EM QUE A JUSTIÇA NÃO ERA FEITA PARA PROTEGER OS ESCRAVIZADOS TRABALHADORES
"
A política de assistência ao indígena, de protecção contra os patrões, não é função da Magistratura. Não tem por base a interpretação de normas jurídicas, nem deve basear-se na aplicação de fórmulas de direito. É uma função patronal, que algumas vezes tem de ser exercida por via da notoriedade e por quem disponha dos meios precisos para actuar enérgica e expeditamente» - o colonialismo nas Roças, era simplesmente severo e cruel, de uma grande e inqualificável desumanidade!. - É por isso que o filhos da terra, sempre detestaram aqueles feudos, que lhe foram roubados,
A política de assistência ao indígena, de protecção contra os patrões, não é função da Magistratura. Não tem por base a interpretação de normas jurídicas, nem deve basear-se na aplicação de fórmulas de direito. É uma função patronal, que algumas vezes tem de ser exercida por via da notoriedade e por quem disponha dos meios precisos para actuar enérgica e expeditamente» - o colonialismo nas Roças, era simplesmente severo e cruel, de uma grande e inqualificável desumanidade!. - É por isso que o filhos da terra, sempre detestaram aqueles feudos, que lhe foram roubados,
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