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sábado, 25 de abril de 2015

25 de Abril em S. Tomé há 41 anos - E a manifestação da “Escravatura Nunca Mais”, em Lisboa, dos imigrantes e dos seus descentes, que se juntaram às comemorações da Revolução dos Cravos para exigirem direitos iguais, o fim de uma europa fortaleza


O  25 de Abril dos cravos vermelhos desceu à rua, com maior expressão em Lisboa e Porto,  para comemorar os 41 anos da revolução que devolveu a liberdade ao Povo Português e abriu o caminho à  libertação dos povos africanos de expressão portuguesa do  jugo colonial  e à sua independência, no ano seguinte.  Mas também para manifestar a sua indignação contra o liberalismo que se apoderou do património público, aprovou leis que facilitaram os despedimentos e o trabalho precário, provocando uma grave crise social, atirando  para a desemprego uma grossa fatia da população ativa. 

Estivemos no Rossio, a grande praça do coração da capital – onde se concentraram milhares de pessoas, que desfilaram, desde a rotunda do Marquês de Pombal, ostentando cravos na lapela ou erguidos de braço no ar, além de muitas bandeiras e cartazes, não obstante a chuva miudinha querer perturbar a festiva tarde.

A Revolução do Movimento das Forças Armadas,  ocorreu há 41 anos. Muitos dos protagonistas, são hoje pessoas na casa dos sessenta, setenta ou oitentas e  tais. Outros, já passaram para o outro lado dos reinos dos vivos, todavia, é importante que a memória perdure e não seja esquecida, ante tamanhas ameaças,  que vêm ensombrando a chamada aldeia global, através de uma nova ordem: a do liberalismo mais depurado, desumano e selvagem. 

IMIGRANTES – UM DOS GRUPOS SOCIAIS MAIS DESPROTEGIDOS – DESDE OS NAUFRÁGIOS NO MAR MEDITERRÂNEO À SITUAÇÃO DE CLANDESTINIDADE 

De entre os vários grupos que  desfilaram, os que  deram mais nas vistas, os mais ruidosos, quer pelas palavras de ordem, quer pelos cartazes ao mesmo tempo que se ouviam os mais dispares instrumentos, julgamos que terá sido o dos imigrantes – Não temos é a certeza se os media lhe tenham dispensado muita atenção, já que neles não se viam políticos ou caras conhecidas e colunáveis. Pediam “documentos para todos”e o fim da “Escravatura Ativa” – Era  uma das frases ostentada nos cartazes, porém, a  expressão, que mais se ouvia e era continuamente repetida, pelo megafone e em coro, era a de que: Ninguém é ilegal! Ilegal é o capital.

Viam-se pessoas de todos as origens, com predominância para africanos, especialmente da Guiné-Bissau e hindus, mas onde também se ouviam algumas vozes com sotaques dos países do leste e das américas.

O convite deste manifestação havia sido feito pela sigla  "Solidariedade Imigrante", através das redes sociais, com estas palavras:

SE QUERES SER ESCRAVO TODA A VIDA, ENTÃO FICA EM CASA, SE QUERES LUTAR CONTRA A ESCRAVATURA, SE QUERES LUTAR PELA TUA VIDA COM MAIS DIREITOS, ENTÃO JUNTA-TE A NÓS! 

E, tal como foi dito, na informação posteriormente veiculada, lá  estiveram na “grande manifestação da Solidariedade Imigrante no 25 de Abril 2015, que juntou  os imigrantes e seus descendentes, grupos de artistas, portugueses/as, europeus e várias organizações. Uma manifestação de grande qualidade, de grande diversidade, de grande alma e consciência pela Luta que é de todos:Direitos iguais! Oportunidades


terça-feira, 21 de abril de 2015

São Tomé e Príncipe - Milionário do Grupo HBD, Mark Shuttleworth, constrói aeroporto na formosa ilha dos papagaios – Onde o empresário sul-africano está envolvido em projetos turísticos de alto nível nas mais belas praias. Sendo já o maior empregador local. - Nuno Madeira Rodrigues é o português que lidera os sonhos do homem que, em 2002, pagou 22 milhões de dólares para viajar no espaço a bordo da russa Soyuz TM-34

Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista


Ele foi o primeiro viajante turístico no espaço  - E, depois de realizar esse sonho,Mark Shuttleworth. teve outros, de igual arrojo, a nível empresarial: Um deles foi o de encontrar  - em 2009 - uma pequena e paradísica Ilha, ainda em quase estado selvagem, onde pudesse, quando assim o entendesse, por um lado isolar-se do resto do mundo, por outro, permitir que outras pessoas (com capacidade financeira),  pudessem desfrutar desse raro prazer. Aterrou lá com o seu jato particular e foi amor e paixão à primeira vista.

