Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Participaram via zoom chefes de estado de Angola, que presidiu a organização, de Moçambique, Guiné Bissau e Guiné Equatorial e do primeiro Ministro de São Tomé e Príncipe.
Segundo Jorge Carlos Fonseca, o fórum pode ser consolidado através da operacionalização do Secretariado Permanente, com sede em Luanda, bem como a institucionalização de reuniões ao mais alto nível, à margem das cimeiras ou reuniões ministeriais na União Africana e Nações Unidas.
A Guiné
Equatorial, descoberta por navegadores portugueses e sob o domínio português, durante mais de 300
anos, mais tempo que sob a colonização espanhola, membro de pleno
direito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)., desde Julho 2014,
a partir de agora , de acordo com os estatutos do Fórum PALOP, passou também a
ser uma organização de seis países africanos, segundo referem noticias do
encerramento da II conferência dos Chefes de Estado e de Governo do Fórum dos
Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa(PALOP), que teve lugar a partir
de Luanda, Angola
“Para nós, uma comunidade só se afirma quando
se transforma numa verdadeira comunidade de povos e cidadãos o que supõe a
eliminação à restrição e circulação de pessoas, dos agentes económicos,
culturais e dos bens culturais, declarou
o chefe de Estado cabo-verdiano, sublinhando que a Guiné Equatorial faz parte,
a partir de agora, do Fórum PALOP, como membro de pleno direito, aprovada pelos
países da organização.
Na abertura da
conferência do Fórum PALOP, o Presidente angolano, João Lourenço, anunciou que
os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) vão desenvolver um
projeto sobre a história da luta de libertação, para o qual Angola vai contribuir
com um milhão de euros.
A conferência abordou temas como o projeto de elaboração da História sobre a Luta de Libertação dos PALOP e a admissão da Guiné Equatorial como membro de pleno direito do Fórum PALOP e de Timor-Leste na qualidade de membro observador.
O Fórum PALOP tem
existência legal desde o ano de 2014 e é um mecanismo de concertação
político-diplomática e de cooperação entre os Países Africanos de Língua
Oficial Portuguesa.
O chefe de Estado de cabo Verde considerou ainda relevante a dinamização da organização, para explorar todo o potencial que existe no domínio das parcerias económicas e de cooperação técnico-institucional sul-sul e trilateral, principalmente em tempos difíceis de pandemia de covid-19.
O chefe de Estado cabo-verdiano considerou ainda ser de interesse reuniões entre as Câmaras de Comércio dos PALOP, para estimular a classe empresarial e promover a cooperação entre os privados” - Fontes consultadas https://www.rtp.pt/noticias/mundo/presidente-de-cabo-verde-quer-forum-palop-mais-previsivel-e-consolidado_n1315572 ….. https://www.guineaecuatorialpress.com/?lang=pt ….. https://www.rtp.pt/noticias/mundo/presidente-de-cabo-verde-quer-forum-palop-mais-previsivel-e-consolidado_n1315572
O ex-Presidente de
STP, Manuel Pinto da Costa, que foi designado para integrar e presidir à
Comissão de Elaboração de uma obra literária que vai contar a história da luta anticolonial
dos países africanos que foram colonizados por Portugal, a sua conta nas redes
sociais, Facebook, considera trata-se de “um desafio imenso e mobilizador
que tenho pela frente […]elaborar a história de Luta de Libertação dos Países
Africanos de Língua Oficial Portuguesa, designadamente: Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe”.
O Chefe de Estado da Guiné Equatorial,
Obiang Nguema Mbasogo, no discurso que havia preferido, já no passado
dia 27 de Abril, no âmbito da
conferência virtual de Chefes de Estado e de Governo de Países Africanos de
Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
mencionou alguns dos desafios, como a pobreza e a miséria, a crise de saúde
provocada pela COVID-19, as agressões estrangeiras a um dos Estados membros,
causando enormes perdas de vidas humanas, a destruição de ativos econômicos e
infraestruturas, e o deslocamento em massa de pessoas indefesas; a
instabilidade na área de segurança no Golfo da Guiné; das Alterações
Climáticas; desafios que exigem dos países africanos de expressão portuguesa
enormes esforços fora do âmbito da CPLP, afirmou o chefe de Estado.
NÃO SÃO BARRACAS - SÃO BAIRROS SOCIAIS |
Estive em Malabo e em Bata uma semana - Andei por onde quis e me apeteceu; usei a Internet à vontade e sem restrições - Não vi gente a pedir nas ruas nem barracas Mas vi gente sorridente e Feliz - -
Foram
navegantes portugueses os primeiros europeus a exploraram o golfo de Guiné em
1471. Fernão do Pó situou a ilha de Bioko nos mapas europeus nesse ano,
procurando uma rota para a Índia, a qual batizou de Formosa - Em 1493, D. João II de Portugal proclamou-se
juntamente ao resto dos seus títulos reais como Senhor de Guiné e o primeiro
Senhor de Corisco, passando abranger as ilhas de Bioko, Annobón - As ilhas
permaneceram em mãos portuguesas até março de 1778, depois dos tratados de San
Ildefonso (1777) e do Pardo (1778), pelos quais ... formando os Territorios
Españoles del Golfo de Guinea ou Guinea Española.
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1771 - Ano Bom |
Em 1909, as colónias espanholas de Elobey, Annobón, Corisco, Fernando Póo e Guinea Continental Española foram unidos sob uma administração única, formando os Territorios Españoles del Golfo de Guinea ou Guinea Española. Em 1935, a colónia foi subdividida em dois distritos: Fernando Póo (com a capital, Santa Isabel, incluindo a ilha de Annobón) e Guinea Continental (com a capital Bata, incluindo Corisco e Elobey). Em 1960, os dois distritos tornaram-se províncias ultramarinas de Espanha e designadas Fernando Póo e Río Muni. Em 1963 as províncias foram combinadas na região autónoma da Guinea Ecuatorial e, finalmente, em 12 de Outubro de 1968 tornaram-se num país independente, a Guiné Equatorial. – Fontes consultadas https://www.revistamilitar.pt/artigo/1073 https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Guin%C3%A9_Equatorial
Recebido pelo Secretário-Geral do PDGE |

Jorge Marques com o Embaixador Tito Mba Ada
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