Maçons
Santomenses – Todos eles, nesta altura, já
deverão ter acima dos 50 a 55 anos Tive
oportunidade conhecer alguns jovens “irmãos” e “irmãs” de STP, nos anos
80, num caloroso e fraternal convívio no solar de A. H. de Oliveira
Marques – 23-06-1933; 23-01-2007 - Destacado professor universitário,
historiador e maçon português - Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente
Lusitano (1984-1986) e Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau
33 (1991-1994).
UMA NOTICIA QUE JÁ VEM TARDIA
Em Janeiro de 2015, era noticiado de que a maçonaria portuguesa recrutou altos dirigentes
dos países lusófonos, apontando, entre os recrutados, os nomes do então Presidente da República, Manuel Pinto da
Costa, e do primeiro-ministro Patrice Trovoada, como pertencentes à Grande Loja Legal de Portugal (GLLP), reconhecida pela Grande Loja Unida de
Inglaterra (UGLE) e pela maioria das Obediências Maçónicas que com esta mantêm
mútuo reconhecimento - o que corresponde à esmagadora maioria das Obediências
da Maçonaria Regular a nível mundial.[] https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Loja_Legal_de_Portugal
Uma das mulheres santomenses, foi Manuela Margarido, falecida em Março de 2007, aos 80 anos. Grande poetisa,
escritora, diplomata de São Tomé e Príncipe - Maria Manuela da Conceição
Carvalho Margarido nasceu na Roça Olímpia, na ilha do Príncipe, a 11 de
Setembro de 1925. - Foi embaixadora de São Tomé e Príncipe em diversos países
após o 25 de Abril - Tida como uma personalidade marcante da luta
anti-salazarista, pertencia ainda à maçonaria feminina..
Apresentação do livro Intitulado "Patrice Trovoada -- Uma Voz Africana", a obra, da autoria de Carlos Oliveira, contou com a presença da nata da maçonaria portuguesa
De recordar, que, na sessão de lançamento de “Patrice Trovoada — Uma Voz Africana”, biografia que foi escrita por Carlos Oliveira Santos, professor de Ciência Política, prefaciada por Ângelo Correia e Vítor Ramalho, estiveram presentes várias figuras ligadas à maçonaria.
Já lá vão os tempos em que tudo se passava apenas entre paredes, que nada transparecia para o exterior, em que apenas os eleitos, uma certa elite era portadora das instruções e dos conhecimentos ali emanados e podia participar nos rituais que ali decorriam. Os tempos mudaram, a sua influencia social, politica, judicial, económica e cultural, conquanto ainda continue a ter o seu peso, também de algum modo se esbateu
Contudo “mesmo sem exercer hoje a força e influência que marcou a instituição no passado, por trás das quatros paredes sem janelas (característica das lojas maçónicas) continuam se reunindo empresários, advogados, formadores de opinião que seguem os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e buscam a dominação mundial e o aperfeiçoamento.
Coronavírus.
Grande Oriente Lusitano adia congresso
“Consultados e ouvidos diversos
Obreiros, reputados profissionais na área da saúde com larga experiência e
profundo conhecimento técnico-científico, ponderados diversos fatores
relacionados com características das nossas instalações, atentos ao elevado sentido
de responsabilidade que é marca do Grande Oriente Lusitano, comunica-se o adiamento do 16º Congresso do Grande Oriente
Lusitano previsto para os dias 13 e 14 de Março e do evento "Maçonaria de
Portas Abertas" agendadas para 4 e 5 de Abril."- Diz um comunicado
divulgado pelo site oficial da mais antiga obediência maçónica em Portugal http://www.gremiolusitano.pt/
UMA DOS MAIS DESTACADOS HISTORIADORES PORTUGUESES, COM QUEM TIVE O PRAZER DE CONVIVER
"A. H. de Oliveira Marques (1933-2007) nasceu em São Pedro do Estoril. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Depois de um estágio na Universidade de Wüzburg, na Alemanha, iniciou funções docentes em 1957, na FLUL, onde se doutorou em História em 1960. Em 1965, partiu para os EUA, lecionando como professor associado e catedrático nas universidades de Auburn, Florida, Columbia, Minnesota e Chicago. Em 1970, regressou definitivamente a Portugal. Foi diretor da Biblioteca Nacional de Lisboa (1974-1976), tornou-se professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa (1976), presidiu à Comissão Instaladora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade (1977-1980) e também ao seu Conselho Científico (1981-1986). Em 1997, recebeu o doutoramento Honoris Causa pela Universidade de La Trobe, Melbourne, Austrália, e em 1988 foi condecorado pelo presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade. É autor de uma obra historiográfica de mais de 60 volumes, sendo considerado um dos grandes especialistas em História da Idade Média Portuguesa. https://www.wook.pt/autor/a-h-de-oliveira-marques/7360
Em Portugal existem várias Obediências Maçónicas reconhecidas ao nível das
principais organizações maçónicas internacionais Porém, segundo é referido por estudiosos, entre dezenas de organizações maçónicas, atualmente existentes, apenas duas assumem relevância na maçonaria: o Grande
Oriente Lusitano (GOL) é a
mais antiga obediência maçónica portuguesa, fundada em 1802. e a Grande Loja Legal de Portugal /
GLRP.