Mas  terá sido   apenas pelo facto de   ter descoberto esse pontinho perdido,  lá das alturas espaciais, algures no Golfo da Guiné, a 140 Km a Norte de São Tomé, e a mais de duas centenas a oeste do continente africano ou por já ter já prévio conhecimento da sua existência através de outros fontes?

Talvez, ambas as circunstâncias -  A atracão pela insularidade e exotismo da Ilha do Príncipe, por parte de empresários sul-africanos, já vem desde o tempo colonial.  A África do Sul, situada no ponto mais meridional de  África, tem imensas riquezas  naturais, e dispõe de uma grande diversidade de micro-climas  mas não tem a beleza, a singularidade e a tranquilidade de uma ilha, como a do Príncipe, dos poucos lugares do mundo onde os ricos podem passear à vontade, deleitar-se com as águas quentes tropicais, maravilhar-se com o exotismo de  uma paisagem, verdadeiramente paradísica, sem a vigilância dos guarda-costas. A instabilidade de poder ser raptado ou assaltado. .Com uma área de 142 km² e uma população estimada, em 2006, de 6737 habitantes, onde toda a gente se cumprimenta  e se conhece.

Considerado por muitos a jóia de África. Com uma biodiversidade estonteante, paisagem e clima tropical, e um povo que irradia simpatia, é surpreendente ver o pouco desenvolvida, turísticamente, que está a ilha. Para a empresa HBD (Here Be Dragons), o Príncipe está numa situação ímpar em que o desenvolvimento pode ainda ser feito numa base sustentável, querendo fazer deste pequeno paraíso um modelo de desenvolvimento sustentável a nível mundial” – Afirmações inseridas no site da  ATM, Associação das Tartarugas Marinhas(ATM)”, a propósito de um acordo de colaboração, firmado em Setembro de 2012,  com o grupo privado HBD-Boa Vida e  os responsáveis do Bombom Resort, que,  segundo ainda palavras desta mesma associação,  mostraram grande interesse em apoiar a protecção das Tartarugas Marinhas e o o nosso projecto” - A ATM iniciará um novo projecto na ilha do Príncipe ...


Abertura do Aeroporto em Outubro 2015 e  acesso aéreo em Dezembro 2015

Finalmente, em vias de concretização, uma velha aspiração dos habitantes da ilha do Príncipe – e também um compreensível desejo para quem ali queira apostar no seu desenvolvimento económico, nomeadamente no turismo – Um aeroporto, que fosse além da simples aterragem de pequenas aeronaves  (onde já houve alguns acidentes) e a construção do cais acostável na  cidade de Santo António, permitindo que navios cruzeiro, ali possam fazer as suas escalas  - Tudo isso vai ser realizado ainda este ano. A pista está em adentada fase de construção.


Duas importantes infraestruturas, consideradas fundamentais  para o desenvolvimento turístico  de alto nível,  que, em 2008,  já haviam sido objeto de um acordo do Governo Regional  e uma empresa holandesa, porém, ao retardador, sem  êxito - Acabou  por ser  um dos compromissos, posteriormente   assumidos, o entendimento com a referida empresa e  o milionário Mark Shuttleworth, indo assim ao encontro dos seus ambiciosos projetos turísticos,  nomeadamente, na concessão da maior e mais bela roça da Ilha do Príncipe, a famosa Roça Sundy, em cuja praia está a ser implementada a construção de um resort  e, junto ao terreiro da sede, uma carpintaria  e uma  fábrica de apoio às atividades  agrícolas.

De recordar que o nome desta roça foi notícia mundial, quando, o astrónomo inglês , Arthur Eddington, ali se deslocou, há mais de 90 anos, para observação de um elipse total do sol, vindo  a provar que, afinal, Einstein, estava certo na sua teoria da relatividade.  Pormenores em Quando o Sol se escondeu há 90 anos, na ilha do Príncipe .. -
 

Atividades  em curso reveladas – através de vários diaporamas e um vídeo – de cuja exibição  extraímos algumas imagens,  numa recente conferência de Nuno Rodrigues, que decorreu na ACOSP sede da  Associação da Comunidade de S.Tomé e Príncipe, em Lisboa), a propósito  do ponto da  situação dos projetos  da HBD  nestas ilhas.
 
