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terça-feira, 9 de maio de 2023

Marinha Portuguesa envia a S. Tomé e Príncipe dois navios no âmbito da Iniciativa Mar Aberto – Correspondendo também ao apelo da ONU e à União Europeia que pedem coesão na resposta à pirataria no Golfo da Guiné após novos ataques . – O “Zaire” já vai para cinco anos de missões

 Jorge Trabulo Marques - Joralista 


Em recente Comunicado da Organização Marítima Internacional pede maior atuação das partes envolvidas, incluindo entidades regionais, na sequência do ataque à tripulação de petroleiro dinamarquês em finais de março

Aliás, o apelo também já havia sido feito em São Tomé, manifestando a preocupação com o aumento da criminalidade marítima no Golfo da Guiné, que em 2020 registou “um terço dos ataques mundiais de pirataria e mais de 95% dos raptos marítimos”.




Em recente Comunicado da Organização Marítima Internacional pede maior atuação das partes envolvidas, incluindo entidades regionais, na sequência do ataque à tripulação de petroleiro dinamarquês em finais de março

Aliás, o apelo também já havia sido feito em São Tomé, manifestando a preocupação com o aumento da criminalidade marítima no Golfo da Guiné, que em 2020 registou “um terço dos ataques mundiais de pirataria e mais de 95% dos raptos marítimos”.

Refere a (STP-Press), que “dois navios da marinha portuguesa, designadamente, NRP “Setúbal” e NRP “Centauro”, iniciaram esta manhã uma missão de capacitação à Guarda Costeira são-tomense, no âmbito da Iniciativa Mar Aberto, visando o reforço da segurança marítima – anunciou o Comandante Naval, o Vice- almirante, Nuno Chaves Ferreira. 

Chaves Ferreira fez esta declaração, esta manhã, à saída do encontro com o ministro são-tomense da Defesa e Administração Interna, Jorge Amado, a quem manifestou a vontade de Portugal de reforçar a cooperação do sector da defesa e segurança, com realce para a protecção das águas marítimas do Golfo da Guiné”.

COOOPERAÇÃO DE PORTUGAL  TEM SIDO MUITO VALIOSA

Tal como é do conhecimento público, o  valioso  contributo que a Marinha Portuguesa, tem vindo a prestar a STPquer na fiscalização e combate ao contrabando e pirataria, nas suas águas territoriais,  em operações de socorro e de salvamento  de náufragos,  quer em várias atividades de formação e treino conjuntos com as Forças Armadas, assim como ações de apoio técnico  para devolver a operacionalidade a algumas embarcações, de apoio social, com a realização consultas médicas à população, e entrega de material social a várias instituições, missões essas enquadradas no  âmbito da cooperação no domínio da defesa, com o objetivo principal de contribuir para o reforço internacional de capacitação dos países do Golfo da Guiné, em particular dos países de língua oficial portuguesa, em matéria de segurança marítima e no combate às atividades ilícitas no mar.


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