(Imagem do 12 de Julho de 2015, que este ano não se repetiu
Jornalista - Jorge Trabulo Marques - (informação atualizada), com o discurso proferido pelo Sr. Presidente da República
S. Tomé e Príncipe – 41
anos de Nação livre e Independente - Há um ano era assim o ambiente: de brindes e saudável convívio, de alegria e de
confiança - Entre membros do Governo e Presidente
da República
-
No âmbito dos festejos do 41º aniversário da Independência, seis Associações da Comunidade de S. Tomé e Príncipe em Portugal (Mén Non, Parcela Surpresa, Bué Fixe, ACOSP, PROSAUDESC e FDSTP), em parceria com a Associação Internacional de Temperança (AIT), decidiram organizar a Expo-SAÚDE sob o lema “MELHOR SAÚDE”, unindo esforços para prestar assistência médica e dar informação, gratuitamente, com a colaborações de médicos, enfermeiros e outros especialistas na área da saúde, a todos aqueles que, neste último fim-de-semana, se dirigissem às suas instalações, nas Portas de Benfica - E, realmente, muitos foram os que aproveitaram a oportunidade e ao mesmo tempo aproveitaram para momentos de um saudável e entusiástico convívio, tal como documenta o vídeo da nossa reportagem
HÁ 41 ANOS S. TOMÉ E PRÍNCIPE - ALCANÇAVA A SUA INDEPENDÊNCIA
O ano passado, neste
dia, pude ter o prazer – a felicidade – de poder associar-me às comemorações
do 40 º aniversário da Independência de S. Tomé e Príncipe – O que então se
viveu, quer na véspera, como no próprio dia 12 de Julho, com o povo santomense em festa, longe do ambiente político-partidário,
que certamente não deixará de se refletir nesta data, justamente, por via das
eleições presidenciais no dia 17, sim,
com tantos sorrisos e troca de brindes, de facto, ainda hoje, continua bem patente na retinha dos meus
olhos e dificilmente será esquecido das minhas mais belas recordações -
Mesmo assim espero que seja um dia de concórdia e de festa: o povo é pacífico e, em todas as eleições, tem dado provas de uma grande maturidade

Armando Guebuza, antigo Presidente da República de Moçambique, que se encontra em S. Tomé para presidir presidir à comissão dos observadores da União africana, manifestou a sua confiança de que o povo são-tomense dará, mais uma vez, a lição da sua maturidade democrática.
O país “a andar com passo certo para conhecer a felicidade”
Segundo informações que pudemos apurar, as cerimónias na emblemática, Praça da Independência, anunciadas para o meio da manhã, decorreram com um atraso de duas horas e sem a presença do Primeiro-ministro, Patrice Trovoada, que optou por se deslocar à Ilha do Príncipe
Manuel Pinto da Costa, Presidente da República Democrática de S. Tomé e Príncipe, recandidato mas ainda em pleno exercício das suas funções, refere a Lusa, que, no seu discurso oficial, apelou à união e à participação nas eleições de todos os cidadãos

"Saberemos
dar ao mundo um exemplo de civismo e maturidade da democracia são-tomense",
afirmou o chefe de Estado, que concorre como independente a um novo mandato,
numa disputa em que tem como principais concorrentes Evaristo Carvalho (apoiado
pelo partido governamental, a Ação Democrática Independente) e Maria das Neves
(apoiada pelo principal partido da oposição, o Movimento de Libertação de São
Tomé-Partido Social Democrata, de que Pinto da Costa é fundador)

Há 41 anos começámos a construir um
caminho que escolhemos para São Tomé e Príncipe como nação livre e
independente", afirmou Pinto da Costa, que apelou às novas gerações para
não esquecerem a data que assinala a saída do poder colonial português.
Hoje, disse, "é também um dia que
devemos viver com união, apesar das diferenças, para que todos possamos ser
livres".

"É o dia da independência, o dia mais
importante da nossa história enquanto povo, o dia em que conquistámos a
liberdade e tomamos o destino nas nossas mãos. Esta será para sempre uma data
inesquecível e por todos deve ser celebrada", discursou Manuel Pinto da Costa,
numa cerimónia em que não esteve presente o primeiro-ministro, com quem tem
sido difícil a relação.


Presente na cerimónia, o ex-Presidente Miguel Trovoada, pai do atual primeiro-ministro, considera que o apelo à união, que hoje foi repetido pelo atual chefe de Estado constitui "um certo mito".

"O desentendimento entre os órgãos de soberania tem sido prejudicial", disse Miguel Trovoada, acrescentando que "estabilidade é o 'slogan' da moda" mas "é necessário coerência" nas políticas e na estratégia para o país.
"Gostaria de aproveitar esta ocasião para
apelar à participação de todos nas eleições do próximo dia 17. Estou certo que
tudo decorrerá com toda a normalidade de modo a que cada um possa fazer em
consciência e liberdade a sua escolha", afirmou Pinto da Costa, numa
cerimónia que contou com representantes diplomáticos, dos principais dirigentes
do país e militares das forças armadas
O ministro da Administração Interna,
Arlindo Ramos, justificou a ausência do primeiro-ministro com o facto de
Patrice Trovoada ter ido à ilha o Príncipe, onde presidiu às cerimónias da
independência.
Presente na cerimónia, o ex-Presidente Miguel Trovoada, pai do atual primeiro-ministro, considera que o apelo à união, que hoje foi repetido pelo atual chefe de Estado constitui "um certo mito".
Atualmente, no país "há um
desentendimento mas aqueles que procuram a união não são capazes de fazer a
união na sua própria casa", disse, fazendo alusão ao facto de Pinto da
Costa já não contar com o apoio formal do seu próprio partido.
2015 - Almoço e brindes |
"O desentendimento entre os órgãos de soberania tem sido prejudicial", disse Miguel Trovoada, acrescentando que "estabilidade é o 'slogan' da moda" mas "é necessário coerência" nas políticas e na estratégia para o país.
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