Conferência, atentamente seguida, por muitos santomenses, que encheram por completo as instalações - Evento no qual também se fez  a apresentação da Associação Empresarial de Tomé e Príncipe, bem como do  Projeto Crédito Habitação pelo Banco BGFIBank STP-Filial do Grupo BGFIBank

ILHA DO PRÍNCIPE - NAS MANCHETES E   A MERECER LARGOS ESPAÇOS JORNALÍSTICOS DA IMPRENSA PORTUGUESA E MUNDIAL


Além das grandes publicações de expressão mundial, que já levaram o nome da Ilha do Príncipe, para  todo o mundo, também o Expresso e a Visão, do grupo IMPRESA, foram das publicações portuguesas, que lhe conferiram especial destaque – aspetos que não deixaram de ser realçados,  por  Nuno Madeira Rodrigues, na sua detalhada exposição do balanço de atividades do  Grupo HDB

“Salvar o paraíso... e mudar o mundo “

Este o título de um extenso artigo da  Visão, publicado em 9 de maio do ano passado,  que começava por destacar o sonho do milionário sul-africano Mark  Shuttleworth: "fazer do Príncipe um exemplo de proteção da natureza e desenvolvimento sustentável. A ideia está agora a ser concretizada por portugueses, na ilha perdida do Equador. Viagem ao interior de uma missão que pode mudar o mundo”

“Riscos e desafios”

Noutro passo, do mesmo artigo, diz-se que “o projeto de Shuttleworth assenta numa ideia essencial e aparentemente simples: transformar o Príncipe num destino turístico de eleição, graças à sua natureza única, capaz de atrair visitantes com dinheiro e, com isso, gerar uma riqueza e desenvolvimento que beneficie toda a população. No seu plano, isso é feito com meia dúzia de empreendimentos turísticos, perfeitamente integrados na biosfera local, e com não mais de 100 quartos no total. E, em simultâneo, trabalhar o ordenamento do território, as possibilidades agrícolas e a requalificação das pessoas, de forma a criar uma "marca Príncipe", que possa ser reconhecida internacionalmente. Se a ideia é simples, já a sua concretização é de uma complexidade extraordinária, com questões de difícil solução: Como desenvolver sem estragar? Como evitar a ganância e a sede do lucro imediato? Como conseguir concretizar uma ideia, aparentemente utópica, numa ilha sem infraestruturas básicas, onde é preciso importar quase tudo? – Excerto de Salvar o paraíso... e mudar o mundo - Visao.pt


TURISMO É RENTÁVEL EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Na detalhada exposição de Nuno Rodrigues Madeira, sobre os projetos em curso da HBD, o gestor português afirmou que o Turismo tem registado um crescimento de  25% ao ano Sublinhando que, para quem diz que, em São Tomé e Príncipe, não há rentabilidade, garante que, embora  não ganhassem  nada em 2012, este ano foram apurados  294 mil euros.

Os acesso são outra das prioridades da HBD, que já conclui a construção de 2Km de  estrada , cujos trabalhos orçaram  em 700 mil euros – Além da ampliação e remodelação do aeroporto, cuja abertura está prevista para Dezembro, adiantou ainda que, o hotel vai ser remodelado, vai ter um pub, um ginásio,  por forma a melhorar as suas condições – Dizendo também que,  os salários foram revistos e pagos prémios de produtividade, o que, no seu ponto de vista,  dinamiza a economia. 

A avaliar pelos números que forneceu, ficámos com a impressão que, a HBD, é atualmente a maior empresa empregadora na Ilha do Príncipe.

Que equipa tem disponível? Muito formada, pouco formada, remunerada, voluntária…” – pergunta feita pelo jornal do Portal da Liderança, a Nuno Rodrigues, numa interessante entrevista editada no seu site.

NR: Neste momento temos uma equipa total de 454 pessoas das quais cerca de 10% são altamente qualificadas (maioritariamente expatriados mas também alguns santomenses) que desempenham funções ao nível de gestão de topo ou intermédia. Em termos de direção, temos seis diretores, nomeadamente um diretor geral para São Tomé e Príncipe, um diretor de operações, um diretor de construção, um diretor de turismo, um diretor financeiro e um diretor de recursos humanos. Todos amplamente qualificados nas suas funções. Toda a equipa da HBD é remunerada segundo políticas internacionais definidas pelo grupo. Relativamente aos trabalhadores locais não qualificados, verifica-se que auferem remunerações acima da média praticada no país. Nos casos em que integramos quadros qualificados santomenses, temos procurado oferecer ordenados e condições ao nível dos expatriados, o que é uma motivação adicional no regresso ao seu país. Nuno Rodrigues Liderar em África exige a adaptação das .

