Jorge Trabulo Marques - Jornalista. fotojornalista
e investigador
Inter Mamata, nascido em Bioko, Guiné Equatorial, mas desde criança em STP, seu pais adotivo e sua terra muito querida - Ele tem o registo fotográfico do meu agradecimento ao Presidente da
Guiné Equatorial, na Cimeira da CPLP no Centro Cultural de Belém, em 2008
por me ter poupado de ser condenado à forca na prisão Black Beach – Foi um
cumprimento, muito rápido, surpreendendo o protocolo, quando abandonava a referida
cimeira, na altura em que a Guiné figurava como país observador, pelo que
espero um dia prestar-lhe a merecida e
singela homenagem, seja onde for
Inter Mamata, uma referência na fotografia e no jornalismo em S. Tomé Príncipe:
sem dúvida, a
sensibilidade e a humildade de um talentoso fotojornalista, que, tem feito da
sua vida, um verdadeiro sacerdócio em prol da divulgação, através da imagem
fotográfica, não só dos acontecimentos mais importantes do seu país, como do
património paisagístico, artístico, cultural, religioso e histórico – Ele está sempre onde
o momento ou o instante deve ser perpetuado
– Agora, com mais uma interessante exposição
Conheço-o
desde os princípios da década 70, na altura em que, com outros jovens santomenses,
entre os quais, também o Constantino Bragança, que também haveria de me acompanhar na escalada do Pico Cão Grande. semanalmente colaboravam na
distribuição da revista, angolana, Semana Ilustrada, da qual era o seu correspondente
EXPOSIÇÃO NO CENTRO CULTURAL DO BRASIL - Congratulo-me pela inciativa, associando-me aos parabéns pelos seus 42 anos de intensa e proficua atividade profissional.
O fotojornalista santomense, António Amaral, vulgarmente conhecido por
Inter Mamata inaugurou, na passada, sexta-feira, no Centro Cultural Brasil –
São Tomé, em São Tomé, uma exposição fotográfica alertando para preservação do
património cultural, no seu 42º aniversário como profissional
A referida mostra, intitulada de
“Património em Perigo, composta por pouco
mais de quatro dezenas de fotografias, que já havia sido apresentada no Centro
Cultural Português, em Julho passado, retrata sobretudo, aspectos ligados ao
património cultural e arquitetónico de São Tomé e Príncipe.
Refere a Agencia SYTP-Press que, “de a
cordo com Inter Mamata, “está é uma chamada de atenção para a melhor
preservação da nossa riqueza, que são as manifestações culturais e a
arquitectura secular”.
Durante a cerimónia, o fotojornalista
homenageou com Diploma de Mérito, a título póstumo o seu antigo mestre, Sr.
Ramos Costa, entregue pelo Vice-presidente do Conselho Superior de Imprensa,
Manuel Dênde a um dos filhos do malogrado, o também fotógrafo Olívio Costa.
Manuel Dênde disse que este gesto se
revela de grande simbolismo para si porque também deu os primeiros passos na
Comunicação Social, sob a orientação do Sr. Ramos Costa.
Olívio Costa manifestou-se emocionado com
o gesto do fotojornalista Inter Mamata e agradeceu em nome de toda a família.
A Directora do Centro Cultural Brasil –
São Tomé, Leila Quaresma enalteceu o profissionalismo do fotojornalista e
expressou a vontade do Centro acolher este tipo de iniciativas.
