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terça-feira, 18 de julho de 2017

Evaristo Carvalho, Presidente da República de S. Tomé e Príncipe – E as voltas que o mundo dá ou que os caprichosos caminhos das vidas ditam nos enigmáticos destinos terrestres – Fomos colegas num organismo de investigação agrário do Estado, no tempo colonial – Há um ano deu o maior salto da sua carreira política para chefiar a Nação Santomense


 Jorge Trabulo Marques - Jornalista

EVARISTO CARVALHO, MEU ANTIGO COLEGA NO TEMPO COLONIAL  -  DE MODESTO CHEFE DE SECRETARIA  A PRESIDENTE DA REPÚBLICA 41 ANOS APÓS  A INDEPENDÊNCIA -  





Estava acompanhar a leitura dos resultados, através da Rádio Nacional, e constatei que, quando era suposto transmitirem os escassos resultados que faltavam, numa altura em que os resultados indicavam uma diferença de pouco mais de uma centena de votos, a separarem Maria das Neves de Manuel Pinto da Costa, e que a votação em Evaristo de Carvalho, conduziria a  uma segunda volta,  estranhamente,  tal informação foi  silenciada: porque razão isso aconteceu, é uma pergunta que já vi exposta, por santomenses, no facebook e que também, pessoalmente, me intrigou.

DOU-LHE O MEUS PARABÉNS MAS ELE SABE, QUEM EU GOSTARIA DE CONTINUAR A VER A  CHEFIAR A NAÇÃO SANTOMENSE - DISSE-LHO NA LAGOA AZUL QUANDO O FOTOGRAFEI SENTADO NUMA PEDRA, A QUE CHAMEI DE "CADEIRA DE PODER" - Perto de um marco geodésico em que as duas vidas passadas se voltavam a cruzar.

 Há, entre nós, laços  de amizade e de camaradagem, que nos ligam desde os distantes tempos, em que ambos trabalhávamos na Brigada de Fomento Agropecuário: ele, como Chefe de Secretaria, eu como modesto técnico agrícola. Mesmo assim, ele sempre foi humilde, pacato e cordial, igual a si próprio, relacionando-se com todos, da mesma maneira respeitosa, simpática, cordata a e comunicativa – Obviamente, que ver um antigo companheiro de trabalho, a alcandorar-se a tão elevado cargo da Nação, me dá satisfação e orgulho.


No entanto, Evaristo de Carvalho, sim, ele sabe,  em quem votaria, caso fosse eleitor santomense  –   Pois tive oportunidade de lho declarar pessoalmente, em S. Tomé, num agradável passeio à Lagoa Azul, quando o mandei sentar numa cadeira de pedra e lhe passei para as mãos um enorme amuleto.

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