Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Informaçao e análise
Agostinho Fernandes, Ministro da Economia e Cooperação Internacional, que havia transitado do Ministro do Plano e Desenvolvimento no XIV Governo constitucional, foi-nos dito que teria apresentado a demissão no Conselho de Ministros e que a mesma teria sido aceite -
A confirmar-se tal facto, obviamente que o castelo de Trovoada, tem neste episódio o incontornável sinal de que algo vai mesmo muito mal no reinado dos "banhos públicos", e que, naturalmente, tenderá a desmoronar-se http://www.odisseiasnosmares.com/2016/10/em-s-tome-ventos-de-tornado-fazem.html
Outros pormenores mais à frente
Não
retiro uma palavra do post que editei, em 13-10-2016, com este título: “Em S.
Tomé - Ventos de tornado fazem tremer Governo de Patrice Trovoada,– Ministro de
Economia e Cooperação Internacional, Agostinho Fernandes, apresentou
a sua demissão em pleno Conselho de Ministros – Negócios milionários das pescas, o cerne do
imbróglio?!.. - Salários por pagar na função pública geram descontentamento e
instabilidade, numa altura em que o papel do novo Chefe de Estado é
subalternizado pelo Primeiro-Ministro que se apresenta no Quartel Militar a
exigir disciplina e chama a si honras militares de excecional aparato
Agostinho Fernandes, Ministro da Economia e Cooperação Internacional, que havia transitado do Ministro do Plano e Desenvolvimento no XIV Governo constitucional, foi-nos dito que teria apresentado a demissão no Conselho de Ministros e que a mesma teria sido aceite -
A confirmar-se tal facto, obviamente que o castelo de Trovoada, tem neste episódio o incontornável sinal de que algo vai mesmo muito mal no reinado dos "banhos públicos", e que, naturalmente, tenderá a desmoronar-se http://www.odisseiasnosmares.com/2016/10/em-s-tome-ventos-de-tornado-fazem.html
AGOSTINHO FERNANDES VAI
TAPAR OS BURACOS QUE PATRICE TROVOADA, NUNCA TAPOU, NEM NAS RUAS NEM NOS BURACÕES
DOS COFRES DO ESTADO OU QUERERÁ MESMO AFASTAR DE VEZ UM DAQUELES QUE FUNDARAM UM PARTIDO NOS OBSCUROS NEGÓCIOS DO CONTRABANDO E
DROGA?
Ausente do país, a passear-se em Portugal, num bruto bólide, nos países por onde tem os seus misteriosos negócios
ou por onde os amigos do Ruanda, já lhe arranjaram um valente tacho, como observador das eleições no Senegal, sim, não esquecer que, o ex-primeiro-ministro são-tomense Patrice Trovoada, na conferência de imprensa, em Novembro passado, garantiu que não vai
chefiar o próximo executivo e que a ADI vai encontrar uma figura que possa executar o projeto
do partido –
Pois, mas como
é sabido, a palavra de Patrice Emery, é tal como o berro da cabra-montês: é berro de trombone mas depressa desaparece. Não tardou a vir dar o dito pelo não dito, declarar num vídeo nas redes sociais que a seu devido
tempo verá se será "candidato à Presidência do partido."
ENTRETANTO,
NUM “BARCO” HÁ DERIVA,
HÁ QUE LHE DAR- ALGUM RUMO – MESMO QUE
SEJA PROVISÓRIO E DE FARNEL RECEHADO - VENHA DONDE VIER - CONTENTAR AS HOSTES ÕRFAS E ESFOMEADAS
Não me admiraria, pois, que seja uma espécie de prelúdio para, depois de alguma bonança nas agitadas águas do naufrágio do chamado Partido Acção Democrática Independente, ADI, venha a emergir um tal despudorado e ambicioso, “Pinta Cabra”, para se candidatar ou a PM ou ao lugar do seu pau-mandado, Evaristo Carvalho, que, mesmo depois de lhe ter imposto, como novos assessores, do seu quartel general, alguns dos seus mais fieis “generais” da sua esquadra, seja forçado a demitir-se e abrir caminho ao padrinho, que o elegeu, agora em sentido contrário: O meu amigo, o meu conselheiro, o meu irmão, o mais velho, o meu camarada Evaristo do Espírito Santo Carvalho, é o nosso candidato às eleições presidenciais!» Elogios de Patrice Trovoada no anúncio do candidato do ADI as eleições de 17 de Julho 2016.
