JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA
A 18ª competição internacional “Óleos do
mundo” AVPA-Paris 2020, apesar da atual situação de saúde, anunciou os
resultados dos óleos vencedores de medalhas, que também contemplou um dos azeites
portugueses, o Gallo Bio Gallo
Depois
da seleção e degustação das amostras realizadas
no início de março, foram agora
anunciados, em Junho, os prémios para
óleos de sementes, nozes e óleos aromatizados, https://www.telanon.info/wp-content/uploads/2020/06/Resultados-da-competi%C3%A7%C3%A3o.pdf
A produção da copra (extraída da amêndoa do coco), foi uma das importantes exportações no período colonial - Acabou por ser residual com os anos que se seguiram após a independência.
Imagem divulgada pela VALUDO |
«Não haverá lixo de côco. Vamos aproveitar tudo. Vamos produzir farinha de côco, vinagre, carvão e fibra de côco, isto na segunda fase», explicou, Guillaume membro do conselho de administração do grupo privado estrangeiro” – Noticiava o Téla Nón. https://www.telanon.info/economia/2017/12/22/26133/valudo-nasceu-para-acrescentar-valor-a-copra-nacional/
AGORA SURGE O PRÉMIO DE UM ESFORÇO
A equipa Valúdo, dirigida por Guillaume Taufflieb, que assumiu o compromisso de
oferecer produtos derivados do coco com certificação
Biológica e Fairtrade, em obediência
ao respeito pelo ser humano
e pelo meio ambiente, acaba por ser coroada pelo êxito do seu trabalho
"Jorge Bom Jesus congratulou-se com medalha de ouro no Mundial de óleos e lança fábrica de chocolate conquistada pela empresa “Valudo” em declarações esta última quinta-feira, no mesmo dia, em que lançou obras para construção de uma fábrica de chocolate no País
"Jorge Bom Jesus congratulou-se com medalha de ouro no Mundial de óleos e lança fábrica de chocolate conquistada pela empresa “Valudo” em declarações esta última quinta-feira, no mesmo dia, em que lançou obras para construção de uma fábrica de chocolate no País
Quanto ao ouro
conquistado no concurso internacional de óleo, cujo prémio será entregue
brevemente em Paris, França, de acordo com informações da embaixada são-tomense
em Bruxelas, Jorge Bom jesus disse que “São Tomé e Príncipe tem de apostar na
excelência, até porque esta terra é abençoada pela natureza brindou-nos com umas
terras férteis, fruto da sua própria natureza vulcânica” Diz a STP-Press
Chefe do governo são-tomense considerou
ainda que “ tudo que floresce em São-tomé e Príncipe se for devidamente,
tecnicamente acarinhado pelos homens, resulta sempre em excelência”.
Bom Jesus acrescentou que este prémio
“acaba por ser um chamariz para o turismo e uma grande publicidade na grande
promoção para as terras de São-Tomé e Príncipe”. http://www.stp-press.st/2020/06/26/jorge-bom-jesus-congratula-se-com-medalha-de-ouro-no-mundial-de-oleos-e-lanca-fabrica-de-chocolate/?fbclid=IwAR21hYlf7Y1jb9KXi_76NjRNGXqMpcL1Cm8CnpOGOEPz3MZOU7j4Qm4NDUo
Note-se que “Valudo”, é
uma empresa de capital franco-belga. Nasceu em São Tomé em Dezembro do ano
2017. Instalou as suas infra-estruturas de produção no complexo da Quinta da
Favorita, nos arredores da cidade da Trindade, capital do Distrito de Mé-zochi.
