JORGE TRABULO MARQUES - Jornalista e investigador - c
pescadores dos países do Golfo da Guiné : demonstrar a possibilidade das canoas terem feito ligações anteriores à colonização, entre o continente e as ilhas, desde os tempos mais recuados, muito antes da escravatura ali ter imposto as suas leis
Regata de Canoas do Golfo da Guiné – Com a participação: Libéria, Costa do Marfim, Gana, Benim, Nigéria, Guiné Equatorial, S. Tomé e Príncipe, Camarões, Gabão, Congo e Angola - Ou, como alterantiva, uma regata bianual, nas duas maiores Ilhas.
Demonstração histórica e os primeiros passos para uma regata com veleiros e outras embarcações de recreio – Gabão, S. Tomé, Príncipe, Bioko, Nigéria.
Partilham a costa do Golfo da Guiné (de noroeste para sueste)Costa do Marfim; Gana, Togo, Benin, Nigéria, Camarões, Gabão.
Neste golfo, encontram-se as ilhas de: Bioko e Ano Bom (Guiné equatorial) e as Ilhas da República Democrática de S. Tomé e Príncipe - Países convidados: Libéria, Congo e Angola
AS CANOAS SÃO AS EMBARCAÇÕES MAIS ANTIGAS DA HUMANIDADE E JÁ DERAM BASTAS PROVAS DE SULCAREM RIOS E MARES
8000 anos atrás, "barco
mais antigo conhecido da África" Nigéria. Canoa
foi descoberta perto da região do rio Yobe,
pelo pastor Fulani,
maio 1987, em Vila Dufuna ao escavar um poço. "Madeira quase
negra" da canoa, que dizem ser de mogno Africano, como "inteiramente de
material orgânico". Vários testes de rádio-carbono realizados em
laboratórios de universidades de renome na Europa e América indicam que a
canoa
tem mais de 8.000 anos de idade, tornando-se assim a embarcação mais
antiga na África e a
terceira mais antiga do mundo. 8000
years ago africans
invented a dufuna canoe in nigeria
Realização de uma regata anual ou bianual, envolvendo, canoas primitivas à vela e a remos, tripuladas por 4 a seis pescadores. Sem caráter competitivo - Apenas por razões de evocação e demonstração histórica - De que a fixação dos primeiros povos nas Ilhas do Golfo da Guiné, não fora apenas obra da colonização mas tendo início em períodos históricos bastante anteriores através de travessias em pirogas
Nesta primeira demonstração, cada país participaria com quatro canoas - O apoio no mar, este conviria que fosse coadjuvado – No entanto, além da frota de apoio, mesmo nesta primeira regata de canoas, nada impediria que, veleiros ou outros barcos de recreio, se associassem, com rotas paralelas, à odisseia histórica, desportiva e festiva, conquanto não perturbassem a sua navegação
Qualquer baía tranquila está em condições de receber a frota das canoas "Coração d'África" - Naturalmente, que, querendo dar-lhe uma amplitude maior nos anos seguintes, tornar-se-ia necessário prover as baías de acesso ou de partida com as indispensáveis marinas ou infraestruturas de aportagem - Investimento, de resto, perfeitamente justificável, num tempo em que a navegação à vela, se universaliza.
EXPEDIÇÃO CANOAS DO GOLFO DA GUINÉ - RUMO ÀS ILHAS DO CORAÇÃO DE ÁFRICA - EVENTO COM REPERCUSSÕES MEDIÁTICAS DE GRANDE ALCANCE INTERNACIONAL
Tratando-se de uma regata inédita, mesmo sem carácter competitivo, estou certo de que, uma tal expedição, poderia ser suscetível de mobilizar não apenas a imprensa africana, como a mundial - Constituindo-se, também, como oportunidade de debate e reflexão - Sobretudo, numa altura em que, os países do Golfo da Guiné, se deparam com um inimigo comum, a pirataria - Se promovem conferências e organizam comissões, ao mais alto nível- Em evento apoiado pela ONU, países africanos buscam combater a pirataria do Golfo da Guiné .....Comissão do Golfo da Guiné preocupada com actos de pirataria...Mil marinheiros foram em 2012 vítimas da pirataria no Golfo da Guiné
War canoes were used in Africa to transport troops and supplies, and engage targets onshore. While documentation of canoe versus canoe battles on the open ocean is rare, records from the 14th century mention various tribal peoples of West Africa using huge fighting canoes in inland waters, some up to 80 feet (24 m) and carrying over 100 men. War canoe
A ideia não é disparatada ou impossível de concretizar - A nossa experiência, nas várias travessias que realizámos – em canoas solitárias, de S. Tomé ao Príncipe; S. Tomé à Nigéria; Ano Bom a Bioko - autoriza-nos a acreditar e a colaborar para a promoção de uma regata, envolvendo representações dos vários países do Golfo da Guiné, com grandes laços históricos e culturais comuns.
