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domingo, 21 de junho de 2020

Celebrado o Solstício do Verão 2020 – Ao fim da tarde de ontem, nos Templos do Sol, Chãs, de V.N de Foz Côa - No local onde em tempos ancestrais os homens louvavam o Deus Sol e ofereciam os seus sacrifícios – Um punhado de peregrinos quis lá estar, lendo poemas, evocando antigos rituais e pedindo ao Sol, a Deus, bênçãos para a Humanidade Inteira.






O solstício de verão de 2020,  ocorreu ontem,, dia 20  de junho (sábado) às 22h44min o  em Portugal, marcando oficialmente o início do verão,  ou seja  o início da estação no hemisfério norte (a mais quente apesar da Terra vir a estar o mais longe do sol a 4 de Julho). O sol neste dia de solstício estará o mais alto possível no céu e aquando da sua passagem meridiana atingirá a altura máxima de 75° em Lisboa.



Com a leitura de poemas de Francisco José Tenreiro e Dom Manuel dos santos, Bispo de STP




Um grupo de peregrinos,  seguindo as orientações recomendas pelas autoridades sanitárias, deslocou-se, ao fim da tarde de ontem, ao Santuário Rupestre da Pedra  da Cabeleira de Nº Senhora, à Pedra do Solstício e à Pedra dos Poetas, para, nestes sítios, saudar o dia mais longo do ano, no hemisfério Norte, ler poemas de vários poetas, alusivos à estação do ano e ao momento atual,  dirigindo orações a Deus, ao Pai Sol, para que os seus raios luminosos, fonte da vida pudessem também ser purificadores e erradicadores da pandemia que se abateu sobre a Humanidade, sem distinção de fronteiras, de credos ou raças.




 O momento evocativo do solstício do Verão, ocorreu,   num local onde existe um antigo altar de pedra e um megálito (construção pré-histórica) com três metros de diâmetro que se assemelha a uma enorme réplica da esfera terrestre - Além de outros monumentos pré-históricos alinhados com o nascer do sol e o pôr-do-sol nos Equinócios e nos Solstícios

Às 20, 45, hora em que o disco solar pousava sobre a cordilheira da outra margem da  Ribeira   Centeira,  todos os participantes puderam testemunhar o chamado alinhamento sagrado", altura em que os raios solares incidiam sobre o eixo da Pedra do Solstício,  num acto de grande simbolismo histórico e místico, se bem que num misto de encantamento e  de tristeza por nos vermos,  condicionados a máscaras e não podermos partilhar de mãos dadas ou abraços,  a tradicional celebração, sim, ante a brancura das nossas túnicas,  em lugares tão belos e onde o grande astro solar  há milénios é supostamente celebrado,  - Um grande abraço amigo a todos os que ali estiveram nas cerimónias evocativas e poéticas, incluindo os amigos que ali foram  para fazer a cobertura  fotográfica - O meu Bem-haja pela vossa generosidade, espírito de fraternidade  e solidariedade -

De sublinhar que todas as pessoas foram munidas de máscaras, e até de garrafinhas de desinfectante, e , se nalgumas imagens aparecem sem a máscara,  foi por breves instantes, havendo o cuidado de se distanciarem umas das outras.


Diz o Observatório Astronómico  de Lisboa, que O Verão prolonga-se por 93,66 dias até ao próximo Equinócio, a 22 de Setembro de 2020.: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as alturas (distância angular) máxima e mínima em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação solar atinge extremos: máxima no solstício de Verão (+23° 26′) e mínima no solstício de Inverno (-23° 26′). A palavra de origem latina (Solstitium) associa-se ao facto do Sol travar o movimento diário de afastamento ao plano equatorial e “estacionar” ao atingir a sua posição mais alta ou mais baixa no céu local. http://oal.ul.pt/solsticio-de-verao-2020/








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