Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Ó Mulher! Como és fraca e como és forte!
Como sabes ser doce e desgraçada!
Como sabes fingir quando em teu peito
A tua alma se estorce amargurada!
Quantas morrem saudosa duma imagem.
Adorada que amaram doidamente!
Quantas e quantas almas endoidecem
Enquanto a boca rir alegremente!
Quanta paixão e amor às vezes têm
Sem nunca o confessarem a ninguém
Doce alma de dor e sofrimento!
Paixão que faria a felicidade.
Dum rei; amor de sonho e de saudade,
Que se esvai e que foge num lamento!
Florbela Espanca
Florbela Espanca (Vila Viçosa, 8 de Dezembro de 1894 —
Matosinhos, 8 de Dezembro de 1930),[1] batizada como Flor Bela Lobo, e que opta
por se autonomear Florbela d'Alma da Conceição Espanca, [2] foi uma poetisa
portuguesa. A sua vida, de apenas 36 anos, foi plena, embora tumultuosa,
inquieta e cheia de sofrimentos íntimos, que a autora soube transformar em poesia
da mais alta qualidade, carregada de erotização, feminilidade[3] e panteísmo.
Há uma biblioteca com o seu nome em Matosinhos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Florbela_Espanca
O Dia Internacional da Mulher é
comemorado anualmente a 8 de março.
História do Dia da Mulher
A data surgiu pela primeira vez a 19 de
março de 1911 na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Desde esse ano, o dia tem vindo a ser
comemorado em vários países do mundo, de forma a reconhecer a importância e
contributo da mulher na sociedade.
Outro dos objetivos por detrás da origem
do Dia Internacional da Mulher é recordar as conquistas das mulheres e a luta
contra o preconceito, seja racial, sexual, político, cultural, linguístico ou
económico.
Em
1975, as Nações Unidas promoveram o Ano Internacional da Mulher e em 1977
proclamaram o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.
No
Dia Internacional da Mulher é comum serem enviadas às mulheres mensagens de
apreço e de homenagem, e fazerem-se pequenas surpresas, como o envio de flores
e bombons. https://www.calendarr.com/portugal/dia-internacional-da-mulher/
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