Senhor não deixes que eu me canse
por mais revezes que sofra a minha vida -
SONHO
ADIADO DE QUEM ACREDITAVA PODER-SE DESFRALDAR AS BANDEIRAS NACIONAIS - DOS DOIS
PAÍSES IRMÃOS - NA CRISTA DO PICO CÃO PEQUENO – Por uma equipa de alpinistas, vindos de Portugal: composta por uma
canadiana, uma portuguesa e um português, acompanhados por um médico
oftalmologista, que se deslocaram a S.
Tomé para conhecerem as suas belezas naturais, (sim, porque os apaixonados pela
escalada, são intrinsecamente amantes da Natureza) ali fazerem um teste no Pico Cão
Pequeno, uma vez que já todos os seus elementos sabiam que a primeira
conquista, havia pertencido, há 15 anos, à equipa italiana, liderada
por Matteo Rivadossi, e, caso as condições meteorológicas o
permitissem e a escalada fosse coroada de sucesso (sim, porque, na
Gravana, seria o tempo ideal, embora nos meses de Janeiro e
Fevereiro se registe um abrandamento da temperatura e de menor precipitação,
designado por Gravanito.) aproveitarem para hastearem
as bandeiras nacionais de S. Tomé e Príncipe e de Portugal, no seu cume,
como um gesto de amizade e de cooperação, entre os dois países irmãos.
A bandeira portuguesa, trouxeram-na
de avião; a de S.T.P, foi oferecida pelo Coronel Victor
Monteiro, Diretor do então Gabinete do Presidente da República –
Por seu turno, e uma
vez que a referida equipa se propunha colaborar com
as minhas pesquisas arqueológicas e em mergulhos nalguns pontos da
costa marítima, que iniciara em 2014, entre outros locais, onde é
suposto ter começado a colonização portuguesa, e, tendo tido o apoio da
Presidência da República de
Manuel Pinto da Costa, que disponibilizara para o alojamento, uma das
vivendas do
Palácio do Povo, a equipa aceitou deslocar-se a S. Tomé .
Por sua vez, a Embaixada Portuguesa, quando tomou
conhecimento do projeto, também manifestou a sua disponibilidade para
uma palestra, no final da sua estadia, no Centro Cultural Português -
Infelizmente, uma violenta queda, quando procedia à
recolha de imagens, na altura em que a referida equipa, empreendia a
sua ascensão, veio gorar todos estes arrojados mas belos propósitos.
UM DESEJO ESBOÇADO EM 25 DE NOVEMBRO DE 2015 - NA PALESTRA DA ESCALDA DO PICO
CÃO GRANDE, PROMOVIDA PELA ASSOCIAÇÃO DESNÍVEL Palestra: 40 Anos sobre a Escalada do Pico Cão Grande
Esta iniciativa, inteiramente costeada pela
equipa que se propunha escalar o pico Cão Pequeno, começou a ser delineada, em
Novembro passado, durante a palestra, sobre os 40 anos da
escalada do Pico Cão Grande.que
teve lugar na Casa da Gruta, em Cascais, sede da Associação Desnível -
Corajoso Constantino Bragança |
Tal o entusiasmo gerado à volta da descrição
e das imagens apresentadas daquela escalada, associada às maravilhas da paisagem de S.
Tomé e Príncipe, que ficou a desde logo a pairar o desejo de ali se deslocar
uma equipa de alpinistas desta associação para concretizar a segunda escalada
do Pico Cão Grande, depois
de quatro tentativas goradas por outras equipas , tal como foi referido em – Casa da Gruta, em Cascais, encheu para ouvir falar da . Mas, por agora, objetivo era apenas de uma espécie de teste no Cão Pequeno.
De facto, o alpinismo é um dos desportos mais
arrojados e nobres, entre as várias modalidades desportivas, por isso mesmo,
não só exige preparação técnica adequada, de molde a evitarem-se riscos
desnecessários, como também, qualidades humanas de elevada
craveira - coragem, equilíbrio mental
e determinação, sentimento de lealdade e companheirismo para com
os elementos da equipa, porque, a escalada, é sobretudo, um desporto de
equipa. - mas ao mesmo tempo
de um grande desprendimento e humildade - É dos tais
desportos que não encaixa no perfil dos vaidosos, desonestos
ou batoteiros.
