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domingo, 5 de agosto de 2018

Manuel Pinto da Costa - Ramos de Flores Para o Rosto Mais Emblemático da Nação Santomense - Hoje é o dia do seu aniversário - Parabéns e Votos de Saúde e Longa Vida - Para bem do Povo de S. Tomé e Príncipe, ainda continua a ser o Presidente! O Guia Politico e Espiritual, a Referência Histórica da Nacionalidade - “ O diálogo construtivo, nunca será uma causa perdida” - Palavras proferidas no 12 de Julho 2015 - Agora completamente subvertidas pelo regime autoritário de Patrice Trovoada

Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Informação e análise -

PAI DA NACIONALIDADE SÃO-TOMENSE  - HOMEM DE UM SÓ ROSTO E DE UM SÓ FÉ - CABEÇA ERGUIDA, OLHAR CONFIANTE, NOBRE DE  IDEAIS E DE CARÁCTER

Foram muitas as manifestações de regozijo, de apreço  e de simpatia, com que os cidadãos santomenses, no dia de hoje, quiseram felicitar Manuel Pinto da Costa,  Presidente Honorário do MLSTP, e seu fundador histórico   desde
 a atual direção do partido, liderada por Bom Jesus, a outros  militantes ou a simples   pessoas anónimas. Sim, a dar os Parabéns ao homem, que desde os seus tempos de estudante, se bateu pela libertação de S. Tomé e Príncipe do domínio colonial, considerado o pai da nacionalidade,  a  grande e prestigiada figura histórica de referência da pátria santomense, que, com  um punhado de corajosos e determinados patriotas, esteve na origem dos primeiros passos para a construção e consolidação de um Pais livre e independente,




Hoje é um dia muito especial na vida de Manuel Pinto da Costa – Um dos principais rostos da nacionalidade santomense: - cofundador e dirigente do MLSTP, e o primeiro Presidente da República Democrática de S. Tomé e Príncipe –  Falar do seu nome, é associar a imagem  e o perfil  a uma das mais heróicas e ilustres figuras destas Ilhas maravilhosas do Equador. 

Nasceu no dia 5 de Agosto de 1937 em Água Grande – Já lá vão 81 anos mas a vida não se esgota na contagem das gravanas na sua amada ilha mas na forma intensa, sábia, inteligente  e dedicada, como se persegue um ideal, como se dá sentido à vida! – E a do Presidente, Dr. Manuel Pinto da Costa, tem sido uma vida, particularmente exemplar, dedicada à causa pública, à fundação e aos destinos da sua amada pátria, de quem sente o apelo, de um dever de consciência e de entrega, não olha a sacrifícios 

Uma das distintas figuras,  com quem tive a honra e a grata satisfação  de dialogar, antes da independência de S. Tomé e Príncipe e de quem, com igual simpatia e cordialidade, me despedi ao deixar esta maravilhosa Ilha para tentar a travessia oceânica, numa frágil piroga, de S. Tomé ao Brasil - 

Mas só, 39 anos mais tarde, o poder voltar aqui a reencontrar e abraçar, concedendo-me a honra e o prazer de me receber na sua residência oficial, no morro da Trindade – Gesto amigo e cordial, que muito me sensibilizou, de particular significado na minha vida profissional e do amor a uma terra, ao seu Povo, pacifico e generoso, a que me sinto ligado por laços de profundo afeto, como se fosse a terra onde nasci, como se fosse também um dos seus filhos.

DEFENSOR  DOS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS E  DAS PONTES DE DIÁLOGO - "QUE NUNCA SERÁ UMA CAUSA PERDIDA" - Mas que, o atual regime, assim não entende



"Dizia eu há 3 anos que é preciso, neste mundo global, competitivo e vivido em tempo real devido aos avanços tecnológicos no domínio da comunicação, construir pontes para o exterior, preservando a imagem de um país que é, seguramente, a sua principal marca.

Hoje queria acrescentar que temos de saber também e ao mesmo tempo construir pontes entre nós próprios, independentemente das diferenças, num permanente diálogo construtivo e gerador de consensos estratégicos que permitam ao país construir um futuro melhor, o futuro com que todos sonhamos desde que conquistámos a independência.


O diálogo nunca será uma causa perdida nem falhada porque sem diálogo não há democracia nem coesão social.

Mesmo que os resultados fiquem aquém das expectativas o diálogo será sempre um instrumento fundamental para unir as diferenças, enriquecer a diversidade e encontrar caminhos comuns que mobilizem as energias da nação para vencer os desafios do século XXI.

