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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Academia Militar – anos 80 –-   Registo  para a História do mais antigo estabelecimento de ensino universitário militar, com 230 anos de existência, “onde se cultivamgrandes valores”  Academia Militar Portuguesa - Anos 80 - Marechal Spínola: – "Recordações da meninice são sempre muito agradáveis a partir de uma certa idade -Primeiro Jantar de Confraternização de Antigos Alunos

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"Não é uma conspiração! Mas o significado de tantos estarmos juntos é o de que algo não vai bem" - Reunindo oficiais de diferentes armas, idades e cursos –Entrevistas com o Marechal Spínola, antigo aluno do Colégio Militar - General Galvão de Melo - General Vasco Lourenço; General Ricardo Durão; O então Tenente-Coronel Victor Alves - Coronel Macedo Pinto Coronel Santos Paiva, além de outros oficiais que não foi possível identificar


JORGE TRABULO MARQUES- JORNALISTA  Academia Militar – anos 80 –-   Registo  para a História do mais antigo estabelecimento de ensino universitário militar, com 230 anos de existência, “onde se cultivam grandes valores”  

Academia Militar, completou 230 anos no passado dia 12 de Janeiro, “a formar comandantes com saber, carácter e liderança, desde a sua fundação como Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho, por D. Maria I, em 1790, escola onde se formou o Patrono e que constitui a referência da nossa antiguidade como Instituição de Ensino Superior Militar em Portugal e, também soleniza, os 183 anos após a alteração da sua designação para Escola do Exército pelo Marquês de Sá da Bandeira em 1837. ”, referia o anúncio do tradicional Jantar de Confraternização,  âmbito das comemorações do Dia da Academia




Diabruras na minha viatura dos inimigos da Liberdade

JORNALISTA HÁ 50 ANOS - De 1970 -a 75- Correspondente da revist Semana Ilustrada de Luanda   - Depois em Portugal    -  ANTIGO MILITAR DO 6º CURSO DE COMANDOS, EM LUANDA - Meu segundo Comandante era então o  General Soares Carneiro, natural do meu concelho - Fui  selecionado, no Huambo, para o curso de oficiais no curso de sargentos milicianos na antiga Nova Lisboa, em Angola, por ter ficado em 5º entre os 700 alunos, o segundo na especialidade de Armas Pesadas, mas preferi voltar a S. Tomé, como furriel miliciano e fazer uma tropa tranquila, depois de ter passado pelo curso de comandos - E,, três anos, depois enveredar pelo jornalismo por via de umas aventuras maritimas  - Os acasos e os destinos da vida, sáo mistérios de Deus.

AMBIENTE DE GRANDE FRATERNDADE  - EM QUE ATÉ O MARECHAL SPÍNOLA - SUGEERIA AO SEU CAMARADA DO LADO PARA SER POR ENTREVISTADO  - E contar-me as suas façanhas desportivas 


Apontamento para a  Rádio Comercial-RDP, com declarações de vários oficiais superiores e generais, registado por mim nos anos 80 - Tendo sido o  único repórter presente. - O convívio, embora anunciado publicamente, através da RTP, porém,  como estava a ser antecedido  de alguma polémica, face aos rumores que corriam de que se tratava de uma manifestação de desagrado, face ao poder politico, cujo PM era então Cavaco Silva, acabou por não ter contado com a presença da generalidade dos media.

 Este, um dos  variadíssimos registos -  de centenas - em cassetes e algumas bobinas, que guardo ainda no meu arquivo, em memórias de um repórter - É claro, que, quando a estação foi privatizada, obviamente que acabei por levar com a martelada, tendo sido um dos que foram abrangidos  pelo despedimento coletivo.

General Vasco Lourenço: Questionado de que, esta reunião, só é possível por via de um certo descontentamento, respondeu-me: é uma interpretação! - Entre outras palavras que deixavam depreender a minha observação.

General Ricardo Durão - Acho que foi uma ideia muito boa ! E, à semelhança do que acontece no Colégio Militar e noutros Estabelecimentos de Ensino! Encontrei hoje muita gente que não via há anos!

