Jorge Trabulo Marques - Jornalista

EVARISTO CARVALHO, MEU
ANTIGO COLEGA NO TEMPO COLONIAL - DE MODESTO CHEFE DE SECRETARIA A PRESIDENTE DA REPÚBLICA 41 ANOS APÓS A INDEPENDÊNCIA -
Estava acompanhar a
leitura dos resultados, através da Rádio Nacional, e constatei que, quando era
suposto transmitirem os escassos resultados que faltavam, numa altura em que os
resultados indicavam uma diferença de pouco mais de uma centena de votos, a
separarem Maria das Neves de Manuel Pinto da Costa, e que a votação em Evaristo
de Carvalho, conduziria a uma segunda
volta, estranhamente, tal informação foi silenciada: porque razão isso aconteceu, é
uma pergunta que já vi exposta, por santomenses, no facebook e que também,
pessoalmente, me intrigou.
DOU-LHE O MEUS PARABÉNS
MAS ELE SABE, QUEM EU GOSTARIA DE CONTINUAR A VER A CHEFIAR A NAÇÃO SANTOMENSE - DISSE-LHO NA
LAGOA AZUL QUANDO O FOTOGRAFEI SENTADO NUMA PEDRA, A QUE CHAMEI DE
"CADEIRA DE PODER" - Perto de um marco geodésico em que as duas vidas
passadas se voltavam a cruzar.

Há, entre nós, laços de amizade e de camaradagem, que nos ligam
desde os distantes tempos, em que ambos trabalhávamos na Brigada de Fomento
Agropecuário: ele, como Chefe de Secretaria, eu como modesto técnico agrícola.
Mesmo assim, ele sempre foi humilde, pacato e cordial, igual a si próprio,
relacionando-se com todos, da mesma maneira respeitosa, simpática, cordata a e
comunicativa – Obviamente, que ver um antigo companheiro de trabalho, a
alcandorar-se a tão elevado cargo da Nação, me dá satisfação e orgulho.
No entanto, Evaristo de
Carvalho, sim, ele sabe, em quem
votaria, caso fosse eleitor santomense
– Pois tive oportunidade de lho
declarar pessoalmente, em S. Tomé, num agradável passeio à Lagoa Azul, quando o
mandei sentar numa cadeira de pedra e lhe passei para as mãos um enorme
amuleto.
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