O MELHOR CACAU DO MUNDO É AGORA DA VENEZUELA

Nuno Madeira Rodrigues, diz que, atualmente,  o melhor cacau do mundo é o da Venezuela, devido a trabalhos de aperfeiçoamento  de cultivo e tecnológico, áreas em que  trabalham desde há 30 anos. Enquanto, São Tomé, que tinha o melhor cacau do mundo, no principio do século XX, foi deixando de se especializar, devido à falta de profissionalismo – Mas há uma solução, diz, que é transformar as suas colheitas em especialidades comestíveis, que é o que já vem sendo vendido  a alguns restaurantes de Lisboa. Agora, o importante, sugere, , é criar uma moda de um produto que vem de S. Tomé e Príncipe, com caraterísticas únicas, o qual, por ser muito apreciado, pode gerar riqueza: e aquilo,  que, inicialmente, pode valer um euro, vir a ser comercializado a  um preço bem mais vantajoso, através de uma grande cadeia de distribuição em Inglaterra  ou noutro sítio qualquer.


NUNO RODRIGUES MADEIRA – O ADVOGADO ESCOLHIDO PELO VISIONÁRIO  MARK SHUTTLWWOK 


O Homem que – através da HBD  - quer pôr São Tomé e Príncipe no mapa dos acontecimentos internacionais  - Já levou o Belenenses com o objetivo de promover o desporto - Mostrar aos jovens de São Tomé e Príncipe, que o facto de estarem numa ilha, não é impedimento de uma carreira diferente  e de uma oportunidade internacional de algo que lhes faça ter uma visão diferente daquela que têm hoje.


Para um empresário, do nível de Mark Shuttleworth, já classificado como Bill Gates sul-africano, que se tornou milionário depois de vender sua empresa de segurança de Internet, a Thawte, para a Verisign. Shuttleworth,  e, com esse dinheiro criar a empresa de investimento, HBD, vocacionada para a inovação e as start-ups tecnológicas, naturalmente que teria que ter o rasgo suficiente para escolher bons colaboradores.   

E, pelos vistos,  foi a aposta que fez em  Nuno Rodrigues Macieira – Não o conhecíamos pessoalmente mas, pelo que agora pudemos constatar, e através da pesquisa que fizemos das suas declarações e das suas análises (pois também é analista económico) não será ousadia da nossa parte dizer que deverá ser  dos  gestores mais ágeis e esclarecidos, da nova geração em Portugal – Sem dúvida, um excelente comunicador – E também um líder empresarial frontal e esclarecedor, que parece estar no topo dos mais cotados gestores da atualidade  – Numa entrevista concedida ao Portal  da Liderança, declarou  que “liderar em África exige a adaptação das nossas conceções de gestão a problemas inédito”  - Por isso mesmo, as suas palestras (pelo que pudemos depreender), são também pronunciadas numa linguagem para toda a gente entender. Não só através das palavras como das imagens, dos  recursos tecnológicos, de modo a quem todos os circunstantes o compreendam e não fique  dúvida por esclarecer.

O gestor português,  que, além da CEO da Here be Dragons (HBD) , desde 1911, é também  vice-presidência do conselho fiscal da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII)  tendo anteriormente exercido a profissão de advogado em prestigiados escritórios: - na Cuatrecasas em Portugal e Espanha; da Miranda Law Firm, também em Portugal, e, em  Moçambique e Angola,como gestor do Grupo Vasco da Gama em Portugal e no Reino Unido para a Europa e África e consultor legal da Deloitte.

É também um entusiasta do desporto – de resto,  uma das áreas que a HBD pretende apoiar – O que, aliás, ficou demonstrado ao patrocinar a digressão do Belenenses a São Tomé e Príncipe.

26/05/2014 «Quando se entra num território pobre que não tem centros comerciais, cinemas ou teatros, é fácil identificar o que une aquela população - o domingo de futebol, as 10 ou 15 equipas que existem no país que representam os 170 mil habitantes», explica Nuno Rodrigues que já trabalha em São Tomé e Príncipe desde 2011, a convite de Mark Shuttleworth, considerado durante muitos anos como o «Bill Gates sul-africano». Jornal Transparência - Diário de São Tomé e Príncipe