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terça-feira, 30 de abril de 2019

Jornalismo - Profissão de alto risco: o ano passado saldou-se pela morte de 94 jornalistas - O Dia Internacional da Liberdade de Imprensa celebra-se a 3 de Maio . Em S- Tomé e Príncipe, vai ser assinalado pelo Sindicato e Associação de Jornalistas, com uma jornada de reflexão sobre jornalismo e a presença do PM Jorge Bom Jesus - Com a plena restauração dos principais valores democráticos: sem o silêncio do ano passado e sem a mordaça do famigerado colete de forças

Jorge Trabulo Marques - Jornalista                   c

 

O Sindicato e Associação de jornalistas são-tomenses em parceira com Secretaria de Estado para Comunicação Social vão organizar uma jornada de reflexão sobre “os desafios do jornalismo no desenvolvimento de São Tomé e Príncipe” por ocasião do dia mundial da liberdade de imprensa a assinalar-se no dia 03 de Maio, próximo" ´- Refere a    STP-Press, citando a comissão organizadora.” – Saúdo  e estou solidário com esta iniciativa

“Nós estamos a fazer um trabalho de recolha de armas!.... Bom, como é que um jornalista recebe da Presidência da República, para seu uso pessoal, uma arma de guerra?!... É jornalista?!... É jornalista?... É independente?!... O que é que ele é?!... É mercenário?!...  Jornalista?!... É o quê?!...

Desejo, ardentemente que estas palavras afrontosas, jamais sejam ouvidas da boca de um governante em STP ou seja onde for   - Ou que, neste pequeno mas pacifico e maravilhoso pais, programas de rádio,  sejam silenciados ou que a censura seja o instrumento constante na rádio e na Televisão  
 
O Dia Internacional da Liberdade de Imprensa tem como objetivos: promover os princípios fundamentais da liberdade de imprensa; combater os ataques feitos aos media e impedir as violações à liberdade de imprensa; lembrar os jornalistas que são vítimas de ataques, capturados, torturados ou a quem são impostas limitações no exercer da sua profissão; prestar homenagem a todos os profissionais que faleceram vítimas de ataques terroristas ou que foram assassinados por organizações terroristas

Todos os anos vários jornalistas são capturados e mantidos prisioneiros em diversas regiões do mundo, com destaque para os países onde vigoram regimes ditatoriais. – O número de jornalistas e outros trabalhadores dos media mortos em 2018 subiu para 94, mais 12 do que em 2017, segundo dados reunidos pela Federação Internacional de Jornalistas

A liberdade de imprensa “ - dizia Abel da Veiga, no téla-nón é uma realidade em São Tomé e Príncipe, desde o advento da democracia pluralista em 1991. Nunca um jornalista são-tomense foi agredido no exercício das suas funções. No país até agora calmo, ninguém perdeu a vida por causa do conteúdo de uma reportagem radiofónica ou televisiva, ou por desabafo feito nas redes sociais".

O ano passado, o 3 de Maio, ficou marcado por um profundo silêncio dos jornalistas – Referindo que a TVS, o Téla Nón contactou pelo menos 5 jornalistas para emitir a sua opinião sobre a liberdade de imprensa em São Tomé, mas todos recusaram. 

(…)Silêncio pesado, a dominar a classe dos jornalistas. A violência física contra os jornalistas não é prática em São Tomé e Príncipe, mas mecanismos de pressão e de represálias foram sempre activos na relação entre o poder e a imprensa.

Conceição Lima
EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE NINGUÉM É MORTO POR EXPRESSAR A SUA OPINIÃO – É UMA TERRA MARAVILHOSA E PACIFICA – Mas, nos últimos 4 anos,  a situação dos profissionais da comunicação social assemelhava-se a de um "país que vive num estado de exceção disfarçado” -  - Palavras do  presidente da Associação dos jornalistas São-tomenses (AJS),Juvenal Rodrigues, na IV conferência anual do 3 de Maio  divulgadas  pelo Téla Nón


São-Tomé, 23 Abril ( STP-Press ) – O Sindicato e Associação de jornalistas são-tomenses em parceira com Secretaria de Estado para Comunicação Social vão organizar uma jornada de reflexão sobre “os desafios do jornalismo no desenvolvimento de São Tomé e Príncipe” por ocasião do dia mundial da liberdade de imprensa a assinalar-se no dia 03 de Maio, próximo, ´

Vai  realizar-se precisamente no dia 03 de Maio, numa sexta-feira, com a abertura a ser presidida pelo Primeiro-Ministro, Jorge Bom Jesus, o evento terá como pano de fundo a validação do código deontológico, estatuto de jornalista, estatuto e regulamento da comissão de carteira profissional dentre outros temas pré-agendados, de acordo com um dos membros da comissão organizadora, Juvenal Rodrigues.

Segundo Rodrigues na última reunião preparatória do evento disse que os profissionais da imprensa são-tomense vão debater ainda a questão relativa a transformação da Rádio Nacional e TVS em empresas públicas, transição para digital, a legislação para rádios comunitárias, jornalismo móvel, a sociedade civil e os media bem como o papel e alcance do conselho superior de imprensa.


Prevê-se ainda intercâmbio de experiência entre os profissionais seniores e os mais jovens sobre o estado da comunicação social e as melhorias que podem ser introduzidas disse Juvenal Rodrigues que falou da proposta de um plano estratégico para comunicação social bem como a redefinição das linhas editorias dos órgãos no sentido de torná-los mas próximo da população.

O objetivo geral do evento é de “garantir o engajamento consciente das médias locais no processo de desenvolvimento do país, tomando com referências o programa do governo do governo, a visão 2030 para São-Tomé e Príncipe, os Objectivos de Desenvolvimento Sustentado com ênfase nos escolhidos pelo país e agenda 2063 da União Africana, lê-se num dos documentos da comissão organizadora.

Dentre os oradores, membros do painel e moderadores dos temas pré-estabelecidos pela comissão organizadora, constam os nomes de Conceição Lima (São), Teotónio de Menezes, Manuel Barros, Manuel Dendê, Frederico Umbelina, Maximino Carlos, Abel Viegas, Katya Aragão, Sebastião Pires, José Carlos Barreiro, Jair Pimental, Deodaoto Capela e Jerciley Patrick. - JTM




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