Jorge Trabulo Marques - Jornalista
A GRANDE EPOPEIA AFRICANA NÃO PODE SER IGNORADA - - O continente africano é o berço da humanidade: foi daí que irradiou o Homo sapiens . Os seus homens e mulheres, povoaram lugares nunca dantes povoados; atravessaram continentes, criaram civilizações, culturas e formaram reinos - E, mesmo os que nunca dali partiram para a grande aventura da Diáspora, tinham os seus costumes, as suas tradições e as suas hierarquias - Eram livres à sua maneira.
O europeu veio mais tarde para retalhar os espaços geográficos à mercê das suas conveniências, corromper os próprios comerciantes de escravos (sim, porque a escravatura, é tão antiga como o homem) ficando eles com a fatia de leão: para dividiram territórios, humilharem, dominarem e escravizarem as populações a seu belo prazer, usurpando as suas riquezas
LAMENTAVELMENTE Devia aprender-se com os erros do passado "Os dados do Banco Mundial mostram que os valores
agregados de pagamentos de dívida na África subsaariana em 2025 vão subir cerca
de 7% para 26,8 mil milhões de dólares, com pagamentos na maturidade relativamente
elevados em Angola, Costa do Marfim, Gabão, Gana, Quénia, Namíbia e
Nigéria", escrevem os analistas.
O Dia Mundial de
África é uma celebração anual do dinamismo do continente africano no
aniversário da fundação da Organização da Unidade Africana, agora a União
Africana.
António
Guterres, na sua mensagem, o secretário-geral da ONU afirma que, mais do que nunca, são
necessárias cooperação e solidariedade para avançar o futuro da região; Área de
Livre Comércio Continental Africana pode retirar 50 milhões da pobreza.
Este 25 de maio é o Dia da África. Com
1,3 bilhão de pessoas, o continente concentra uma “vibração pelo seu grande
número de jovens com um potencial de tirar o fôlego” . declarou António Guterres
Um em cada três africanos é afetado pela
escassez de água. De acordo com o relatório de 2022 da OMS/UNICEF [1] , 411 milhões de pessoas em
África ainda não têm acesso a serviços básicos de água potável, 779 milhões não
têm acesso a serviços básicos de saneamento, e 839 milhões não têm acesso à
higiene básica.
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Crianças órfás de Moçambique |
As
alterações climáticas estão a causar escassez de água e seca, prevendo-se que
230 milhões de africanos tenham falta de água e até 460 milhões de pessoas
vivam em áreas onde a procura de água excede periodicamente a oferta
disponível, até 2025. Isto também tem impacto na segurança alimentar e
energética, uma vez que a população do continente continua a crescer
As crises políticas e humanitárias no continente são
exacerbadas por fatores económicos. "A recuperação económica
de África após a crise da COVID-19 em 2022 foi perturbada por uma série de
choques", diz o analista Alex Vines, que salienta a escassez da
abastecimento e o rápido aumento da inflação, também alimentado pelo impacto
global guerra de agressão russa na Ucrânia.
Diz
Manuel Pinto da Costa, cofundador do MLSTP, num artigo publicado no Telá Non,
há dois anos, que, “ao longo da História
universal as potências dominantes impuseram aos territórios africanos
conquistados TRÊS TIPOS DE CAMISAS DE FORÇA:ESCRAVATURA, COLONIALISMO, e,
depois da independência, a DEMOCRACIA. O objectivo principal foi, e continua a
ser, assegurar, por um lado, o controlo da exploração das principais fontes de
matérias primas e, por outro, mercados para os produtos manufacturados, vitais
para a sua s o b r e v i v ê n c i a c o m o p o t ê n c i a s d o m i n a n t
e s
Certos lideres africanos não ficam atrás dos antigos colonizadores – «A corrupção em África varia entre o alto nível político, numa escala de milhões de dólares, e o baixo nível, com subornos a autoridades e funcionários públicos. No primeiro caso, impõe um maior custo financeiro directo ao país, no segundo caso tem um efeito corrosivo sobre as instituições básicas e mina a confiança dos cidadãos no governo», refere a jornalista Stephanie Hanson na publicação Council on Foreign Relations.
Mais de metade dos cidadãos da África Oriental pagam subornos para ter acesso a serviços públicos que deveriam estar livremente disponíveis, relata a organização Transparency International, o que também aumenta os custos de fazer negócios, uma vez que há uma correlação entre a eficácia no combate à corrupção e o aumento de produtividade de um país. «Atacar a corrupção é a melhor maneira de atacar a pobreza», sintetiza Nuhu Ribadu, ex-presidente da EFCC, comissão anticorrupção nigeriana. https://www.alem-mar.org/cgi-bin/quickregister/scripts/redirect.cgi?redirect=EFkVVEZplZEgZbVwOF
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