Jorge Trabulo Marques - Jornalista
VAI SER RECORDADA NOS JARDINS DOS POETAS EM ALGÉS - É a revelação que
conto ainda hoje oferecer-lhe -
LEMBRANDO O DIA EM QUE TIVE A HONRA E ALEGRIA DE CONVIVER COM ALDA GRAÇA DO ESPÍRITO SANTO E A MINHA COMPANHEIRA ELIZABETH - A GRANDE-MÃE DA PÁTRIA SANTOMENSE - Tão linda, sorridente e elegante ela estava, com aquele xaile brilhante sobre os ombros! Tal como a minha querida e charmosa amada, naquela festa do Casino Estoril, que nos proporcionou o meu amigo Lima de Carvalho, Diretor da Galeria de Arte do Casino Estoril ,-
LEMBRANDO O DIA EM QUE TIVE A HONRA E ALEGRIA DE CONVIVER COM ALDA GRAÇA DO ESPÍRITO SANTO E A MINHA COMPANHEIRA ELIZABETH - A GRANDE-MÃE DA PÁTRIA SANTOMENSE - Tão linda, sorridente e elegante ela estava, com aquele xaile brilhante sobre os ombros! Tal como a minha querida e charmosa amada, naquela festa do Casino Estoril, que nos proporcionou o meu amigo Lima de Carvalho, Diretor da Galeria de Arte do Casino Estoril ,-
NASCEU EM S. TOMÉ, A 30 DE ABRIL DE 1926
E FALECEU EM LUANDA, A 9 DE MARÇO DE 2010 " Combatente da luta pela
independência nacional, poetisa, considerada expoente máximo do nacionalismo
são-tomense, pós independência. Alda Graça, morreu em Angola para onde foi
evacuada desde a última semana por razões de saúde. Morreu na terra dos seus
compatriotas de luta pela independência nacional, como Mário Pinto de Andrade.
Um dos nomes de Angola que Alda Graça muitas vezes citou nas suas intervenções
públicas. - Palavras do Téla Nón em 9 de Março de 2010, por ocasião da sua
morte
Frisando que "Tombou uma das
últimas referências da sociedade são-tomense. A notícia da morte de Alda do
Espírito Santo numa clínica em Angola, para onde foi evacuada na última semana,
chegou no meio da manhã, e encontrou a maioria dos são-tomenses prevenidos. Aos
83 anos de idade o estado de saúde de Alda Graça, era preocupante
Foi evacuada na última semana para
Angola. Submetida a uma intervenção cirúrgica acabou por não resistir por mais
tempo.
Desde a juventude que Alda Graça do
Espírito Santo viveu numa residência humilde na Chácara, arredores da capital
São Tome. No ano passado disse ao Téla Nón que só sairia da sua casa de Chácara
para o descanso eterno no cemitério do alto São João
.
S. Tomé e Príncipe do 2º jantar convívio de São-Tomenses, na Diáspora, organizado pela Associação das Mulheres de S. T. P. em Portugal, Mén Nón
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S. Tomé e Príncipe do 2º jantar convívio de São-Tomenses, na Diáspora, organizado pela Associação das Mulheres de S. T. P. em Portugal, Mén Nón
"A poetisa que imortalizou o massacre de 1953 no poema TRINDADE, marca presença em todos os momentos de São Tomé e Príncipe, através da letra do hino nacional de que ela é autora. Expoente máximo da literatura são-tomense, uma referência nacional, que no entanto nunca aceitou elogios. «Acho um exagero da vossa parte, porque eu não me considero monumento nenhum. O monumento é o povo, o monumento é o país, monumento é aquilo que nós queremos construir. De forma que a vanglória é qualquer coisa que não faz parte de mim mesma», disse Alda Graça em Abril de 2009, a quando da homenagem prestada a ela por ocasião do 83º aniversário.
Foi membro do governo de transição que
conduziu São Tomé e Príncipe a Independência, como Ministra da Educação e
Cultura, mais tarde assumiu a pasta da inform1ação e cultura. Fez dois mandatos
como Presidente da Assembleia Nacional Popular.
Criou a União dos Escritores e Artistas
São-tomenses, onde até Fevereiro último trabalhava na criação de novos valores
para literatura são-tomense. «Tenho imensa pena, lamento não ter tido a
capacidade de fazer para o meu país, aquilo que eu gostaria de ter feito. De
poder por exemplo, encontrar a nossa cidade de São Tomé, erguida a medida dos
seus moradores. Precisamos valorizar o que é nosso», afirmou Alda Graça em
Abril de 2009. - Téla Nón
ABEL VEIGA .
https://www.telanon.info/sociedade/2010/03/09/2735/morreu-alda-graca-do-espirito-santo/
Esta a 1ª PARTE DA ENTREVISTA QUE TEMOS PARA LHE OFERECER - Pormenores da execução dessa obra, num segundo vídeo: neste o apoio, que, o ex-Presidente, lhe prestou –
A ALDA ESPÍRITO SANTO - por tudo o que foi como mulher de luta, por tudo o que fez pelas ilhas de nome santo, para ti minha querida amiga o meu poema:
Esvazias o saco das palavras como quem se
entrega ao vento
é tua a leveza do infinito, a redondeza da luz
ESTES OS AMÁVEIS LUGARES QUE ME VIRAM NASCER - O MEU RETIRO ESPIRITUAL
Coqueiros e palmares da Terra Natal
Mar azul das ilhas perdidas na
conjuntura dos séculos
Vegetação densa no horizonte imenso dos
nossos sonhos.
