expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Exploração do petróleo em S. Tomé e Príncipe, prevista, em 2016, por Cristina Dias, para arrancar em 2020-21 – A gestora e política, conta com largo currículo nesta área – O prognóstico irá bater certo e conseguir libertar-se do confinamento?... Pelos menos, já voltou haver mais dinheiro vivo «12 milhões de dólares do FMI, já disponíveis na conta em São Tomé e Príncipe», - Além destes, já entraram centenas de milhões para financiar projetos na saúde e educação, não tendo sido até agora explorado um único barril

JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA 
O confinamento geral e obrigatório vai prolongar-se até 31 de Maio, entretanto, já há mais uns milhões em caixa do FMI, foi criada a instalação de um laboratório para análises na hora  e um Observatório  de Transparência – Aparentemente, tudo bem encaminhado  - E, então, o que se poderá esperar, num futuro imediato, das fontes de receitas provenientes da tão  apregoada  riqueza que repousa no fundos do oceano? 
AS NOTICIAS DO MERCADO PETROLÍFERO NÃO TÊM SIDO ANIMADORAS  “No dia 20 de Abril o petróleo foi transascionado a preços negativos no mercado de futuros americano. O inimaginável sucedeu num mundo que está a tornar-se inimaginável. Estamos mergulhados numa crise global de proporções bíblicas induzida por uma pandemia que está a deixar a economia virada de pernas para o ar. O mercado petrolífero é o primeiro balão de ensaio para um desafio colossal: o que fazer quando a procura se evapora e 2/3 do PIB mundial está paralisado? https://www.publico.pt/2020/04/30/opiniao/opiniao/covid19-petroleo-duplo-choque-mudanca-sistemica-1914085
Petróleo aflora à superfície com água - em certos pontos de S. Tomé 

AINDA NÃO SE EXPLOROU UM ÚNICO BARRIL DE PETRÓLEO MAS O PAÍS JÁ RECEBEU VÁRIAS DEZENAS DE MILHÕES – Que financiaram  bolsas de estudo, instituições de ensino ou o abastecimento de água. Mas há quem diga que é preciso usar mais as receitas petrolíferas.

Este ano, em Fevereiro, foi  assinado um protocolo Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe, visando  um acordo de exploração conjunta de blocos de petróleo e gás ao largo da costa dos países.

A decisão foi tomada durante uma reunião em Malabo entre o ministro das Obras Públicas, Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente de São Tomé e Príncipe, Osvaldo Abreu, e o ministro das Minas e Hidrocarbonetos da Guiné Equatorial, Gabriel Lima, de acordo com um comunicado divulgado pela Câmara de Energia Africana. https://observador.pt/2020/03/19/guine-equatorial-e-sao-tome-e-principe-assinam-acordo-de-exploracao-conjunta-de-petroleo/

Em,2019, as petrolíferas Total e Sonangol e o Governo são-tomense assinaram um contrato de partilha de produção para exploração do bloco 1 na Zona Económica Exclusiva (ZEE) de São Tomé e Príncipe, anunciou fonte da Agência Nacional de Petróleo
Segundo o diretor executivo da ANP, Olegário Tiny, a assinatura deste contrato é “um passo em frente na indústria petrolífera nascente em São Tomé e príncipe”, resultante do convite a manifestação de interesse lançado pelas autoridades são-tomenses em maio do ano passado, a que ganharam estas duas empresas, ficando a Total com 55 por cento de interesse participativo, a Sonangol com 30 por cento e o Estado são-tomense com 15 por cento, que vão explorar em parceria o bloco 1 que cobre uma área de 3.292 quilómetros quadrados e estão obrigadas a pagar ao Estado um bónus de assinatura de 2,5 milhões de dólares (2,2 milhões de euros), além de financiar projetos sociais no valor de um milhão de dólares (884 milhões de euros) anuais durante quatro anos.

 PESQUISA SÍSMICA  É UMA COISA - EXTRAIR O PETRÓLEO É OUTRA   - - declarações de  Cristina Dias, em Março de 2016 

“Só lá para 2021, é que poderá haver exploração do petróleo mas se os preços não continuarem baixar – Declarava--nos, então, a ex-Ministra de Economia, gestora de uma empresa nigeriana, em S. Tomé, com larga experiência na Agência Nacional de Petróleo de STP – sugerindo,  entretanto, que se devia apostar mais num turismo qualificado e na exploração e consumo dos produtos da terra – Diz que as novas gerações estão a optar   por consumir produtos importados, o arroz, por exemplo, que vem do Japão, em detrimento dos saborosos frutos tradicionais


Cristina Dias é das pessoas mais bem informadas, no que respeita  à exploração do Petróleo em S. Tomé e Príncipe, dadas as funções que constam do seu currículo. Nascida em S. Tomé, filha de pai português e mãe cabo-verdiana.

Com larga experiência em projetos de ajuda ao desenvolvimento. Teve duas experiências no Governo: uma em 2005,como Ministra de Economia e, em 2008, como Ministra dos Recursos Naturais, Energia e Ambiente E, antes de ser gestora da empresa nigeriana, também  trabalhou na Agência Nacional de Petróleos,

Por isso mesmo, com base nos seus conhecimentos e no realismo nesta matéria: diz-nos que há petróleo no mar mas que ainda vai levar tempo: 

empresa Nigéria, em S. Tomé, de que é gestora, conta  fazer o primeiro furo em 2017.. E, acredita, que, "nesse primeiro furo, possamos encontrar alguma coisa que nos traga boas noticias para S. Tomé e Príncipe. Mas, também sabemos, que, com a baixa do barril do petróleo, muitas empresas estão reticentes para avançar e financiar numa zona, a que nós chamamos de virgem, em que ninguém sabe o que lá há. E, fazer um furo, a mais de 2600 a 2800 metros de profundidade no alto mar, numa zona em que nunca foi descoberto petróleo, requer muitos custos e é um investimento de risco- Mesmo assim, está esperançada, que, lá para 2020 e 2021, se entre na exploração efetiva.

Nenhum comentário :