JORGE TRABULO MARQUES - Jornalista
A Covid-partidária
continua agitada no país do “móli-móli” e
parece não serenar ou não querer dar tréguas num tempo em que se devia apelar mais a um unir de esforços para o combate a um inimigo
comum, de que a palavrosas e disparatadas contendas politicas.
O Governo decidiu prorrogar o Estado de
calamidade até 15 de Agosto, pretendendo, com isso, reforçar as medidas de
prevenção a Covid-19, que totaliza 871
casos acumulados, a recuperação de 778, enquanto o total de óbitos mantém-se em
15, só que, a convulsão que vai no maior partido da oposição, coloca mais névoas
no futuro do país de que a tão desejada estabilidade..
SOMBRA DO APELIDADO "PINTA CABRA" CONTINUA A PAIRAR - EMBORA BEM LONGE DO MAR DOS TORNADOS
Não me admiraria, que seja uma espécie de prelúdio - dizia eu em Março do ano passado - para, depois de
alguma bonança nas agitadas águas do naufrágio do chamado Partido Acção Democrática
Independente, ADI, venha a emergir a sombra do ex-primeiro PM Patrice Trovoada, a residir em parte incerta do país, do qual se escapou, sem delegar pastas e dossiers, prestar contas da sua governação ao seu sucessor - Fez as malas e pirou-se através do Gabão, onde diz ter nascido. - Aliás, esta fuga via Gabão, era já um dos seus habituais corredores, através de centenas de viagens para o exterior, porventura a tratar dos negócios das suas empresas, que tem nos vários continentes, tendo, e
Pois, tal como então foi denunciado, num
debate parlamentar, “Patrice só cá
esteve 75 dias em 2015!- Viagens custaram 1 milhão e 800 mil euros – diz o
MLSTP https://www.telanon.info/politica/2016/01/07/20879/patrice-so-ca-esteve-75-dias-em-2015-viagens-custaram-1-milhao-e-800-mil-euros-diz-o-mlstp/ - Aliás, foi este o procedimento no anos
seguintes: o de um viajante inveterado, de alguém, que, a dar fé na sua origem, não nasceu para ser ilhéu ou se maçar demasiado, mas aproveitando o melhor o possível,
o privilégio de ser mais urbano de que
rural e fazer das maravilhosas Ilhas Verdes do Equador, a plataforma para as suas misteriosas passeatas pelo estrangeiro..
Presidente
demissionário da ADI rejeita a Moção de Censura para derrubar o Governo – E quebra
a investida do mestre das agitações acobardadas fora do país
É noticiado pelo Téla Nón, de que,
Agostinho Fernandes, que renunciou ao
cargo de Presidente da ADI, para facilitar a realização de um congresso, desvalorizou
os fundamentos da Moção de Censura, assinada por um grupo de 14 deputados da
bancada parlamentar da ADI, alegando que . “Quando se diz que o ADI apresentou
uma moção de censura isto não corresponde a verdade. Porque o ADI é um partido
político. O ADI não é uma pessoa, duas pessoas ou três cabeças. É um partido
político. Em nenhum momento houve uma reunião com a comissão política do ADI,
para se analisar a questão de moção de censura. Afirmar que é uma decisão do
ADI para mim é um exagero”
Frisando Esses fundamentos, na minha óptica,
tem que ter como pressuposto fundamental os interesses do povo. Se os
fundamentos apresentados para derrubar um governo salvaguarda esses interesses
do país, tudo bem. Se o interesse de derrubar um governo é apenas para que das
tumbas desse governo nasça um outro governo qualquer, acho que esse não é o
caminho. Aliás, as lições do passado devem servir para novos comportamentos no
presente e no futuro», concluiu. https://www.telanon.info/politica/2020/07/30/32267/presidente-demissionario-da-adi-rejeita-a-mocao-de-censura-para-derrubar-o-governo/
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