expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

domingo, 20 de julho de 2025

Barracas no Seixal -Santomenses “Vivemos pior que animal e a escravatura em barracas de Santa Marta do Pinhal, Corroios, Atentado à saúde Pública Meu encontro com a comunidade santomense –- Apresentei-me como jornalista para registar as suas opiniões . É meu dever denunciar esta situação

Jorge Trabulo Marques - Jornalista



BARRACAS NO SEIXAL - CDU -“VIVEMOS PIOR QUE ANIMAL AQUI" .SANTOMENSES em barracas de Santa Marta do Pinhal, Corroios, Atentado à saúde Pública Meu encontro com a comunidade santomense –- Apresentei-me como jornalista para registar as suas opiniões . É meu dever denunciar esta situação 


EM SÃO TOMÉ ARDEM BARRACAS E O GOVERNO DE COSTAS VOLTADAS - ALIADO À CAMPANHA CDU EM PORTUGAL - Que também só se choca com Loures, onde já fez o mesmo e não com o Seixal -Onde as pessoas se queixam que vivem piores que animais E as demolições que a CDU, ali fez?
DEMOLIÇÃO DE BARRACAS NO SEIXAL 18.10.2024 - "As máquinas chegaram ao Bairro de Santa Marta, no Seixal, por volta das 7h30 da manhã de quinta-feira. A essa hora, vários moradores estavam já no trabalho e, por isso, alguns só aperceberam que ficaram sem as casas no final do dia. A demolição ordenada pela Câmara do Seixal deixa, segundo o movimento Vida Justa, cerca de 20 pessoas, entre as quais há mulheres grávidas, crianças e bebés, sem um teto.- Visão.
Depois do Presidente Vila Nova, é agora a Embaixada de São Tomé e Príncipe em Portugal a lamentar não ter sido informado pela Câmara de Loures do plano para demolir habitações precárias no bairro do Talude, onde descreveu uma situação "dramática" que já ultrapassa a autarquia

Ver demolir barracas é chocante, não menos chocante é ver as pessoas a queixarem-se de viver em barracas infestadas de ratos e cobras, moscas e mosquitos, em condições desumanas, da maior insularidade, rodeadas de lixo por todo o lado, Vivem pior que no tempo da escravatura - Algumas com problemas de saúde gravíssimos, até de cancro. Desejosas de regressarem à sua Ilha, mas sem condições monetárias de o fazerem. Este um dos desabafos que registei


Outro aspeto que muito me chocou, tal como o do amontados de pessoas a viverem em espaços tão reduzidos e insalubres, foi o de ver as criancinhas , correndo de um lado para o outro, brincando com pedaços de objetos encontrados nas lixeiras.
Aliás, é de onde vão também buscar os colchões grande parte dos utensílios que usam no interior das barracas.

Mas também vi jovens em alegres convívios, que vem executando trabalhos nos mais diversos sectores, muitos dos quais na construção civil, bebericando e brincando, ouvindo música de S. Tomé e Príncipe, com sons amplificados, integrados com outras comunidades lusófonas e até asiáticas, perfeitamente conformados com o drama habitacional do dia a dia, pois, não havendo. melhores habitações, há que procurar um teto de qualquer modo.

E lá se vão habituando, resistindo e se conformando, com natural ou paciente adaptação. Tendo até recebido gestos de calorosa simpatia, por reconhecerem o meu passado a S. Tomé de aventureiro de canoas nos mares e jornalístico

BOM ERA QUE TEMPOS DE SE TRABALHAR DE SOL A SOL E A SALÁRIOS DE FOME, NÃO REAPARECESSEM

Na minha aldeia, a jeira (jornada de trabalho diário) e, de sol a sol, era de 15$00 aos homens e metade às mulheres.



Para depois viverem enjaulados?


Aos 12 anos, fui trabalhar como marçano, em Lisboa subindo e descendo escadas com as compras dos clientes ao ombro e, por vezes, quando o patrão me chutava, a ter que dormir nos jardins

E, depois, aos 18 anos, em 1963, como empregado de mato nas roças de S. Tomé -No tempo da chibata. Existiam as senzalas de habitação. A comida não faltava, pois saco vazio, não aguenta em pé. E até alguma assistência hospitalar. Fosse fubá podre, peixe seco e podre e feijão cheio de bicho, vindo de Moçâmedes. O que não mata engorda..

Pois, naquele tempo colonial, o mais importante era fazer das pessoas, máquinas de trabalho, animais de carga, mas tanto quanto possível alimentadas de qualquer jeito

A SENDA DA EMIGRAÇÃO PARA FRANÇA NOS ANOS 60

Da minha geração, quem não se recorda? - Do tão penoso drama e desafio, que os emigrantes portugueses, tiveram que enfrentar, nos anos 60, especialmente para França, nas rotas da clandestinidade, conhecidas como "a salto", em busca por melhores condições de vida e fuga à guerra colonial e ao serviço militar obrigatório, poto pela ditadura. Os emigrantes portugueses enfrentavam condições difíceis em Espanha, com viagens arriscadas através dos Pirenéus,

MAIS FESTAS E FESTINHAS - discursos enganadores e falsas promessas - DE QUE AÇÕES PRÁTICAS E SOCIAIS EM MELHORAR AS CONDIÇÕES DE VIDA DAS POPULAÇÕES

Lamentável é que os serviços camarários, mais das vezes apostados em festas e festinhas, com gastos de milhares de euros, não tanto para resolver os problemas mais cruciais e carentes das populações dos seus municípios, mas mais para os disfarçar e , se conformem com estas tão precárias e desumanas condições de vida das comunidades mais desfavorecidas, com muitos jovens e adultos, exercendo os mais diversos trabalhos, com prolongados horários e mal pagos.

Nenhum comentário :