Não me admiraria, pois, que seja uma espécie de prelúdio para, depois de alguma bonança nas agitadas águas do naufrágio do chamado Partido Acção Democrática Independente, ADI, venha a emergir um tal despudorado e ambicioso, “Pinta Cabra”, para se candidatar ou a PM ou ao lugar do seu pau-mandado, Evaristo Carvalho, que, mesmo depois de lhe ter imposto, como novos assessores, do seu quartel general, alguns dos seus mais fieis “generais” da sua esquadra, seja forçado a demitir-se e abrir caminho ao padrinho, que o elegeu, agora em sentido contrário: O meu amigo, o meu conselheiro, o meu irmão, o mais velho, o meu camarada Evaristo do Espírito Santo Carvalho, é o nosso candidato às eleições presidenciais!» Elogios de Patrice Trovoada no anúncio do candidato do ADI as eleições de 17 de Julho 2016.
Licenciado em direito, Agostinho Fernandes,
actual administrador do Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, exerceu as
funções de ministro de Plano e Desenvolvimento e da Economia e Cooperação do
então governo chefiado pelo antigo-primeiro-ministro, Patrice Trovoada, o
auto-suspenso presidente do ADI, que também admitiu a hipótese de
recandidatar-se ao cargo.
Na
cerimónia da apresentação da candidatura, que decorreu ontem num hotel da
capital, na presença dos membros mais
servis ao foragido gabonês, desde ex-ministros ao ex-secretário-geral do partido, Levy
Nazaré, e de outros quadros do ADI, o agora candidato Agostinho Fernandes , defendeu
o reforço da coesão interna, da democracia e do diálogo como linhas mestras do
seu projeto de liderança.
"Os militantes e
dirigentes que dão suporte político à minha candidatura querem um ADI para são
Tomé e Príncipe mais aberto, mais inclusivo, mais democrático, mais organizado,
mais participativo e com uma agenda política de médio e longo prazo, conhecida
de todos", frisou.
“Perante
as incertezas do futuro e alguma descrença num amanhã diferente, alguns
militantes e dirigentes do partido começaram, legitimamente, a afrouxar o seu
sentido de entrega às causas do partido bem como a sua combatividade política,
redesenhando até o seu posicionamento na vida política. Como é óbvio, a
continuar assim, mais cedo ou mais tarde, esta opção de autoflagelação
conduzirá o partido a marginalidade política, situação que julgo não ser do
interesse da esmagadora maioria dos companheiros do ADI.
É
ciente destes riscos que, com os olhos postos no futuro, vários militantes e
dirigentes do partido entenderam que não têm o direito de assistir, impávidos e
serenos, a transformação do ADI, o NOSSO PARTIDO, numa estrutura política
fragilizada e instrumentalizada, sem liderança legítima e sem uma agenda
coletiva, de médio e longo prazos.
(…)
Apesar das recentes eleições legislativas terem ditado o afastamento do ADI da
governação, não o afastou do poder. Porque foi o ADI quem, inequivocamente,
venceu as eleições legislativas, somos hoje, orgulhosamente, o partido com
maior representação parlamentar.
(,,,)
Lamentavelmente, depois dos resultados eleitorais de 7 de Outubro último, o ADI
transformou-se numa espécie de barco sem comandante e sem rumo. Instalou-se,
desnecessariamente, a discórdia e a desunião entre companheiros de outrora.
Perante as incertezas do futuro e alguma descrença num amanhã diferente, alguns
militantes e dirigentes do partido começaram, legitimamente, a afrouxar o seu
sentido de entrega às causas do partido bem como a sua combatividade política,
redesenhando até o seu posicionamento na vida política. Como é óbvio, a
continuar assim, mais cedo ou mais tarde, esta opção de autoflagelação
conduzirá o partido a marginalidade política, situação que julgo não ser do
interesse da esmagadora maioria dos companheiros do ADI.
É
ciente destes riscos que, com os olhos postos no futuro, vários militantes e
dirigentes do partido entenderam que não têm o direito de assistir, impávidos e
serenos, a transformação do ADI, o NOSSO PARTIDO, numa estrutura política
fragilizada e instrumentalizada, sem liderança legítima e sem uma agenda
coletiva, de médio e longo prazos.
(…)
O Congresso marcado para 30 de Março próximo abre uma janela de oportunidade
para a restauração da confiança dos nossos concidadãos, particularmente os da
diáspora, em relação ao nosso partido. Mas, tal só será possível se formos
capazes de promover uma verdadeira mudança dentro do ADI, mediante o reforço da
coesão interna, da democraticidade e da abertura para o diálogo fora do
partido. O ADI não se pode furtar à sua responsabilidade de concorrer para a
restauração de uma sã convivência política no país, com respeito pelas
diferenças, pois é da pluralidade que nasce a nossa força como povo e nação.
