Jorge Trabulo Marques - Jornalista c
“O Sindicato e Associação de jornalistas
são-tomenses em parceira com Secretaria de Estado para Comunicação Social vão
organizar uma jornada de reflexão sobre “os desafios do jornalismo no
desenvolvimento de São Tomé e Príncipe” por ocasião do dia mundial da liberdade
de imprensa a assinalar-se no dia 03 de Maio, próximo" ´- Refere a
STP-Press, citando a comissão organizadora.” – Saúdo e estou solidário com esta iniciativa
“Nós estamos a fazer um trabalho de
recolha de armas!.... Bom, como é que um jornalista recebe da Presidência da
República, para seu uso pessoal, uma arma de guerra?!... É jornalista?!... É
jornalista?... É independente?!... O que é que ele é?!... É
mercenário?!... Jornalista?!... É o quê?!...
Desejo, ardentemente que estas palavras afrontosas,
jamais sejam ouvidas da boca de um governante em STP ou seja onde for - Ou que, neste pequeno mas pacifico e
maravilhoso pais, programas de rádio, sejam silenciados ou que a censura
seja o instrumento constante na rádio e na Televisão
O Dia Internacional da Liberdade de Imprensa tem como objetivos:
promover os princípios fundamentais da liberdade de imprensa; combater os
ataques feitos aos media e impedir as violações à liberdade de imprensa;
lembrar os jornalistas que são vítimas de ataques, capturados, torturados ou a
quem são impostas limitações no exercer da sua profissão; prestar homenagem a
todos os profissionais que faleceram vítimas de ataques terroristas ou que
foram assassinados por organizações terroristas
Todos
os anos vários jornalistas são capturados e mantidos prisioneiros em diversas
regiões do mundo, com destaque para os países onde vigoram regimes ditatoriais. – O número de jornalistas e outros
trabalhadores dos media mortos em 2018 subiu para 94, mais 12 do que em 2017,
segundo dados reunidos pela Federação Internacional de Jornalistas
“A liberdade de imprensa “ - dizia Abel
da Veiga, no téla-nón é uma realidade em São Tomé e Príncipe, desde o advento
da democracia pluralista em 1991. Nunca um jornalista são-tomense foi agredido
no exercício das suas funções. No país até agora calmo, ninguém perdeu a vida
por causa do conteúdo de uma reportagem radiofónica ou televisiva, ou por
desabafo feito nas redes sociais".
O ano passado, o 3 de Maio, ficou
marcado por um profundo silêncio dos jornalistas – Referindo que a TVS, o Téla
Nón contactou pelo menos 5 jornalistas para emitir a sua opinião sobre a liberdade
de imprensa em São Tomé, mas todos recusaram.
(…)Silêncio pesado, a dominar a
classe dos jornalistas. A violência física contra os jornalistas não é prática
em São Tomé e Príncipe, mas mecanismos de pressão e de represálias foram sempre
activos na relação entre o poder e a imprensa.
Conceição Lima |
EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE NINGUÉM
É MORTO POR EXPRESSAR A SUA OPINIÃO – É UMA TERRA MARAVILHOSA E PACIFICA – Mas,
nos últimos 4 anos, a situação dos
profissionais da comunicação social assemelhava-se a de um "país que vive
num estado de exceção disfarçado” - - Palavras
do presidente da Associação dos jornalistas São-tomenses (AJS),Juvenal
Rodrigues, na IV conferência anual do 3 de Maio divulgadas pelo Téla Nón
São-Tomé, 23 Abril ( STP-Press ) – O Sindicato
e Associação de jornalistas são-tomenses em parceira com Secretaria de Estado
para Comunicação Social vão organizar uma jornada de reflexão sobre “os
desafios do jornalismo no desenvolvimento de São Tomé e Príncipe” por ocasião
do dia mundial da liberdade de imprensa a assinalar-se no dia 03 de Maio,
próximo, ´
Vai realizar-se precisamente no dia 03 de
Maio, numa sexta-feira, com a abertura a ser presidida pelo Primeiro-Ministro,
Jorge Bom Jesus, o evento terá como pano de fundo a validação do código
deontológico, estatuto de jornalista, estatuto e regulamento da comissão de
carteira profissional dentre outros temas pré-agendados, de acordo com um dos
membros da comissão organizadora, Juvenal Rodrigues.
Segundo Rodrigues na última reunião
preparatória do evento disse que os profissionais da imprensa são-tomense vão
debater ainda a questão relativa a transformação da Rádio Nacional e TVS em
empresas públicas, transição para digital, a legislação para rádios
comunitárias, jornalismo móvel, a sociedade civil e os media bem como o papel e
alcance do conselho superior de imprensa.
Prevê-se ainda intercâmbio de experiência
entre os profissionais seniores e os mais jovens sobre o estado da comunicação social
e as melhorias que podem ser introduzidas disse Juvenal Rodrigues que falou da
proposta de um plano estratégico para comunicação social bem como a redefinição
das linhas editorias dos órgãos no sentido de torná-los mas próximo da
população.
O objetivo geral do evento é de “garantir
o engajamento consciente das médias locais no processo de desenvolvimento do
país, tomando com referências o programa do governo do governo, a visão 2030
para São-Tomé e Príncipe, os Objectivos de Desenvolvimento Sustentado com
ênfase nos escolhidos pelo país e agenda 2063 da União Africana, lê-se num dos
documentos da comissão organizadora.
Dentre os oradores, membros do painel e
moderadores dos temas pré-estabelecidos pela comissão organizadora, constam os
nomes de Conceição Lima (São), Teotónio de Menezes, Manuel Barros, Manuel
Dendê, Frederico Umbelina, Maximino Carlos, Abel Viegas, Katya Aragão,
Sebastião Pires, José Carlos Barreiro, Jair Pimental, Deodaoto Capela e
Jerciley Patrick. - JTM
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