Recorde-se que Inter Mamata já havia
apresentado parte desta exposição, no Centro Cultural Português, por ocasião
das celebrações do 44º Aniversário da Independência de São Tomé e Príncipe. http://www.stp-press.st/2019/09/07/intermamata-expoe-fotos-alertando-para-preservacao-do-patrimonio/
Video gravado em Novembro de 2014 -
Diálogo com Inter Mamata - Nov de 2014 – , o Jornalista e repórter fotográfico, natural da Ilha da ilha Bioko( ex-Feranndo Pó), mas desde criança em S. Tomé, seu pais adotivo e sua terra muito querida – É uma figura muito estimada e muito popular nas Ilhas Verdes do Equador. Com um notável currículo jornalístico –
Foi ele que testemunhou o meu agradecimento ao Presidente da Guiné Equatorial, na Cimeira da CPLP no Centro Cultural de Belém, em 2008, numa reunião da CPLP, por me ter poupado de ser condenado à forca na prisão Black Beach (Espanhol: Playa Negra, na capital de Malabo, uma das cadeias mais sinistras de África, onde havia sido encarcerado por suspeita de espionagem, quando ali aportei após os meus 38 longos e penosos dias à deriva numa piroga -
Felizmente, acabaria por acreditar na minha versão e de me poupar a tão horrível morte. Neste brevíssimo vídeo com Inter Mamata, não cheguei , no entanto, a recordar aquele meu encontro, que ele fotografou com Obiang, senão noutro posterior momento amistoso, mas apenas para lhe prestar a minha singela homenagem a um excelente profissional e um dedicado santomense, que colaborou com a distribuição da revista Semana Ilustrada, quando eu era ali correspondente desta revista angolana, que, segundo ele, acabaria de o motivar para abraçar a carreira do jornalismo – Sendo, atualmente, além de fundador da Rádio Jubilar, jornalista e repórter fotográfico da Agência RTP-Press e colaborador do Téla Nón
Foi ele que testemunhou o meu agradecimento ao Presidente da Guiné Equatorial, na Cimeira da CPLP no Centro Cultural de Belém, em 2008, numa reunião da CPLP, por me ter poupado de ser condenado à forca na prisão Black Beach (Espanhol: Playa Negra, na capital de Malabo, uma das cadeias mais sinistras de África, onde havia sido encarcerado por suspeita de espionagem, quando ali aportei após os meus 38 longos e penosos dias à deriva numa piroga -
Felizmente, acabaria por acreditar na minha versão e de me poupar a tão horrível morte. Neste brevíssimo vídeo com Inter Mamata, não cheguei , no entanto, a recordar aquele meu encontro, que ele fotografou com Obiang, senão noutro posterior momento amistoso, mas apenas para lhe prestar a minha singela homenagem a um excelente profissional e um dedicado santomense, que colaborou com a distribuição da revista Semana Ilustrada, quando eu era ali correspondente desta revista angolana, que, segundo ele, acabaria de o motivar para abraçar a carreira do jornalismo – Sendo, atualmente, além de fundador da Rádio Jubilar, jornalista e repórter fotográfico da Agência RTP-Press e colaborador do Téla Nón
Finalmente, 38 dias depois junto a frondosa Costa |
Macias era mesmo um Dabo |
Tomado por espião e depois de ter passado a primeira noite nos calabouços de uma esquadra, fui transferido algemado para a cadeia central, o famigerado cárcere, no qual foram encarcerados, torturadas até à morte centenas de pessoas - Da minha miserável e nauseabunda cela, pessoalmente pude testemunhar os gritos lancinantes de sofrimento e de pavor de algumas dessas vitimas, ao serem espancadas pouco antes de serem enforcadas, o que acontecia todos os dias a partir da meia-noite.stante fraco...
.Uns dias depois de ali ter sido encarcerado, fui conduzido ao edifício do Comando da Polícia e das Forças Armadas (aliás, contiguo à cadeia) onde se encontrava, Teodoro Obiang, sendo ele, então, o supremo comandante, que me mandou chamar ao seu gabinete - Foi o primeiro gesto de cortesia que eu encontrei a nível das autoridades policiais - Estou ainda hoje plenamente persuadido de que foi ele que me salvou de ser condenado. -
MAIS PORMENORES EM HTTP://WWW.ODISSEIASNOSMARES.COM/2012/08/BIOKO-VISTA-ILHA-DO-DIABO-FRANCISCO.HTML
"Foram navegadores portugueses os primeiros europeus a explorar o golfo da Guiné, em 1471. Fernão do Pó situou a ilha de Bioco nos mapas europeus nesse ano, ao procurar uma rota para a Índia: ele baptizou a ilha Formosa (no entanto, foi no início conhecida pelo nome de seu descobridor).
Em 1493, D. João II de Portugal proclamou-se, juntamente com o resto dos seus títulos reais, como Senhor da Guiné e o primeiro Senhor de Corisco. Os Portugueses colonizaram as ilhas de Fernando Pó, Ano Bom e Corisco em 1494, e converteram-nas em postos para o tráfico de escravos.
Fernando Pó - 1771 |
Foi governado por dez anos, na década de 1970, por Francisco Nguema, que assassinou milhares de opositores. Nguema usou a ignorância do povo e muita propaganda para se manter no governo pelo terror, até que foi deposto, em 1979
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