Jorge Trabulo Marques - Jornalista e foto jornalista
Benfica de Luís Filipe
Vieira, deixou escapar três pontos no Dragão, mas sabe que as contas ainda lhe
são favoráveis e há muito futebol – O Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, que
recebia a lanterna encarnada com sete passos de atraso, terá finalmente
esboçado um sorriso pela vitória do FC.Porto, por 3-2 – Em todo o caso, ambos
deverão saber que até ao lavar dos cestos é vindima –
Se
as águias tivessem levantado um pouco asa, o empate até lhes encaixava que nem
uma luva mas ainda há 14 jornadas por disputar e nenhuma equipa pode, entretanto, deitar foguetes antes da festa
Não
assistimos ao jogo nem o vimos pela televisão. Mesmo assim, depois dos 90
minutos, não faltaram imagens e comentários nas televisões e crónicas na
imprensa, até à saturação.
Deixamos-lhe
aqui as dos presidentes das duas equipas, bem como as do tão desejado momento de glória, que fomos buscar aos nossos
milhares de registos fotográficos, que parecem vir mesmo a talhe de foice – E,
já agora, um breve ecerto do que diz a especialidade:
(...) "18 minutos, um golo para cada lado e ambiente
em ebulição num dos melhores FC Porto-Benfica dos últimos tempos. O
caldeirão do Dragão iria efervescer ainda mais nos momentos finais da
primeira parte.
Primeiro um penálti de Ferro, por mão na bola, que Telles
converteu. Minutos depois, os centrais do Benfica em xeque: Marega ganhou a
Ferro, que sentiu muitas dificuldades em travar a velocidade e poderio
físico do maliano, e cruzou para Rúben Dias fazer autogolo
O 3-1 ao intervalo (com o FC Porto a
ganhar em remates, 8-3, e posse de bola, 54%-46%) seria minimizado logo no
arranque da segunda parte. Por Vinícius, pois claro, de novo com Rafa a
servir, naturalmente. O brasileiro fez o mesmo que César Brito, Nuno Gomes
e Lima e bisou no reduto portista, sem, contudo, ter o mesmo final feliz.
O Benfica
viveu sobretudo disso. Do acerto de Vinícius e a velocidade e qualidade de
passe de Rafa. Bem como, a espaços, da souplesse de Taarabt.
O FC Porto mostrou mais. No meio-campo
teve Otávio, desequilibrador e com garra, Uribe, pendular, e sobretudo Sérgio
Oliveira, sempre ligado em cada disputa e pronto a disparar a sua meia
distância temível, que acabou por fazer o seu melhor jogo da época. Houve
também Corona, apesar de muito recuado, e Díaz. Os reis dos túneis. Artistas de
serviço, que mesmo com a partida a ferro e fogo faziam por recordar como o
futebol também é arte. https://maisfutebol.iol.pt/classico/liga/fc-porto-benfica-3-2-cronica
Nenhum comentário :
Postar um comentário