JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA
Dizia eu, em meados de Março, a propósito dos perdão da divida pública e dos apoios de mais uns milhões, que, com os mercados ao ar livre . ao sol e à chuva, à mistura com o lixo e o escorrimento detritos, esgotos a céu aberto, se não for o Coronavirus-19, há outras doenças conhecidas ou desconhecidas que espreitam a sua oportunidade de fazerem os seus estragos na população
Não é por falta de apoios, que sempre têm chegado, mas por negligência e mau uso de fundos que, a capital, das ilhas Verdes do Equador, hoje não é a pérola do Golfo da Guiné, mas com as ruas e os edifícios degredados, além dos hospitais e instalações nas antigas roças, em estado ruinoso e irreconhecível
De recordar, que, no passado, 27 de Abril, o Dr. Matshidiso Moeti, diretor regional da OMS para a África, pediu " a todos os países que não percam o foco em seus ganhos em saúde à medida que se adaptam para enfrentar essa nova ameaça. Vimos com o surto da doença pelo vírus Ebola na África Ocidental que perdemos. mais pessoas com malária, por exemplo, do que perdemos no surto de Ebola. Não vamos repetir isso com o COVID-19. ”
Nos últimos 20 anos, a África fez progressos significativos no combate à propagação da malária, impedindo-a de reivindicar vidas. Embora o COVID-19 seja uma grande ameaça à saúde, é necessário continuar com os programas de prevenção e tratamento da malária e campanhas anti-malária. A nova modelagem mostra que as mortes podem exceder 700.000 somente este ano. Não vimos níveis de mortalidade assim em 20 anos. Não devemos atrasar o relógio ", acrescentou o Dr. Moeti. https://www.republicworld.com/world-news/rest-of-the-world-news/who-asks-to-focus-on-other-diseases-such-as-malaria-polio-with-covid19.html
São Tomé: Aumentam os casos de malária –Ministro da Saúde reconheceu que a situação é preocupante
O ministro da Saúde considera a situação "preocupante", prometendo investimento do governo no combate e prevenção da doença. "Nós somos um país eleito entre os dez destinos turísticos do mundo e é extremamente importante que nos acautelemos", disse. https://www.dw.com/pt-002/s%C3%A3o-tom%C3%A9-aumentam-casos-de-mal%C3%A1ria/a-47666674
CHÁS E XAROPES TRADICIONAIS NÃO MATAM OS VIRUS
À falta de medicamentos, por um lado, e, por outro ao seu elevado custo, num país onde o ordenado mínimo, ronda os 50 euros,e então, agora, sobretudo, devido à vaga de pânico gerado pela atual epidemia, tem sido propalado nas redes sociais, haver curandeiros aconselhar o uso de chãs e de charopes à base de ervas – De facto, tem sido, em muitas plantas, que os laboratórios vão extrair importantes substâncias para os seus compostos medicinais, no entanto, esse é um trabalho que requer manipulação cientifica muito apurada.
Entretanto, devido a esse recurso, há noticias de que a médica Ana Maria Penhor Costa, santomense, médica especialista em medicina interna, com dedicação exclusiva aos internamentos COVID-19 no Hospital de Portalegre, O Alto Alentejo, Sul de Portugal.
já veio alertar para a perigosidade no uso de chás e charopes tardicinais. – Refere o Téla Nón , já veio alertar para a perigosidade no uso de chás e charopes tardicionais. – Refere o Téla Nón
PLANTAS MEDICINAIS PARA USADAS PARA VÁRIAS ENFERMIDADES
Segundo referem estudos. São Tomé e Príncipe é um arquipélago rico em plantas medicinais. O poder curativo de muitas delas está provado cientificamente. No entanto a floresta são-tomense ainda tem muitas novidades para dar a medicina. Médicos tradicionais do país, estão a trabalhar em parceria com o instituto superior de ciências da saúde de Portugal doutor Egas Moniz na recolha e investigação das plantas com enorme poder curativo.
Através do instituto superior de ciências da saúde de Portugal doutor Egaz Moniz, foi laboratorialmente comprovado o poder curativo de mais de 50 plantas de São Tomé e Príncipe. O saber empírico dos médicos tradicionais do país, os chamados “Stlinjon”, ficou também comprovado. Excerto de Plantas de São Tomé e Príncipe remédio para muitas doenças
O JARDINEIRO DO PALÁCIO DO POVO – ANTIGO GUERRILHEIRO DA FRELIMO – CONHECE MUITOS DOS SEGREDOS DAS PLANTAS – Foi o que pudemos depreender das suas palavras, quando ali o entrevistámos, em 2016
Francisco Ambrósio |
Francisco das Neves Ambrósio, 76 anos, antigo Guerrilheiro da Frelimo, com 30 anos vividos naquela antiga colónia portuguesa, antes e depois da Independência, ele é, desde alguns anos a esta parte, o responsável pelos trabalhos dos Jardins do Palácio do Povo – Conhece os segredos de plantas medicinais, que ali foram plantadas com as quais chega como que a estabelecer diálogos familiares, tal a intimidade com que as olha e se relaciona, diariamente, com as mesmas, em todas as fases do seu crescimento.
