Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador
Além de
danças, que espontaneamente surgem na alegria do esplendorosos momentos, que
ali celebramos,também já pudemos contar com Amalgama - Companhia de Dança
e com um grupo de bailarinos da Companhia de dança de Lisboa, junto dos
monumentos pré-históricos, existentes no Maciço dos Tambores, nos arredores da
aldeia de Chãs, de Vila Nova de Foz Côa, alinhados com o nascer do sol dos
equinócios da Primavera e do Outono, e com o pôr-do-sol e o nascer do sol, no solstício do verão e do Inverno.
Retratar
o belo, a graciosidade de um movimento,
a harmonia de uma expressão. Estes os ideais dos bailarinos que integram
a Companhia de Dança de Lisboa – Mas também este o mesmo espírito que ali levou
a Amalgama Companhia de Dança - Que
aceitaram trocar o bulício da capital para rumarem quase ao Norte do país e
associarem-se a uma celebração que pretende
evocar tradições antigas, aproximar o homem do fluxo das energias da
Terra, dos verdadeiros ritos da
Natureza e saudar a estação mais
romântica do ano.
É um
local mágico e faz parte dos poucos lugares da terra onde a beleza e o esplendor solar se podem repetir
à mesma hora e com a mesma imagem contemplativa de há vários milénios. .
O convite
tem sido dirigido não só à população da
aldeia e às gentes do concelho e redondezas, convidando-as a evocar as festas
dos ciclos da natureza dos seus antepassados, fazendo com que as mesmas
continuem a fazer parte do seu património cultural, como também a todos aqueles que se interessam pelo estudo e
pesquisa do passado longínquo da História do Homem e das particularidades desta
região, cheia de um passado riquíssimo, contribuindo com o seu testemunho e
partilhando num acontecimento de rara beleza e significado. Se as condições
atmosféricas o permitirem, a organização está confiante de que os
participantes, poderão ali viver momentos de raro esplendor, alegria e
misticismo, tal como, nos tempos idos, os seus antepassados, quando ali se
reuniam para agradecerem às suas divindades ( em especial à Deusa-Mãe) os
frutos que a terra lhes oferecia.
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