O então Tenente-Coronel Victor Alves: acho que é uma excelente ideia do Sr General Bruno! Que nos deu a possibilidade de aqui nos reunirmos. (...) como sabe, todos os anos, há reuniões de cursos, etc. e falta sempre muita gente!-… E hoje dá a impressão que não falta ninguém”… Não é uma conspiração! Mas o significado de tantos estarmos juntos é o de que algo não vai bem

Coronel Macedo Pinto – Vinte e tal anos do Ultramar - Do curso de 1914 – Vejo isto como uma necessidade de nos confraternizarmos mais: acho que isto é uma riquíssima ideia! Que só traz benefícios! E traz saudade e traz tudo! – Estive em África: eu só não conheço Guiné e Timor! De resto, estive em todas elas

 SÍNTESE HISTÓRICA DA ACADEMIA MILITAR

A Academia Militar, como Estabelecimento Militar de Ensino Superior que forma atualmente os futuros oficiais do Exército e da Guarda Nacional Republicana, é herdeira de um património que se estende muito para além da sua antecessora Escola do Exército.
As primeiras escolas militares de formação apareceram na Europa no século XVI, em resposta à evolução da arte da guerra e das importantes inovações tecnológicas no âmbito dos armamentos, o que levou,
especialmente na engenharia militar e na artilharia, a um esforço na instrução e qualificação dos seus quadros.
Em Portugal, as primeiras escolas de oficiais remontam à «Escola de Vila Viçosa», criada no século XVI (provavelmente no ano de 1525) pelo 5.º duque de Bragança, D. Teodósio I, onde se ensinavam não só humanidades, mas também esgrima e equitação, “de grande vantagem para todos os mancebos que se destinassem à carreira das armas”. Alguns anos depois, em 1559, foi criada a “Aula do Cosmógrafo Mor”, sob os auspícios de Pedro
Nunes, considerada antecessora da atual «Escola Naval».

(…) A Academia Militar é diferente das outras universidades no que respeita à formação científica de índole técnica e tecnológica, mas sobretudo na formação comportamental (consubstanciada numa sólida educação militar, moral e cívica) e na preparação física e de adestramento militar. Formar Comandantes com diferentes valências para enfrentarem, com eficácia e eficiência, as adversidades do novo Mundo, é um trabalho árduo e contínuo, mas também criativo e desafiante para todos quantos servem na Academia Militar.
Com cerca de 700 alunos e 130 docentes (entre militares e civis), a Academia Militar vem desenvolvendo um trabalho de (e para o) futuro, o qual não pode, nem deve ser descontinuado, pois a qualidade dos frutos do futuro em muito deverão à exigência, ao rigor, à disciplina, e ao saber incutidos nas sementes de hoje.

Independentemente das contingências que se avizinham, entendemos que a Academia Militar deve continuar a ser: uma Escola de formação de oficiais fiel ao interesse global das Instituições que serve; uma Escola respeitadora das tradições, e construtora de novos caminhos sustentados pela inovação e criatividade; uma Escola de valores (lealdade, honra, dever e sentido de serviço por Portugal) que continue a atrair os jovens portugueses; um espaço aglutinador e integrador da inteligência militar; um instrumento importante para a consolidação de uma visão estratégica para o Exército e a GNR; um “pilar estratégico da cidadania e da civilidade”;  Excerto de https://assets.exercito.pt/SiteAssets/AM/Sintese%20Hist%C3%B3rica%20da%20Academia%20Militar.pdf


Naufrágio Arte portuguesa na Exposição Universal de 1900 em Paris – Várias obras primas, carregadas a bordo do navio Saint André, perderam-se para sempre no fundo das águas

Jorge Trabulo Marques - Jornalista


Naquela época, a arte portuguesa, estava no seu melhor apogeu internacionalna capital francesa, graças  às geniais obras de Columbano Bordalo Pinheiro e Malhoa, entre outros artistas, tendo “Os Oleiros”,  um quadro  deste pintor , sido distinguido com uma medalha de oiro

Concerto de Amadores  - Obra completa - Columbano

Obra de Columbano


Idêntica distinção foi atribuída a uma natureza morta de Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929),  "Soirée chez lui", tela realista pintada em Paris, representando um grupo de melómanos num salão burguês, adquirida  pelo o Museu d'Orsay
Mas a exposição termina com uma catástrofe: todas as obras apresentadas estão reunidas no mesmo navio, o Saint-André, que naufragou no regresso a Portugal - Uma "meia dúzia de obras-primas", incluindo um retrato de Eça de Queiroz, por Columbano, afundaram-se assim ao largo de SagresPormenores mais à frente
Exposition Universelle de 1900, mais conhecida como 1900 Paris Exposition, foi uma feira mundial realizada de 14 de Abril a 12 de Novembro de 1900, para celebrar as realizações do século passado e acelerar o desenvolvimento para o próximo. A feira, visitada por cerca de 50 milhões de pessoas, apresentou muitas inovações tecnológicas, incluindo a roda gigante Grande Roue de Paris, a calçada em movimento, motores diesel, filmes falantes, escadas rolantes, e o telefone (o primeiro gravador de áudio magnético). Chamou também a atenção internacional para o estilo Art Nouveau. Além disso, mostrou a França como uma grande potência colonial através de numerosos pavilhões construídos na colina do Palácio do Trocadero. As principais estruturas que restam da Exposição incluem o Grand Palais, o Petit Palais, a Pont Alexandre III, a estação ferroviária Gare d'O

