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domingo, 10 de fevereiro de 2019

CHINESES CELEBRARAM O ANO DO PORCO EM LISBOA, COM FESTA DE ARROMBA - NA ALMAEDA D. AFONSO HENRIQUES - FOI QUASE À NOSSA PORTA - Com muitos lisboetas a assistirem, que vão ter de fazer vida cigana - Numa cidade, onde alugar um quarto ou casa, vai só estando ao alcance dos estrangeiros. - "Os ciganos portugueses começam a “sair da clandestinidade” - Diz hoje o PÚBLICO" - Mas há outra realidade preocupante: - Muitas das comunidades ciganas - mas não só - , que sobreviviam da venda ambulante nas feiras, estão tramadas: o seu negócio foi praticamente destruído pela invasão do comércio oriental


JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA - Informação e análise- FESTA CHINESA EM LISBOA FOI QUASE À MINHA  PORTA-   

 

CHINESES CELEBRAM O ANO DO PORCO, EM GRANDE, NA ALAMEDA DOM AFONSO HENRIQUES, RM LISBOA, COM ALMIRANTE REIS,  A MAIOR AVENIDA DA CAPITAL, TODA ENGALANADA DE BALÕES  - Para que os portugueses se passem a integrar melhor no seu país, tal como os milhões de explorados em Pequim e no resto na china


EMPRESAS PORTUGUESAS QUE FORAM PRIVATIZADAS E COMPRADAS PELA ELITE DOS SEUS BILIONÁRIOS - DÃO APOIO À FESTA 

 
Mais de duas mil pessoas participam na comemoração do Ano Novo chinês em Lisboa”, ontem,  sábado, em Lisboa, ao desfile que está integrado nas festividades de comemoração do Ano Novo chinês, ao desfile  integrado nas festividades de comemoração do Ano Novo chinês e ainda visitaram uma feira tradicional chinesa. O Ano Novo chinês teve início no dia 5 de fevereiro. - Diz a imprensa portuguesa


A festa já se tornou “uma marca cultural chinesa em território português”, onde as celebrações são uma das “mais elaboradas da Europa”, acrescenta a missão diplomática, adiantando que desde 2014 já se realizaram cinco grandes eventos em Portugal. https://observador.pt/2019/02/09/mais-de-duas-mil-pessoas-participam-na-comemoracao-do-ano-novo-chines-em-lisboa/

Ano Novo Chinês: o “ano do  Porco traz prosperidade” – Segundo a tradição chinesa, o Porco representa o final do ciclo de rotação dos doze signos do calendário lunar entrando-se, assim, num momento de reflexão e análise sobre o passado para projetar um novo ciclo.


O Ano Novo Chinês, ou Festa da Primavera, é a data mais importante para todos os chineses e ganha cada vez mais relevância "à medida que a influência da China se espalha pelo mundo e o intercâmbio cultural aumenta", salienta a Embaixada da China em Portugal que organiza várias iniciativas em parceria com autarquias e outras entidades. Ano Novo Chinês: o Porco traz prosperidade, saiba onde e como 

Pois é: mas  enquanto eles engordam com as melhores empresas, a vida dos portugueses, vai-se tornando num calvário  E,  pelos vistos, resta-lhe assistir aos seus espetáculos – Sim, pois onde é que algum país do ocidente, se dá ao luxo de fazer estas celebrações, em Pequim? E, os portugas,  passivamente, aceitarem a sua invasão, com a cumplicidade dos governantes, que olham mais para os empregos milionários dos seus bois e dos seus familiares, que em zelarem  pelo bem comum. 

LOJA DE PRODUTOS CHINESES NO SEIXAL ESCONDIA 24 PESSOAS  - Quando os militares da GNR e os inspetores da Autoridade Tributária e da Autoridade para as Condições de Trabalho entraram numa loja de produtos chineses, em Paio Pires, Seixal, procuravam indícios de insalubridade pública e trabalho ilegal.




UE e EUA tentam evitar “invasão” da China enquanto Portugal ‘escancara as portas, alerta imprensa espanhola Jornal espanhol “El Economista” salienta o contraste entre a UE e os EUA, por um lado, “cada vez mais preocupados com os fluxos de capitais que chegam da China”, e Portugal, por outro lado, cujo Governo vê com bons olhos OPA da China Three Gorges sobre a EDP e demais investimento direto chinês. UE e EUA tentam evitar “invasão” da China enquanto Portugal 

Produtos chineses invadem Portugal A liberalização do sector têxtil além de estar a ter um impacto negativo no sector em Portugal fez, nos primeiros dois meses deste ano, agravar o défice da balança comercial portuguesa com os países fora da União Europeia.
Ler mais em:
https://www.cmjornal.pt/economia/detalhe/produtos-chineses-invadem-portugal..... Investimento chinês em Portugal tem crescido em todos os sectores


NÃO TARDA QUE HAJA TAMBÉM NECESSIDADE DE CONSTRUIR AINDA MAIS BAIRROS JAMAICOS PARA ALOJAR OS MILHARES DE PORTUGUESES QUE NÃO CONSEGUEM ALUGAR UM QUARTO OU PAGAR UMA RENDA DE CASA 

As barracas, nas áreas periféricas de Lisboa, onde coabitavam africanos com portugueses, que existiam antes do 25 de Abril e que passaram a ser substituídas por bairros sociais, estes alojamentos já  vão sendo  insuficientes para alojar, sejam negros ou brancos, incapazes de poderem alugar um quarto ou um apartamento, por mais modesto que seja.  .