É divulgado que,
“ de modo genérico, a maçonaria é uma sociedade semi-secreta e que se
caracteriza por seguir os princípios da fraternidade, da liberdade, da
igualdade, do humanismo ou da filantropia, e que, sendo progressista, tem como
objetivo a construção de uma sociedade livre e justa. Porém, há ainda muita
controvérsia em torno do tema.
Obediências maçónicas portuguesas
"Entre dezenas de organizações
maçónicas, em Portugal, existem atualmente duas grandes obediências ligadas à
maçonaria: o Grande Oriente Lusitano (GOL) e a Grande Loja Legal de Portugal /
GLRP.
A primeira, fundada em 1802, de caráter
agnóstico e intimamente ligada ao liberalismo, é a mais antiga e influente em
território nacional. A segunda, de cariz mais tradicional e reconhecida a nível
internacional como regular, foi criada em 1991 sob o nome de Grande Loja
Regular de Portugal. Em 1996, as divergências internas levariam, no entanto, a
uma cisão e à criação de uma nova obediência: a Grande Loja Legal de Portugal
(GLLP). Uma divisão que, mais tarde, em 2011, viria a culminar numa
reconciliação e na criação de uma única obediência.
No total, serão cerca de 5 mil
os maçons agregados às várias obediências e lojas portuguesas. Excerto de https://www.tsf.pt/sociedade/maconaria-em-portugal-como-funciona-e-porque-o-secretismo-5716303.html
EXPRESSO - “Nos
templos há cada vez menos políticos influentes e a esfera de intervenção da
maçonaria diminuiu. Os “irmãos” estão preocupados e têm estratégias para
recuperar o poder. Mas permanecem os rituais, os códigos secretos, as teias de
negócios e o peso maçónico em áreas como as autarquias e os serviços secretos a de preocupação nos corredores do
Grande Oriente Lusitano, onde no dia 3 e 4 de junho se disputam eleições para
grão-mestre. E, por isso, os três candidatos apostam em estratégias de
reconquista do poder e de notoriedade. O atual líder e ex-presidente da
Galilei, Fernando Lima, quer lançar uma unidade de cuidados continuados, num
terreno em Chelas doado à maçonaria para recuperar o prestígio da instituição;
o economista Daniel Madeira de Castro diz ser urgente mudar a má imagem que a
obediência tem na sociedade; e o professor universitário José Adelino Maltez
garante que vai colocar de novo o GOL na esfera de influência do país,
estabelecer relações com o Estado e pedir audiências formais ao
primeiro-ministro e a partidos políticos.
“Adelino da Palma Carlos foi indicado pelo GOL ao Presidente
Spínola”, nota Adelino Maltez, recordando o peso que amaçonaria tinha nos
bastidores das nomeações políticas, no caso da do primeiro-ministro do primeiro
governo provisório depois do 25 de Abril — época em que os maçons voltaram a
ter poder depois de terem estado na clandestinidade entre 1935 e 1974. Para
muitos, é essa a situação atual da maçonaria. “Ainda existe a mentalidade da
clandestinidade”, diz o urologista Joshua Ruah, de 76 anos, que foi iniciado na
maçonaria em 1986, noutra obediência, a Grande Loja Regular de Portugal, e
depois, há 18 anos, passou para o GOL, onde se tornou membro da Universalis, a
mais poderosa loja maçónica. Esta, em vários dos últimos governos, conseguiu
ter entre os seus elementos um elo de ligação forte ao primeiro-ministro, como
sucedeu no último governo socialista de José Sócrates o maçom e então espião e quadro do Serviço de Informação e
Segurança (SIS), José Manuel Gouveia Almeida Ribeiro, escolhido para seu
secretário de Estado-adjunto
(...)A verdade é que hoje a necessidade de mudar e reconquistar a influência é um dos temas de conversa dos maçons, que, sempre que entram no palácio do GOL, se deparam com os sucessos do passado. No museu maçónico, situado por baixo das salas onde se reúnem, estão símbolos do poder que já tiveram: ali está o malhete em prata que pertenceu ao general Gomes Freire de Andrade e o avental de Gago Coutinho. https://expresso.pt/sociedade/2017-06-04-Maconaria-em-busca-da-influencia-perdida
(...)A verdade é que hoje a necessidade de mudar e reconquistar a influência é um dos temas de conversa dos maçons, que, sempre que entram no palácio do GOL, se deparam com os sucessos do passado. No museu maçónico, situado por baixo das salas onde se reúnem, estão símbolos do poder que já tiveram: ali está o malhete em prata que pertenceu ao general Gomes Freire de Andrade e o avental de Gago Coutinho. https://expresso.pt/sociedade/2017-06-04-Maconaria-em-busca-da-influencia-perdida
JN - (...) A Maçonaria integra muitas teorias da conspiração. Como poderia definir-se tal organização? Quais os seus propósitos, e quando é que se instalou em Portugal?