O local da Exposição cobria 112 hectares ao longo das margens esquerda e direita do Sena desde a Torre Eiffel (construída para a Exposição de 1889) e Champ de Mars até à Esplanada de Les Invalides. Também incluiu o Grand Palais e o Petit Palais na margem direita. Uma secção adicional de 104 hectares para exposições agrícolas e outras estruturas foi construída no Bois de Vincennes. A área total da Exposição (216 hectares) era dez vezes maior do que a Exposição de 1855[4].
Países de todo o mundo foram convidados pela França para mostrar as suas realizações e culturas. Dos cinquenta e seis países convidados a participar, quarenta aceitaram, mais um número adicional de colónias e protectorados de França, Holanda, Grã-Bretanha e Portugal. Os Estados Unidos, Alemanha, China, Sião, Japão, México, Rússia e República da África do Sul tinham todos pavilhões[4]. https://en.wikipedia.org/wiki/Exposition_Universelle_(1900)
O dia em que as obras-primas portuguesas foram por água abaixo
O naufrágio do Saint André, que transportava a arte portuguesa exposta em Paris, foi o culminar de uma participação nacional envolta em casos e polémicas - Refere Cristiana Vargas, no seu blogue, O Sal da História. https://osaldahistoria.blogs.sapo.pt/o-dia-em-que-as-obras-primas-39804

Recorda que “dezenas de obras de arte – as melhores e mais ilustrativas do génio de Portugal na viragem para o século XX - mas também documentos insubstituíveis, desapareceram para sempre no dia 24 de janeiro de 1901, numa catástrofe que, curiosamente, pouco  eco teve nos jornais da época, ocupados que estavam com a morte da Rainha Vitória. Tudo se deveu ao estranho naufrágio do vapor Saint André, um colossal desastre cultural chorado até hoje, mas que acabou por ser encarado como mais uma das polémicas de maior ou menor dimensão que rodearam a participação de Portugal na grande Exposição Universal de Paris, em 1900.

Efetivamente, devido a adversas condições climatéricas e de mar ou à muito apontada pouca solidez, o navio naufragou e, com ele, todo o precioso carregamento, pois havia sido fretado pelo governo português para trazer de França as obras-primas que haviam estado patentes no certame.
As dificuldades de navegabilidade acompanharam toda a viagem, desde o porto Le Havre, mas foi já junto à costa portuguesa que, enfrentando maiores perigos, o Saint-André foi abandonado pela tripulação.
De Lisboa, para tentar o resgate, ainda foi enviado o arrastão Berrio, mas em vão.
Deixado à deriva, o vapor foi arrastado e terá afundado algures a Sul de Portugal, à vista de Sagres.
 Parte do casco, um barril de óleo mineral e um remo foi tudo o que foi encontrado. Da preciosa e inigualável carga, nem sinal.
Belíssimos quadros de Malhoa; Columbano; Carlos Reis; Alfredo Keil; Alberto Pinto; Sousa Pinto; Veloso Salgado; Carneiro Júnior e muitos outros, entre os quais o próprio rei D. Carlos.
Concerto de amadores Columbano Bordallo Pinheiro .
Esculturas de [António] Teixeira Lopes; José Teixeira Lopes (pai e filho); Tomás Costa; António Alves Pinto- Cerâmica e azulejaria de grande qualidade e beleza, nomeadamente da Real Fábrica Vista Alegre, Fábrica das Devesas (Vila Nova de Gaia); Cerâmica do Carvalhinho (Porto), Faianças das Caldas da Rainha, Fábrica de Louça de Avelino António Soares Belo, e também azulejos antigos pertencentes a coleções particulares.
Só se salvaram as poucas que seguiram para Portugal por outra via ou se desviaram da sua rota destrutiva, como o quadro “As padeiras”, de José Malhoa, que rumou para outra exposição, na Rússia.- Mais pormenores em https://osaldahistoria.blogs.sapo.pt/o-dia-em-que-as-obras-primas-39804


terça-feira, 28 de julho de 2020

Cantora Mariza – A escultural e divinal Mariza – Um caso singular de beleza e de génio - As melhores venturas e êxitos