Tal como disse, Thor Heyerdahl, no seu famoso livro Expedição Kon-Tiki, sobre a travessia numa jangada do Perú às ilhas da Polinésia, para “provar a teoria de que as ilhas dos mares do sul foram povoadas por gente do Perú, “ sim dizendo que “é mais fácil demonstrar o interesse dos outros com uma expedição de com um manuscrito que ninguém lé” – Acrescentaríamos, de que com mil conferências que apenas servem para cumprir meros protocolos.
A FUGA DE ESCRAVOS NAS
CANOAS – Referida por Gerhard
Seibert, numa conferência, em 2009
…..escravos fugidos de São
Tomé ou do Príncipe, realizaram em suas canoas
pelas correntes marinhas ligações à ilha de Fernando Pó. Em 1778, o ano da transição do domínio Português ao da
Espanha, um grupo de ex-escravos de São
Tomé e Príncipe viveu no sul de Fernando Pó. (..)Após a abolição da escravatura em 1875, trabalhadores
contratados africanos fugidos respetivamente, foram frequentemente devolvidos pelas Autoridades espanholas para os seus
senhores em São Tomé e Príncipe. Outros foram simplesmente entregues aos
empregadores locais.
Um século mais tarde, em
1975, Jorge Trabulo Marques, partiu sozinho desta ilha numa canoa em uma
tentativa de atravessar a Atlântico. Em vez disso, depois de uma odisseia de 38
dias, ele desembarcou em Fernando Pó. Ele era detido e interrogado pelas
autoridades locais e depois repatriado -
Excertos de ]Equatorial Guinea's External Relations: São Tomé e ..
ÉPOCA DO GRAVANITO - TEMPO DE MAIOR ACALMIA E MENOS VENTOSO E SEM O PERIGO DOS TORNADOS
A época das
chuvas estende-se quase por 9 meses e é caracterizada por uma enorme
instabilidade e turbulência nas ilhas e nos mares do Golfo da Guiné - Daí
sugerir-se nem neste período, nem no da Gravana (altura em que, embora não havendo ameaças de tornados, em que
os ventos alísios do sul, sopram regularmente com um dos braços
da corrente de Benguela, que vai perder-se a Norte do Golfo, ao mesmo
tempo que outro braço se estende pela linha do equador, todavia com forte ondulação ) mas a do chamado gravanito - ou seja, Dezembro ou Janeiro.
TENDO COMO PAÍS COORDENADOR S. TOMÉ E PRINCIPE - A PROMOVER EM COLABORAÇÃO DA FUTURA ASSOCIATION FRIENDS OF THE GULF OF GUINEA - ASSOCIAÇÃO AMIGOS DO GOLFO DA GUINÉ:
TENDO COMO PAÍS COORDENADOR S. TOMÉ E PRINCIPE - A PROMOVER EM COLABORAÇÃO DA FUTURA ASSOCIATION FRIENDS OF THE GULF OF GUINEA - ASSOCIAÇÃO AMIGOS DO GOLFO DA GUINÉ:
O evento, de âmbito cultural e
desportivo, em fase embrionária, que foi dado a conhecer informalmente ao
embaixador de S. Tomé em Lisboa, aquando das Comemorações do 38º
aniversário da Independência de S.Tomé e Príncipe em Portugal, organizadas pela ACOSP, nas
Portas de Benfica, em Lisboa, já conta com vários
entusiastas (mais de duas dezenas
de personalidades de várias áreas) para a formação da
Associação Amigos do Golfo da Guiné, Association Friends of the Gulf of
Guinea, com delegações internacionais, a qual, entre outros objetivos
serviria de elo de ligação com as autoridades santomenses, nomeadamente,
ministérios da cultura e do mar) e outras entidades e instituições - Designadamente, associações existentes
A ÁFRICA CONTA COM OS MELHORES RECORDES MUNDIAIS DE ATLETISMO - POR QUE NÃO HÁ-DE CONTAR COM OS MELHORES REMADORES E VELEJADORES, SENDO A PIROGA A EMBARCAÇÃO MAIS PRIMITIVA? - Já temos quem esteja encetando diligências junto de alguns países africanos.