Verdura, oceano, calor tropical
Gritando a sede imensa do salgado mar
No deserto paradoxal das praias humanas
Sedentas de espaço e devida
Nos cantos amargos do ossobô
Anunciando o cair das chuvas
Varrendo de rijo a terra calcinada
Saturada do calor ardente
Mas faminta da irradiação humana
Ilhas paradoxais do Sul do Sará
Os desertos humanos clamam
Na floresta virgem
Dos teus destinos sem planuras
ZEME GRACIAS - AUTOR DE ESCULTURA EM MEMÓRIA DE ALDA ESPÍRITO SANTO NO PARQUE DOS POETAS, EM OEIRAS - HUMILDE MAS GENIAL ESCULTOR
SANTOMENSE QUE O GOVERNO FAZ DE CONTA
ADI QUIS MARGINALIZAR Não lhe
pagou totalmente o trabalho e ignorou-o na inauguração da estátua do grande HERÓI NACIONAL, REI AMADOR - Mas jamais
apagará as magnificas esculturas que
legou ao Património Artístico da sua Pátria
-
O GOVERNO ADI NÃO LHE PAGOU TRABALHOS DE
HÁ TRÈS ANOS – E ainda ficou por pagar parte do dinheiro da Estátua ao Rei
Amador, apesar da irrisória importância que lhe levou, que mal deu para
compensar as muitas horas de trabalho e de intenso labor criativo. Revelou-nos
numa interessante entrevista, em Lisboa pouco tempo depois de ter sido erguido
a estátua do Rei Amador, de que foi autor, em cuja cerimónia nem sequer o seu
nome foi lembrado
Esta a 1ª PARTE DA ENTREVISTA QUE TEMOS PARA LHE OFERECER - Pormenores da execução dessa obra, num segundo vídeo: neste o apoio, que, o ex-Presidente, lhe prestou –
A ALDA ESPÍRITO SANTO - por tudo o que foi como mulher de luta, por tudo o que fez pelas ilhas de nome santo, para ti minha querida amiga o meu poema:
Esvazias o saco das palavras como quem se
entrega ao vento
é tua a leveza do infinito, a redondeza da luz
semeias os sobejas do saco
esperas a monção
e o mundo recebe teus poemas no polén das
tuas acácias rubras
cada ano repetes o gesto mágico da reprodução
das palavras
e em cada tronco guardas a noite
e o mar
e o infinito
Olinda Beja in “Aromas de Cajamanga”
– Ed. Escrituras (São Paulo)
esperas a monção
e o mundo recebe teus poemas no polén das
tuas acácias rubras
cada ano repetes o gesto mágico da reprodução
das palavras
e em cada tronco guardas a noite
e o mar
e o infinito
Olinda Beja in “Aromas de Cajamanga”
– Ed. Escrituras (São Paulo)
ESTES OS AMÁVEIS LUGARES QUE ME VIRAM NASCER - O MEU RETIRO ESPIRITUAL
HOJE
RECORDO O SÍMBOLO DA VOZ FEMINISTA SANTOMENSE
ONTEM ESTIVE NO TERREIRO DO PASSO, EM LISBOA, EMOCIONEI-ME E CHOREI COM O CORO DAQUELAS CORAJOSAS MULHERES - Ostentando cartazes, entoando coros ou palavras de ordem contra a violência doméstica, a que me referi neste site e na anterior postagem -
ONTEM ESTIVE NO TERREIRO DO PASSO, EM LISBOA, EMOCIONEI-ME E CHOREI COM O CORO DAQUELAS CORAJOSAS MULHERES - Ostentando cartazes, entoando coros ou palavras de ordem contra a violência doméstica, a que me referi neste site e na anterior postagem -
SOFRI COM OS TERRORES DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, EM CRIANÇA - O MEU PAI - QUE DEUS O TENHA EM PAZ - QUANDO EU ERA CRIANÇA, LÁ NA MINHA ALDEIA, BATIA MUITO À
MINHA MÃE - Sentia-me triste, desgostoso e envergonhado quando ele berrava e lhe
batia.
Nasceu na quinta da Ervamoira, lá no fundo do Vale do Côa, longe da civilização, embora mais próximo da paleolítica, na então
chamada Quinta de Santa Maria e num tempo em que, desde rapaz tinha de andar a lavrar aquelas encostas para as sementeiras do centeio ou do trigo, e, conquanto fosse norteado por um espírito muito dedicado à
família e muito sacrificado, quer na lavoura quer como feirante de
machos, cavalos e vacas, de vez quando, arreliava-se com a minha mãe e
quase tinha o mesmo temperamento campozino de quando pegava no arado ou conduzia o
gado para as feiras, toca de lhe berrar e de lhe zurzir: ela faleceu aos 55, quando eu estava em S. Tomé e ele aos 62, dois anos após o meu regresso.
Até neste dia levei uns tabefes |
Aos 12anos em marçano em Lisboa |
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