EM ANGOLA – TAMBÉM A CAPITAL DE LUANDA, VAI PELO MESMO CAMINHO:

A China está a investir gigantescos recursos financeiros em Angola em áreas-chave da economia do país. Mas a chamada invasão silenciosa da mão-de-obra chinesa parece estar a causar controvérsia, sobretudo depois de acusações de que Pequim estará a utilizar reclusos na construção civil, os quais trabalham em condições sub-humanas, a roçar mesmo a escravatura.  (Carlos Menezes) A INVASÃO SILENCIOSA DOS CHINESES IRRITA ANGOLANOS


Cidade feita por chineses em Luanda tem tudo, menos pessoas
O objectivo era albergar às portas de Luanda cerca de meio milhão de pessoas. Mas, até agora, o empreendimento Nova Cidade de Kilamba não passa de mais um "elefante branco" angolano construído com dinheiros chineses.

Há relvados, prédios, apartamentos, escolas, lojas e estradas. A única coisa que não há? Pessoas. Era suposto o complexo residencial Nova Cidade de Kilamba - a cerca de 30 quilómetros de Luanda - estar por esta altura cheio de habitantes. Mas até agora não passa de uma cidade-fantasma. Cidade feita por chineses em Luanda tem tudo, menos pessoas



OS PORTUGUESES PASSAM A COMPREENDER MELHOR A VIDA CIGANA-E ESTES A SENTIREM-SE MAIS INTEGRADOS -   POIS TAMBÉM É O FUTURO QUE  ESPERA A VIDA  DOS  NÃO CIGANOS. - Exceptuando os craques de Futebol - Ricardo Quaresma, o ídolo que não distinguem raças, credos  - As cores, só quando joga pela selecção das Quinas. 

"Os ciganos portugueses começam a “sair da clandestinidade” - Destaque de artigo do jornal PÚBLICO - O que não se diz é que a vida dos que não têm origem cigana, não tardarão a confundirem-se com os que têm de andar com a trouxa ou com casa às costas, por via do liberalismo selvagem das rendas e da globalização selvagem, que permitiu a invasão maciça do oportunismo oriental.




“Em 19 anos duplicou o número de ciganos na escola obrigatória”  - 

Enquanto os ciganos romenos, nos grandes centros urbanos, persistem na pedinchice, vendo-se sentados nos passeis, estendendo a mão à caridade, o mesmo não se pode dizer dos ciganos  no interior da província, seja qual for a sua origem, onde, muitos deles, trabalham na agricultura e constituem já uma apreciável mão-de-obra, num pais onde a desertificação das vilas e aldeia, avança de forma galopante.

 A comunidade cigana, em Portugal, é prolifera e tem resistido, ao longo dos tempos, à segregação racial,

Na sua edição, de hoje, dia 10, Jornal PÚBLICO, traz uma interessante artigo, intitulado “os ciganos portugueses começam a “sair da clandestinidade”  - Esse fenómeno, já vem desde alguns anos, como explicarei adiante,  como pequenos feirantes nas feiras, mais populares, cujos negócios os chineses, vieram a destruir: e não só a eles. O meu pai, além de agricultor, também vendia gado e comercializava, muitas vezes,  com eles

“Os séculos de repressão e perseguição, seguiram-se décadas de “dormência”. Agora, há uma espécie de explosão de pequenas iniciativas para promover a inclusão dos ciganos portugueses. Último de uma série de artigos sobre inclusão destas comunidades na UE.” – diz o PÚBLICO

Portugal prepara-se para dar um passo inédito. Onze candidaturas ao programa de inserção sócio-profissional da população cigana foram apresentadas por entidades sem fins lucrativos. No próximo dia 19 de Fevereiro dever-se-á saber quem irá avançar, adiantou ao P2 a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro” Pormenores mais à frente. 

OS CIGANOS É UM POVO HABITUADO A MUITAS ADVERSIDADES, DESDE QUE VEIO DAS ÍNDIAS, PELOS TEMPO A FORA.

A comunidade cigana, em Portugal, é prolifera e tem resistido, ao longo dos tempos, à segregação racial, procurando adaptar-se, na medida do possível . Enquanto os ciganos romenos, nos grandes centros urbanos, persistem na pedinchice, sendo frequente verem-se sentados nos passeis, estendendo a mão à caridade, usando as crianças, o mesmo não se pode dizer dos ciganos no interior da província, onde, muitos deles, trabalham na agricultura e constituem já uma apreciável mão-de-obra, num pais onde a desertificação das vilas e aldeia, avança de forma galopante.

