Jorge Trabulo Marques - Jornalista - CARTA DESESTABILIZADORA JOGADA
POR EVARISTO, FICOU FORA DO BARALHO
Evaristo
Carvalho, jogou a sua carta mas a maioria
do Conselho de Estado, não esteve ao seu lado, pelo que logrou amansar a
estratégia, sub-reptícia que estaria na inesperada convocação do Conselho de
Estado – Aliás, bastaria a presença serena, sábia e histórica, de Manuel Pinto
da Costa, para que, Evaristo Carvalho, não fosse além do chinelo:
O fundador da nacionalidade santomense, a emblemática figura, a consciência mais lúcida e fiel da Nação, declarou, no final do referida reunião, "que está fora de qualquer hipótese a queda
do Governo" – Referindo que se chegou à conclusão que se torna necessário
abrimos o País a um diálogo sob orientação do Presidente da República, com
partidos políticos, sociedade civil organizada, para definitivamente começarmos
nós próprios a conhecermos São Tomé e Príncipe e chegarmos a conclusão o que já
temos em acerto com consensualidade”
Tendo considerado que “ o País está completamente desarrumado”, defendendo que
“temos de arrumá-lo em função da aquilo que pretendemos fazer com o País,”,
considerando ser “um trabalho importante que deve ser feito rapidamente e,
propusemos este trabalho ao Presidente da República, e ele tomou boa nota”
Manuel Pinto da Costa, foi sempre um
defensor do diálogo, quer no seio do seu partido, quer interpartidário: Um
defensor de consensos: ouvimos-lhe estas palavras, no 12 de Julho de 2015“
temos de saber também e ao mesmo tempo construir pontes entre nós próprios,
independentemente das diferenças, num permanente diálogo construtivo e gerador
de consensos estratégicos que permitam ao país construir um futuro melhor, o
futuro com que todos sonhamos desde que conquistámos a independência.
O diálogo nunca será uma causa perdida nem falhada porque sem diálogo não há democracia
nem coesão social.
Mesmo que os resultados fiquem
aquém das expectativas o diálogo será sempre um instrumento fundamental para
unir as diferenças, enriquecer a diversidade e encontrar caminhos comuns que
mobilizem as energias da nação para vencer os desafios do século XXI.
MANUEL PINTO DA COSTA DEFENDE QUE A
SOCIEDADE CIVIL TEM DE ORGANIZAR-SE PARA COMBATER A DITADURA
“Questionado sobre eventual expediente
visando uma hipotética queda do governo, Pinto da Costa disse que “ não vai
haver queda do governo, nesta reunião saiu a necessidade da gente criar um
espaço para melhor entendimento e diálogo entre os órgãos da soberania, sem o
qual, corremos o risco de fazer política em função de interesse
partidário”.
Quanto a estabilidade, paz e
tranquilidade, Pinto da Costa condiciona que “ enquanto não resolvermos o
problema de fundo que está ligado as preocupações essenciais dos são-tomenses não
haverá estabilidade”, apontado como exemplo a falta de emprego, sobretudo, para
a para juventude.
Tendo apelo a “sociedade civil a
organizar-se para se combater a ditadura dos partidos políticos” Pinto da Costa
disse “ nós chegamos a conclusão que estamos numa sociedade que é preciso ter
muito cuidado, ela está completamente partidarizada, está tão partidarizada que
influência qualquer um de nós e, muitas vezes cada temos de partidarizar para
garantirmos a sobrevivência”.
“ Vem um governo, põe gente do seu
partido e tira gente que não é do seu partido e quatro anos depois, vem outro
partido e faz o mesmo, dai ficamos no vai e vem e não saímos disto” – disse
Pinto Costa, sustentado que “cada um tem o direito de pertencer a partido que
quiser, mas ele não tem o direito de fazer mal à São Tomé e Príncipe”. – STP-Press
http://www.stp-press.st/2019/06/06/conselho-de-estado-propoe-ao-presidente-da-republica-a-realizacao-do-dialogo-nacional/
http://www.stp-press.st/2019/06/06/conselho-de-estado-propoe-ao-presidente-da-republica-a-realizacao-do-dialogo-nacional/
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