O
leitor é convidado a ver o vídeo da consagração do óleo de côco gourmet de São
Tomé e Príncipe, numa das principais praças gourmet do mundo, Paris. Abel Veiga - https://www.telanon.info/economia/2020/06/26/31996/coco-seco-de-stp-valudo-conquistou-ouro-no-concurso-internacional-oleos-do-mundo/#comment-353043
O nome da empresa, “VALUDO”,resulta da feliz associação da palavra "coco seco". Extraída do crioulo de São Tomé. – É sua intenção, possibilitando a exportação de produtos da produção de cocos e seus derivados, melhorando a imagem de São Tomé e Príncipe, nomeadamente, óleo de coco, farinha de coco, fibra de coco, coco ralado, carvão de coco virgem com alta responsabilidade social e ambiental. Com um sabor único, a origem é 100% certificada São Tomé e Príncipe.
É também referido na promoção dos seus produtos, que “o coqueiro é uma planta herbácea, não é uma árvore. Tem um crescimento consideravelmente lento, o que permite ao seu fruto, o coco, encher-se de toda a riqueza que o constitui. Cada parte do coqueiro é utilizável, e é por isso que é chamado de “árvore da vida” ou “árvore dos cem usos”. Por exemplo, bebemos a água do coco, comemos a sua carne e a usamos para produzir óleo, usamos a fibra de coco e as folhas do coqueiro como material de construção, e a seiva como xarope. Os coqueiros dão seus primeiros frutos aos 3 anos, atingem sua produtividade máxima aos 10 ou 20 anos, e podem produzir cocos durante uns 100 anos. Os coqueiros dá uma média de 50 a 150 cocos por ano, dependendo da variedade. Estes precisam de muita água para crescer. Portanto, as chuvas abundantes das ilhas de São Tomé e Príncipe são em parte responsáveis pelos inúmeros coqueiros do país.
Outro projeto interessante, que vem na sequência de outros, já existentes, no sector, tem a ver com o “investimento estrangeiro no cultivo e transformação do cacau, que tem contribuído para a entrada de divisas e do emprego de mão-de-obra local
O mais recente, localiza-se nna antiga roça Diogo Vaz
Como é sabido, o cacau foi introduzido no século 17 pelos portugueses e foi, ao longo de muitos anos, o motor da economia do arquipélago. Passadas quatro décadas da independência, o produto volta a ser valorizado – Segundo foi noticiado o ano passado, tendo sido referido que “a roça Diogo Vaz produz uma tonelada de cacau por mês, destinada exclusivamente à produção de chocolate, segundo disse, Paulo Pichel, responsável pela exportação. "O nosso objetivo é exportar um contentor por mês, estamos a falar em 8 toneladas de chocolate".
O português Filipe Almeida, chocolateiro, prepara as primeiras encomendas de 2019, para serem enviadas para França - um contentor de chocolate avaliado em 100 mil euros. Foram cinco anos de preparação para o início da produção a sério do chocolate, que começou em maio de 2018.
"É simultaneamente um desafio e um prazer fazê-lo. É, para mim, uma oportunidade de fazer um produto que eu sempre gostei muito - o chocolate fez-me entrar no mundo da pastelaria - e é poder intervir em todo o processo na plantação e na embalagem do produto", conta.
Com os lucros das exportações para a Europa, a roça Diogo Vaz, que estava votada ao abandono, está a ser reconstruída aos poucos. E a comunidade em redor da fábrica de chocolate também beneficia. Foi instalada uma rede eléctrica e as principais infraestruturas foram reabilitadas.
Com a produção do chocolate, o cultivo do cacau (biológico) foi valorizado na região, como garante Paulo Pichel. "Estamos a trabalhar com eles para que possam ter a certificação biológica. Como as outras empresas que estão presentes nas ilhas, estamos a batalhar para que o cacau são-tomense seja conhecido mundial como cacau biológico. São Tomé e Príncipe já está a competir na qualidade, é isso que nós temos que fazer". https://www.dw.com/pt-002/produ%C3%A7%C3%A3o-de-chocolate-estimula-cultivo-de-cacau-em-s%C3%A3o-tom%C3%A9-e-pr%C3%ADncipe/a-48434112
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