Cosme - A escassos metros da crista |
CORTARAM TRÊS MINUTOS DO FILME QUE APRESENTARAM NUM FESTIVAL - SÓ ME ENVIARAM 37
Crista do Cão Pequeno e não a do Cão Grande |
Creio que que terá sido esse o espírito - do exibicionismo farsante - de uma equipa de alpinistas italianos, que, em Agosto de 2001, veio gabar-se, para as televisões, ter sido a primeira e a única a escalar o Pico Cão Grande - Mas não é verdade. Escalaram o Pico Cão Pequeno, em dois dias, segundo declarações do Guia que os acompanhou, fizeram lá um filme e rotularam-no como se fosse o da conquista do Cão Grande. Com a duração de 40 minutos, com grandes apoios da CEE, entre outros, sendo a maior parte, constituído com imagens da ilha, que apresentaram a um festival mas só me enviaram 37 minutos, ocultando-me as passagens mais comprometedoras – Mesmo assim, deixaram muitos rabos de fora.
Mas esta é uma questão a que já me referi noutra postagem e que conto ainda procurar desenvolver e documentar, detalhadamente, noutra oportunidade - Para já, o intuito deste post é reportar-me ao que se passou na manhã, Sábado, dia 6 de Fevereiro de 2016 - Com uma expedição, que começou, plena de sorrisos e de alegria e que terminou num verdadeiro pesadelo
MAU PRESSÁGIO
Rogério Alpine, líder da equipa - quem sabe se por um pressentimento premonitório - E, pelos vistos, até acertou - telefonara-me na véspera, à noite, a sugerir para que eu ficasse na cidade, tranquilamente agarrado ao meu computador, que deixasse inteiramente à sua equipa, a expedição ao Sul e ao Cão Pequeno. O mesmo me voltou a sugerir, quando chegámos de jipe à antiga dependência de Santa Josefina, Roça Porto Alegre - que ali ficasse
Obviamente, que, tal como ficara acordado em Lisboa, a minha intenção era realmente fazer o registo fotográfico dessa sua expedição, assim como da visita de reconhecimento que a equipa pretendia fazer ao Cão Grande.~
HESITAÇÕES INICIAIS RESOLVIDAS PELO PRÓPRIO GUIA
"A TÉCNICA DO MACACO" AINDA CONTINUA A SER A MELHOR FORMA DE SE ESCALAREM OS MAIS DIFÍCEIS PICOS DE S. TOMÉ - FOI ASSIM QUE SE ESCALOU O CÃO GRANDE - É por isso que, a nossa proeza do Cão Grande ainda não foi imitada, pese o facto de já lá terem ido várias equipas de alpinistas profissionais, com mais avançada tecnologia: uma francesa, outra japonesa e duas italianas
Face a uma certa hesitação, que parecia deitar por terra, tanto esforço da exaustiva caminhada, sugeri para que permitissem ao guia Admilson, dar a sua ajudinha.