Compatriotas:

Há 40 anos começámos a percorrer o caminho que nos trouxe até à actualidade. Ao país que temos e ao país que queremos ter. O que somos e o queremos ser.
Não foi um caminho fácil nem isento de erros mas é preciso sublinhar hoje que partimos praticamente do zero com um legado colonial cujas consequências negativas perduraram durante muitos anos.

Herdámos terras e explorações agrícolas, base da nossa economia, abandonada. Uma a administração pública desmantelada. Um país sem quadros formados, sem recursos financeiros. Tivemos de construir um Estado a partir do nada.

Muita coisa mudou entretanto. O mundo mudou e São Tomé e Príncipe soube acompanhar essa mudança e ser pioneiro em África na transição pacífica e tranquila do monopartidarismo para a democracia multipartidária.

Tivemos 15 anos de regime de partido único. Fizemos a mudança para a democracia pluralista há 25 anos.

Este é um percurso que nos deve orgulhar. É um património da nossa história que devemos valorizar.

Não podemos continuar a viver de saudosismos. Nem de um passado que já não volta nem daquilo que poderíamos ter feito e não fizemos.

Não podemos fazer da nossa história um alibi permanente para a situação em que o país se encontra nem justificação para que São Tomé e Príncipe  não arranque em direcção ao progresso.


Temos de ser capazes de assumir os erros cometidos com humildade porque todos os cometeram e a, partir daí, ultrapassar o passado, encarar com realismo o presente e construir, com esperança, o futuro.
Gostaria, a este propósito, saudando calorosamente nesta ocasião, os povos irmãos de Moçambique, Angola, Cabo-Verde e Guiné Bissau que celebram como nós a independência, recordar e citar palavras recentes do ex-presidente Moçambicano, Armando Guebuza.
Disse este:


“O nosso maior sucesso foi termos adquirido uma identidade, podermos ter as nossas próprias opções e até cometer os nossos próprios erros”…
É na nossa identidade, que começámos a reconstruir nas quatro décadas que levamos de independência que reside a chave para o sucesso de São Tomé e Príncipe, recusando a nacionalização do pessimismo, da crítica destrutiva, do desânimo, da inércia e do isolamento insular que nos empurra constantemente para nós próprios.

Existem motivos mais que suficientes para acreditar que, apesar dos erros cometidos, apesar da pobreza que ainda não vencemos, das carências estruturais que persistem, que valeu a pena e somos capazes de conquistar um futuro de progresso, desenvolvimento e justiça social.
Podíamos ter feito melhor? Podíamos.
Podíamos ter cometido menos erros? Podíamos.
Podíamos ter alcançado melhores resultados? Podíamos.
Mas é valorizando o que conseguimos enquanto povo apesar de todas as dificuldades que enfrentámos que podemos potenciar o que há de melhor em nós e o país, não tenhamos dúvidas, precisa do melhor de nós. De todos nós, sem exclusões de qualquer natureza. 


Alcançámos progressos significativos em áreas fundamentais para o desenvolvimento como a saúde e educação onde estamos à beira de conseguir cumprir em vários domínios os objectivos do milénio definidos pelas Nações Unidas.

Temos uma democracia estabilizada e com provas dadas de maturidade.

Um governo com todas as condições políticas para garantir a tão almejada estabilidade até 2018.
Temos um capital humano jovem, generoso e com vontade de participar no desenvolvimento do país com potencialidades enormes se devidamente aproveitadas.
Somos um povo que apesar das desigualdades tem sabido manter a paz e coesão social.
Estes são também traços da nossa identidade que todos os que ocupam os centros de decisão têm de ter a capacidade de mobilizar e potenciar para desenvolver as mais-valias da posição geoestratégica do país no golfo da Guiné com um mercado ao seu alcance de mais de 300 milhões de consumidores.