Com rumo determinado e sempre a navegar, dia e noite, tempo provável para dez a doze dias
Gabão (Porto Gentil) a S. Tomé (Baía Ana Chaves) - Sem interrupções à vela ou a remos na falta de vento - Com uma paragem em S. Tomé e em cada porto de acostagem de três dias: com eventos de vária natureza: de folclore, gastronomia e visitas guiadas aos media e participantes.
“Vivemos numa época perigosa. O homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar-se a si mesmo.”―Albert Schweitzer “A natureza não faz milagres; faz revelações.” ―Carlos Drummond de Andrade“A natureza nunca nos engana; somos sempre nós que nos enganamos.” ―Rousseau
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Associação Amigos do Golfo da Guiné -
Association Friends of the Gulf of Guinea - A constituir, (em fase embrionária) com
delegações nos vários países desta região
Objectivos genéricos dessa associação: demonstrar a possibilidade das canoas terem feito ancestrais ligações, entre o continente e as ilhas, desde os tempos mais recuados, muito antes da escravatura ali ter imposto as suas leis - Desde milénios ou séculos antes de árabes e europeus as terem demandado. Evocar os tempos épicos desses primitivos contactos e eventuais povoamentos
Posteriormente, proceder a estudos arqueológicos nas ilhas, nomeadamente escavações nas margens das praias e enseadas expostas a leste, sobretudo nas mais tranquilas, nas quais poderiam ter aportado e construído os seus abrigos - Se houve ligações, é bem provável que existam machados de pedra, alguns sinais da existência de fogueiras e de artefactos em osso (marfim) ou em pedra, que possam atestar de eventual presença humana na pré-história.
Promover conferências e instituir prémios a estudos ou outras obras que se reportem ao Golfo da Guiné - Promovendo a segurança, a defesa dos recursos e das agressões da poluição das suas águas - Juntar a voz ou solicitar a colaboração de outras instituições já existentes.
Ter presente e pugnar para que este tão antiquíssimo meio de navegação seja preservado e salvaguardo, colaborando com associações de pescadores ou com outras instituições, contribuindo para fornecer aos pescadores conhecimentos de náutico e de sobrevivência mais aprofundados - Propondo ou mesmo organizando regatas ou festivais de canoas primitivas, de âmbito local ou internacional. As embarcações de fibra, poderão salvar algumas árvores mas matam a mais antiga tradição do homem africano com o mar - O progresso e o futuro nunca se constroem, em base sólidas e douradoras, erradicando a memória do passado -
NAS TEMPESTADES NAUFRAGAM OS GRANDES BARCOS MAS SALVAM-SE VIDAS EM PEQUENOS BOTES
Navegar numa canoa no alto mar, sozinho,
é tarefa muito difícil e demasiado arriscada,
porém, em equipa, torna-se bem mais fácil. - E mais ainda se
a expedição for acompanhada com barcos de apoio: pois não
se trata propriamente de empreender uma aventura, de colocar em risco
vidas, mas, essencialmente, de realizar uma demonstração: das
travessias que poderiam ter sido feitas por arrojados navegadores da
costa africana
CINCO DIAS À DERIVA - A ODISSEIA DE DOIS PESCADORES DA PRAIA GAMBOA QUE FORAM PARAR AO GABÃO
O drama ocorreu há 40 anos. Referíamos na reportagem que então efectuámos para a Semana Ilustrada, de Luanda, "apaixonados que somos pelas lides do mar (e também porque já estivemos em apuros mais ou menos idênticos), não resistimos à tentação de procurar localizar esses dois homens e com eles estabelecer diálogo"
