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quinta-feira, 5 de março de 2020

O funeral da malograda luso-santomense, Catarina Barros, realiza-se, em Lisboa, Sexta-feira - Assassinada brutalmente, dia 2, por um elemento da resort onde trabalhava, decorre às 15.00 no cemitério dos Prazeres, depois da missa de corpo presente às 10.00 na Basílica da Estrela

Jorge Trabulo Marques – Jornalista  A Polícia Judiciária de São Tomé e Príncipe, já deteve  o suspeito do homicídio,  que se encontrava "em parte incerta" desde o crime, é um funcionário do hotel gerido pela vítima





O corpo de Catarina Barros de Sousa, a  Cooperante Luso-Santomense,  brutalmente assassinada  por elemento  da resort da unidade turística onde trabalhava, a viver na Ilha que adotou, como segunda pátria,  desde  há 12 anos,  foi de avião para Portugal,  depois da ultima homenagem de corpo presente na Igreja da Sé,  numa cerimónia religiosa  sentida com grande emoção   e manifestações de  grande pesar,  tendo de seguida sido acompanhado em cortejo fúnebre até ao aeroporto da capital

O funeral está previsto para esta sexta-feira, às 15.00 no cemitério dos Prazeres, depois da missa de corpo presente às 10.00 na Basílica da Estrela

ASSASSINADA NUM PEQUENO ÉDEN DE UMA ILHA PARADISÍACA E TRADICIONALMENTE PACIFICA - E assim deverá continuar: pois  não deverá cair-se na tentação de transformar um caso invulgar numa fobia  de medo –  Quantos crimes violentos não acontecem em Portugal e em todos os países do mundo?  - Importa é que não continuem a pairar rumores e as mais diversas  versões,   sobre tão hediondo crime, som sinais de várias catanadas, segundo o que foi apurado, junto à secretária do seu gabinete de trabalho, da instância turística Mucumbli, onde trabalhava como auxiliar da administração desde 2018

Um pequeno paraíso alcandorado sobre o vasto Golfo da Guiné, que tive o o prazer de conhecer, quando voltei a S. Tomé, 39 anos depois daqui ter partido para a tentativa de uma travessia oceânica numa piroga.  que se ergue quase sobre a linha do  Equador, subitamente nas bocas dos média por via de um  inesperado  e violento crime por parte de um elemento da segurança, na sequência de uma discussão, por motivos laborais,  com a portuguesa Catarina Barros de Sousa, 51 anos, responsável pelos serviços administrativos  A que me refiro em http://www.odisseiasnosmares.com/2020/03/mucumbli-em-s-tome-ponta-figo.html

Juiz Hilário Garrido - ladeado por Catarina e outras amigas
Inicialmente, chegou a ser referido que a autoria teria sido de um elemento da segurança da unidade turística, mas,  entretanto, veio a saber-se  o criminoso também ali prestava serviço.  Foi detido pela Polícia Judiciária de São Tomé e Príncipe, que se encontrava "em parte incerta" desde o crime, e que será sexta-feira presente às autoridades judiciais. Terá atuado num quadro de vingança, após ter sido descontado uma parte do seu salário ​​​devido a ausências ao trabalho.

Por outro lado,  também noticiado que a polícia são-tomense, acaba de  lançar “medidas urgentes” para repor Autoridade de Estado e Convivência da paz social, com vista a reposição da “autoridade do Estado e criação de um ambiente de convivência pacifica e de paz social” – anunciou o Comandante Geral da Polícia, Roldão Boa Morte num comunicado lido esta manhã a imprensa.- Segundo refere a Agência STP-Presse  http://www.stp-press.st/2020/03/05/policia-sao-tomense-lanca-medidas-urgentes-para-repor-autoridade-de-estado-e-convivencia-da-paz-social/

Tal como foi publicamente divulgado, a  morte de Catarina Barros, deixou toda a nação de São Tomé e Príncipe em choque. "A Catarina? Como é possível?" Quase todos a conheciam. Há 12 anos, a portuguesa chegou ao arquipélago africano numa ação de voluntariado com crianças de rua. Acabou por ficar em São Tomé, tendo já a dupla nacionalidade, sendo uma pessoa muito ativa na comunidade e conhecida de todos. Na segunda-feira ao fim da tarde, pouco depois das 18.00, foi assassinada de forma brutal no seu gabinete de trabalho na unidade hoteleira Mucumbli, onde era trabalhava desde 2018


"O alerta foi dado por um segurança da unidade hoteleira. Segundo fontes no local, não havia indício de qualquer roubo.
O executivo são-tomense, liderado por Jorge Bom Jesus, repudiou o crime, "considerado macabro e totalmente condenável pelo presente Governo, e por toda a comunidade são-tomense" e transmitiu "os mais sinceros sentimentos de pesar" pela morte da cidadã.
"O Ministério do Turismo, Cultura, Comércio e Indústria, juntamente com a Direção-Geral de Turismo e Hotelaria (...) reafirma o compromisso de preservar a segurança e a calma que nos tem caracterizado enquanto destino turístico e enquanto país e recusa conviver com qualquer ação que tente alterar o nosso modo de viver e a nossa forma calorosa de receber a todos os que nos visitam ou escolhem viver e trabalhar entre nós", lê-se numa nota do Governo, citada pela imprensa local.a.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, disse hoje que o Governo estava a acompanhar a transladação do corpo da cidadã luso-são-tomense, processo que fica concluído na sexta-feira. https://www.dn.pt/mundo/a-ultima-homenagem-a-catarina-em-sao-tome-funeral-e-sexta-feira-em-lisboa-11891287.html

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