SIM, HAVIA CONDIÇÕES DEMOCRÁTICAS, ENQUANTO PATRICE NÃO SUBVERTEU E AMORDAÇOU TODOS OS ÓRGÃOS DE SOBERANIA - E  MANIPULOU A COMUNICAÇÃO SOCIAL

O candidato presidencial são-tomense Manuel Pinto da Costa  recusou entrar na segunda volta das eleições presidenciais de São Tomé e Príncipe, considerando que “participar num processo eleitoral tão viciado seria caucioná-lo” e apela ao Ministério Público para que proceda a uma aprofundada investigação das fraudes denunciadas 




HÁ DOIS  ANOS  - MANUEL PINTO DA COSTA -  NÃO ACEITA SER MAIS UMA PERSONAGEM  NUM DUELO VICIADO À PARTIDA E EM TODOS OS SEUS DÚBIOS CONTORNOS 

O que se passou, com a rocambolesca manipulação da contagem dos votos, no escrutínio de passado dia 17 de Julho de 2016,  só não o descobriu quem é cego, pois foi demasiado grosseiro e teatral para passar despercebido, com manifestas cumplicidades da Governação, que perdeu credibilidade e legitimidade perante o Povo São-Tomense - E desnecessariamente - Com todo o vastíssimo arsenal ao seu dispor, não havia necessidade do Primeiro-Ministro, se envolver de forma tão aberta e descarada: devia ter deixado outro espaço de manobra e respiração a Evaristo de Carvalho e confiar na sua própria imagem.- E, sobretudo, evitar que a sua vitória, fosse manchada por  tão caricatos episódios à sua volta

 DISCURSO CENSURADO PELA TVS - SOB CONTROLO DO REGIME

"Na passada Quarta-feira, dia 27 de Julho de 2016,  o Presidente da República em Exercício reuniu-se com o corpo diplomático acreditado em São Tomé e Príncipe, para explicar as razões da sua decisão em não participar na segunda volta das eleições presidenciais –  

 «Como puderam observar, durante toda a fase de campanha eleitoral a actuação do Governo, particularmente a do senhor Primeiro Ministro enquanto líder da formação política que apoia uma das candidaturas às referidas eleições, foi centrada em ataques sistemáticos, intrigas de pequena política, insultos e desrespeito, no ódio ao candidato Manuel Pinto da Costa, para além de outros comportamentos pouco dignificantes da vida política em democracia», declarou Manuel Pinto da Costa na recepção ao corpo diplomático no Palácio do Povo
A REPORTAGEM NÃO CONSTA DO ARQUIVO DA TVS

O discurso foi gravado pela reportagem da TVS, a televisão sob controlo governamental, só que, na hora do telejornal,  mal a peça jornalística, começara a  ser difundida, um inesperado apagão, não permitiu a sua audiência – Nestes casos, o  habitual    - tratando-se, mormente de um discurso do mais alto magistrado da Nação – era que a peça de reportagem  fosse transmitida no dia seguinte.

Tal não aconteceu, ou que a mesma fosse posta nos registos da TVS, para consulta popular, tal também não se verificou: consultei, por várias vezes, o arquivo e   o que  se notou  foi a  ausência do registo desse dia, tal como o  documenta o vídeo e as imagens: é o que pode dizer-se, um salto no calendário, supressão ou omissão deliberada de um procedimento, que poderá  suscitar sérias apreensões e agravar ainda mais o clima de conflitualidade institucional 

GOVERNO DE PATRICE TROVOADA, SUBVERTEU A EVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA DE STP

"No final de 1989, uma facção progressiva do MLSTP iniciou uma transição para um sistema democrático multipartidário, depois de um debate numa conferência nacional do partido. Uma Constituição democrática foi aprovada unanimemente pelo Comitê Central do MLSTP no referendo de Agosto de 1990 - E novos desafios se abriam ao então jovem país" - 

Foi a 22 de Agosto de 1990 – Houve quem fizesse campanha pelo NÃO, o caso de Miguel Trovoada pai do atual Primeiro-ministro, Patrice Trovoada. No entanto, quando  chegou ao poder não hesitou em usar a mesma Constituição à qual não referendou com o SIM

Tal como é reconhecido por observadores internacionais, “ao contrário de outros países africanos, a reforma democrática não começou com o fim da Guerra Fria, pois foram iniciadas medidas concretas no final da década de 1980, com o MLSTP convidando políticos seniores exilados a retornar ao país e introduzindo algumas reformas políticas. 

Em Dezembro de 1989, o Comitê Central do MLSTP aprovou definitivamente o movimento para adotar a democracia liberal na nova Constituição,


P.Trovoada não tem esta vida
Embora o STP tenha experimentado mudanças frequentes nas maiorias parlamentares desde 1991, o novo sistema se mostrou durável, com as eleições bem contestadas que se realizam regularmente.94 - In Movement for the Liberation of São Tomé and Príncipe/Social .