O DIA DA PARTIDA
(...) "Foi no dia 12 de Junho do corrente ano, que Manuel Quaresma e Fernando Afonso - aquele com 32 e este com 40 anos - se fizeram na sua canoa ao mar. Largaram de manhã cedinho, como habitualmente. O sol, muito brilhante nesse dia, nascera-lhes lá fora, ao largo. Com eles, outros companheiros de faina, partiram em suas canoas. Iam pescar, para algumas milhas mas com a Ilha sempre à vista. A tê-la constantemente a seu lado, pois nenhum deles possui processos de orientação. Pescar era pois o objectivo de todos. E o de voltar, como não podia deixar de ser. Porém, para Manuel Quaresma e Fernando Afonso, tal não aconteceria. Um tornado surpreendeu-os, deixou-os desorientados e completamente à deriva. Eram mais ou menos duas da tarde quando isso aconteceu. O mar ficou de calema, segundo a linguagem sua, a ilha encoberta por densa neblina e o horizonte esfumou-se. A partir de então ficaram sem saber em que ponte se encontravam e para onde navegavam.
(...) Salvos cinco dias depois
Não foi tanto a fome que os martirizou mas a sede - "Para mitigar a sede, sobretudo a secura dos lábios e da boca, que a ardência de um sol forte, equatorial, impiedoso, os causticava, valeram-se de óleo de palma (imagine o leitor qual não terá sido a aflição dos pobres homens para chegar a este ponto!) e chuparem os próprios chumbos para criarem saliva na boca" (....) Eram decorridos já cinco dias e cinco noites, quando finalmente, viram contornos de terra" - Excerto de uma reportagem de quatro páginas
O drama ocorreu há 40 anos. Referíamos na reportagem que então efectuámos para a Semana Ilustrada, de Luanda, "apaixonados que somos pelas lides do mar (e também porque já estivemos em apuros mais ou menos idênticos), não resistimos à tentação de procurar localizar esses dois homens e com eles estabelecer diálogo"
O DIA DA PARTIDA
(...) "Foi no dia 12 de Junho do corrente ano, que Manuel Quaresma e Fernando Afonso - aquele com 32 e este com 40 anos - se fizeram na sua canoa ao mar. Largaram de manhã cedinho, como habitualmente. O sol, muito brilhante nesse dia, nascera-lhes lá fora, ao largo. Com eles, outros companheiros de faina, partiram em suas canoas. Iam pescar, para algumas milhas mas com a Ilha sempre à vista. A tê-la constantemente a seu lado, pois nenhum deles possui processos de orientação. Pescar era pois o objectivo de todos. E o de voltar, como não podia deixar de ser. Porém, para Manuel Quaresma e Fernando Afonso, tal não aconteceria. Um tornado surpreendeu-os, deixou-os desorientados e completamente à deriva. Eram mais ou menos duas da tarde quando isso aconteceu. O mar ficou de calema, segundo a linguagem sua, a ilha encoberta por densa neblina e o horizonte esfumou-se. A partir de então ficaram sem saber em que ponte se encontravam e para onde navegavam.
(...) Salvos cinco dias depois
Não foi tanto a fome que os martirizou mas a sede - "Para mitigar a sede, sobretudo a secura dos lábios e da boca, que a ardência de um sol forte, equatorial, impiedoso, os causticava, valeram-se de óleo de palma (imagine o leitor qual não terá sido a aflição dos pobres homens para chegar a este ponto!) e chuparem os próprios chumbos para criarem saliva na boca" (....) Eram decorridos já cinco dias e cinco noites, quando finalmente, viram contornos de terra" - Excerto de uma reportagem de quatro páginas
Vangelis - Em Homenagem à grande aventura da Diáspora da Mãe África
.
