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sexta-feira, 19 de maio de 2023

A PESCA DESPORTIVA EM S. TOMÉ E PRINCIPE -Podia ser um excelente atrativo se a zona marítima exclusiva não estivesse a ser tão varrida por frotas externas - Isso chegou a suceder nos últimos anos do período colonial, especialmente com participantes idos de Angola - Tanto com pescadores das canoas como por outros meios vindos de fora

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

A pesca artesanal tem sido o sustento de várias centenas de pescadores e das suas famílias, a base da gastronomia das ilhas, mas cada vez se tem afigurado como uma miragem

Pescadores Santomenses, manifestam-se preocupados com o “olho clínico” das frotas pesqueiras que operam nas águas territoriais – Regressam à praia quase de mãos vazias - Ir à pesca nas tradicionais canoas, cada dia se vai tornando num enorme drama, num desalentado, longo e sacrificado calvário



Dizia eu, na revista Semana Ilustrada, de Luanda, de que era correspondente, que "o movimento turístico entre Angola e as Ilhas de São Tomé e Príncipe, desde há uns tempos para cá, tem sido francamente notório e que, um pescador na então Vila de Santa Cruz dos Angolares, capturou por métodos artesanais, um espadim azul com o peso de 320 quilos e com mais de 4 metros de comprimento ficando a escassa distância (por 40 quilos) do máximo mundial

Outra captura foi a de um belo e corpulento espadim azul , pelo pescador desportivo Jean José da Luz, ou o Sr. Corunhe, como é conhecido. Pesava cerca de 295,k5 com as lindas dimensões de 3,4 m por 1,72 m, e obrigou a duas horas e meia de luta até ser posto a bordo

Num destes últimos domingos, a cidade de S. Tomé recebeu algumas excursões, vindas sobretudo de Luanda. A foto que publicamos, refere-se a um grupo de funcionários da CETA que se deslocou num dos aviões dessa empresa, propositadamente para visitar S. Tomé

São Tomé e Príncipe, são na verdadeira expressão da palavra, duas ilhas de sonho. Talvez para quem nelas viva, ou pra quem nelas resida, como é o nosso caso, nem se apercebe da riqueza inesgotável que encerram, as matizes multicolores da sua paisagem, e abundância das variedades piscolas das suas águas.

Estas ilha do Paraíso, tal como vêm sendo catalogadas em diversas formas de propaganda turística lá fora, são na realidade uma constante surpresa, um verdadeiro fascínio para o visitante, desde a sua orla, cheia de mil recortes, de pequenas enseadas e baías, de coqueiros vergados sobre o mar, tudo na simbiose de um verde intenso ora a contrastar com a areia morena e fina das suas praias, ora com o negrume das falésias ou ravinas da sua costa ou a vastidão oceânica que a rodeia, imprime a quem as visite, ou delas se aproxime pela primeira vez, admiração pelas coisas incomparáveis.

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