Mas, pelos vistos, os sinais dos novos tempos apontam no sentido inverso, num retrocesso; não parecendo ir ao encontro das tão desejadas e renovadas esperanças

 Fracassado o financiamento  do Golpe de Estado, em Julho de 2003 para eliminar Manuel Pinto da Costa, Fradique Menezes e alguns militares. sim, enquanto Patrice Trovoada, não tomou de assalto o poder, com banhadas de votos comprados  dos milhões desviados nas negociatas do petróleo, os conflitos políticos, entre as diferentes forças partidárias,  eram resolvidos pacifica e democraticamente; agora impera o controlo e a  censura nos órgãos de Comunicação Social, o recurso a  milícias pretorianas para exercem bastonadas aos manifestantes, invadirem o Parlamento e intimidarem os deputados da oposição, treinadas por tropas ruandesas - Sim, reina a ditadura do fascismo despudorado;  o absolutismo mais descarado de um Governo altamente corrupto e autoritário e sem credibilidade.

 TRIBO PAI E FILHO  - CRIMINOSOS 

A ERHC precisa ser novamente desafiada no tribunal internacional pela sua criminalidade! Eles conscientemente tiraram proveito de um país sem experiência prévia e colaboraram com o então Presidente Miguel Trovoada, que aceitou avidamente dinheiro e ações adicionais da ERHC sob a mesa. Ele basicamente virou as costas para o seu povo. Que vergonha para ele e seu filho por suas ações impiedosas e impensadas! 
 
STP é um pequeno país familiar onde todos conhecem a todos. O que ele fez foi apunhalar a sua família STP pelas costas! É criminoso.


O filho de Miguel Trovoada, Patrice, um homem rechonchudo, de aparência jovem de quarenta anos, veio para me ver uma manhã no meu hotelEle usava calças e uma camisa tropical e um anel de ouro cravejado de diamantes. Patrice, que é referido atrás das costas como Baby Doc, divide seu tempo entre são Tomé, Paris, e Houston, onde ele é dono de uma empresa de construção. ele se converteu ao Islã um número de anos atrás. ele se orgulha de sua amizade com alguns dos ditadores da África incluindo Kadafi, e ele sabe que ele é uma figura notória em São Tomé. "não estou bem quisto pelas elites aqui", disse ele, "porque eu tenho um pouco de dinheiro e porque eu fiz isso por meu próprio, fora de São Tomé."

Nós sentámo-nos em um sofá no lobby, e, quando começamos a falar, Patrice foi interrompido por uma chamada em seu telefone celular.Ele pediu desculpas e explicou que era sua mãe. "Ela ficaria furiosa se soubesse que eu estava fora da cama."

Jon Lee Anderson

Patrice se virou para mim e falou sobre Fradique. "O homem é muito estranho. Ele não tem esposa" -sua mulher morreu há dez anos- "sem crianças, sem pais,sem amigos, e ele é como um touro selvagem. Ele cobra para a frente. Uma coisa é certa: ele não gosta dos nigerianos, e isso pode ser muito perigoso para São Tomé e Príncipe. Os Estados Unidos não estão levando em conta o tipo de homem que eles têm como um parceiro aqui. Os próximos meses são particularmente cruciais, e Fradique vai decepcionar muita gente. Ele é um orador doce, mas ele não tem metodologia. E eu sou responsável por isso "-Patrice riu." Fui eu que escolhi este homem! Nós escolhemos-lo para que ele pudesse assegurar alguma visão que tínhamos, e para que eu pudesse voltar para o back office. Imaginei que ele iria levar um ano para fazer alterações mas não da maneira que ele fez isso!" 

 



– Lê-se num extenso artigo publicado, em The New Yorker,   2002-10-07 ,  e posteriormente também editado num dos  vários livros de autoria de Jon Lee Anderson –; que foi correspondente da Guerra em locais, como Afeganistão, Iraque, Uganda,  Israel, El Salvador, Irlanda, Líbano e Irão, Médio Oriente é conhecido por seus inúmeros perfis de líderes políticos, incluindo Hugo Chavez, Fidel Castro e Augusto Pinochet





"O acordo ERHC- São Tomé foi descrito como um dos piores da história do xadrez da indústria do petróleo", disse Hayman. "A ERHC obteve um arranjo incrivelmente lucrativo sob condições quase totalmente opacas". A implicação, claro, é que os Trovoadas receberam dinheiro dos nigerianos em troca das concessões e que tentaram comprar o Fradique, mas que ele não iria por isso. Até que surgiu o problema dos negócios do petróleo, Patrice Trovoada foi ministro das Relações Exteriores de  Fradique o demitiu” 

BIOGRAFIA DE MANUEL PINTO DA COSTA  - 2011 - Ganhou as eleições de 7 de Agosto último com 52,88% dos votos expressos nas urnas. 20 anos depois regressa ao cargo que deixou em 1991.