Sim, ele que tão útil fora a desbravar caminho até ao local: - um jovem e atlético santomense, de origem cabo-verdiana, que já evidenciara as suas capacidades quando cumpriu serviço militar e que agora trabalha com o seu pai, mãe e demais irmãos, na dependência de Santa Josefina, da antiga Roça Porto Alegre, sim, sugeri para que o deixassem mostrar as suas habilidade e trepar pelos arbustos, levando consigo a corda da escalada, de modo a prendê-la a uns arbustos, aí a uns 20 ou 30 metros acima, ou seja, junto à parte da rocha, que passava a encontra-se livre de vegetação e seca - Numa área já mais exposta ao ar, logo menos escorregadia e mais adequada à fixação de pitões e das tradicionais técnicas alpinísticas
Chegar onde cheguei, com uma pesada mochila às costas é já de si uma enorme
proeza - É que do alto e de uma certa exposição dessa ravina, descobre-se uma
panorâmica fantástica, funda e larga, mas que, ao menor deslize, também pode
proporcionar um voo para a morte - Mas o meu objectivo não era a escalada
Em todo o caso, este pico, que mais lembra um enorme falo de que um simples bloco maciço, ia-me pregando uma grande partida e devorando-me a vida, justamente onde começa a libertar-se dos restos da última mancha verde da brenha densa arbustiva e arbórica, que o envolve desde as mais fundas grotas – Mas a culpa nem é dele mas minha: porque, eu não ia com o intuito de o escalar mas tão somente de o fotografar -Essa proeza, que tem outra história, pertence-me a mim e a mais três valorosos santomenses - E já lá vão quarenta anos; é muito tempo na vida humana http://www.odisseiasnosmares.com/…/cao-grande-em-sao-tome-g… -
Não
obstante a violência da queda e o derrame do sangue provocado, o jornalista e
antigo escalador do Pico Cão Grande, não perde tempo e serenidade, e, receando
que pudesse vir a desmaiar e a constituir um problema acrescido aos seus
companheiros, resolve descer a íngreme e dificílima vertente com o seu próprio
pé, amparado e ajudado pelo guia, de forma a encontrar o trilho de regresso a
Praia Jalé, onde se encontrava o acampamento, ao mesmo tempo contacta o coronel
Victor Monteiro, Diretor da Presidência da República, a quem relata o sucedido;
o qual prontamente lhe diz ir proceder a todas as diligências necessárias, para
que lhe fossem prestados os primeiros socorros o mais rapidamente possível
(enviando um maqueiro ao seu encontro do posto de Porto Alegre), e seguidamente
conduzido ao Hospital Central Ayres de Menezes na Cidade de São Tomé, onde foi
dada a assistência médica e cirurgiã nos serviços de urgência, que decidiram
pelo seu internamento temporário.
Jorge Trabulo Marques que se encontra atualmente em São Tomé, onde tomou parte nas comemorações do 63ºaniversário do Massacre do Batepá, que tiveram lugar na histórica Praia Fernão Dias, e para dar continuidade as suas pesquisas históricas acompanhado por uma equipa alpinistas especialistas em mergulho, que se prepunham escalar o Pico Cão Pequeno e, posteriormente, deslocarem-se à Praia de Ananbom, onde supostamente teria começado a colonização portuguesa, em declarações a redação do Jornal Transparência, manifestou-se vivamente reconhecido aos seus companheiros que vieram ao seu encontro para lhe prestar todo o seu apoio, ao guia que o acompanhava, e especialmente ao Coronel Victor Monteiro, pelo envio da assistência tão rápida:- pois, ao fim de hora e meia, já o maqueiro Juceley Fernandes, enfermeiro parteiro do Posto de Porto Alegre, ia ao seu encontro numa velha motorizada conduzida pelo cozinheiro do complexo turístico Jalé, numa verdadeira maratona, por caminhos e trilhos cheios de obstáculos e extremamente difícil de percorrer, através da densa floresta equatorial e que lhe prestou os primeiros socorros.
Entretanto, mais adiante já o Jipe, conduzido pela equipa de alpinistas, levava
rapidamente até a Vila Malanza, onde o esperava uma ambulância que o conduziria
ao hospital da cidade de São Tomé.
Neste
momento, Jorge Trabulo Marques, após vários tratamentos hospitalares recebidos,
durante a noite passada e a manhã de hoje, foi autorizado pelo médico Pascoal
de Apresentação, a permanecer na vivenda temporária da Presidência da
República, que havia sido facultada a ele e á equipa dos alpinistas
investigadores, tendo o referido o médico se mostrado disponível a prestar a
assistência que for necessária, se precisar de se dirigir ao hospital.
