Um dos mais emblemáticos e antigos
embaixadores da música típica de S. Tomé e Príncipe - Uma vida dedicada à sua
amada pátria e à lusofonia, mas que tem sido praticamente ignorado e esquecido
pelos poderes governativos.
A debater-se com sérios problemas de diabetes e de circulação das pernas .A necessitar de medicamentos e de uma cirurgia em Lisboa, ao pé esquerdo e não tem conseguido apoio
Organizou e promoveu a ida a S. Tomé de Carlos do Carmo, e, em Portugal, a par
da vida artística, participou em várias ações cívicas, designadamente em defesa
das gravuras rupestres, do Vale do Côa, num espetáculo Teatro de S. Luís e
noutro de poio à Inatel de Oeiras.
Natural da Ilha do Príncipe, agora já na corrida dos setentas, tendo residido, vários anos, em Portugal, onde se assumiu como um grande embaixador da Música São-Tomense – Tive o prazer de me encontrar com ele, por várias vezes, uma das quais com o saudoso músico Bana, num bar de música de Cabo Verde, que se situava, para os lados do Aqueduto das Águas Livres – Ambos, cada um com o seu reportório, eram realmente as grandes vedetas da música de raiz africana, dos seus países
Conheço Gilberto Gil Umbelina, pessoalmente, há muitos anos; com o qual, por várias vezes, convivi em Portugal e em S. Tomé - E, em 2014, além de uns encontros com seus amigos, quando aqui voltava, após 39 anos de ausência, tendo-me, mesmo, dado o prazer de almoçarmos juntos, num dos restaurantes, mais típicos da gastronomia da Ilha do Príncipe, a Tasca da Vicência, que existe na cidade de S. Tomé, perto da Igreja da Conceição, ao subir-se a caminho do Reboque, do dado esquerdo, paredes meias com outro da comida nigerense – Quem quiser saborear uma excelente muqueca, com todos os ingredientes à maneira da Ilha dos Papagaios, tem ali cozinha e cozinheiras, entendidas, simpáticas e esmeradas a preceito.
No entanto, pelo que depreendi, não obstante os êxitos alcançados da sua popular carreira artística, ele nunca foi um homem que lograsse amealhar fortuna
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