Vale a pena citar um eminente historiador português e poderoso maçon, o Prof. Oliveira Marques: "A Maçonaria de qualquer país acha-se organizada como um Estado dentro do Estado. Tem a sua Constituição, a sua lei penal, o seu código de costumes, as suas finanças, a sua lei internacional até". Note-se que nada disto se situa no domínio das teorias da conspiração; na verdade, a Maçonaria faz parte da estrutura interna dos Estados modernos. Especificamente quanto a Portugal, escreve o mesmo Oliveira Marques: "Estudar a Maçonaria do nosso país é o mesmo que estudar a História de Portugal, pelo menos a partir de 1817". Muitos países foram, aliás, fundados por maçons. O caso mais flagrante é o dos EUA. Ora o livro recorre à prova pericial ou científica, a mais segura de todas. Mas não se trata de prova circunstancial ou indirecta. Não. É prova lógico-científica directa, com recurso a maquinaria pesada. https://www.jn.pt/domingo/o-estado-novo-e-o-augedo-estado-maconico-1191922.html
(..)Quando o assunto
é a mais famosa das sociedades secretas, não faltam criativas teorias da conspiração que situem seus
membros entre guerreiros das cruzadas, arquitetos do templo do
Rei Salomão e até entre egípcios responsáveis pelas pirâmides – sim, Dan
Brown, estamos falando de você. A versão oficial diz que os maçons
surgiram, na realidade, no fim da Idade Média, em canteiros de obras.
Conhecimentos sobre o então prestigiado ofício passaram a ser compartilhados
com um grupo seleto e confiável de aprendizes dentro das chamadas “lojas”. Foi
em 1717 que a unificação de quatro destas unidades deu origem à Grande Loja de
Londres, marco oficial da criação da maçonaria.
Entre
o final do século 18 e começo do século 19, não havia nada mais cool do que
pertencer a este seleto clube do bolinha (só homens acima de 21 anos indicados
por um irmão maçom podem participar), famoso por reunir mentes inquietas,
brilhantes e, principalmente, influentes. Para além de teorias mirabolantes, os
maçons estiveram por muito tempo envolvidos em grandes marcos mundiais.
Acredita-se que os maiores acontecimentos da independência dos EUA, país onde a
instituição maior exerceu influência, foram decididos em lojas maçônicas. Entre
os mais ilustres membros da turminha das antigas estadunidense estão ninguém
menos que Benjamin Franklin e George Washington. No Brasil, o time de notáveis
também não fica atrás: José Bonifácio, Patriarca da Independência, foi o
primeiro grão-mestre da instituição no país; D. Pedro I, Rui Barbosa, marechal
Deodoro da Fonseca e Joaquim Nabuco também compartilharam o título.
Mesmo
sem exercer hoje a força e influência que marcou a instituição no passado, por
trás das quatros paredes sem janelas (característica das lojas maçônicas)
continuam se reunindo empresários, advogados, formadores de opinião que seguem
os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e buscam a dominação
mundial o aperfeiçoamento intelectual.
.
Outras organizações misteriosas ligadas
aos maçons povoam o imaginário popular. O ex-presidente americano Bill Clinton foi
dirigente da Ordem DeMolay, sociedade fundada em 1919 nos
Estados Unidos patrocinada pela maçonaria – um grupo formado por jovens do sexo
masculino de 12 a 21 anos. As mulheres, deixadas de fora destes dois grupos,
fazem parte da Ordem da Estrela do Oriente, organização
paramaçônica, fundada em 1850, que aceita membros acima dos 18 anos com
parentesco maçônico. A organização dá suporte à Ordem Internacional do Arco-Íris para Meninas,
clube de serviço criado pela maçonaria em 1922 que tem como membros mulheres
entre os 11 e 20 anos e se assemelha à Ordem Internacional das Filhas de Jó –
organização também patrocinada pela maçonaria, criada em 1920, da qual
participam mulheres entre 10 e 20 anos. https://super.abril.com.br/blog/superlistas/6-sociedades-secretas-famosas/
.
Nenhum comentário :
Postar um comentário