Canoe, Rivers Province, Nigeria
A GRANDE EPOPEIA AFRICANA NÃO PODE
SER IGNORADA - - O continente africano é o berço da humanidade:
foi daí que irradiou o Homo
sapiens . Os seus homens e mulheres, povoaram lugares nunca
dantes povoados; atravessaram continentes, criaram civilizações, culturas e
formaram reinos - E, mesmo os que nunca dali partiram para a grande aventura da
Diáspora, tinham os seus costumes, as suas tradições e as suas
hierarquias - Eram livres à sua maneira. O europeu veio mais
tarde para usar e corromper os próprios comerciantes de escravos,
ficando eles com a fatia de leão: para dividiram territórios, humilharem,
dominarem e escravizarem as populações a seu belo prazer, usurpando as suas
riquezas
MÁ MEMÓRIA - ALGUMAS CANOAS TAMBÉM FORAM
USADAS NO TRANSPORTE DE ESCRAVOS
Mais de um milhão de pessoas teriam
morrido, no meio" do Atlântico, devido às condições desumanas a bordo dos
navios negreiros e supressão brutal de qualquer resistência.
Mas também houve chefes tribais que
(embora lucrando menos) colaboraram no mesmo hediondo crime - Muitos escravos,
capturados no interior Africano, morreram na longa viagem até a costa.BBC NEWS
| Africa | African slavery apology 'needed'
Quando os europeus demandaram a costa de
África, já os africanos, há muito mais tempo, haviam sulcado o litoral
marítimo, subido e descido os rios e ligado as ilhas limítrofes com as
suas pirogas talhadas em enormes troncos de árvores
MAS OUVE QUEM REPARASSE NESSE FACTO: -
Para alguns cartógrafos do século XVII, as pirogas assumiam a mesma
importância que as caravelas - lá tinham as suas razões: ambas dominavam
os mares no Golfo da Guiné
...........
AS CANOAS DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE SÃO MAIS
PEQUENAS QUE AS DO LITORAL AFRICANO - As ilhas são montanhosas e as
roças também não permitiam o abate de grandes árvores - Mas a ligação dos
primeiros povos foi realizada a partir da costa africana para as ilhas à
vela e a remos. Atualmente, são frequentes as viagens da Nigéria para São Tomé,
com auxílio de motores fora de borda- O regresso é feito à vela e a
motor. VEJA ESTES DOIS EXEMPLARES shippage 5.html - ELDER
DEMPSTER MEMORIES.***Praia de Eleko,
Lagos, Nigéria Posteres de Zazzle.pt*******THE SAMINAKA
COMPASS: Nigerian Regattas and Saminaka's African
DESCOBERTAS PORTUGUESAS - OMISSÕES E ABSURDOS
(...) "o tope comercial dos descobrimentos, em 1466, era a Serra Leoa. Comercial. E não de forma alguma geográfico (...) Da Serra Leoa por diante e até ao Rio Lago, da actual Nigéria, os aspectos da geografia humana mudavam inteiramente. Entre o Senegal e a Serra Leoa dominava o urbanismo flúvio-marítimo. Dali por diante, ao contrário, a população encontrava-se disseminada ao largo do litoral em pequenas aldeias; depois do Cabo das Palmas e por toda a Costa do Ouro era muito densa, mas fraccionada em unidades mínimas, que não obedeciam a qualquer organização política, como a dos mandigas. Enquanto aquele império se desenvolvera numa zona de estepes e savanas, propícia ao deslocamento de grupos humanos, ao contrário, desde a Serra Leoa por diante e ao largo de quase todo o Golfo da Guiné a grande floresta tropical bordava as costas, impondo a disseminação dos homens, cortando-lhes os movimentos em terra e impelindo-os para o mar" - Diz o historiador Jaime Cortesão Volume II - In "Os Descobrimentos Portugueses
As viagens marítimas são talvez tão antigas como os mares.Os fenícios, entre 1200 a 600 a.c., foram os maiores marinheiros do mediterrâneo - Mas não só: transpondo as Colunas de Hércules, entraram no Atlântico e navegaram para sul. - O Periplus Hannonis - É disso um extraordinário exemplo e talvez o primeiro massacre das Ilhas do Golfo da Guiné
"Em data indeterminada da primeira metade do século VI a. C. (apontam-se datas que vão de 560 a 425 a.C.), quando Cartago estava no seu apogeu, foram organizadas expedições destinadas a conhecer e colonizar as costas atlânticas. Foram encarregues dessas tarefas Hanão, que deveria explorar as costas africanas para sul do Estreito de Gilbraltar e Himílico que deveria explorar as costas europeias para norte daquele estreito. Seriam irmãos, embora tal possa ser em sentido não literal.