Rogério Alpine, líder da equipa - quem sabe se por um pressentimento premonitório - E, pelos vistos, até acertou - telefonara-me na véspera, à noite, a sugerir para que eu ficasse na cidade, tranquilamente agarrado ao meu computador, que deixasse inteiramente à sua equipa, a expedição ao Sul e ao Cão Pequeno. O mesmo me voltou a sugerir, quando chegámos de jipe à antiga dependência de Santa Josefina, Roça Porto Alegre - que ali ficasse
Obviamente, que, tal como ficara acordado em Lisboa, a minha intenção era realmente fazer o registo fotográfico dessa sua expedição, assim como da visita de reconhecimento que a equipa pretendia fazer ao Cão Grande.~
HESITAÇÕES INICIAIS RESOLVIDAS PELO PRÓPRIO GUIA
"A TÉCNICA DO MACACO" AINDA CONTINUA A SER A MELHOR FORMA DE SE ESCALAREM OS MAIS DIFÍCEIS PICOS DE S. TOMÉ - FOI ASSIM QUE SE ESCALOU O CÃO GRANDE - É por isso que, a nossa proeza do Cão Grande ainda não foi imitada, pese o facto de já lá terem ido várias equipas de alpinistas profissionais, com mais avançada tecnologia: uma francesa, outra japonesa e duas italianas
Realmente, a noite fora muito chuvosa e a rocha
basáltica das paredes do Pico Cão Pequeno, que é coberta de vegetação,
encontrava-se muito húmida e escorregadia - Havia muitos arbustos, mas
hesitava-se em fazer uso seguro deles - Pelo que me apercebi, o entusiasmo
parecia arrefecer e adiar a tentativa para outra oportunidade. .
No entanto, eu que já conhecia bem esse tipo de vegetação no Cão Grande e dela me havia servido, tanto para iniciar a escalada, como em várias fases do percurso, sabia que, com algum cuidado, podia ajudar a resolver as dificuldades iniciais, nomeadamente onde a pedra está menos enxuta e se cobre de vegetação, agarrada aos milenares sedimentos da erosão
No entanto, eu que já conhecia bem esse tipo de vegetação no Cão Grande e dela me havia servido, tanto para iniciar a escalada, como em várias fases do percurso, sabia que, com algum cuidado, podia ajudar a resolver as dificuldades iniciais, nomeadamente onde a pedra está menos enxuta e se cobre de vegetação, agarrada aos milenares sedimentos da erosão
Face a uma certa hesitação, que parecia deitar por terra, tanto esforço da exaustiva caminhada, sugeri para que permitissem ao guia Admilson, dar a sua ajudinha.
Sim, ele que tão útil fora a desbravar caminho até ao local: - um jovem e atlético santomense, de origem cabo-verdiana, que já evidenciara as suas capacidades quando cumpriu serviço militar e que agora trabalha com o seu pai, mãe e demais irmãos, na dependência de Santa Josefina, da antiga Roça Porto Alegre, sim, sugeri para que o deixassem mostrar as suas habilidade e trepar pelos arbustos, levando consigo a corda da escalada, de modo a prendê-la a uns arbustos, aí a uns 20 ou 30 metros acima, ou seja, junto à parte da rocha, que passava a encontra-se livre de vegetação e seca - Numa área já mais exposta ao ar, logo menos escorregadia e mais adequada à fixação de pitões e das tradicionais técnicas alpinísticas
E, na realidade, num ápice, o jovem, tira o
sapatos, fica descalço e trepa por ali acima, como se estivesse a trepar em qualquer árvore da floresta, garantindo que
podiam iniciar a escalada com segurança.
Quando
deixei de os ver, descalcei os sapatos e tentei a minha chance para
fazer umas imagens à equipa, que, do ponto onde me encontrava, não podia
registar
Não
podendo trepar o mesmo arbusto que o jovem, tentei fazê-lo de outra
forma, ou seja, agradando-me a outro arbusto, justamente onde os
elementos da equipa se haviam agarrado à corda inicial
- Ao testar puxá-lo. mesmo antes de trepar, como estava em meias - e
não descalço - escorrego com o arbusto atrás de mim -
Rolando desamparado ravina abaixo, batendo com as costas e a cabeça de
pedra em pedra-
Sabia que não era a forma ideal e a mais segura - Mas
fui traído pelo musgo escorregadio - Caso a ponta da corta
não tivesse sido recolhida, penso que podia ter ido até onde o
guia foi, podendo acompanhar fotograficamente a escalada - Qualquer repórter fotográfico
- seja qualquer for a sua idade - arrisca para fazer o melhor
possível a sua reportagem -Era o que pretendia fazer -
Mas
os meus
