Jorge Trabulo Marques - Informaçao e análise
Em STP os rostos
das crianças e dos adultos, transparecem alegria e paz - Não se descobrem as mazelas
das barrigas de balão ou as pernas de galinhas ou os braços esqueléticos do
resto de África: a natureza é fértil e pujante ao longo do ano – Mas não só de
banana ou fruta-pão é possível uma vida minimamente condigna: é preciso algum
dinheiro para o calçado e vestuário, medicamentos e outras elementares
necessidades e o país ficou de tanga, delapidado por sucessivos atos de correpção
de um governante que passou a maior parte do tempo ausente, das ilhas, donde,
aliás, nem sequer nasceu ou foi educado.
Compreende-se, pois, o apelo de Jorge Bom jesus –
Em querer dinamizar o sector privado, sobretudo o produtivo, por forma a que se
possam explorar os enormes recursos naturais: - Claro, mas para isso é também
necessário que certas mentalidades se convençam que o futuro não pode estar apenas
cingido ao emprego no funcionalismo público – E, também, que o sector privado
saiba corresponder com renumerações salariais justas e pôr de lado a velha tradição
da mão-de-obra barata e escrava.
Refere a ( STP-Press ) – O primeiro-ministro
são-tomense, Jorge Bom Jesus presidiu sexta-feira o Iº encontro sobre a
situação do sector privado nacional, durante o qual, pediu a classe
económica-empresarial para ser “extremamente criativa e inovadora” de modo a se
inverter a crítica situação económico-financeira do País.
“ Peço encarecidamente a
todos os actores políticos, económicos, sociais, sobretudo, os da vertente
económica empresarial para que sejam, extremamente, criativos e inovadores no
sentido de podermos dar volta a esta situação” – disse Jorge Bom Jesus tendo-se
referido ao crítico cenário económico-financeiro do País.
“ Os próximos tempos vão
ser de sacrifícios, por isso, o sector privado é extremamente importante” –
disse Bom Jesus, acrescentado que “ a necessidade é estarmos a trabalhar para
criarmos ambiente passível de negócios para atrairmos capital directo
estrangeiro e encontrarmos crédito para restaurar, reabilitar o tecido
empresarial nacional”.
“ Tendo em conta o défice
primário, o País precisa correr atrás de receitas para honrar este desfasamento
que existe em relação as despesas,” – disse Jorge Bom Jesus, tendo argumentado
que “temos que tomar também em consideração a situação do tecido empresarial
são-tomense”.
Indo pelo mesmo diapasão,
o presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços, Jorge
Correia, na sua intervenção disse que “ se houver entre sector público e o
privado mãos dadas, há muito que podemos efetivamente conseguir, pois, é
preciso ter em conta que o sector privado é espinho dorsal da economia do País,
é ele que proporciona emprego, criação de riqueza, bem-estar à população e, é
ele que contribui para os cofres do Estado”.
Este encontro com
operadores económicos do País, surge seis dias depois do ministro são-tomense
do Planeamento, Finanças e Economia Azul, Osvaldo Vaz ter afirmado que “a
situação económico-financeira do País é
muito má”, tendo revelado na altura que só em termos de dívidas internas, o
“Estado são-tomense deve à Empresa Nacional de Combustível, ENCO, cerca de 150
milhões de dólares, valor equivalente ao Orçamento Geral do Estado, OGE,
são-tomense. http://www.stp-press.st/2019/06/29/bom-jesus-pede-extrema-criatividade-ao-sector-privado-para-se-inverter-a-critica-situacao-financeira-do-pais/
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