14.(...)continuámos viagem durante cinco dias ao longo da costa, até que chegámos a uma grande baía, que de acordo com os nossos intérpretes era o Corno do Ocidente. Nela havia uma grande ilha, na qual existia uma lagoa, salgada como o mar, e nela outra ilha. Aqui desembarcámos. De dia não conseguimos ver nada a não ser floresta, mas durante a noite vimos muitos fogos acenderem-se, e ouvimos o som de flautas, o bater de címbalos e tambores e os gritos de uma multidão. Tivemos medo e os nossos adivinhos aconselharam que deixássemos a ilha.
18. Neste golfo havia uma ilha, parecida com a primeira, com uma lagoa, no interior da qual havia outra ilha, cheia de selvagens. (...) Apesar de os termos perseguido, não pudemos apanhar nenhum macho: todos escaparam por serem grandes trepadores que se defendiam atirando pedras. Contudo, capturámos três mulheres, que se recusaram a seguir os que as tinham apanhado, mordendo-os e arranhando-os com as garras. Por isso, matámo-las e tirámo-lhes as peles, que trouxemos para Cartago. Não navegámos mais, pois as nossas provisões começavam a escassear".Excerto de Hanão
LIBERTE-SE DE FICÇÕES E FANTASMAS SOCIAIS, DE PRECONCEITOS RELIGIOSOS E RACISTAS DO PASSADO... NÃO SE IMPORTE DE DIZER:
QUE AS ILHAS DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE -E, TAMBÉM, ANO BOM – E BIOKO (EX-FERNÃO DO PÓ)- SÃO POSSUIDORAS, NÃO DE CINCO SÉCULOS DE POVOAMENTO E COLONIZAÇÃO MAS DE UMA ORIGEM ANCESTRAL MAIS REMOTA, QUE SE PERDE NA GRANDE JORNADA DA HUMANIDADE.
Existem mapas antigos que atestam pelo menos os contactos e o conhecimento dessas ilhas - Demonstrei a possibilidade dessa ligação poder ter sido feita por povos do litoral africano, através das suas pirogas, antes de quaisquer outros colonizadores, ali aportarem. - Possibilidade, essa, sempre omitida na historiografia colonial
IRONIA DO DESTINO - O QUE NO TEMPO DAS
CARAVELAS, FIZERAM AOS NEGROS, NO GOLFO DA GUINÉ, FAZEM AGORA AS CANOAS
AOS NAVIOS QUE DEMANDAM AS COSTAS DO NÍGER E BENIN
Dir-se-ia
que formam autênticas frotas de guerra: "A onda de
ataques tem-se concentrado no Golfo da Guiné, na costa da Nigéria e do Benin e
conduziu naturalmente a preocupação crescente na indústria do transporte. Em
Agosto de 2011, as seguradoras marítimas em Londres adicionou as águas da
Nigéria e do Benin para uma lista de áreas de alto risco, como resultado de
ataques de piratas aumento no Golfo Piracy on the Rise in
the Gulf of Guinea as Niger Delta ..