Jorge Trabulo Marques - Jrnalista 






A escultural e divinal Mariza - A cantora de origem moçambicana, que canta e encanta com a sua elegância e formosura sublimada pelos sois tropicais de África, a sua mestiçagem com a velha Europa e o timbre dos fados de Amália - Imagens que recordo numa noite de luzes, aplausos e brilhos

Era noticia, em Abril  passado, que Mariza, era  a estrela de um anúncio televisivo, no Brasil, que  motivou uma onda de comentários, nas redes sociais,  dos seus admiradores e admiradoras, tem sido alvo de muitos comentários e outros tantos rumores, em que se falava de “a conhecida fadista terá feito alguma intervenção plástica ou tratamento estético.

Eduardo Madeira também já se juntou a esta polémica ao publicar um bocadinho do vídeo do referido anúncio nas suas redes sociais. Como legenda escreveu: "Assusta-me muito a Mariza no novo anúncio. Serei só eu?".

Desejo que se encontre bem e pronta a proporcionar a continuação dos seus melhores êxitos attísticos.https://www.hiper.fm/anuncio-com-mariza-alvo-de-criticas-nas-redes-sociais-ja-ninguem-aguenta-isto/

VENTURA  - PELO POETA E DECLAMADOR EUCLIDES CAVACO



Ventura

poema e voz de Euclides Cavaco

Há quem diga que a ventura
Anda no mundo perdida
Mas vem a quem a procura
Com veemência na vida.

Ventura é felicidade
Que alguns têm ao nascer
Outros nem por veleidade
A chegam a conhecer.

A ventura nos transcende
Não se estuda nem se ensina
Não se compra nem se vende
Nem se sabe onde origina.

Se há um destino traçado
Que o ser humano emoldura
Que outorgue ao desventurado
Ventura de ter ventura !...

Euclides Cavaco

É sublinhado na sua biografia que, em menos de doze anos, Mariza passou de um fenómeno local quase escondido, partilhado apenas por um pequeno círculo de admiradores lisboetas, para uma das mais aplaudidas estrelas do circuito mundial da World Music.
Álbum Fado em Mim
Tudo começou com o seu primeiro CD, Fado em Mmim, editado em 2001, que depressa conduziu a numerosas apresentações internacionais de grande sucesso – o Festival de Verão do Québec, em que recebeu o Primeiro Prémio (Most Outstanding Performance), o Central Park de Nova Iorque, o Hollywood Bowl, o Royal Festival Hall, o Festival Womad – e que acabou por lhe conferir o prémio da BBC Rádio 3 para o Melhor Artista Europeu na área da World Music. Fado em Mim era um primeiro álbum entusiasmante, mostrando uma jovem cantora com uma voz cheia e vibrante e um a forte personalidade artística. Cantava ainda vários sucessos do repertório de Amália, mas a sua abordagem à herança da grande diva do fado era já tão pessoal que podia facilmente afastar de si qualquer sugestão de mera imitação. E no seio do seu repertório original Ó Gente da minha Terra, do jovem compositor Tiago Machado, depressa se converteu num enorme sucesso, por direito próprio. https://www.mariza.com/pt/biografia




Benfica - Glórias e Legenda dos anos 40 e 50 - Francisco Moreira - 29-04-1915 – 11-11-1991 –“O Pai Natal” - Figura de proa e das mais velhas das hostes benfiquistas “Eu ganhava dois contos e quinhentos; agora estão a ganhar 700, 800 e mais contos. Deixei de ver a bola, não me interessa a bola – Declarava-me, desapontado, em 1986, numa rara entrevista, que hoje aqui recordo, concedida num café do Barreiro, donde era natural e onde iniciara a brilhante carreira, ao mesmo tempo que trabalhava na Lisnave como operário

13 anos a médio de defesa central -  Jogou na seleção Nacional e participou na conquista  seis campeonatos e uma Taça Latina para o Benfica

Foi uma das principais figuras  no ciclo dourado de 1947, quando Portugal bateu a Espanha pela primeira vez e se estreou a vencer na condição de visitante, na República da Irlanda. Reconhecido como um “Médio com enorme disponibilidade para a luta, fazia tudo em esforço sem preocupações de ordem estética. Em nome da paixão pelo jogo e do amor pelo Benfica.