Manuel Pinto da Costa, foi o primeiro Presidente de São Tomé e Príncipe.

Doutor em economia pela Faculdade de Berlim, antiga República Democrática Alemã, Manuel Pinto da Costa, membro fundador do Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe, primeira organização independentista são-tomense, acabou por ser figura de consenso no seio dos nacionalistas radicados no estrangeiro, para dirigir a nova organização política o MLSTP e consequentemente o novo país independente.

A sua influência na luta pela libertação de São Tomé e Príncipe começou a ser exercida ainda como estudante. Na década de 60 foi eleito secretário para informação e propaganda da União Geral dos Estudantes da África Negra, sedeada em Rabat Marrocos.

Durante 15 anos presidiu os destinos de São Tomé e Príncipe, de 12 de Julho 1975 à 3 de Abril de 1991.

Foi um dos primeiros líderes africanos a implementar reformas com vista a mudança do regime mono partidário para a democracia pluralista. Em 1989 sob Presidência de Pinto da Costa o povo foi chamado para referendar a nova constituição política.
Em 1996 concorre às eleições Presidenciais e foi derrotado pelo seu arqui-rival Miguel Trovoada que disputava o segundo mandato.

Em 2001, concorreu às eleições Presidenciais. Miguel Trovoada que estava no final do segundo mandato, lançou Fradique de Menezes como candidato para o suceder. Pinto da Costa sofreu mais uma derrota.

Acto contínuo Pinto da Costa, sofreu pressões no seio do seu partido o MLSTP/PSD para deixar a liderança, face a derrota nas presidenciais de 2001. Assim o fez pouco tempo depois. Passou a ser simples militante de base do MLSTP.

Distante do partido acabou por atrair gentes de várias tendências políticas, que em 2011, pedem a sua comparência como candidato às eleições presidenciais de Julho. Agora é chamado pelos seus apoiantes de Pai Grande.

Foto de campanha de Manuel Pinto da Costa
Vencedor da primeira volta das eleições presidenciais com mais de 35% dos votos expressos, Pinto da Costa teve como adversário na segunda volta, o Presidente da Assembleia Nacional, Evaristo de Carvalho apoiado pelo Governo de Patrice Trovoada. Ganhou com 52,88% dos votos contra 47,12% de Evaristo de Carvalho. Resultado eleitoral que foi confirmado pelo Tribunal Constitucional.

Uma vitória eleitoral, que vai de encontro a proposta de unidade nacional, apresentada ao eleitorado pelo então candidato. Tudo porque na segunda volta as propostas de Pinto da Costa, convenceram a maior parte da classe política são-tomense. Dos 10 candidatos que foram derrotados na primeira volta, quase todos uniram-se as ideias de Pinto da Costa na segunda volta das eleições presidenciais. - Abel Veiga

CURRÍCULO DE PATRICE TROVOADA 


1. Suspeito de branqueamento de capital, envio de mais de 600 mil euros do erário público em dinheiro para ser depositado em libreville;
2. Suspeito de ter desviado 30 milhões de dólares americanos;
3. Suspeito de ter financiado o golpe de estado em 2003 e de ter ordenado assassinatos de Pinto da Costa, Fradique e Oscar Sousa;
4. Suspeito de ter comprado em seu nome os barcos pixi ndala e os barcos de patrulha;
5. Foi roubado na sua residência pelo seu segurança uma quantia avultada,o que faz antever lavagem de dinheiro;
6. Fez negócio consigo próprio no caso da aquisição pelo estado (seu governo) do novo edifício destinado ao supremo tribunal de justiça. Negócio que está a ser alvo de uma sindicância;


6. Perdoou impostos à Rosema para depois tomar conta da empresa dando ordens aos coitados dos irmãos que fazem tudo que ele lhes pede;
7. Vai promover uma reforma monetária envolvida em suspeita de crime. Segundo uma denúncia existe contrafacção das novas notas prontas para entrar no sistema beneficiando o ADI. Acção promovida pelo próprio Patrice Trovoada. A velha dobra que vai sair de circulação, vai voltar a entrar com a colaboração do senhor Governador do Banco Central.
 Crónica de um Golpe Institucional anunciado De Olegário Tiny 20/12/2017

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