Jorge Trabulo Marques - Jornalista
José Cardoso Cassandra , nascido em 17
de Fevereiro de 1964, na Ilha que Albert Einstein quis validar a Teoria da Relatividade de Einstein, também tem a sua
teoria: Diz que "Os antomenses
têm que se unir para desenvolver o nosso país: falhamos na questão dos
trabalhos; nós trabalhamos pouco ! Temos vindo a trabalhar menos. Nós produzimos 10 mil toneladas de cacau em finais dos anos 80 e estamos a
produzir 3 mil.
Não vamos desenvolver o nosso pais! Nós falhamos na linha da degradação dos grandes valores da nossa sociedade: a família e outros. Temos que repor tudo isso!
Eu acredito que vamos a tempo! Porque
nós temos a consciência do falhanço. E é preciso, então agora, não perdermos o
tempo com coisas insignificantes”
Declarações prestadas, de José Cassandra, em Julho de 2015, na Roça
Agostinho Neto, antiga Roça Rio do Ouro, numa cerimónia pública, que ali
decorreu, integrada nas comemorações dos 40 anos da independência de S. Tomé e Príncipe, cujo registo aqui recordo neste dia do seu aniversário, com os meus parabéns e votos de que o Príncipe não seja, de facto, uma
ilha degrada pelo turismo de massas, mas que, ao menos aqueles que ali vão usufruir de
avultados lucros, possam de algum modo contribuir com alguma pequena
massa para o bem-estar de quem não tem massa alguma.
A noticia não é recente, é
de há 4 anos,mas esta parece continuar ser a vontade do presidente do governo regional da ilha do
Príncipe, em Tomé e Príncipe, António José Cassandra, que recusa transformar o território num
destino turístico de massas, apesar dos apetites dos operadores internacionais.
Atualmente com cem camas,
o Príncipe é um alvo cada vez mais apetecível para o turismo internacional,
depois de ter sido classificado como Reserva da Biosfera em 2012 e várias
revistas da especialidade terem indicado a ilha como um dos últimos paraísos
escondidos do mundo.
No entanto, António José
Cassandra recusa euforias e afirma que os projetos do governo prevêem somente
equipamentos hoteleiros com 300 a 500 camas, recusando a massificação da
oferta. “Desenvolvimento sim, mas com muito equilíbrio para não destruirmos” a
ilha, avisa António José Cassandra, salientando que aquilo que distingue o
Príncipe são as características quase intocáveis da natureza
Desenvolvimento sim, mas
com muito equilíbrio para não destruirmos” a ilha, avisa António José
Cassandra, salientando que aquilo que distingue o Príncipe são as
características quase intocáveis da natureza. “Se nós não tivermos maior
qualidade na preservação da nossa densa e virgem floresta” e combater a
“pressão que há sobre a floresta e sobre a extração das areias na praia”,
corre-se o risco de fragilizar o equilíbrio do ecossistema, o grande cartão de
visita da ilha.
https://www.dinheirovivo.pt/economia/presidente-da-ilha-do-principe-recusa-transformar-a-ilha-para-turismo-de-massas/
AS VAGAS DE TURISMO DESCONTROLADO –
ENRIQUECE ALGUNS MAS AGRAVAM O CUSTO DE VIDA E DAS POPULAÇÕES E DEGRADAM COSTUMES -
São questionáveis os benefícios do turismo para a maioria: - A
industria do turismo não é um sector produtivo: nas cidades ou países onde o
turismo é a grande riqueza de alguns, o
custo de vida sobe em flecha e agrava a precariedade do desemprego com baixos salários – Além disso, o património,
quando não é vandalizado é
dessacralizado:
“O turismo não traz só vantagens. Fique
a conhecer 20 atrações turísticas que estão satura alguns dos locais mais
emblemáticos do mundo têm vindo a ser prejudicados pelo turismo de massas. Se,
por um lado, permite um maior encaixe para os cofres dos países em questão, por
outro acaba por saturar determinadas áreas históricas e arruinar as expectativas
dos turistas. De multidões, a fluxos constantes de visitantes e desconfortáveis
abordagens de comerciantes, que encontram no turismo o meio de subsistência
para as suas vidas, o LoveExploring
selecionou 20 atrações turísticas mundiais que sofrem com o seu próprio sucessas
pelo turismo de massas. Alguns dos locais mais emblemáticos do mundo têm vindo
a ser prejudicados pelo turismo de massas. Se, por um lado, permite um maior
encaixe para os cofres dos países em questão, por outro acaba por saturar
determinadas áreas históricas e arruinar as expectativas dos turistas. https://www.dinheirovivo.pt/fotogaleria/galeria/20-atracoes-turisticas-destruidas-pelo-turismo-de-massa-6/
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