Jorge
Trabulo Marques - jornalista e investigador  Autor da descoberta dos
vários alinhamentos sagrados,  no planalto dos Tambores e coordenador dos eventos- 
 O Equinócio da Primavera ocorre, hoje, dia  20 de  Marco às
03:50 horas. Instante este que marca o início da Primavera no Hemisfério Norte,
que vai  prolongar-se por 92,789 dias até ao próximo Solstício que
ocorre no dia 20 de Junho às 22h.44 

Pelas
razões conhecidas - e também por sabermos que as previsões anteviam chuva,
nem por isso a deixamos de saudar nos nossos sites, com video e imagens de anos
anteriores, como estivéssemos, fisicamente,  naqueles sagrados lugares que
os homens do neolítico e do calculito, ali terão erguido e cultuado, 
A
 observação do alinhamento solar decorre, entre as 07.00 e 07.30, no 
lugar de Quebradas-Tambores, num rochoso planalto sobre o Vale da 
Ribeira de Piscos, em cujo curso se situam alguns dos principais núcleos
 de gravuras rupestres classificados como Património da Humanidade.  Num
 local agreste mas encantador - Longe do habitual bulício urbano, em 
perfeita comunhão com a Natureza e com os olhos postos numa das mais 
esplendorosas imagens solares
DOCE PRIMAVERA - Poema e voz de Euclides Cavaco.
Euclides Cavaco
cavaco@sympatico.ca
www.euclidescavaco.com
cavaco@sympatico.ca
www.euclidescavaco.com

- Mas, a dar fé. nas previsões
meteorológicas,   estas apontam para céu nublado e chuva. 
Junto ao altar sacrifical da
Pedra da Cabeleira de N Sra, aldeia de Chás, V. Nova de Foz Côa . 
Canto
a Deus 
a
terra e o sol que me viu nascer
Envolto
em ténue névoa,
fluindo
em etéreo véu de brancura e mistério,
a
sós, em perfeita harmonia comigo próprio e com os astros,
longe
do bulício da cidade, 
longe
de tudo, do tumulto da vida e do mundo, 
aspirando
os odores de terra, das flores e das fragas,
canto
o vosso cântico, ó Senhor Deus, meu Sol eterno!
 Esta é a  
esplendorosa   réplica da imagem e o poder energético do símbolo mais
antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido
buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico e lendário já
conhecido pelo "Stonhenge Português" através de uma graciosa câmara, em forma de uma
surpreendente pupila ocular, rasgada de poente a nascente, a que no antigo Egipto chamavam
de Olho de Hórus,  o piscar faiscante de um feixe  de  luminosos
raios solares, como se de repente, algo de um outro mundo,  lhe
 pudesse ofertar  o mais belo cristal ou manjar dos deuses
Esta é a  
esplendorosa   réplica da imagem e o poder energético do símbolo mais
antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido
buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico e lendário já
conhecido pelo "Stonhenge Português" através de uma graciosa câmara, em forma de uma
surpreendente pupila ocular, rasgada de poente a nascente, a que no antigo Egipto chamavam
de Olho de Hórus,  o piscar faiscante de um feixe  de  luminosos
raios solares, como se de repente, algo de um outro mundo,  lhe
 pudesse ofertar  o mais belo cristal ou manjar dos deuses
CURA E SAÚDE E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE E JUSTIÇA E SERENIDADE AOS AFLITOS E DESERDADOS OU SEM UM ABRIGO 
 Aparentemente,
 mais lembra terra de ninguém, parda e vazia paisagem de um qualquer 
pedaço lunar, porém, estou certo que não haverá alguém que, ao pisar o 
milenar musgo ressequido destas  cinzentas  fragas, ao inebriar-se com 
os seus bálsamos, subtis fragrâncias, e volvendo o olhar em torno dos 
vastos  horizontes que se  rasgam  por largos espaços, fique indiferente
 ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e  representação divina, que
 ressalta em cada fraguedo ou ermo penhasco
Aparentemente,
 mais lembra terra de ninguém, parda e vazia paisagem de um qualquer 
pedaço lunar, porém, estou certo que não haverá alguém que, ao pisar o 
milenar musgo ressequido destas  cinzentas  fragas, ao inebriar-se com 
os seus bálsamos, subtis fragrâncias, e volvendo o olhar em torno dos 
vastos  horizontes que se  rasgam  por largos espaços, fique indiferente
 ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e  representação divina, que
 ressalta em cada fraguedo ou ermo penhasco  Deus
 deu-me a graça de me revelar o maravilhoso segredo que esta e outras 
pedras guardavam, em 2001 e 2002, esquecido na poeira dos milénios  – 
Além da Pedra do Solstício, alinhada com o pôr-do-sol no primeiro dia do
 Verão, existe também a  Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, que o povo
 da minha adeia, há muito conhece: o que desconhecia é que, além de 
santuário, era também um calendário solar pré-histórico   -
Deus
 deu-me a graça de me revelar o maravilhoso segredo que esta e outras 
pedras guardavam, em 2001 e 2002, esquecido na poeira dos milénios  – 
Além da Pedra do Solstício, alinhada com o pôr-do-sol no primeiro dia do
 Verão, existe também a  Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, que o povo
 da minha adeia, há muito conhece: o que desconhecia é que, além de 
santuário, era também um calendário solar pré-histórico   - Este enorme megálito com 4, 5 metros de altura e sensivelmente o mesmo de comprimento, é atravessado pelos raios solares do nascer do dia e está alinhado com os Equinócios da Primavera e do Outono
O templo sacrificial, que parece desafiar as leis do equilibro e da gravidade, tal a acentuada inclinação e aparente frágil base de apoio, ergue-se alpendrado sobre uma enorme laje que descai em forma de altar - Destacando-se, silenciosa e majestosamente, no requebro do alto de um vasto maciço rochoso, conhecido pelos penhascos dos Tambores na vertente granítica do fértil e maravilhoso vale da Ribeira da Centeeira. A mesma linha de água que, depois de correr de sul para Norte e penetrar a leste no apertado e íngreme canhão das ladeiras dos picos, vai desaguar ao Côa, junto à foz da qual se situam um dos mais belos núcleos das gravuras paleolíticas do Vale Sagrado
ESTA É OUTRA MARAVILHA EXISTENTE NAQUELA ÁREA – NAS FALDAS DE UM ANTIGO CASTRO, NA FACE VOLTADA A POENTE, UMA MONUMENTAL ESFERA DE PEDRA ALINHADA COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO O VERÃO
ABENÇOADA LUZ QUE ME ILUMINAS E TRANSFORMAS
“Quem és tu? Quem és tu, ó minha alma?
Não te conheço, não. E, todavia,
Vejo a tua figura, e sinto bem
A minha dor a beijar a tua alegria!
Se és luz, dissipa a nuvem que te veste!
Toma presença e vida, ao pé de mim!
Antes fosses um tronco ou rocha agreste
Do que essa forma anímica e ilusória…”
Teixeira de Pascoaes In Marânus





 
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