companheiros - muito experimentados nos perigos da escalada - lá tinham
as suas razões - Se bem que eu também a tivesse nos cinco anos a
caminho do Pico Cão Grande - Mas agora a idade era diferente
Quando me vi a sangrar da cabeça de vários pontos e de um braço, com fortes
dores nas costelas, entreguei o telemóvel ao jovem guia para
comunicar com a equipa - sim, ali, àquela altura, havia rede - Esta
decide desistir da escalada e regressar - Porém, receando que pudesse vir a
desmaiar e a constituir algum estorvo acrescido ao seu retorno, através da
espessa floresta, resolvi ir descendo, amparado a um pau - E nem assim perturbei a sua progressão, quando nos apanharam
FAÇANHA DAS ARÁBIAS CHEGAR AO SOPÉ DO PICO CÃO PEQUENO
E ESCALÁ- LO É TAMBÉM UM GRANDE DESAFIO
A começar pela aproximação do sopé, que é já de si uma autêntica
odisseia na floresta - Cobras pretas, que podem surgir onde menos se espera - e
foram vistas pelo nosso guia - raízes que emergem do chão, vivendo da saturada
humidade aérea, troncos de árvores gigantescas e seculares de todos os tamanhos
e de variadíssimas espécies, que surgem por entre enormes pedregulhos de
basalto, arbustos os mais surpreendentes e variados, fetos gigantes, que
dir-se-ia remontarem ao principio das eras, sem dúvida, uma caminhada íngreme,
exaustiva, sufocante e titânica. Um desafio aos espíritos mais aventureiros e
amantes da Natura.
A minha tenda na Praia Jalé |
Em todo o caso, este pico, que mais lembra um enorme falo de que um simples bloco maciço, ia-me pregando uma grande partida e devorando-me a vida, justamente onde começa a libertar-se dos restos da última mancha verde da brenha densa arbustiva e arbórica, que o envolve desde as mais fundas grotas – Mas a culpa nem é dele mas minha: porque, eu não ia com o intuito de o escalar mas tão somente de o fotografar -Essa proeza, que tem outra história, pertence-me a mim e a mais três valorosos santomenses - E já lá vão quarenta anos; é muito tempo na vida humana http://www.odisseiasnosmares.com/…/cao-grande-em-sao-tome-g… -
Mas, nestas coisas, os azares surgem quando menos se espera - Até ao
atravessar uma rua . No entanto, pressentia que algo parecia determinado, pois
são das tais curvas ou cruzes da vida ou do destino, que gostam de nos fazer as
suas patifarias ou testar as nossas capacidades – A noite havia sido chuvosa, com relâmpagos a incendiar o mar a e
floresta – Era deste cenário que me apercebia, dentro da minha pequena tenda,
na Praia Janela, um pequeno paraíso de areias douradas e suaves, situado ao sul
da Ilha de S. Tomé – Mas longe de imaginar que o inferno não era meteorológico
mas outro
REPORTAGEM PUBLICADA
PELO JORNALISTA ADILSON CASTRO
Jorge Trabulo Marques
sofre queda violenta na escalada do Pico Cão Pequeno em São Tomé
O jornalista e investigador português, Jorge Trabulo Marques sofreu na manhã do passado Sábado, uma violenta queda junto ao sopé do Pico Cão Pequeno, com vários ferimentos na cabeça, nos braços e violentas pancadas nas costelas, no momento que se preparava para escalar mais uns metros deste pico, de forma a melhor poder acompanhar fotograficamente a equipa profissional de alpinistas (Paula Ferreira, portuguesa; Catherine De Freitas, Cadadiana; Rogério Alpine Morais português), que se prepunha hastear as bandeiras nacionais de São Tomé e Príncipe e de Portugal.
O jornalista e investigador português, Jorge Trabulo Marques sofreu na manhã do passado Sábado, uma violenta queda junto ao sopé do Pico Cão Pequeno, com vários ferimentos na cabeça, nos braços e violentas pancadas nas costelas, no momento que se preparava para escalar mais uns metros deste pico, de forma a melhor poder acompanhar fotograficamente a equipa profissional de alpinistas (Paula Ferreira, portuguesa; Catherine De Freitas, Cadadiana; Rogério Alpine Morais português), que se prepunha hastear as bandeiras nacionais de São Tomé e Príncipe e de Portugal.
.Naquele
momento, a equipa que já se encontrava a progredir em plena face do pico,
alertada pelo estrondo da queda e também pelo guia, Adanilson, decide suspender
imediatamente a escalada e retornar a base para prestar assistência a Jorge
Marques.