URGE PACIFICAR O GOLFO DA GUINÉ - MUITAS SÃO AS AMEAÇAS
"Inundações
costeiras devido a fatores meteorológicos são eventos sazonais e conjunturais
que têm impactos enormes sobre a costa do Golfo da Guiné. Por exemplo, entre
Junho e Setembro de 1999, 2000, 2001, 2003 e 2004 alguns países do Golfo da
Guiné (Nigéria, Benin, Togo, Gana e Cote d'Ivoire) tiveram chuvas
excepcionalmente fortes, inundações, enquanto as tempestades tropicais afetaram
Gâmbia Gana e Senegal. Uma série de ondulações violentas na forma de
picos foram liberados na costa da Nigéria entre 16 e 17 de agosto de 1995. A
mais devastadora dessas vagas ocorreu em 17 de Agosto de 1995, entre 6,00-10
GMT e resultou na inundação um grande parte da costa nigeriana (Fig. 4). A
natureza de baixo da zona costeira GOG faz com que as áreas suscetíveis a
inundações, especialmente durante os meses chuvosos de Maio a Setembro. Dados
do marégrafo de Lagos mostraram que as tempestades de 16 a 17 Agosto de
1995 e 23 de julho 2005, que inundou a Ilha Victoria coincidiu com a maré
alta"
"Aumento do
nível do mar, bem como de subsidência localizada, também é esperado para
agravar a erosão costeira e inundação da região. Awosika et. al. (1992) estimou
que cerca de 18,120-18,396 km 2 de Nigerianos áreas costeiras poderia estar em
risco até o final do século XXI com um mar de um metro elevação do nível. Isto
é esperado para colocar cerca de 3,18 milhões de pessoas em risco. Valores em
risco poderão ascender para $ 18.134 milhões. Nicholls et. al.,. (1993) também
estimou que um aumento do nível do mar poderia, com um metro, colocar
cerca de 6.042 a 6.073 km2 da costa do Senegal em risco. Isso poderia novamente
arriscar as vidas de 109.000 para 178.000 habitantes das zonas costeiras,
enquanto que valores arriscando no valor entre US $ 494 e 707 milhões dólares
para um aumento de um metro do nível do mar (francês e Awosika, 1993"
"Outros
desastres como a erosão costeira está a devastar grandes áreas da costa do
Golfo da Guiné. A barra de praia em Lagos, a praia cemitério nas praias Gambia,
Keta e Labadi em Gana, o New Cidade de praia em Cotonou, são áreas onde a
erosão tem causado devastação e desastre. Embora as actividades antropogénicas
sejam responsáveis pela maior parte da erosão, natural oceanográfica
forças como onda
intensa e clima corrente são também responsáveis por alguns erosão"
(...) CONCLUSÃO
"A
necessidade de um sistema de alerta integrada e Africano-gama precoce é agora
imperativo para avisar as populações costeiras dos perigos iminentes de
enchentes, terremotos e outros costeiros associados perigos. Tal sistema de alerta precoce deve incluir uma rede de marégrafos,
movimento de terra dispositivos de monitoramento (sismógrafos) e sistema de
comunicação eficaz para permitir em tempo real o intercâmbio de dados e
informações de alerta. O desenvolvimento de bases de dados de atlas marinhos
nacionais em ODINAFRICA III deve ser mais vigorosamente perseguido. Esses
bancos de dados e atlas devem ser estudos indispensáveis para os
governos e da política na gestão do litoral de desastres e implementação
de sistemas de alerta precoce" - Excerto traduzido Restricted
Distribution ODINAFRICA-III/6.5 Nairobi, 20 April 2006 ..
São Tomé - Fev. 1975 - Dias antes da partida de S. Tomé para a Nigéria , numa troca de impressões, com o navegador solitário francês Antoine(chanteur) - Wikipédia que tinha aportado à Ilha num veleiro, na escala de uma viagem solitária, a quem confidenciei a intenção de fazer a travessia à Nigéria, tendo-me oferecido uma carta marítima da região..
sozinho, em pirogas primitivas, sem quaisquer meios de comunicação com o exterior, munido apenas de uma simples bússola(mais das vezes guiado pelo sol, pelas estrelas, correntes e ventos dominantes - e até o voo das aves -
Recuando, tanto quanto possível a esses primórdios. Em demanda da derradeira origem das Ilhas do Paraíso
Claro que me deparei com imensas dificuldades: - duas das três canoas que usei (embora não tendo mais de 60cm de altura por um metro de largura) eram compridas e precisavam de mais dois braços. E, os antigos povoadores, dificilmente teriam partido sozinhos ao seu encontro. Muitas das pirogas que ainda hoje se constroem nos países que bordejam o Golfo, são enormes e podem ser remadas por muitos braços de mulheres e homens.