TUBERCULOSE – A DOENÇA MAIS COMUM – JÁ NO TEMPO COLONIAL- AO CONTRÁRIO DO CANCRO - Com fraca percentagem
No topo das doenças, em 1935, surge a Tuberculose do aparelho respiratório, com óbitos registados de 125 adultos e 3 menores, assim como todas as outras tuberculoses 27 adultos e 8 menores; Doenças infecciosas parasitárias não especificadas 79 adultos 33 menores: Outras doenças gerais e envenenamentos crónicos 48 adultos e nove menores; Cancro e outros tumores malignos, apenas se registou a morte de 7 adultos e de 1 menor
Num relatório de inspeção à colónia, elaborado nos finais dos anos 30, além de se juntar uma estatística dos índices de mortalidade de cada doença, tecem-se algumas considerações sobre a propagação da tuberculose na população nativa, que por ignorância se expõe facilmente ao seu contágio»
Durante o ano tive a oportunidade de chamar a atenção dos médico que exercem clínica nesta Ilha para o aumento de mortalidade causado pela tuberculose, e sei que todos eles envidaram os seus melhores esforços para conseguirem entravar a propagação desta doença.
Parecem animadores os resultados obtidos porque em 1936 foram vitimados pela tuberculosa 194 indígenas; em 1937 faleceram com a mesma doença pulmonar 138. Houve, portanto, uma diminuição de 56 óbitos
CANCRO EM PORTUGAL - NUNCA MATOU TANTO COMO AGORA
CANCRO EM PORTUGAL - NUNCA MATOU TANTO COMO AGORA
Enquanto em Portugal, e nos demais países europeus, as mortes por cancro têm vindo a crescer, em S. Tomé e Príncipe, a realidade é bem diferente: há registos, já no tempo colonial, que indicam o câncer como sendo a doença causadora de menos óbitos
A mortalidade provocada pela doença tem vindo sempre a subir. Só na última década, aumentou 15%. E o futuro não é mais animador: a Organização Mundial da Saúde estima que o número de mortes por cancro em Portugal chegue quase aos 31 mil em 2025. Expresso | Cancro nunca matou tanto em Portugal -
Os benefícios e propriedades da banana para o organismo
Além do potássio – que também ajuda a baixar a pressão arterial, – ela possui o cálcio, as vitaminas A, C (ambas geram energia), B1, B2, B6 e B12 – que acalmam o sistema nervoso-, o magnésio, o ferro – que estimula a produção de hemoglobinas, ajudando quem sofre de anemia -, o ácido fólico, os açúcares naturais (sacarose, frutose e glicose) que com a junção das fibras também geram energia, o triptofanato, que produz a serotonina que relaxa e deixa a pessoa bem humorada, sendo assim indicada para pessoas que sofrem de depressão, a inulina, uma substancia que contém bactérias que ajudam na digestão. Tira os efeitos da nicotina, ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, ameniza as dores do estômago, combate o cansaço, prolonga a sensação de saciedade depois de comida e combate a insônia. Os benefícios e propriedades da banana para o organismo
O consumo de uma banana permite cobrir (40%) das necessidades diária de manganês (Mn). Devido a esta riqueza de manganês, a banana previne o envelhecimento e as doenças cardiovasculares.
– É uma excelente fonte de vitaminas B2 (riboflavina) B6 (piridoxina) B9 (ácido fólico). Ainda contém pectinas (anticancerígenas do cólon). Com seu teor em vitamina C confere-lhe em certo poder anti radicais livres.
A banana quando madura serve como laxativa. Mas quando verde tem o efeito contrário.– Os seus sais minerais são um bom fortificante dos ossos e também do sistema nervoso. Além disso é nutritiva, tónica e mesmo afrodisíaca. Banana, características, vitaminas, e as propriedades. - Rita Sousa B
Os serviços de saúde de S. Tomé e Príncipe dispõem de um hospital central (Dr. Ayres de Menezes) na capital, unidades de internamento distritais em Caué (construída com o apoio da AMI), Lembá e na ilha do Príncipe e centros de saúde nos restantes distritos. Os recursos humanos e materiais são escassos, sendo parcialmente colmatados pelo trabalho de várias ONGs. A escassez de meios é agravada pelas dificuldades de mobilidade e transporte dentro de um país que até é muito pequeno. Em caso de necessidade de tratamento mais diferenciado existe a possibilidade de evacuação de doentes para o Gabão ou para Portugal.
Como é notório nos indicadores abaixo mostrados, a situação sanitária é precária, com mortalidade infantil bastante elevada e um peso muito importante das doenças infecciosas e das carências nutricionais nas causas de morte. Indicadores de Saúde - Missão São Tomé e Príncipe - DanielPinto.NET
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