Esta imagem e o vídeo foi registado, pouco depois das 20.40 de ontem - Que é justamente a mesma que poderá ser observada, hoje dia 21 de Junho - Uma
vez que a diferença é mínima do eixo da pedra e pode ser vista, dois dias antes
e dois dias depois, sem a menor diferença - Até porque, o "termo "solstício" vem do
Latim sendo composto pelas palavras sol e sistere (que não se mexe). Visto da
Terra, o sol parece parado, mantendo uma posição fixa ao nascer e ao se pôr,
durante algum tempo
Lugar mítico e de singular beleza. Venha juntar-se a nós para celebrar o Solstício do Verão, junto ao altar sacrificial da Pedra do Sol, mais conhecida por Pedra do Solstício, pelo facto da crista do esférico e imponente megálito estar em perfeito alinhamento com o pôr do sol no dia maior do ano – Ergue-se nos penhascos da vertente do Castro do Curral da Pedra, Mancheia, Maciço dos Tambores.
Este
é um dos raros lugares da Europa – e talvez do mundo – onde ainda
persistem calendários pré-históricos alinhados com todas as estações do
ano – As festividades evocativas, iniciam-se com o tradicional cortejo
druida às 18 horas, acompanhadas pelo Grupo de gaiteiros Mirandum -
Ergue-se sobranceiro ao aprazível vale da Ribeira
Centieira, na vertente do Castro do Curral da Pedra e a curta
distância do Santuário Rupestre da
Cabeleira de Nossa Senhora. Visto, perpendicularmente,
em direcção ao pôr-do-sol no solstício, assume a forma redonda. Observado,
porém, noutro ângulo, deforma-se e toma a forma de um busto feminino, de perfil a norte e, masculino, de perfil a sul
A Comissão Organizadora agradece o apoio prestado da Câmara Municipal,
Junta de Freguesia de Chãs, da Foz Côa Friends, ao Instituto Português de
Radiestesia, Radiofónica e Geobiologia, à Quinta Calcaterra – Agroturismo, aos
proprietários dos sítios, bem como a todos quantos nos queiram prestar a sua
colaboração e dar o prazer da sua visita
A cerimónia culminará ao rufar dos tambores! Com a exibição de um grupo de músicos e a presença de outras personagens, envergando túnicas brancas, que representarão o papel dos sacerdotes druidas, lembrando alguns dos seus rituais ou tradições: exibindo a sua vara de condão, transportando consigo grinaldas de flores ou carregando aos ombros os seus cordeiros para o ritual das oferendas e dos sacrifícios, em louvores e acção de graças ao seus deuses protectores, às entidades espirituais em quem acreditavam e recorriam sob as mais diversas formas
EM VÉSPERA DO
SOLSTÍCIO DO VERÃO, E AO FIM DO DIA, FUI EM PEREGRINAÇÃO A DOIS DOS MEUS
SACRÁRIOS -CONTEMPLAR O SUBLIME E DIRIGIR A DEUS AS MINHAS PRECES - Sendo certo
que, sob a luz divina,
somos todos irmãos e filhos de Deus,
aqui me dirijo também, nesta minha prece, nesta evocação,
e na esperança de que as minhas palavras encontrem algum eco
e não sejam proferidas em vão,
ao coração de todos os pobres e aflitos da Terra
que, nos dias de hoje, mesmo às horas mais mortas,
não tendo sequer um tecto, um mísero abrigo onde se acolherem,
choram, em silêncio, dilacerados, lágrimas amargas e profundas,
uns, já vazios de esperança e rendidos ao seu desespero,
outros, com alguma centelha na alma,
aguardando que a divina luz da prateada roda
ou do rubro clarão do sol, os cubra de melhor sorte,
os livre, de vez, do seu infortúnio e da sua triste ventura
aqui me dirijo também, nesta minha prece, nesta evocação,
e na esperança de que as minhas palavras encontrem algum eco
e não sejam proferidas em vão,
ao coração de todos os pobres e aflitos da Terra
que, nos dias de hoje, mesmo às horas mais mortas,
não tendo sequer um tecto, um mísero abrigo onde se acolherem,
choram, em silêncio, dilacerados, lágrimas amargas e profundas,
uns, já vazios de esperança e rendidos ao seu desespero,
outros, com alguma centelha na alma,
aguardando que a divina luz da prateada roda
ou do rubro clarão do sol, os cubra de melhor sorte,
os livre, de vez, do seu infortúnio e da sua triste ventura
"O solstício de verão de 2019 ocorre a 21 de junho (sexta-feira), mais precisamente às 16h54 em Portugal. Este momento marca oficialmente o início do verão. https://www.calendarr.com/portugal/solsticio-de-verao/
Associe-se, pois, à nossa saudação e partilhe do mesmo
esplendor e alegria dos nossos mais longínquos antepassados - Local mágico,
pleno de história e de misticismo, dos tais lugares da terra onde a beleza e o
esplendor solar podem repetir-se à mesma hora e com a mesma imagem
contemplativa de há vários milénios pelos povos que habitaram a área
Além da leitura de poemas de vários poetas, vamos também prestar uma
singela homenagem a Silvério Augusto Baltazar, um filho muito estimado na nossa
aldeia, das raras memórias, mais antigas e ainda vivas, pela qual passam muitas
recordações dos costumes das nossas gentes,
tal como o documentam as suas palavras, extraídas
do amável e extenso diálogo, que tivemos
com ele no interior e à porta de sua casa, - Uma vida de muito trabalho e de muita dedicação,
à família, ao seu torrão natal e à comunidade: Silvério Baltazar,
Antigo Agricultor, artífice, taxista durante 47 anos e nosso devoto e generoso colaborador
– O rês do chão da casa de seus pais, onde ele também os ajudava, além da taverna
e mercearia, a mais antiga, chegou
também a ser posto do telefone e dos Correios – Silvério, é, pois, também a imagem
de um tempo que tende a cair no esquecimento, até pela desertificação e célere despovoamento da aldeia.
O solstício de 21 de Junho
marca o primeiro dia de verão no hemisfério norte (e de inverno no hemisfério
sul), com o maior número de horas de luz solar do ano.
Em termos astronómicos, o
solstício de verão consiste no momento em que o hemisfério norte da Terra está
mais diretamente virado para o Sol, com os polo norte inclinado em direção à
estrela a cerca de 23,5 graus.
Na
verdade, sítios há que são uma tentação, um verdadeiro centro de
emanações e de eflúvios, propensos ao deleite, ao esquecimento e à
sublimação. Muitas destes espaços graníticos, são um permanente convite,
áurea unção e arroubamento aos sentidos.
Aparentemente, mais lembra terra de ninguém, parda e vazia paisagem de um qualquer pedaço lunar, porém, estou certo que não haverá alguém que, ao pisar o milenar musgo ressequido destas cinzentas fragas, ao inebriar-se com os seus bálsamos, subtis fragrâncias, e volvendo o olhar em torno dos vastos horizontes que se rasgam por largos espaços, fique indiferente ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e representação divina, que ressalta em cada fraguedo ou ermo penhasco
Aparentemente, mais lembra terra de ninguém, parda e vazia paisagem de um qualquer pedaço lunar, porém, estou certo que não haverá alguém que, ao pisar o milenar musgo ressequido destas cinzentas fragas, ao inebriar-se com os seus bálsamos, subtis fragrâncias, e volvendo o olhar em torno dos vastos horizontes que se rasgam por largos espaços, fique indiferente ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e representação divina, que ressalta em cada fraguedo ou ermo penhasco
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