Claro que me deparei com imensas dificuldades: - duas das três canoas que usei (embora não tendo mais de 60cm de altura por um metro de largura) eram compridas e precisavam de mais dois braços. E, os antigos povoadores, dificilmente teriam partido sozinhos ao seu encontro. Muitas das pirogas que ainda hoje se constroem nos países que bordejam o Golfo, são enormes e podem ser remadas por muitos braços de mulheres e homens.
NÃO CHEGUEI ATRAVESSAR O OCEANO ATLÂNTICO, TAL COMO ESPERAVA MAS CONTINUO ACREDITAR QUE SÃO POSSÍVEIS LONGAS TRAVESSIAS
MESMO ASSIM:
COMPROVEI QUE AS CANOAS VÃO AO CABO DO MUNDO: - NAVEGUEI E FUI ARRASTADO POR CENTENAS DE MILHAS: LIGUEI AS ILHAS E ESTABELECI LIGAÇÕES DE UMA DELAS AO CONTINENTE
SOZINHO E AO LONGO DE SUCESSIVOS DIAS É EXTREMAMENTE ARRISCADO E MUITO DIFÍCIL NAVEGAR A BORDO DESSAS FRÁGEIS EMBARCAÇÕES - E, SE EU NÃO FIQUEI NO MAR, TALVEZ O DEVA A UM FELIZ ACASO - MAS NÃO ESTOU ARREPENDIDO, POIS SAFEI-ME POR TRÊS VEZES.
OS PESCADORES (NAS ILHAS) AOS QUAIS SE INCULCOU O FANTASMA DE QUE SÓ GENTE DE FEITIÇO É QUE O TORNADO NÃO VOLTA A CANOA OU QUE O "GANDÚ" NÃO ENGOLE "PERNA DE GENTE", PODERÃO ESTAR DESCANSADOS:
SE A TEMPESTADE ALGUM DIA OS SURPREENDER E OS ARRASTAR PARA FORA DO ALCANCE OU DO HORIZONTE DA SUA PRAIA E DA SUA QUERIDA ILHA, NÃO SE IMPORTEM; DEIXEM-SE LEVAR PELO SEU ÍMPETO!
NÃO CRUZEM OS BRAÇOS E SE DÊEM POR VENCIDOS:
REMEM OU VELEJEM, SEMPRE QUE PUDEREM. OU ENTÃO DEIXEM QUE A CANOA VOGUE À FLOR DAS ONDAS, QUE O MAR NÃO QUER NADA QUE LHE SEJA ESTRANHO E ALGUM PONTO DA COSTA, HÃO-DE IR PARAR.
Sim, prende-nos uma paixão especial pelo mar e pela investigação histórica e científica, que ainda não esmoreceu - Partimos para o mar, desafiando os maiores perigos, não fomos às cegas, preparamo-nos intensamente. Já não temos a mesma idade mas o gosto de questionar o passado, ainda não desfaleceu. Uma paixão que veio a ter seguimento, anos mais tarde, "navegando em terra" com a descoberta dos calendários solares, em Chãs, de Foz Côa, Portugal, onde somos responsável pela celebração do solstício e do equinócio, a que nos referimos noutro site Já ali levamos todas as televisões portuguesas e vários jornalistas da imprensa estrangeira. Estas jornadas, deram-nos alguma experiência. Estamos convictos de que a regata a que nos referimos, desde que, cada país se encarregasse de mobilizar equipas para duas canoas, cada uma de 4 a 6 pescadores, teria grandes possibilidade de ser bem sucedida e corada de êxito
16.07.2014
- Como nos séculos passados, criminosos agem em alto-mar. A diferença é que agora
estão à procura de embarcações com pescado, galões de combustível ou barris de
petróleo.
Alguns
dias de trabalho em alto mar haviam se passado. A tripulação do Dona Simoa se
preparava para deixar Porto Gentil, na costa do Gabão, e voltar para São
Tomé Príncipe. Daniel Veloso, que há mais de 10 anos é pescador, estava entre
os 12 tripulantes que foram surpreendidos por um grupo de criminosos que chegou
em outra embarcação. "Era um barco tipo bote, com poucas coisas, mas com
uma tripulação de 22 pessoas. Ao princípio nós achámos que precisavam de ajuda,
mas quando encostámos no barco, fomos atacados. - Excerto de Jornal Transparência
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