Começou a jogar aos 14 anos no futebol de praia. E, mesmo quando jogava, no Barreirense,  trabalhava na Lisnave, “com um “revolver” nas mãos ( máquina de cravar rebites nos barcos)
Tinha 71 anos quando o entrevistei – Confessou-me que ainda podia até ter jogado mais tempo mas os adversários, nomeadamente do lado dos Sportinguistas, apodavam-no do Pai Natal, pois o que desejavam era vê-lo fora das quatro linhas: não tanto pelo seu desmérito ou redução das suas capacidades físicas mas por ser um dos mais talentosos jogadores, a meio-campo, um dos mais categorizados distribuidores de jogo, que mais contribuía para as vitórias benfiquistas
“Lá vai cavilha nas pernas” .- Era este, de algum modo, o lema dos pioneiros tempos do futebol, naquela altura, em que valia tudo; o que contava não eram as técnicas, as fintas ou os dribles artísticos , a disciplina mas marcar golos: De uma vez levou oito pontos.

Apelidado  também de "Chico da Badana"  e pelo alcunha de Pai Natal – Por ser o jogador mais velho na equipa da luz - Quando deixou o Benfica, aos 37 anos, fizeram-lhe uma festa  de solidariedade – Com os fundos angariados  pôde então comprar uma casa.


Eu jogava “choco a choco” com a bola – Mas o jogo era aduro e, num jogo, em Coimbra -   Académica – Benfica , levou uma valente biqueirada, que lhe deixou maracas numa das pernas para o resto da vida

 Numa final da Taça de Portugal, Benfica- Sporting, o jogo terminou empatado a 4x4 – Dizia que “era bola para lá bola para cá. Nas penalidades, a equipa da Luz teve mais sorte, ganhou por 5x4

Depois de abandonar o futebol emigrou para a Holanda trabalhando para a KLM no aeroporto de Amesterdão.

Regressado a Portugal foi contínuo num Grémio onde se reformou.
Faleceu em Novembro de 1991,sendo sepultado em Vila Chã.
Nasceu no Barreiro Velho em 29 de Abril de 1915. E faleceu aos 76 anos, em 11 de Novembro de 1976

O QUE É DITO DA HISTORIA DO  BARREIRENSE – “No início do século XX, um grupo de aprendizes das oficinas dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste fundaram uma agremiação a que deram o nome de Sport Recreativo Operário Barreirense, que foi crescendo e beneficiando da extinção de outras coletividades para aumentar o número de sócios. No entanto, dificuldades financeiras levaram o clube a proceder a uma profunda reorganização interna e, em assembleia geral realizada a 11 de abril de 1911, foi decidido que tendo como base esse clube nascesse o Foot-Ball Club Barreirense.

Hoje nos campeonatos distritais, o Barreirense já foi um dos clubes mais importantes do futebol nacional. Na década de 1930, foi duas vezes finalista do Campeonato de Portugal, perdendo em 1930 para o Benfica no prolongamento e em 1934 para o Sporting.

Na I Divisão também foi presença assídua nos anos 1950, 1960 e 1970, tendo como melhor classificação o quarto lugar obtido em 1969-70, que valeu a qualificação para a Taça das Cidades com Feiras, precursora da antiga Taça UEFA e atualmente Liga Europa, em que defrontou o Dínamo Zagreb: 2-0 no Barreiro, 1-6 na Croácia.

Se olharmos aos craques que se formaram e passaram pelo Barreirense, dava para construir um plantel histórico de fazer inveja a muitos clubes portugueses. As faces mais visíveis foram o guarda-redes Bento, o médio Carlos Manuel, os extremos José Augusto e Fernando Chalana e mais recentemente o lateral direito João Cancelo. Mas há mais: Adolfo Calisto, Carlos Gomes, Frederico, Nelinho, Neno ou Arsénio. O treinador Paulo Fonseca também fez grande parte da formação e da carreira de futebolista profissional no clube, assim como o atual capitão do Belenenses SAD, Gonçalo Silva.

Em 24 presenças na I Divisão, foram mais de duas centenas os futebolistas que jogaram pelo Barreirense no primeiro escalão. Vale por isso a pena recordar os dez que o fizeram por mais vezes. https://davidjosepereira.blogspot.com/2020/04/barreirense-jogadores-faneca-bandeira-silvino-mira-vasques-jose-joao-faia-correia-pinto-ricardo-vale.html?spref=fb