Primeiros socorros |
Jorge Trabulo Marques que se encontra atualmente em São Tomé, onde tomou parte nas comemorações do 63ºaniversário do Massacre do Batepá, que tiveram lugar na histórica Praia Fernão Dias, e para dar continuidade as suas pesquisas históricas acompanhado por uma equipa alpinistas especialistas em mergulho, que se prepunham escalar o Pico Cão Pequeno e, posteriormente, deslocarem-se à Praia de Ananbom, onde supostamente teria começado a colonização portuguesa, em declarações a redação do Jornal Transparência, manifestou-se vivamente reconhecido aos seus companheiros que vieram ao seu encontro para lhe prestar todo o seu apoio, ao guia que o acompanhava, e especialmente ao Coronel Victor Monteiro, pelo envio da assistência tão rápida:- pois, ao fim de hora e meia, já o maqueiro Juceley Fernandes, enfermeiro parteiro do Posto de Porto Alegre, ia ao seu encontro numa velha motorizada conduzida pelo cozinheiro do complexo turístico Jalé, numa verdadeira maratona, por caminhos e trilhos cheios de obstáculos e extremamente difícil de percorrer, através da densa floresta equatorial e que lhe prestou os primeiros socorros.
Ao lado do maqueiro |
Ao lado do jovem guia |
Com a sua mota levou o maqueiro |
Por:
Adilson Castro
DEUS
ESTEVE AO MEU LADO - GRAÇAS TAMBÉM AOS BONS AMIGOS E A PRONTA E EFICIENTE ASSISTÊNCIA MÉDICA
De entre as várias manifestações de apreço e de solidariedades expostas no Facebook, vou
aqui tomar a liberdade de reproduzir a mensagem do Coronel
Victor Monteiro e a minha resposta
QUE SUSTO!!!!!!!
Caro amigo Jorge Trabulo Marques.
Gostava de aproveitar agora, depois do alívio, porque o susto já passou, de desejar-te rápidas melhoras.
Os meus agradecimentos, por isso, devem ser extensivos a todos quantos espontaneamente acudiram ao meu grito de socorro e colaboraram incondicionalmente para que tudo andasse bem:
De entre tanta gente, gostava de destacar as seguintes pessoas:
PRIMEIROS SOCORROS NA FLORESTA
+Enfermeiro de Porto Alegre- Juceley (estancou a hemorragia no crânio, com uma sutura de 3 pontos)
+Motorista-Manuel
EQUIPA DA AMBULÂNCIA
+Enfermeiro-Germias
+Maqueiro-Antonai
+Motorista-Cunha
HOSPITAL Dr.Ayres de Menezes
+Administrador-Dr.Carlos Neves
+Dr. Lima
+Dr. Pascoal
+Dr. Gian (Costa-marfinense)
+Dr. Guilherme
+Enfermeira-Cipriana
- Enfermeira Elka da Cruz
.-Enfermeiro Jerceley
+Maqueiro-Ângelo
- Maqueiro Antunay
ECO-RESORT JALÉ
+Coordenadora-Evarilde
+Gerente do Restaurante-Manuel.
Caro amigo Jorge Trabulo Marques.
Gostava de aproveitar agora, depois do alívio, porque o susto já passou, de desejar-te rápidas melhoras.
Os meus agradecimentos, por isso, devem ser extensivos a todos quantos espontaneamente acudiram ao meu grito de socorro e colaboraram incondicionalmente para que tudo andasse bem:
De entre tanta gente, gostava de destacar as seguintes pessoas:
PRIMEIROS SOCORROS NA FLORESTA
+Enfermeiro de Porto Alegre- Juceley (estancou a hemorragia no crânio, com uma sutura de 3 pontos)
+Motorista-Manuel
EQUIPA DA AMBULÂNCIA
+Enfermeiro-Germias
+Maqueiro-Antonai
+Motorista-Cunha
HOSPITAL Dr.Ayres de Menezes
+Administrador-Dr.Carlos Neves
+Dr. Lima
+Dr. Pascoal
+Dr. Gian (Costa-marfinense)
+Dr. Guilherme
+Enfermeira-Cipriana
- Enfermeira Elka da Cruz
.-Enfermeiro Jerceley
+Maqueiro-Ângelo
- Maqueiro Antunay
ECO-RESORT JALÉ
+Coordenadora-Evarilde
+Gerente do Restaurante-Manuel.