Na verdade, a vida dos ciganos dos portugueses, que eu conheci na minha adolescência, é bem diferente da atual: num tempo em que eram proibidos de permanecerem mais de três dias nos seus acampamentos.

Na minha aldeia, costumavam acampar por debaixo da amoreira da lameira, nas pernadas das quais se viam, muitas vezes, dependorados pedaços dos porcos mortos que iam desenterrar.

Como, naqueles tempos as galinhas, andavam à vontade nas ruas e só recolhiam à noite aos poleiros, umas vezes apanhavam-nos vivas, outras, quando surgiam por lá as ditas malinas, iam desenterra-las para depois as escaldarem e depenarem nas suas fogueiras.

Mas também já havia muitos ciganos integrados, na agricultura e  como feirantes, sobretudo em negócios de compra e venda de  machos e burros, e, o meu saudoso  pai, que também se dedicava a esse ramo, sobretudo,  machos, cavalos e vacas, para ir buscar mais algum suplemento à precária vida da lavora, até negociava com eles, chegando mesmo a conviver e a compartilhar alguns copos de vinho na  taverna do cabeço ou mesmo abrir a torneira da pipa na loja da nossa casa com umas fatias de pão e uns bocados de presunto da salgadeira.   

Por esse tempo, nos pequenos meios rurais, nos quais também já existiam alguns sinais de desertificação devido à emigração para o Brasil e África – para a França, só uns anos mais tarde  - sim, também, já existiam mostras da sua fixação e até de acasalamento com outras pessoas. Na minha aldeia, há exemplos desses, e bem sucedidos.

Em outras aldeias vizinhas, a integração, também já se ia fazendo: nomeadamente, na pequena povoação de  Relva, da freguesia de Longroiva,  concelho de Meda, a  outra era Santa Comba, de V.N. de Foz Côa, o meu concelho.


“Em 19 anos duplicou o número de ciganos na escola obrigatória” –  09/04/2018 

"Aderiram ao pré-escolar. Estão a entrar no secundário. Mas o insucesso ainda marca a vida de muitos alunos ciganos. Quase dois terços dos inscritos no 2.º ciclo em 2016 já tinham chumbado alguma vez, mostra um estudo do Ministério da Educação. Desde os anos 90 que não se fazia um levantamento nacional desta realidade. Terceiro de uma série de três trabalhos sobre a escolaridade obrigatória e as comunidades ciganas.

A mudança está a acontecer, ainda que devagarinho, dentro da população cigana portuguesa. Em 2016/2017, havia pelo menos 11.018 crianças e jovens de etnia cigana matriculados no ensino obrigatório. Há 20 anos eram quase metade disso: 5921 - Excerto de Em 19 anos duplicou o número de ciganos na escola obrigatória


Os ciganos portugueses começam a “sair da clandestinidade”

A séculos de repressão e perseguição, seguiram-se décadas de “dormência”. Agora, há uma espécie de explosão de pequenas iniciativas para promover a inclusão dos ciganos portugueses. Último de uma série de artigos sobre inclusão destas comunidades na UE.

AS TENDAS CIGANAS TÊM OS DIAS CONTADOS
Portugal prepara-se para dar um passo inédito. Onze candidaturas ao programa de inserção sócio-profissional da população cigana foram apresentadas por entidades sem fins lucrativos. No próximo dia 19 de Fevereiro dever-se-á saber quem irá avançar, adiantou ao P2 a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro.

A inserção laboral é reduzida. A avaliar pelos dados divulgados pela Agência para os Direitos Fundamentais da União Europeia, a taxa de participação dos ciganos portugueses no mercado de trabalho formal era de 35% em 2016. E a baixa escolaridade não explica tudo — 76% denunciam discriminação.
Depois de décadas de estudo, Maria José Casa-Nova, investigadora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade do Minho, ainda pergunta: como é possível não se ter conseguido integrar uma minoria estimada em 45 mil pessoas num país de dez milhões? Como é possível 32% continuarem a viver em barracas, tendas ou caravanas? Como é possível a maioria não ter acesso ao mercado de trabalho formal?

Imagina também o que passará pela cabeça de alguns leitores perante tais questões: “E os que vivem do tráfico de droga? E os que não querem trabalhar, mas viver do Rendimento Social de Inserção?” E imagina-se a responder: “Já pensaram que o mercado de trabalho não lhes é acessível? Já pensaram que sempre que procuram um emprego ouvem que o lugar já está ocupado?”
Não quer desculpar. Quer compreender o contexto em que vivem os ciganos. “O ser humano tem tendência para segregar tudo o que é estranho”, nota em conversa com o P2. “A hostilidade tem subjacente o medo dos ‘outros’. A tranquilidade vem com a ‘mesmidade’.” A hostilidade diminui quando há assimilação, isto é, quando o “outro” deixa de ser “outro”. Quanto mais um grupo resiste, maior a hostilidade. Ora, em geral, a posição da população cigana é: “Nós queremos integrar-nos, mas não queremos perder a nossa cultura.”

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