Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Informação e análise
OLINDA BEJA
- RETORNA À ILHA DA MADEIRA - OUTRA DAS
MARAVILHAS OCEÂNICAS PARA DECLAMAR, CANTAR E ENCANTAR


![]() |
Autografando livros seus na Ilha da Madeira |
Que destacou, nomeadamente, os seus dotes artísticos, nestes termos: a escritora, veio para transmitir aos mais novos a linguagem feita de cheiros, sons e música do seu país. Falou das riquezas de um arquipélago que vão para além das exportações de cacau e café. Mostrou como a sua poesia é herdeira de uma tradição oral que atravessa gerações, numa homenagem à cultura são Tomé e Príncipe,
Olinda Beja, natural de São Tomé, é
originária de um país onde a oralidade sempre se sobrepôs à palavra escrita.
Durante séculos, o contador de histórias
era o bálsamo para a escravatura e deliciou gerações atrás de gerações.
Hoje está aposentada e prepara-se para
lançar mais três livros, a juntar aos 16 já publicados e traduzidos em inglês,
alemão e mandarim.
O livro “Um grão de café”, destinado ao
público infantil, é apenas um deles e integra o Plano Nacional de Leitura.
Em “Um grão de café”, Olinda Beja conta
a história de Paguê, - Excerto de https://funchalnoticias.net/2017/10/11/escritora-olinda-beja-foi-hoje-a-escola-visconde-cacongo/
Recital Poético na Casa Fernando Pessoa - Nosso registo
OLINDA BEJA – CONVIDADA ESPECIAL NA CELEBRAÇÃO DOS 8 SÉCULOS DA LÍNGUA PORTUGUESA , NA CASA FERNANDO PESSOA, em Maio de 2015 - A que nos referimos neste site
Olinda Beja é, sem dúvida
alguma, uma das mais espantosas musas do firmamento poético de São Tomé e
Príncipe, nascida lá nas bandas do meio do mundo, onde se avista o cruzeiro do
Sul – Toda a sua poesia é como que a expressão genuína das raízes da
maravilhosa e luxuriante Ilha que a viu nascer. Do mar, da terra
e dos seus frutos e flores - sabores e perfumes. Ela é tudo isso! A expressão
poética das Ilhas e das suas gentes. Com a genial e rara inspiração
de dizer os seus poemas, com a mesma musicalidade calorosa da voz do seu povo
e, simultaneamente, nos revelar a beleza envolvente de um verdadeiro
paraíso terreal - Naturalmente, com os seus espantos, cores,
alegrias, ansiedades e sofrimentos – E, estes, muitos foram ao longo de
séculos. Por isso mesmo, é das raras poetas que tem o condão de dizer o que
escreve, tal como o sentiu no instante da sua criação: não só recita, declama
mas canta! – Não sei se haverá, entre os poetas da língua portuguesa, pessoa
capaz de nos proporcionar momentos de tão rara e intensa beleza
poética e deslumbrante sensibilidade interpretativa, como são os oferecidos por
Olinda Beja.
Recital Poético na Casa Fernando Pessoa - Nosso registo
Olinda
Beja, declamando e cantando poemas de sua autoria, acompanhada à viola pelo
músico Filipe Santo (também natural de São Tomé) depois de uma breve exposição
acerca da literatura são-tomense, citando escritores e poetas , cujos versos
também declamou. A referida tertúlia, que é promovida pela Associação 8 Séculos
de Língua Portuguesa, Insere-se no ciclo intitulado «Poetas de Mar e Mundo»,
que tem por objetivo promover e divulgar a poesia dos países de língua oficial
portuguesa, dando a conhecer, através de alguns dos seus poetas, as diversas
culturas, aproximando os povos que usufruem de uma riqueza cultural em comum –
a Língua Portuguesa. O mar foi o tema escolhido por Olinda Beja - Marcante na
sua poesia e na insularidade de São Tomé e Príncipe, bem como pelo facto de o
“Mar” estar presente na poesia pessoana, associando-se, deste modo, aos 80 anos
sobre o falecimento de Fernando Pessoa e de os 100 anos do heterónimo de
Alberto Caeiro. - Mais pormenores em http://www.odisseiasnosmares.com/2015
Nenhum comentário :
Postar um comentário