Obrigado Meu Caro e Bom Amigo Coronel Victor Monteiro
Um grande Bem-haja a todas as pessoas que tiveste a gentileza de enunciar; ao seu espírito de bem servir e de abnegação - Sem o teu grito de alarme e a sua generosidade, dificilmente teria resistido.
Salvaste-me a vida - Quem saiu aos seus não degenera e tu tens a quem sair: a uma querida e corajosa mãe e a um pai extremoso e corajoso que também salvou muitas vidas de serem atiradas ao mar. Conheci-o quando era empregado de mato na antiga Roça Rio do Ouro e quando tu ainda eras um adolescente - Lembro-me bem do teu rosto. porque o teu pai era um cabo-verdiano muito estimado e comunicativo naquela roça e tu quase não o largava de mão, agarrado às suas calças, descalço e de calção Mal te pus ao corrente do meu acidente ( e ainda bem que àquela altura o telemóvel funcionou) sei que nem mais um instante teu coração descansou: foi um dia arrasador para ti - Fazendo diligências várias para ser prontamente socorrido - E assim aconteceu - Graças à tua generosidade e o teu abnegado esforço - Que rapidamente puseste em movimento um grande abraço de solidariedade - Operaste um autêntico milagre - E também porque as pessoas que contactaste, compreenderam que o momento não era de esperas mas de acção: desde o maqueiro que prontamente me saturou dos grandes golpes na cabeça, que não paravam de jorrar sangue - Mais uns minutos, dificilmente podia manter-me em pé, pois já começava a sentir fortes tonturas - Depois, foi a pronta evacuação na ambulância que me transportou para o hospital. E, ao chegar ali, tanto carinho, tanta disponibilidade, que,a bem dizer, nem sei onde hei-de começar a agradecer - Sim, a todos os rostos que me acarinharam e me assistiram , aos meus companheiros que também tanto se esforçaram por me salvar - Um grande abraço amigo - De ti, já tinha as melhores recordações, mas com esta grandeza, penso que é inigualável
Um grande Bem-haja a todas as pessoas que tiveste a gentileza de enunciar; ao seu espírito de bem servir e de abnegação - Sem o teu grito de alarme e a sua generosidade, dificilmente teria resistido.
Salvaste-me a vida - Quem saiu aos seus não degenera e tu tens a quem sair: a uma querida e corajosa mãe e a um pai extremoso e corajoso que também salvou muitas vidas de serem atiradas ao mar. Conheci-o quando era empregado de mato na antiga Roça Rio do Ouro e quando tu ainda eras um adolescente - Lembro-me bem do teu rosto. porque o teu pai era um cabo-verdiano muito estimado e comunicativo naquela roça e tu quase não o largava de mão, agarrado às suas calças, descalço e de calção Mal te pus ao corrente do meu acidente ( e ainda bem que àquela altura o telemóvel funcionou) sei que nem mais um instante teu coração descansou: foi um dia arrasador para ti - Fazendo diligências várias para ser prontamente socorrido - E assim aconteceu - Graças à tua generosidade e o teu abnegado esforço - Que rapidamente puseste em movimento um grande abraço de solidariedade - Operaste um autêntico milagre - E também porque as pessoas que contactaste, compreenderam que o momento não era de esperas mas de acção: desde o maqueiro que prontamente me saturou dos grandes golpes na cabeça, que não paravam de jorrar sangue - Mais uns minutos, dificilmente podia manter-me em pé, pois já começava a sentir fortes tonturas - Depois, foi a pronta evacuação na ambulância que me transportou para o hospital. E, ao chegar ali, tanto carinho, tanta disponibilidade, que,a bem dizer, nem sei onde hei-de começar a agradecer - Sim, a todos os rostos que me acarinharam e me assistiram , aos meus companheiros que também tanto se esforçaram por me salvar - Um grande abraço amigo - De ti, já tinha as melhores recordações, mas com esta grandeza, penso que é inigualável
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