(…)
Hoje, são muitos os nossos concidadãos que perderam a crença num país melhor,
fruto da total desilusão com uma classe política que, por incompetência ou
falta de vontade, não consegue oferecer mais do que a mediocridade. Fazer
política tornou-se, aos olhos de muitos dos nossos concidadãos, tão asqueroso
quanto pertencer à um gang de pequenos bandidos e marginais. Muito boa gente,
cidadãos valiosos, preferem, por esse fato, permanecer na sua zona de conforto,
assistindo, na plateia, ao espetáculo desolador que os políticos exibem
ciclicamente, legislatura após legislatura e ao sucumbir de um país que nos viu
nascer e que, como se referia alguém recentemente, a continuar assim, “vamos
deixar pior do que o encontramos”.
Ao
invés das lutas estéreis pelo poder, os partidos políticos precisam de se
entender urgentemente sobre uma agenda económica para São Tomé e Príncipe, pois
o nosso verdadeiro problema não é político, mas sim económico. As incessantes
querelas político-partidárias são apenas o efeito de uma causa maior que é a
persistente debilidade económica e financeira do nosso país, para a qual
devemos olhar com mais atenção. Precisamos de um país que gere convenientemente
todos os recursos de que dispõe e que tenha foco na criação da riqueza e do
emprego. Na realidade, enquanto o acesso ao poder, mais concretamente o
executivo, continuar a representar aos olhos da elite política santomense e os
seus subsidiados a única via ou a via mais fácil para ter acesso aos recursos
financeiros, corremos o risco de não ultrapassar a crispação reinante na
política nacional e as suas consequências nefastas para o desenvolvimento do
país.
O
ADI tem a obrigação de ser parte da solução deste problema já que também tem a
sua quota parte de responsabilidade na sua criação. Todavia, como afirmara o
físico alemão Albert Einstein “não podemos resolver um problema com o mesmo
estado mental que o criou”. Daí que, só mudando a nossa forma de pensar e de
comportar, podemos contribuir para a mudança deste clima permanente de
crispação e instabilidade em que vivemos, de modo a podermos ser, fazer e ter
mais do que até hoje conseguimos, como povo e como país. – Excertos extraídos da
página de candidatura de Agostinho Fernandes
https://www.facebook.com/notes/agostinho-fernandes/um-adi-para-s%C3%A3o-tom%C3%A9-e-pr%C3%ADncipe/2126043740806610/
PRINCÍPIO DA QUEDA DE UM "MESSIAS" - 13-10-2016
O Primeiro-ministro de
São-Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, havia anunciado para breve «uma remodelação
parcial do Governo, em busca de melhores resultados económicos e para fazer
face aos interesses e Bem-estar de todos os são-tomenses». – Mas, pior a emenda que o soneto: no que deu foi em
gerar uma indisfarçável onda de mal-estar e desconfiança
no seio do seu próprio executivo: por um lado, por força das especulações, que
imediatamente se seguiram, nas redes sociais, com a indicação dos supostos
nomes que poderiam ser dispensados: é que, nestas coisas, recomendam as boas
normas da política, que as remodelações, quanto têm que ser feitas, fazem-se no
momento apropriado e não se anunciam ou adiam.
Pelos vistos, as
consequências, aí estão, com um ministro de peso, um técnico altamente
qualificado, a bater com a porta em pleno Concelho de Ministros. - Mas lá
chegará o dia em que o gabonês; Patrice Émery Trovada, é substituído por um
santomense Primeiro-Ministro - seja outro ou do perfil do que agora lhe vira as costas
Conquanto não fosse dos nomes que tivessem vindo a publico, como possíveis a
remodelar, o certo é que, a avaliar pelo que nos é transmitido
pelas nossas fontes, não é Patrice Trovoada, que manda ministro para casa, é
um ministro que lhe dá uma chutada".
Como nota suplementar a este meu comentário de 13-10-2016, acrescentarei o seguintei: agora resta saber se - sem o farnel de Patrice - será mesmo outra sapatada a quem depois lhe deu um grande bornal bancário?
Como nota suplementar a este meu comentário de 13-10-2016, acrescentarei o seguintei: agora resta saber se - sem o farnel de Patrice - será mesmo outra sapatada a quem depois lhe deu um grande bornal bancário?
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