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domingo, 12 de outubro de 2025

Guiné Equatorial de Parabéns – Celebra hoje o 57º aniversário da sua independência Meu abraço de parabéns ao Presidente Obiang pelo seu corajoso gesto, ao contrariar as ordens de execução do seu tio o então Presidente Francisco Macias –Tomado por espião, quando ali aportei após 38 dias à deriva numa piroga - Bem-haja Presidente Obiang pelo seu corajoso gesto, ao contrariar as ordens de execução do seu tio o então Presidente Francisco Macias




Mensagem do Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo  Neste dia de profundo significado histórico, tenho a honra de partilhar com todo o Povo da Guiné Equatorial o orgulho e a euforia avassaladores que nos invadem ao comemorarmos o Cinquentenário da nossa Independência Nacional, no dia 12 de Outubro de 1968. Este dia marcou o fim da dominação estrangeira e o início de um juramento solene que fizemos à nossa Nação, a Guiné Equatorial.


 

Lisboa - Julho 2022
Há cinquenta e sete anos, os habitantes deste país não só conquistaram a liberdade, como também assumiram irrevogavelmente uma imensa responsabilidade pelo seu destino. Nessa altura, os nossos compatriotas comprometeram-se a construir o futuro da nossa nação. Renovamos este pacto todos os dias 12 de outubro.

Como irmãos e irmãs, devemos orgulhar-nos desta liberdade, que é o nosso património mais precioso, e reafirmar a soberania inalienável do Povo da Guiné Equatorial.

Com o Emb. Tito Mba Ada -Num 12 de Outubro
Por isso, aproveito a oportunidade para saudar calorosamente o povo da Guiné Equatorial e felicitá-lo por esta vitória histórica, esperando que todos os nossos compatriotas, tanto os da pátria como os da diáspora, a celebrem com a euforia e a solenidade que ela merece.

Defender a Independência Nacional significa reconhecer a nossa capacidade de manter a unidade nacional e a solidariedade da pátria através do trabalho colectivo e da preservação da paz, da unidade e da justiça.- Excerto da Mensagem


Estive em Malabo e em Bata, em Julho de 2017, no Congresso VI Congresso do Partido Democrático da Guiné Equatorial, para lhe testemunhar publicamente a minha gratidão, mas, agora, pude fazê-lo com um caloroso aperto de mãos

Embaixador Tito Mba Ada
Obrigado, uma vez mais, também à cortesia do diplomataTito Mba Ada,  Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da Guiné Equatorial em Portugal, a quem fico a dever a cortesia daquela viagem ao seu maravilhoso país, em 2017

Sim, de modo algum  posso esquecer o gesto magnânimo e humanista, do então jovem Tenente-Coronel, que, quatro anos antes libertar o seu país do despotismo de seu tio, Francisco Macias, me mandou libertar da cadeia e do caminho para a execução, por alegada suspeição de espionagem, quando ali aportei numa frágil piroga, após 38 dias de tormentoso calvário





A Guiné Equatorial, foi liderada por Francisco Macías Nguema, de 1968 a 1979, que ficou conhecido por ter elogiado publicamente a figura de Adolf Hitler. - O número de mortos sob a ditadura de Macías, estima-se entre 50.000 e 80.000, ou, dito de outro modo, entre 1/6 e 1/4 de uma população de umas 300.000 pessoas - A 3 de agosto de 1979, seu sobrinho Teodoro Obiang Nguema Mbasogo organizou, com a ajuda de parte do exército, um golpe de estado que derrubou


Após ter acostado num recanto de uma pequena praia de Bococo, encaminhei-me por trilho da floresta, amparado a um tosco pau, indo dar a uma finca de cacau, onde fui bem acolhido – Mas depois as autoridades, ao terem conhecimento, levaram-me para a esquadra de Bococo, onde me enfiaram num horrível calabouço subterrâneo, juntamente com dois casais de trabalhadores nigerianos e as suas crianças


Graças a Deus estou vivo e o devo ao humanismo e à compreensão do então Comandante Obiang, atual Presidente, que, no dia em que ia ser executado, me chamou ao seu gabinete, quando, pouco depois de sair acorrentado da minha estreita e nauseabunda cela, um inesperado telefonema, soando no corredor, ordenou ao Comissário da cadeia, que seguia a liderar a minha execução com dois guardas, fosse levado à sua presença.

"Fernando Pó, o navegador português que, em 1471/2, aportou à ilha, agora chamada de Bioko, verificou que já era habitada. No entanto, como a desenhou nos mapas de navegação, esta ficou com o seu nome durante séculos. (…) As ilhas que constituem a actual Guiné Equatorial não tiveram alteração desde que Espanha tomou posse delas. Mas, no referente à parte continental, chamada de Rio Muni ou Mbini, só em 1900 ficou definida, pelo convénio Franco Espanhol dessa data.
Inicialmente, em 1777, pelo Tratado de San Ildefonso, Portugal cedia a Espanha no Golfo da Guiné as ilhas já mencionadas, e a exploração do litoral continental entre os Cabos Formoso e o Lopez. Este acordo foi ratificado pelo Tratado d’El Pardo, de 1778, o qual constituiu a base jurídica da presença espanhola no continente africano, nas latitudes da Guiné equatorial. encontra-se a capital Malabo, antigamente chamada de Santa Isabel, pelos espanhóis.


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